sábado, 11 de março de 2017

Pedras Preciosas, Sintéticos e Imitações

Pedras Preciosas, Sintéticos e Imitações

Uma Ajuda para Identificação das Pedras Preciosas
Desde a antiguidade que as pedras preciosas despertam um fascínio nos Homens. Venha descobri-las e descobrir os tipos de materiais que podem ser utilizados para as imitar.
Pedras Preciosas
Quando se fala em pedras preciosas referimo-nos a materiais naturais (com excepção das pérolas de cultura), orgânicos e inorgânicos que, pela sua beleza, durabilidade e raridade, são utilizados em diversos tipos de jóias e artefatos. O coleccionismo é outro destino das pedras preciosas, que possibilita a aquisição de belos exemplares com qualidade-gema (1), mas que devido às suas características de durabilidade (pouca dureza, fragilidade), não são susceptíveis de serem usados em joalharia.
O interesse que os diversos povos (2) manifestaram, desde sempre, pelas pedras preciosas e o preço elevado a elas associado, fez com que “recentemente” (no séc. XIX) se desenvolvessem novas tecnologias, que possibilitam a produção de sintéticos e de materiais (por vezes de grande qualidade) para imitar as pedras preciosas. Assim, o seu estudo, a Gemologia, sofreu também um grande desenvolvimento, de modo a possibilitar a caracterização, identificação e a distinção das gemas, das imitações e dos sintéticos.
Pedras Preciosas
Ambar
Muitas vezes usa-se o termo “pedras semi-preciosas” para designar gemas, tais como a água-marinha, a ametista, a turmalina, a granada, o lápis-lazúli, a turquesa, etc.. A estas associam-se, em regra, preços mais baixos do que os preços aplicados às chamadas pedras preciosas, categoria onde se encontra o diamante, a pérola natural, o rubi, a safira e a esmeralda.
Note-se que a distinção entre pedras preciosas e semi-preciosas é errada, visto que o preço associado a uma gema depende muito do exemplar em questão; por exemplo, um rubi de baixa qualidade (pouco transparente, com muitas inclusões ou com uma cor menos saturada) pode valer muito menos do que um bom exemplar de água-marinha. Deste modo não se aconselha o uso do termo semi-precioso. A CIBJO (Confédération Internationale des Bijoutiers, Joailliers et Orfèvres, des Diamants, Pierres et Perles), determina mesmo, no artigo 7 do Livro Azul (1994) (normas gerais de nomenclatura), que “…o termo semi-preciosa(o) é desautorizado e falso, não devendo nunca ser utilizado em circunstância alguma” (Rui Galopim de Carvalho com. pess.).
Pedras Preciosas
Diamante
Os materiais artificiais são manufaturados, não tendo, portanto, origem natural. Entre estes distinguem-se os Sintéticos, que correspondem a materiais sintetizados pelo Homem, mas que possuem a mesma estrutura e composição química que o mineral natural e inorgânico que pretendem imitar. Por outras palavras, estes materiais funcionam como “duplicados” de gemas naturais. Ligeiras variações na composição química são permitidas, variações essas que podem traduzir-se em pequenas diferenças na refração da luz por parte dos dois materiais, afetando os respectivos índices de refração da luz (IR), bem como por deformações internas que podem provocar efeitos ópticos característicos. A identificação destas características pelo gemólogo contribuem para a distinção entre estas duas pedras.
As pedras sintéticas mais divulgadas são as espinelas, os diamantes, as esmeraldas, os rubis, as safiras, o quartzo e as opalas. A síntese destes materiais pode ser feita para fins industriais, como no caso dos diamantes (abrasivos) e do quartzo (relógios, aparelhos audio).
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Opala
A moissanite sintética é uma recente imitação de diamante que, apesar de apresentar bastantes semelhanças com esta gema no que respeita ao brilho e fogo (3), apresenta fenômenos de refração da luz que se traduzem pelo efeito óptico de “duplicação de arestas”, facilmente identificável, quando se espreita com uma lupa de 10x por uma faceta da pedra. A moissanite natural é rara e a sua exploração não é rentável.
Entende-se por Imitação qualquer material natural ou artificial que seja utilizado para imitar outro, no geral, de qualidade superior. Por exemplo, a espinela vermelha é utilizada para imitar rubi, o zircão incolor para imitar diamante, espinela azul sintética para imitar safira. Os vidros e os plásticos são muito utilizados como imitações. Podem produzir-se transparentes, translúcidos e opacos, assim como de várias cores.
Pedras Preciosas
Esmeralda
Os plásticos, pelas suas propriedades de condutividade térmica (fraca) e eléctrica (quando vigorosamente friccionados, a sua superfície fica carregada eletricamente, podendo atrair pequenos pedaços de papel), são mais susceptíveis de imitarem gemas orgânicas (coral, pérolas, marfim, azeviche e, em especial, âmbar). Os plásticos são também utilizados para simular opalas, constituindo convincentes imitações. Existe, ainda, a produção de materiais artificiais para imitar diamantes que não têm um “duplicado” natural, ou seja, que não existem na natureza. Entre eles o mais conhecido é a zirconia cúbica ou simplesmente zirconia (óxido de zirconio, não confundir com o mineral natural zircão).
As pedras compostas são outro tipo de imitações. Como o próprio nome indica correspondem a diferentes tipos de materiais juntos e constituem os chamados dobletos e tripletos. Os primeiros são compostos por um topo de material natural, por exemplo granada, e por uma base de material sintético ou de vidro. Os segundos, por exemplo os tripletos de opala, são constituídos por um topo que pode ser de quartzo hialino, espinela sintética incolor ou vidro, no meio por uma lâmina de opala natural ou sintética e por uma base de material natural, sintético, vidro ou plástico.
Existem, ainda, os tripletos com cimento verde no meio para imitar esmeraldas: são as chamadas esmeraldas Saudé.
Pedras Preciosas
Rubi
As pedras reconstruídas correspondem a pequenos fragmentos de material natural de boa qualidade, como por exemplo, de turquesa, de lápis lazúli e mistura de azurite-malaquite, que são ligados e cimentados por plásticos, resinas ou compostos de sílica, formando peças com dimensões suficientes para serem trabalhadas. O âmbar é fundido e filtrado, produzindo blocos mais homogéneos.
É importante que o público e os vendedores tenham conhecimento da existência dos vários materiais que servem para simularpedras preciosas e que não há problema algum em vender ou comprar imitações, desde que devidamente identificadas. O que não é tolerável é comprar “gato por lebre”. Deste modo, a certificação das gemas por instituições credenciadas é necessária para assegurar a confiança por parte do comprador.
Pedras Preciosas
Safira
(1) Gemas = Pedras preciosas.
(2) Este interesse vem desde a Antiguidade, com “raízes na China e Índia antigas, na Babilônia e no Egipto dos faraós. As gemas estiveram entre as preocupações de Aristóteles, Teofrasto e Plínio-o-Velho, foram alvo do interesse dos alquimistas árabes e europeus e têm particular destaque nas enciclopédias e lapidários medievais.” (Carvalho, 2000).
(3) Fogo = jogo de cores que se pode observar num diamante, causado pela dispersão da luz.

