terça-feira, 26 de julho de 2016

MINÉRIOS DO PARÁ - PROJETOS

MINÉRIOS DO PARÁ - PROJETOS

A evolução cronológica da indústria mineral paraense praticamente direciona a história mineral da Amazônia. A partir de década de 80, quase todos os eventos importantes que a indústria de base mineral produziu teve o Pará como ator principal. O Pará está umbilicalmente ligado aos bens minerais e deverá prolongar essa relação por muito tempo.

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Seqüência das descobertas minerais no Pará

1937 – diamante nos rios Araguaia e Tocantins
1958 – ouro no rio Tapajós
1963 – cassiterita no rio das Tropas (Tapajós)
1966 – bauxita em Trombetas (Alcan); e minério de manganês, na serra do Sereno (Codim)
1967 – minério de ferro, em Carajás (Companhia Meridional de Mineração); e minério de manganês, em Buritirama (Companhia Meridional de Mineração)
1969 – minério de titânio, em Maraconaí (Codim)
1970 – bauxita, em Paragominas (Rio Tinto); cassiterita, região de Velho Guilherme (Idesp/Promix); cassiterita, região de Mocambo (Promix); e caulim, no rio Capim (CPRM/Mendes Jr)
1971 – manganês, em Carajás (Igarapé Azul-Vale); e cromita, em Quatipuru (Vale)
1972 – bauxita metalúrgica, em Paragominas e Almeirim (Vale)
1973 – bauxita refratária, em Almeirim (Vale); e níquel em Carajás (Amazônia Mineração S.A.)
1974 – gipsita, em Aveiro (CPRM); cassiterita, na região de Antônio Vicente (Vale); níquel e cobre em Carajás (Vale)
1977 – estanho, em Itaituba (CPRM); e ouro, em Andorinhas - Rio Maria (Vale)
1980 – ouro, em Serra Pelada
1982 – cobre, em Salobo-Carajás (Vale)
1989 – ouro, em Igarapé Bahia (Vale) Anos 1990 – cobre: Gameleira, Águas Claras, Serra Leste, Liberdade, Alemão, Sossego,

Cristalino e Alvo 118, todos em Carajás (Vale). Anos 2000 a 2011 – ferro: em Floresta do Araguaia (Mineração Floresta do Araguaia); níquel em São Félix do Xingu (Anglo American); cobre em Tucumã (Codelco, negociado com a Caraíba); ouro, platina e paládio (Colossus, em Serra Pelada), níquel no projeto Onça-Puma (Vale) que entrou em funcionamento; cobre na Serra do Tapa (Xstrata) e diversosalvos para ouro no Tapajós.

Também ocorreram negociações que redirecionaram a geografia da indústria mineral paraense: a Norsk Hydro comprou os ativos de alumínio da Vale (Albras, A indústria mineral no Pará 127 Alunorte, CAP e mina de bauxita de Paragominas) e a Imerys comprou a Pará Pigmentos (unidade de caulim da Vale).

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