quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Dólar cai e vai ao patamar de R$3,04 com nova repatriação

Dólar cai e vai ao patamar de R$3,04 com nova repatriação

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017 12:09 BRST
 
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Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro. 10/09/2015  REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar mantinha nesta quinta-feira a trajetória de queda ante o real das últimas duas sessões, influenciado pela aprovação da nova rodada de regularização de recursos brasileiros no exterior, reforçando a expectativa de fluxo positivo ao país.
Às 12:05, o dólar recuava 0,60 por cento, a 3,0486 reais na venda, depois de caído quase 1 por cento na véspera. No acumulado dos dois pregões anteriores, o dólar caiu 1,39 por cento.
Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,0390 reais, menor patamar intradia desde de 18 de junho de 2015 (3,0292 reais). O dólar futuro perdia cerca de 0,30 por cento.
"O Brasil segue surfando numa onda favorável. O dólar ganhou mais um reforço para sua trajetória de baixa com a aprovação da repatriação, mas a queda a partir de agora, com esse patamar, deve ser mais contida", comentou um profissional sênior da mesa de câmbio de uma corretora nacional.
Na noite passada, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto para nova rodada de regularização de ativos mantidos ilegalmente no exterior, a chamada repatriação, programa que rendeu mais de 45 bilhões de reais ao governo no ano passado. Para essa nova fase, existem expectativas de que mais 20 bilhões a 30 bilhões de reais possam ser levantados.
A matéria, no entanto, volta agora ao Senado, por conta das modificações feitas, já que o projeto original é daquela Casa.
Ao longo do último mês, o dólar testou várias vezes o nível de 3,10 reais até conseguir rompê-lo. O atual nível, em torno de 3,05 reais, era indicado por alguns profissionais com novo piso informal do mercado.
"O dólar já caiu bastante e, neste patamar, falta um pouco de fôlego para ir além. Mesmo com a perspectiva de nova repatriação, os volumes não devem ser tão robustos quanto na primeira edição", avaliou a diretora de câmbio da AGK 

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