As verdes esmeraldas

As pedras verdes mais famosas do mundo, as esmeraldas, são uma variedade do mineral Berilo, tal e qual como as bonitas águas-marinhas. Conheça um pouco da sua história e das suas principais características.
Pedras Preciosas
O termo “esmeralda” vem do grego smaragdos, nome atribuído também a outras pedras verdes.
Esta gema tem uma história muito antiga. Foi relacionada com Vénus, a deusa romana do amor e com a correspondente babilônica Ishtar, tendo chegado a servir de moeda de troca nos mercados da Babilônia. No túmulo de Tutankhámon (rei faraó do antigo Egipto, 18ª dinastia) está talhado, em esmeralda, um escaravelho representando a ressurreição (a imortalidade da alma). Também Moisés(profeta, legislador e juiz hebreu) ordenou que se fizesse o grande peitoral de Aaron para as grandes cerimônias, com 12 pedras preciosas, entre as quais se pensa que estava a esmeralda. Cada uma dessas gemas tinha inscrito por baixo o nome de cada uma das 12 tribos de Israel.
Mas esta gema nem sempre foi tão apreciada como nos nossos dias. Por exemplo, na Colômbia, de onde provêem as melhores esmeraldas do mundo, durante a Antiguidade, os Azetecas e os Maias não a usavam em joalharia da mesma forma que o faziam com o Jade ou com a Turquesa, o mesmo acontecendo nas outras culturas centro-americanas.
As esmeraldas na Antiguidade provinham essencialmente do Egipto, rico em minas, e só mais tarde, no séc. XVI, depois da conquista espanhola da Colômbia é que a bela esmeralda colombiana entra na Europa. Foi em 1537 que os espanhóis localizaram as minas de Chivor e mais tarde as minas de Muzo, ambas nas montanhas de Somondoco, palavra que significa o deus das pedras verdes em idioma indígena (dos índios chibcha).
Da Europa, as esmeraldas colombianas prosseguiam para o oriente, onde eram trocadas ou vendidas aos governantes turcos,persas e hindus, que as adoravam. Na joalharia hindu encontram-se as esmeraldas colombianas da melhor qualidade.
As pedras não apresentavam as mesma características visuais, de beleza e brilho, que as esmeraldas de hoje em dia. Isto deve-se ao fato de não existirem, na altura, técnicas de talhe específicas para cada gema. As técnicas de talhe foram evoluindo ao longo dos tempos e no seu início apenas se poliam as faces naturais dos cristais, de forma a perder-se o menor peso possível da pedra. Foi em França, em 1380, que se iniciou um talhe precursor do talhe atual, o Talhe Esmeralda, chegando a conseguir-se 8 facetas extra, aumentando dessa forma o brilho da gema. Ano após ano as técnicas para facetar as pedras foram evoluindo de forma a extrair o máximo de brilho das pedras e também de modo a evidenciarem da melhor maneira a sua cor.
O Talhe Esmeralda, como o nome indica, foi desenvolvido para esta gema: apresenta algumas facetas para dar brilho, mas só o suficiente para não “mascarar” a bonita e impressionante cor verde desta gema; deixa ainda os cantos facetados para facilitar o engaste da pedra sem a danificar, pois é uma gema frágil, que facilmente se pode fraturar. A escolha do talhe depende também doutros fatores, como o tamanho e forma do material em bruto, zonas de cor, presença de inclusões e fraturas, entre outros.
Pedras Preciosas
O material de boa qualidade é, geralmente, facetado e o de pior qualidade talhado em cabuchão. A arte da glíptica (arte de gravar pedras preciosas) foi muito praticada em esmeraldas, no séc. XVI em Itália. São desta época a importante colecção do papa Paulo III e os camafeus de Juan Carnivole de Pisa.
As jóias mais antigas exibem, muitas vezes, pedras com tamanhos consideráveis (quando comparados com os de hoje em dia) e pouco trabalhadas (de talhe muito simples e com pouco brilho). Porém, o encanto que estas jóias nos provocam, talvez pela sua história, é muito maior daquele que, por vezes, sentimos quando olhamos os trabalhos modernos.
A esmeralda é uma variedade do mineral Berilo (silicato de alumínio e berílio), com algum crômio (e por vezes com vanádio), responsável pela sua cor verde “forte”. O Berilo é um mineral explorado para se extrair o berílio, metal leve, utilizado em ligas de alta resistência. Entre as variedades gema do berilo encontra-se a água-marinha (azul a azul-esverdeada), o heliodoro (amarelo a amarelo-dourado), a morganite (cor-de-rosa), a goshenite (incolor) e o berilo vermelho, muito raro, que provém apenas dos E.U.A., mais concretamente das montanhas Wha Wha, no estado do Utah. A água-marinha e o heliodoro devem a sua cor à presença de vestígios de ferro nas suas estruturas e a morganite e o berilo vermelho ao manganés. A goshenite é muitas vezes tratada de modo a ficar colorida e mais comercial.
Pedras Preciosas
A esmeralda ocorre em rochas associadas ao metamorfismo hidrotermal. “A esmeralda cristaliza a partir de fluidos quentes (hidrotermais), ricos em elementos químicos, que atravessam fissuras e fendas de rochas. Estes fluidos ao precipitarem os sais neles contidos, preenchem as fissuras originando os filões.” Rui Galopim de Carvalho com. pess..Os cristais são prismáticos hexagonais e raramente são límpidos, sem inclusões. Apesar da sua dureza (7 – 71/2 na escala de Mohs), é uma gema frágil.
Como já referido, os cristais têm quase sempre inclusões e, por este motivo, esmeraldas excepcionais, i.e., “limpas” (sem inclusões), de boa cor e relativamente grandes, são extremamente raras e muito caras, podendo atingir preços exorbitantes, por exemplo, valores superiores a US$10.000 (1) por quilate (0,2g).
As inclusões presentes nas esmeraldas permitem, em muitos casos, a determinação da sua origem geográfica.
Pedras Preciosas
De forma a se disfarçarem as fraturas nas esmeraldas, estas são frequentemente impregnadas com óleos ou resinas. Os reflexos provocados pela luz ao intersectar as fraturas diminui a transparência da pedra e afeta, também, a sua cor.
O preenchimento destas fraturas com óleos ou resinas vai diminuir substancialmente o efeito dos reflexos e melhorar, consideravelmente, o aspecto da pedra. O grande problema é que, por um lado, o tratamento com óleo não é estável (o óleo desaparece com o tempo) e, por outro, algumas resinas, muito difíceis de detectar, ao camuflarem as fraturas impedem que se detectem os locais de fraqueza dum exemplar, muito importantes para avaliar o cuidado necessário ao manuseamento, de forma evitar a sua fratura quando se procedem a trabalhos de limpeza, de engaste ou de uma relapidação.
Entre os países produtores de esmeraldas destaca-se a Colômbia (o mais importante), o Brasil, a Zâmbia, a África do Sul, o Zimbabwe, a Nigéria, o Paquistão, a Rússia, a Índia e a Austrália.

