PricewaterhouseCoopers se recusa a assinar o balanço trimestral e força a Petrobras a contratar auditoria externa
Enquanto todas as empresas já publicaram os seus balancetes trimestrais o mercado aguarda os da Petrobras.
Os casos de corrupção e desvios dentro da estatal, fizeram com que a
PricewaterhouseCoopers (PWC) resolvesse não assinar os balancetes.
Esses só serão assinados após a finalização de mais uma auditoria externa específica sobre os impactos causados na Petrobras.
O caso é extremamente sério e desmoralizante. A Petrobras, uma das
grandes petroleiras do mundo, com suas ações sendo negociadas nas bolsas
internacionais, se vê nas páginas policiais.
A PWC tem por obrigação fornecer ao público e acionistas uma visão
imparcial e precisa dos números que serão apresentados no balancete.
Neste caso a lei que define o nível de detalhe das investigações não é a
brasileira, mas sim a legislação americana sobre empresas listadas em
bolsas.
Duas empresas estão sendo contratadas: uma brasileira , Trench, Rossi
& Watanabe Advogados e outra americana, Gibson, Dunn & Crutcher.
Essas firmas irão levantar o real impacto dos casos de corrupção já
confirmados como o de Pasadena, Abreu e Lima, Comperj e outros na
Petrobras.
Somente agora a Petrobras deve iniciar, também, a sua própria auditoria interna.
Enquanto a lama é escavada dos porões da Petrobras o mercado aguarda os balancetes trimestrais. Um desastre!
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