sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Rubi>> Familia(s) : corindons, oxidos

Rubi

>> Familia(s) : corindons, oxidos
Descobrir em foto :

  • Rubi do Sri Lanka talha oval
  • Cristal de rubi tratado "glass-filled"
  • Rubi lapidado tratado "glass-filled"
  • Cristais de rubi no marmore vale da Hunza Paquistão
  • Rubi lapidado em um corindon sintético procedimento Verneuil
  • Rubi da Africa
  • Cristal de rubi da mina de Emir no Afeganistão
  • Rubis de Mozambique talha antique
  • Cristal de rubi na rocha de zoizita
  • Inclusões do tipo solido, agulhas de rutilo e apatita
Seu nome vem do latim "rubeus ou "ruber" significando vermelho.
O rubi é o nome da variedade vermelho franco de um mineral, o corindon, que ele mesmo pode ter todas as outras cores sob o nome de safira, salvo o vermelho que é reservado exclusivamente ao rubi. Todas as amostras de cornidon não possuem as qualidades requeridas de tranparência e de cor para ser considerados como gemas. Ele foi muito tempo dito "carbunculo" confundido com o espinélio vermelho e a granada piropo. Somente no ano 1800 que ele é conectado, com a safira, ao grupo do corindon.
Cor vermelho sangue com um ponta de azul, com tonalidades notaveis, uma delas dita "sangue de pombo", sendo a mais apreciada.
Nomeações tais como rubi do Sião ou rubi da Birmânia somente distinguem a cor, não a qualidade intrinsica.
Ele contém frequentemente inclusões (minerais, liquidos...), que não influem sobre a qualidade da gema, mas, ao contrario, garantem sua autenticidade em relação às pedras sintéticas. Se elas são de rutilo, o rubi adquire um aspecto sedoso quando ele é lapidado em cabochão, estas minusculas agulhas de rutilo provocam o asterismo ou o olho de gato conforme a orientação da lapidação.
A presença de cromo modifica a cor que se repartido em bandas, ou declives, o ferro traz uma tonalidade castanha, que não é apreciada.
Falar de rubi, é falar da Birmânia de onde foram extraidos e são ainda produzidos os mais belos rubis do mundo, pelos quais os principes e Marajas indianos ficaram entusiamados.
Uma nova jazida no nordeste do Moçambique (Montepues) produz rubis de alta qualidade.
O rubi e os corindons, são as pedras mais curas depois do diamante.
O corindon é o padrão numero 9 sobre a escala de durezas de Mohs, que vai de 1 à 10 na qual o diamante é 10.

Local de extração

Sobre as rochas ele é de proporção tão fraca que sua exploração é raramente lucrativo e é preferivel o "apanhar" nos aluviões. Os métodos de produção, artisanais, não foram modificados depois de séculos.
Ela é explorado na Birmânia em Mogok, desde o século XV°. E é sempre no norte da ex-Birmânia (o Myanmar atual) que se situam os principais centros de produção. Os rubis, cristalizados, existem ha algum 60 milhões de anos, transportados pelos rios, são levados pelos aluviões que se esgotam na superficie e são extraidas dos poços. Lavadas por jatos de agua sob pressão, a agua barrenta é em seguida bombeada e derramada numa grande peneira para triagem. Existem também galerias de minas podendo atingir 2,5 km de comprimento. Os blocos de marmore branco contendo gemas são levadas para o exterior e quebrados pelos homens de confiança.
Notemos os pedregulhos argilosos da região de Chanthaburi, ao sudeste de Bangkok (Tailândia), onde poços de 8 à 10 metros de profundidade produzem pedras de cor tendendo para o castanho ou violeta, os pedregulhos dos rios da região de Ratnapura, no sudoeste da Ilha de Sri Lanka, onde as pedras são vermelho-claro à vermelho-framboesa, e também a parte superior do rio Umba, na Tanzânia, que produz rubi castanho vermelho.
Outras jazidas existem no Afeganistão, na India (Mysore, de qualidade media, cor violetada) no Nepal, no Paquistão (muito claros), no Camboja, no Vietnã (provincias de Yen Bai e Nghe), no Brasil (Bara Ingefinho), nos Estados Unidos (Montana, Carolina do Norte), no Quênia (região de Mangari), em Madagascar, no Malaui (região de Chimwadzulu), no Zimbabue, na região de Prilep (Macedônia), na Suissa (Tessin), na Noruega, na Groenlândia, na Australia (Queensland, Nova Galles do Sul).
A nova jazida de Montepues no Moçambique produz muito pouco rubi de bela cor.