O Jade

Pedras Preciosas
O jade, muito apreciado pelos orientais, que se tornaram mestres na arte de esculpir peças de adorno e de adoração, é na realidade uma designação que se refere a dois minerais com propriedades semelhantes. Conheça algumas das suas características.
Jade é um termo gemológico para designar dois minerais, a Jadeíte (uma piroxena) e a Nefrite (uma anfíbola), que se assemelham nas suas características e na utilização. A jadeíte é um silicato de alumínio e sódio e a nefrite um silicato de magnésio e cálcio, com algum ferro a substituir o cálcio. Ambas são constituídas por agregados microcristalinos com uma estrutura entrelaçada, que lhes confere uma grande tenacidade (resistência), apropriada para a arte de gravar ou esculpir. Ocorrem em rochas metamórficas(1) e podem ser encontradas em depósitos aluviais, como seixos arredondados.
A nefrite é conhecida desde o Neolítico e a jadeíte desde o final do séc. XVIII; ambas foram, e são, utilizadas para a escultura de muitos objetos sagrados, de adorno e de ornamento. Desde os tempos mais antigos que os chineses admiram muito estes dois minerais, designando-os por yu, “a coisa mais apreciada”.
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A nefrite e a jadeíte eram usadas para ajudar a curar doenças renais: nefrite vem do grego nephrós, que significava “rim”; a jadeíte vem da palavra “jade”, que por sua vez provém do castelhano antigo hijada, palavra que indicava a região renal.
Estes dois minerais podem ser de translúcidos a opacos e possuem um brilho gorduroso ou ceroso e vítreo, se polidos mecanicamente (menos apreciado). As peças mais apreciadas eram trabalhadas de forma a ficarem translúcidas, em certo grau, e sujeitas a um polimento suave.
Os objetos em tons de branco-creme e verde-pálido foram muito desejados, mas ao longo dos tempos também outras cores de jade tiveram lugar nas preferências de quem o admira. É provável que o tipo de material disponível em cada época se relacione com a evolução das predilecções ao longo dos tempos.
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O material que esteve sujeito à meteorização, como seixos de rios, pode apresentar uma capa de alteração acastanhada ou esbranquiçada. Nalgumas peças chinesas, do período Ming, estas zonas foram deixadas, aproveitando-as de modo a provocar nuances de cores às peças esculpidas. As peças pré-históricas que estiveram durante muito tempo enterradas podem, também, apresentar cores de alteração amareladas, rosadas ou verde-acastanhadas devido ao ambiente a que estiveram sujeitas.
Khotan e Yarkand, no deserto de Taklamakan, foram os locais mais importantes de proveniência do jade na China. Apesar da distância, estes locais faziam parte das rotas comerciais na Ásia Central. Pensa-se que, desde sempre, mesmo na pré-história, as ferramentas e os objetos feitos de jade teriam já uma utilização importante (cerimonial ou religiosa). As peças deste material na China (objetos de veneração aos deuses, amuletos, peças de ornamento, de adorno pessoal, objetos que representam poder político e prestígio social, etc.) e a sua relação com as sucessivas dinastias, revelam-nos a História do seu povo através dos tempos.
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Apesar de também ter sido muito importante noutros locais, como, por exemplo, na América Central, é na China que a tradição de trabalhar o jade (muito resistente e difícil de trabalhar), se manteve e fez dos chineses os melhores artífices deste material. Até ao séc. XX a técnica incluía, juntamente com as ferramentas menos duras que o jade, a utilização conjunta de abrasivos duros, tais como pó de quartzo e granadas e corundum esmagados.
A jadeíte provém principalmente de Myanmar, mas também ocorre no Japão, na Califórnia, na Guatemala e na Rússia. É ligeiramente mais dura que a nefrite e tem maior cotação que esta última. Pode ter uma grande variedade de cores, tais como branco, amarelo, laranja-acastanhado, violeta, verde-pálido a verde-escuro, preta e azul; tipicamente é mosqueada de verde e branco. A variedade mais valiosa é a que se apresenta de translúcida a quase transparente, de cor verde-esmeralda, conhecida como “Jade Imperial”.
A nefrite é mais frequente que a jadeíte e ocorre em muitos locais.
Algumas fontes comerciais incluem a Nova Zelândia, Rússia (perto do lago Baikal), Canadá, Coreia e Tailândia.
Tem uma gama de cores menos variada que a jadeíte: branco, verde-claro a escuro, acastanhada, azul-acizentada e preta; são comuns inclusões negras de cromite e magnetite.
Como o jade é muito procurado, existem muitos materiais utilizados para o imitar e muitos tratamentos que se fazem para simular material de maior valor.
Minerais como a bowenite (verde-clara translúcida, macia e por isso mais fácil de trabalhar), quartzo aventurino de um verde translúcido, calcedônia, etc., podem, à primeira vista, ser confundidos com o jade. Plásticos e vidros são também muito utilizados para imitações. Um tratamento frequente é a jadeíte de cor pálida, e consequentemente com menor valor comercial, ser tingida com tinta verde para imitar o valioso jade imperial ou com tinta cor de malva para imitar o jade da mesma cor, também muito desejado.
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(1) Rochas metamórficas são rochas que sofreram modificações mineralógicas e de textura, no estado sólido, como resultado de terem estado sujeitas a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram.

