Indonésia sob pressão
Depois de a Indonésia banir as exportações de minério bruto todos
acreditavam que os concentrados estariam livres para serem exportados, o
que não iria penalizar tanto o país. No entanto, novas taxas sobre a
exportação de concentrados paralisaram, também, a exportação destes.
Desde que as novas regras foram anunciadas, ninguém exportou um quilo de
concentrado, o que coloca em enorme risco as metas do Governo
Indonésio. A mineração é uma das principais fontes de renda da Indonésia
e os concentrados de cobre exportados pela Freeport-McMoran e Newmont
são os mais importantes da pauta de exportação.
O aumento progressivo dos impostos sobre a exportação fez as mineradoras
pararem de exportar e sentar na mesa de negociação com os
representantes do Governo. As novas regras levam em conta os teores dos
concentrados de cobre, ferro, zinco, manganês, ilmenita e chumbo, que
devem ser certificados e taxados diferentemente. As taxas são elevadas e
proibitivas dizem os mineradores.
No caso dos minérios brutos, como o minério de níquel laterítico (foto) e
a bauxita, produtos importantes na cesta dos exportados, não haverá
nenhuma solução intermediária. As minas serão fechadas até que sejam
implantadas plantas de concentração. Neste período, que pode levar
vários anos, o país não irá arrecadar e o desemprego irá aumentar.
Em breve, quando a poeira baixar, e o país contabilizar enormes
prejuízos, é possível que essas novas regras sejam revistas e que uma
solução intermediária seja encontrada.
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