Utilização em joalheria

O rubi é uma das gemas mais procuradas e de maior valor em joalheria. Sobretudo que as pedras de mais de 10 quilates são excepcionais. Foi na India, durante o periodo mongol que estes principes adquiriram a maioria dos mais belos rubis da Birmânia, que eles faziam mesmo incrustar nas mangas de punhais e recobriam seus tronos. Ele é a gema a mais prestigiosa, que alguns preferem mesmo que o diamante, todos os grandes joalheiros realizaram criações com rubis para os "Grandes do Mundo".
Os mais belos rubis são os de Mogok na Birmânia, o Vale dos rubis, em particular os ditos "sangue de pombo" que são célebres no mundo inteiro. Eles têm uma tonalidade de azul no vermelho, o que os torna excepcionais e muito tipicos, tonalidade que é encontrada também nos rubis do leste africano ou mesmo no Vale da Hunza no Paquistão, proximo da Cachemira, e no Sri Lanka.
Os rubis da Tailândia têm uma tonalidade de cor violacea, como alias estes da India que são de uma qualidade inferior.
A lapidação dos rubis nos locais de produção não é satisfatoria, pois é prioridade conservar o peso maximo na venda e eles devem ser relapidados em seguida. Conforme a forma, a pureza, a repartição da cor, o plimento em facetas é reservado para as pedras transparentes, as translucidas dando cabochões ou bolas para montar em colares, os maiores e de menor qualidade eram escultados em objetos de arte, bibelôs, charmes de pulseiras. Os rubis astéricos de uma bela cor ão também muito procurados.
Safiras rosas translucidas, lapidadas em cabochões, provenientes da Macedônia são comercializados sob o nome de rubis da Macedônia.
O rubi é a pedra aniversario do 15° ano de casamento e também do 35°.

Cuidado e precaução no cotidiano

Ele é uma das gemas mais faceis de manutenção pois resistente aos choques, de uma grande dureza e insensivel aos acidos e ao calor. Lavar com agua adicionada de liquido para louças e enxaguar com alcool.

Litoterapia cultural e historica

O rubi é considerado como o sibolo da caridade, da lealdade e suas vibrações conteriam a força primordial harmonizando os diversos aspectos do amor divino e do amor na forma acentuada e purificada, mas também a coragem, o descaramento, dando força e coragem aos timidos e fracos...pelo fato de sua cor, do fogo ardente, ele estimularia os sentimentos. Ele traria a alegria, a paz, provocando sonhos agradaveis, expulsando a tristeza. Ele voltaria ao realismo os sonhadores muito idealistas, os ajudando à perceber, à compreender e aceitar as dificuldades da vida material, os problemas ao cotidiano ligados ao ambiente cultural, financeiro, afetivo...
Esta pedra materialista se aplicaria sobretudo ao chacra da Base, o que faz que ela seria desaconselhada às pessoas autoritarias, irritadas, podendo ser perigosa para pessoas de um temperamento sanguineo, aos ambiciosos maniacos onde ela exageraria as tendências. E é tambem uma pedra de poder que todos os Grandes deste Mundo quizeram adquirir, uma pedrea de comando que os chefes guerreiros usavam para o combate, o vermelho simbolizando o sanguinario. Ele facilitaria a memoria, fortificaria os orgãos genitais.
Tocando os quatro angulos de uma casa, de um campo de um pomar, de um vinhedo... com o rubi, seriam protegidos dos raios, da tempestade, dos parasitas.
Ao Leão ele permite de alcançar à toda amplidão de seu poder de amar, elevando sua sexualidade primaria ao amor do coração, fonte de amor universal. Ele seria o mesmo para o Escorpião em quem transformaria suas impulsões emocionais fortes em um amor total e incondicional, purificando seu desejo sexual.
No Aries, elefavoreceria sua evolução sobre todos os planos tornando suas energias mais sutis, reforçando sua intuição e sua criatividade, o ajudando à descobrir os aspectos espirituais de sua sexualidade. Ele o preenche de um calor agradavel.