Opalas

Com as suas diversas variedades, as opalas têm maravilhado os Homens desde a Antiguidade. Esta pedra, com exemplares de uma beleza ímpar, é tida como a gema nacional da Austrália
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A opala ocorre em diversas variedades, entre as quais distingue-se a opala nobre, a opala comum, a opala de fogo e a opala de madeira. Todas são usadas em joalharia.
Tal como o quartzo, a opala é uma substância composta por sílica (SiO2) e também por água (até 10%). É uma substância amorfa, não possui uma estrutura cristalina e deste modo não pode ser denominada de mineral, no sentido estrito do termo, mas sim de mineralóide. Apresenta-se em veios, glóbulos e em crostas de várias cores. Tem uma dureza ligiramente inferior à do quartzo.
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As opalas são muitas vezes impregnadas com óleo para disfarçar a presença de microfraturas que se desenvolvem espontaneamente, muito provavelmente devido à perda de moléculas de água quando expostas ao ar. Também se usam resinas e silicone. Estes tratamentos não são permanentes.
A opala comum quando surge com cores bonitas é, geralmente, talhada em cabochão(1) para fazer parte de aneis e colares. As cores passam pelo verde, amarelo, rosa, vermelho e azul.
A variedade mais importante é a que exibe um “jogo de cores”: a dita OPALA NOBRE.
Pode ser descrita como preta ou branca consoante a sua cor: a preta inclui o cinzento, o azul escuro e o verde; a branca inclui os tons claros. A variedade mais valiosa é a opala nobre “preta” devido ao fato de ser a que mostra da melhor maneira (com mais contraste), a multiplicidade de cores. Algumas variedades brancas e porosas são tratadas de modo a torná-las “negras”. Para isso são imersas em soluções saturadas de açucar e posteriormente tratadas com ácido sulfúrico concentrado para retirar a água. O efeito traduz-se na retenção dos átomos de carbono do açúcar nos interstícios da pedra.
O “JOGO DE CORES” ou iridescência(2) é causado pela difração da luz incidente que é devida ao tipo de estrutura que as opalas apresentam.
Até 1964 esta estrutura não era conhecida e consequentemente a síntese de opalas não era possível. Foi graças ao micoscópio eletrônico, que se descobriu que os apreciados efeitos ópticos eram produzidos pelo arranjo tri-dimensional de esférulas de sílica de igual tamanho (ultramicroscópicas) espaçadas regularmente, que funcionam como uma rede de difração.
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A difração da luz provoca a sua decomposição em cores do espectro de luz visível. São essas cores que se podem observar quando a pedra é olhada de diversos ângulos e que a tornam tão desejada.
O tamanho das esférulas de sílica varia consoante os diversos tipos de opala.
Desta forma, consoante o maior ou menor tamanho das esférulas de sílica também o “jogo de cores” produzido tem mais ou menos cores: as opalas constituídas por esférulas maiores permitem a passagem, através dos espaços entre elas, de todos os componentes da luz branca; as opalas constituídas por esférulas menores bloqueiam os comprimentos de onda maiores (responsáveis pelos vermelhos e laranjas). Assim as primeiras produzem uma irisação com muitas cores (do vermelho ao violeta do espectro de luz visível) e as segundas produzem uma irisação com menos cores.
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Depois de conhecida a estrutura das opalas, foi possível iniciar experiências para a sua síntese. Em 1974, as primeiras opalas sintéticas foram comercializadas por Pierre Gilson.
A opala é depositada em cavidades e fissuras nas rochas, a partir da precipitação química de águas ricas em silício ou pode ter origem na acumulação de restos de esqueletos de organismos marinhos animais (radiolários e espículas de certas esponjas) e vegetais (diatomáceas). Também ocorre em fósseis substituíndo as estruturas originais (opala de madeira).
A opala de madeira, xilopala ou xilóide, forma-se quando no processo de fossilização há a substituição da celulose, principal constituinte da madeira, por opala. Na floresta Petrificada de Holbrook, no Arizona, EUA, encontram-se magníficos troncos de araucária petrificados com 65m de comprimento e 3m de largura.
Este local é atualmente um Parque Nacional.
A opala de fogo, também muito apreciada, apresenta-se transparente com uma bonita cor castanho-mel avermelhado. Por vezes esta variedade exibe também iridescência, tornando-se mais valiosa. Esta variedade provém essencialmente do México.
