terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

ANÁLISE-Economistas começam a ver melhor crescimento do Brasil em 2017

 ANÁLISE-Economistas começam a ver melhor crescimento do Brasil em 2017

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 15:52 BRST
 

Por Luiz Guilherme Gerbelli
SÃO PAULO (Reuters) - Com boas surpresas vindas da inflação, que tem desacelerado mais do que o esperado recentemente e alimentado expectativas de cortes mais agressivos de juros, as perspectivas de melhor crescimento econômico do Brasil vêm ganhando corpo neste início de 2017, com bancos e consultorias já descartando risco de mais um ano de recessão.
A melhora do cenário marca uma inversão do ambiente mais pessimista que prevaleceu até meados de dezembro, com projeções de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode crescer até 1 por cento neste ano, também em meio à melhora da confiança.
"Seguimos acreditando que a combinação de maior confiança, menor taxa de juros e avanço nas reformas deve confirmar que a recessão ficou para trás", resumiu o economista do banco BNP Paribas no Brasil, Gustavo Arruda, para quem o PIB brasileiro vai crescer 1 por cento em 2017.
Os últimos dados de inflação têm surpreendido positivamente, e parte dos analistas já estima que ela pode ficar abaixo do centro da meta do governo --de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual. Dessa forma, se o BC acelerar o processo de redução da Selic, pode gerar alívio no endividamento de famílias e na alavancagem de empresas, ajudando na retomada.
Hoje, a taxa básica de juros está em 13 por cento ao ano, depois de duas quedas seguidas de 0,25 ponto percentual cada e uma de 0,75 ponto. A expectativa dos agentes econômicos é de que, no mínimo, o BC mantenha o atual ritmo de corte, o que levará a taxa para abaixo de dois dígitos, barateando os empréstimos para consumo e investimentos.
"O efeito favorável de menor inflação sobre o crescimento da massa salarial real e, consequentemente, sobre o consumo das famílias e o impacto positivo do declínio dos juros sobre os investimentos explicam a expectativa de maior crescimento", justificou o banco Credit Suisse ao elevar a projeção para o PIB deste ano a 0,2 por cento, ante estagnação.
Dentro do governo, o cenário mais otimista também começou a ganhar corpo recentemente, com o ministro da Faze

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