terça-feira, 1 de maio de 2012

RUBI


Uma das gemas mais famosas e mais valiosas, o rubi é um coríndon de cor vermelha, cor esta devida à presença de cromo.  Forma geralmente pequenos cristais hexagonais de brilho vítreo e dureza muito alta (9,0).
Ele ocorre em mármores dolomíticos, basaltos decompostos e cascalhos. Pode ser confundido com o espinélio, almandina, jacinto, piropo, topázio e rubelita.
Quando não tem qualidade para uso como gema, é empregado em relógios e outros aparelhos de precisão bem como na produção de raios laser.
rubi é geralmente lapidado em cabuchão, estilo usado sempre nas gemas com asterismo.
O maior rubi conhecido foi descoberto nos Estados Unidos. No estado bruto tinha 694,2g. Lapidado, forneceu várias gemas, a maior delas com 750 ct. Sua qualidade, porém, não era boa.
Segundo os astrólogos, é a pedra dos nascidos sob o signo de Carneiro. No século IV, era símbolo do amor. Antigamente, era usado para combater epidemias, pesadelos e melancolia e para de aumentar a inteligência e curar desgostos amorosos. Acreditava-se também que combatia a obesidade.
Ele é produzido principalmente em Myanmar, Tailândia e Vietname. Outros produtores importantes são Quênia e Tanzânia. É raro no Brasil, existindo na Bahia e em Santa Catarina.


 Image Rubi bruto de Myanmar (Foto: Gems and Jewelry, de Joel Arem)
 
 Rubi bruto do Afeganistão. (Foto: Enciclopédia de Minerais, de Korbel & Novák) Image
rubi é uma das quatro gemas mais valiosas, destacando-se principalmente as pedras vermelho-escuras, levemente púrpuras. O rubi de Myanmar de melhor qualidade (extra fine), sem tratamento, com 4 a 5 ct, vale entre US$ 28.000 e US$ 40.000/ct. Gemas maiores que isso não têm cotação de mercado, sendo o preço acertado entre compradores e vendedores.
Rubis sintéticos são produzidos desde 1885, pelo menos.
 Image Rubi em cristal de calcita. (Foto: Minerais e Pedras Preciosas, Ed. Globo)
Ao contrário do que ocorre com a esmeralda sintética, os rubis sintéticos são usados principalmente com fins industriais. Eles diferem dos rubis naturais em vários aspectos: a fluorescência, por exemplo, costuma ser mais fraca nas gemas naturais. A fosforescência não aparece nestas, sendo, porém, vista nas gemas sintéticas. Com o passar do tempo, o rubi sintético perde o seu brilho.
Seu nome vem do latim rubidus (vermelho).
 Broche de rubis e diamantes do século XIX. (Foto: Minerais e Pedras Preciosas - Editora Globo) Image

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