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A melhor maneira da opala exibir o efeito do “jogo de cores” é quando é talhada em cabochão. As opalas de fogo são muitas vezes facetadas e no caso de poderem exibir alguma iridescência são frequente talhadas com a “mesa” (a faceta maior da coroa), ligeiramente curva.
Opalescência é um termo que se refere ao efeito translúcido e leitoso que algumas opalas apresentam; no entanto este termo é, muitas vezes, erradamente utilizado para definir o efeito óptico da multiplicidade de cores observadas nas variedades de opala nobre.
O nome opala deriva de upala, que em sânscrito significa pedra ou pedra preciosa. Esta pedra é conhecida e apreciada desde a Antiguidade. Os Romanos consideravam-na a gema mais bela depois da Esmeralda. Contava-se que “(…) no sec. I a.c., o senador Nonnio preferiu partir para o exílio a ter de ceder uma opala preciosa a Marco António.” In colecção Minerais e Pedras Preciosas, 1993.
Foi associada ao poder e a várias capacidades medicinais, mas mais tarde adquiriu fama de trazer azar. Esta fama perdurou durante muito tempo e só nos finais do sec. XIX, com a descoberta das enormes jazidas na Austrália, é que começou outra vez a ser procurada como pedra de adorno. A rainha Victória, que gostava muito desta gema, contribuiu muito para a sua divulgação.
As jazidas mais antigas localizam-se na ex-Checoslováquia.
Atualmente cerca de 96% da produção de opalas nobre, provêm da Austrália. Há também jazidas no México, no Brasil, nos EUA (Oregon, Nevada e Idaho) e na Ucrânia.
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As bonitas opalas australianas foram descobertas em 1869 em Listowel Downs (em Western Queensland), mas é só em 1889 que a indústria das opalas se estabelece, quando Tullie Wollaston as comercializa com sucesso. Ocorrem numa vasta região denominada de “cintura de opala de Queensland”, com 800 Km, entre New South Wales e a fronteira Queensland / Kynuna; são zonas muito áridas aonde as condições de vida são difíceis.
Atualmente os exemplares de opala nobre preta provêm de Lightning Ridge, New South Wales, mas no passado entre as décadas de 30 e 60 magníficas opalas pretas, dignas de uma rainha, provinham da mina Mighty Hayricks.
Situada entre Adelaide e Darwin, Cober Pedy é a mina de opala mais larga do mundo e foi descoberta em 1915 por um rapaz de 14 anos de idade durante uma expedição à procura de água. Cober Pedy é responsável por cerca de 80% da produção australiana.
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(1) Cabochão é um estilo de talhe: a pedra apresenta um topo côncavo de forma, geralmente, arredondada e uma base mais ou menos plana.
(2) Iridescência – reflecção das cores do arco-íris.

O Diamante

O diamante é uma pedra preciosa que nos fascina desde tempos imemoriais. Talvez pelo seu brilho, talvez pela sua dureza, o que é fato é que não nos é indiferente. Saiba como se forma, qual a sua origem e como se determina a sua idade.
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“O diamante tem fascinado o Homem, pelas suas características ópticas de grande beleza (brilho adamantino e fogo (1) ), bem como pelas suas propriedades de grande durabilidade e dureza.” (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
Na escala de dureza de Mohs, o diamante ocupa o topo da escala, o nº 10, imediatamente a seguir ao corindo (rubis e safiras), que corresponde ao nº 9 e é, no entanto, cerca de 140 vezes menos duro que o diamante.
O diamante é a substância natural mais dura que existe e daí, provavelmente, a origem do seu nome, “(…) proveniente de adiamantun, palavra latina derivada do grego adamas, que significa Invencível”. (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
Constituído quase exclusivamente por carbono, o diamante contém algumas impurezas de azoto e boro, que são responsáveis pelas suas cores. Podem ser incolores (ou mais frequentemente com ligeiros matizes amarelados) e de cores fortes – diamantes fancy (fantasia) – que podem ser amarelos, laranja, verdes, azuis e encarnados (os mais raros).
O diamante e a grafite são, ambos, formas cristalinas de carbono, mas enquanto que a grafite é macia, opaca e pouco densa (densidade relativa = 2.23), o diamante é transparente, duro e mais denso (densidade relativa = 3.52). A razão destas diferenças está no arranjo dos átomos de carbono, nas respectivas estruturas cristalinas.
É a forma como os átomos estão ligados entre si (ligações covalentes), e a curta distância entre os mesmos, que confere ao diamante a sua grande dureza, o que não quer dizer que uma pancada forte, aplicada em determinadas direcções, não o possa dividir. Isto deve-se ao fato de possuir clivagem (capacidade de um cristal se dividir segundo determinados planos da estrutura cristalina, deixando faces mais ou menos planas).