Imitações e tratamentos

Trata-se de vidro, de quartzo queimado em seguida resfriado bruscamente num tingimento vermelho (rubassa), dublets realizados com a mesa de granada e uma culatra de vidro, ou uma mesa de safira natural e de uma culatra de rubi sintético.
Alguns são tratados termicamente. Outros têm suas fissuras abertas preenchidos de vidro ou de resina para ser consolidados e de melhor aspecto, a técnica do "glass filling" foi consideravelmente melhorada estes ultimos anos : as fendas da pedra são preenchidas à quente de um vidro com chumbo colorido em vermelho e do mesmo indice de refração que o rubi, em seguida a pedra é lapidada. Desde 1960, foram fabricados rubis sintéticos anidros onde os residuos de fabricação determinam a origem artificial da pedra. Processos hidrotermais existem mas pouco comercializados hoje.
Apelações comerciais fraudulentas são proibidas, como "rubi de Adelaide" (uma granada piropo), "rubi de Alabanda" (granada ou espinélio vermelho violeta), "rubi vassoura" (espinélio vermelho", "rubi do Cap" (piropo), "rubi do Oural" (turmalina vermelha"...
Desde o comêço do século XX° empregou-se rubis sintéticos de excelente qualidade (procedimento Verneuil) onde as propriedades são idênticas à estas das pedras naturais.
Desde 1950, sabe-se produzir rubis sintéticos astéricos modificando um pouco o procedimento Verneuil mas a estrela é demasiado delimitada, parecendo correr sob a superficie do cabochão, sem raiar desde o centro da pedra, nenhuma das divisões entre-cruzadas sendo torcida como uma serpentina invés de mostrar agulhas brilhantes permendiculares à cada divisão. Notemos que o aquecimento do rubi o torna muito mais vermelho, multiplicando frequentemente seu valor de comércio por 5 ou 10.

Melhoramentos

Admite-se que um aquecimento moderado e respeitando a estrutura cristalina do rubi pode ser praticado para embelezar a gema, para terminar o trabalho da natureza reforçando sua cor. Em nenhum caso é adicionado matéria para preencher as fendas nem colorante. Este tipo de tratamento é qualificado de melhoramento" pelos profissionais e deve ser mencionado no ato da venda.

Pedras historicas e legendas

Os grandes rubis sendo mais raros que o diamante de mesmo tamanho, seu custo é portanto muito elevado e alguns se tornaram célebres. O maior jamais encontrazdo, em 1961, pesava 3 421 quilates, ele foi quebrado para a lapidação, o maior fragmento pesando ainda 750 quilates. O rubi Edouard'''Edwards Ruby" do British Museum de Londres (167 quilates), o rubi astérico Roser Reeves, oval (138,7 quilates), proveniente do Sri Lanka, conservado no Smithsonian Instituition de Washington (USA), o rubi astérico De Long (100 quilates), proveniente da ex-Birmânia, o rubi da Paz (43 quilates), assim denominado pois encontrado em 1919.
Uma escultura foi executada pelo americano Harry Derian num rubi de Moçambique de aproximadamente 3000 quilates.
Numerosas coroas de imperadores, de reis, de principes usavam rubis, como a coroa de Boêmia com uma pedra não facetada de aproximadamente 250 quilates. Por outro lado, o "rubi do principe Negro", cravado na coroa da Inglaterra se mostrou ser um espinélio, como o "rubi de Tamerlan" inserido num colar do tesouro da coroa britânica ou ainda os espinélios da coroa dos Wittelsbach (1830), muito tempo pretendidos ser rubis, ou o da "Costa de Bretanha" no museu do Luvre em Paris.
Textos do sul da India e do atual Sri Lanka, contemporâneos do Ramayana assimilam a origem do rubi com as gotas de sangue.
Segundo uma outra legenda, o Vale de Mogok era infestado de serpentes à mordida mortal que se esparramavam pelo chão e impediam de pegar os rubis. Eram lançados pedaços de carne com catapultas. Os rubis se aglomeravam e eles eram trazidos fora do vale pelos passaros de presa que, uma vez satisfeitos, deixavam os homens aceder aos seus ninhos para recuperar as pedras preciosas em seus excrementos.

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