IDADE

Pedras Preciosas
Muitos minerais são datados através de elementos radioativos, mas os diamantes não contêm estes elementos e, por isso, não permitem a datação por este método. O método do 14C é restrito ao carbono orgânico e portanto não é, igualmente, aplicável.
Os diamantes contêm muitas vezes pequenas inclusões, que permitem a datação a partir dos respectivos elementos radioativos. No caso destas inclusões terem sido formadas ao mesmo tempo que os diamantes que as contêm (por ex., de piroxena e granada), a idade determinada é a mesma para os dois. É desta forma que foram estimadas idades para os diamantes, que vão desde os 3300 MA (milhões de anos), em Kimberly, na África do Sul, aos 990 MA, em Orapa, no Botswana. Comparando a idade da Terra, estimada em cerca de 4600 MA, com a idade obtida para os diamantes, verificamos que são minerais muito antigos.

ORIGEM

Os diamantes tiveram a sua origem no interior da Terra, na parte superior do manto, a profundidades entre os 100 e os 200 Km, podendo, por vezes, chegar aos 600 Km. A estas profundidades (100-200 Km), a temperatura calculada ronda os 900 a 1300 ºC e a pressão os 45 a 60 Kbar, valores enormes quando comparados com a pressão atmosférica de 1 bar.
O carbono que constitui os diamantes tem duas fontes possíveis:
Carbono “primitivo” da altura em que a Terra se formou, acumulado no manto superior e que cristalizou sob a forma de diamantes;
Carbono proveniente da superfície da Terra, de sedimentos que foram transportados para o interior do Manto através dos movimentos da Terra, nas zonas de subducção, até uma profundidade superior a 150 Km, necessária à formação de diamante.
Os diamantes são, assim, minerais constituintes de rochas formadas a profundidades que se inserem na parte superior do manto.
Pedras Preciosas

E como é que os diamantes chegam à superfície?

Os diamantes foram trazidos para a superfície a partir de fenômenos de vulcanismo violentos, que se deram há várias dezenas de milhões de anos. Como já foi referido, os diamantes são bem mais antigos, significando isto que se formaram primeiro no interior da Terra e que foram posteriormente trazidos para a superfície por fenômenos de vulcanismo, em que o magma em ascensão passou por rochas com diamantes, trazendo-as com ele.
Este tipo de magmas ascendeu rapidamente e desta forma os diamantes não se transformaram em grafite, em dióxido de carbono (CO2), nem se dissolveram no magma. Uma subida lenta ou com várias paragens vai permitir que a estrutura do diamante se modifique, de modo a que os átomos de carbono se ajustem às novas condições de menor pressão e menor temperatura. A grafite é uma forma de carbono mais estável nas condições de pressão e temperatura da superfície. Em Marrocos há ocorrências de formações vulcânicas com grafite em vez de diamantes, devido a uma subida demasiado lenta.
As velocidades estimadas são da ordem dos 10 a 30 Km/h. Quando o magma chega perto da superfície (2 a 3 km abaixo da superfície), a velocidade aumenta drasticamente centenas de km/h, devido às grande quantidades de gases (CO2 e água) que vêm dissolvidos no magma e que se expandem (devido à menor pressão e temperatura), originando explosões muito violentas.

Ocorrência

Pedras Preciosas
Os diamantes podem ser explorados nos corpos vulcânicos que os trouxeram para a superfície, se economicamente viáveis (jazigos primários), ou nos chamados placers: depósitos de sedimentos, com quantidades apreciáveis de pedras preciosas, que se originam devido à ação de erosão, nas rochas que as contêm. Os placers são também designados de jazigos secundários.
Até 1870 os diamantes foram encontrados em depósitos aluviais na Índia e no Brasil. Em 1866 foi encontrado um placer na África do Sul e pouco tempo depois foi localizado o primeiro corpo vulcânico com rochas com diamantes. Como o tipo de rocha encontrado era novo, foi atribuído o nome de kimberlito, nome derivado de Kimberly, a cidade que fica mais perto. Em 1979 foi encontrado na Austrália um tipo ligeiramente diferente de rocha vulcânica com diamantes, à qual se chamou lamproíto.
Os kimberlitos e os lamproítos são as rochas vulcânicas que à superfície podem conter diamantes.
Nos jazigos primários a concentração de diamante é, geralmente, pequena, chegando a ser retiradas 300 toneladas de rocha para se obter 1 quilate (0,2 g) de diamante. Na África do Sul os jazigos primários, tipicamente, contêm cerca de 1 quilate de diamante por 5 toneladas de rocha kimberlítica.
Nos jazigos secundários encontram-se diamantes de boa qualidade numa percentagem superior relativamente aos jazigos primários.
Os países mais importantes na produção de diamantes são a Austrália, o Botswana, o Congo, a Rússia e a África do Sul, e a produção mundial de diamante (de qualidade-gema(2) e para fins industriais) é da ordem das 20 toneladas/ano. A percentagem de material com qualidade-gema é relativamente pequena, mas apesar disso o diamante pode ser considerado como uma das gemas menos raras quando comparado com o rubi, a esmeralda ou a safira de boa qualidade. (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
(1) Fogo – jogo de cores que se pode observar num diamante, causado pela dispersão da luz.
(2) Materiais com qualidade – gema são materiais cujas características permitem a sua utilização em joalharia.


Diamantes, esmeraldas e rubis, certamente, são pedras famosas por sua beleza e raridade, mas existem outras gemas igualmente belas e raras, menos conhecidas, encontradas ao redor do mundo.
Com cores e formas variadas, as cinco pedras que veremos a seguir rivalizam em beleza com os maiores diamantes do mundo.

Demantoid Garnet (Granada Demantóide)

Pedras Preciosas
Pedras preciosas
Pedras Preciosas
Granada Demantóide
As granadas são pedras conhecidas desde a antigüidade mas essa variedade permaneceu desconhecida até 1853 quando foi descoberta nas águas geladas do rio Bobrovka, nos monte Urais, Rússia.De um verde vivo e incomum, a pedra brilhava como diamante e logo ganhou fama e seus preços dispararam.
Durante o comunismo, o Demantóide desapareceu do mercado internacional voltando no final dos anos 80, com o fim da União Soviética.
Os demantóides geralmente são pequenos e, depois de lapidados, dificilmente atingem mais de um quilate (200mg).Pedras de alto nível acima dos cinco quilates além de raras, podem atingir exorbitantes 10.000 dólares por quilate.

Paraiba Tourmaline (Turmalina da Paraíba)

Pedras Preciosas
Turmalina da Paraíba
Mais uma dentre as pedras preciosas e semi-preciosas encontradas no Brasil, a turmalina da Paraíba destaca-se pelo seu tom azul-turquesa radiante.
As turmalinas são encontradas em praticamente todas as cores do arco-íris mas essa tonalidade de azul era desconhecida até a descoberta dessa variedade da Paraíba.
Normalmente, o que dá origem a coloração das turmalinas são os elementos ferro, manganês, cromo e vanádio.Mas, a gema paraibana, deve a sua cor magnífca a um elemento nunca encontrado antes numa turmalina, o cobre.Mais tarde descobriu-se que ela também contém manganês.
Em 2001, subitamente apareceram no mercado turmalinas azuis vindas da Nigéria e o estado brasileiro perdeu a exclusividade na produção dessas pedras.
Foi uma surpresa intrigante.Como uma variedade rara poderia ser encontrada em continentes diferentes, com a mesma proporção de cobre e manganês, tão parecidas, que até cientistas têm dificuldade para mostrar diferenças entre elas?
Uma explicação bem plausível, é o da separação do supercontinente que existiu há 250 milhões de anos, a Pangéia. Pelo mapa podemos ver que a costa lete do Brasil encaixa-se na costa oeste da África com o nordeste brasilero ficando exatamente na região onde é a Nigéria. Então, é natural que essas duas regiões, hoje tão distantes, compatilhem dos mesmos elementos em sua formação, tornando o mundo das pedras preciosas ainda mais interessante.

Alexandrite (Alexandrita)

Pedras Preciosas
Duas cores da alexandrita
A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.
Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.
A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.
Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.
Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.
Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.

Padparadscha Sapphire (Safira Padparadscha)

Pedras Preciosas
Rara safira padparadscha
Da mesma família das safiras e dos rubis, a Padparadscha é uma variedade de corundum de coloração única, laranja rosada, romanticamente descrita como uma mistura da cor da flor-de-lótus e o por-do-sol.
O local original da padparadscha é o Sri Lanka e os mais puristas consideram o país como o único lugar onde é possível encontrar as verdadeiras pedras. Mesmo assim, exemplares do ótima qualidade foram encontradas no Vietnã, no distrito de Tunduru, na Tanzânia e em Madagascar.
No vale Umba, também na Tanzânia foram encontradas safiras laranja que criaram certa polêmica pois os comerciantes recusam-se a classificá-las como padparadschas, pois são mais escuras que o ideal, com tons marrons.
Estas belas gemas estão entre as mais caras do mundo, com preços similares aos dos melhores rubis e esmeraldas. Os preços variam bastante, de acordo com o tamanho e a qualidade, com as melhores pedras alcançando até 30.000 dólares por quilate.
A maior padparadscha já encontrada tem 100.18 quilates e encontra-se no Museu de História Natural de Nova York.

Benitoite (Benitoíte)

Pedras Preciosas
Benitoíte, símbolo da Califórnia
Considerada a pedra símbolo da Califórnia, a benitoíte foi descoberta no começo do século passado na localidade de San Benito County, da qual deriva o seu nome.
A benitoíte é uma pedra rara composta por titânio e bário e fluorescente na presença de luz ultra-violeta. Apreciada por colecionadores, seu grau de dureza torna-a adequada para o uso em jóias, mas isso raramente acontece por falta de material utilizável para este fim.
Benitoítes lapidadas têm preços equivalentes aos das safiras de boa qualidade, apesar de mais raras.Pedras de alta qualidade entre 1 e 2 quilates podem alcançar preços de 6000 dólares por quilate.
Ela é muito valorizada por colecionadores que dizem que as melhores pedras tem o azul profundo das melhores safiras e o brilho dos diamantes de alta qualidade.
Além da Califórnia, o raro mineral, é encontrado em outras poucas localidades como o estado do Arkansas e o Japão.

A mais rara pedra preciosa

Pedras Preciosas
A pedra preciosa mais rara do mundo é o amolite, uma gema orgânica, produto da fossilização das conchas dos amonites (semelhante aos nautilus), criaturas pré-históricas extintas há milhões de anos.
Composto principalmente pelo mesmo mineral da madrepérola encontrada nas conchas dos moluscos atuais, o amolite brilha em todas as cores do espectro, como algumas opalas.
Pedras Preciosas
Encontrado nos Estados Unidos e Canadá, em 1981, ganhou oficialmente o status de pedra preciosa e, no mesmo ano, a exploração comercial iniciou pela mineradora canadense Korite International, a maior produtora mundial de gemas de qualidade.
Macio e delicado, exige técnicas de processamento especiais conhecidas apenas por alguns peritos especializados. Em seu estado bruto,ele é vendido entre 30 a 65 dólares por quilate (150 a 325 dólares por grama).
Pedras Preciosas
Comparado a outras pedras preciosas o amolite é praticamente desconhecido, pois só conseguiu atrair o interesse do ocidente durante os anos 70. Entre os praticantes do Feng Shui a pedra ganhou popularidade no final dos anos 90, quando recebeu o nome de “Pedra das Sete Cores da Prosperidade”.
Atualmente, o maior mercado consumidor de amolite é o Japão.
Pedras Preciosas
Muitas vezes quando ouvimos falar de pedras preciosas não imaginamos a quantidade de histórias que existem por traz de cada pedra, muitas lendas, muitas crenças e muitas curiosidades. Quando eu comecei a trabalhar com as pedras, eu não imaginava a quantidade de pedras existentes, conhecia muito pouco, mas ao ir descobrindo a infinidade de pedras e suas histórias, me tornei um apaixonado por estas relíquias que a natureza nos oferece, e em meu leilão comecei a descrever um pouco sobre o que eu descobria de cada pedra, com a intenção de compartilhar com outras pessoas o encantador mundo das pedras preciosas e a grande generosidade que a natureza nos proporcionou, em nos permitir prestigiar estes lindos e coloridos minerais. Eu sei que ainda falta muita coisa para eu poder me tornar um conhecedor de todas as gemas, pois ainda estou começando, mas é com muita satisfação que apresento aos senhores o pouco que eu consegui pesquisar sobre essas preciosidades naturais. Espero que os senhores possam gostar e se deliciar com algumas curiosidades destas pedras preciosas, eu continuarei pesquisando e assim atualizando este guia.

Ágata

A Alemanha foi a principal produtora até o início do século XIX, hoje suas jazidas estão esgotadas. As ágatas sul-americanas em geral são cinzentas. Seus desenhos são revelados através de processos de tingidura que já eram conhecidos pelos antigos romanos. É uma pedra de cor variável, onde em uma pedra pode-se encontrar muitas cores.
Jazidas: Sul do Brasil e Norte do Uruguai
Curiosidades: Ajuda a obter equilíbrio físico e mental. Atua no sentido da consciência. Nos dá autoconfiança.

Água-marinha

Juntamente com a esmeralda, berilo e morganita, pertence ao grupo do berilo. Seu nome é devido à sua cor, do latim “acqua marinae”. Os cristais grandes são relativamente frequentes.
Em 1920 foi encontrado o maior cristal no Brasil: pesava 110 Kg aproximadamente.
Jazidas: As Águas-marinhas são encontradas principalmente no Brasil, onde existem as maiores jazidas, também s são encontradas em outros países, como por exemplo: Magadascar, Austrália, Índia, Africa do Sul e EUA.
Cuidados com a sua Água-marinha: A Água-marinha é quebradiça e sensível à pressão. Deve-se retirar a sua jóia em atividades como esportes, trabalhos de casa ou qualquer outra coisa que possa riscar, trincar ou quebrar a pedra
Curiosidades: Na mitologia, a Água-marinha é um presente de Netuno ás sereias e seres do mar. Dizia-se que as ninfas levavam as águas marinhas nas costas dos cavalos marinhos. Até hoje, a água-marinha é a pedra de proteção dos marinheiros. É também conhecida por “reacender” o amor em casais ou fazer com que a pessoa que a carrega livre-se de toda maldade existente no mundo. A água-marinha é considerada também o símbolo da felicidade e juventude eterna.

Alexandrita

Uma das mais místicas pedras. É uma “esmeralda” de dia e um “rubi”de noite. À luz do dia é verde e, com luz artificial, vermelha. Quanto mais espessas as pedras, maior a facilidade de se ver a mudança de cor. Seu nome, alexandrita, deve-se ao Czar Alexandre II.
As histórias contam que foi descoberta em 1830 no mesmo dia que o Czar Alexandre II fazia aniversário eo seu nome foi dado a pedra. A maior alexandrita lapidada pesa 66 ct e está em Whashington.
Jazidas: As jazidas de Alexandrita estão localizadas principalmente em Sri Lanka e Zimbabue e Brasil, mas não possuem uma mudança de cor muito expressiva quanto as encontradas antigamente nos Montes Urais, na Rússia. Em 1987, foi descoberta no Brasil uma alexandrita em que a mudança de cor é impressionante.
Cuidados com a alexandrita: A Alexandrita, apesar de possuir dureza 8½, é sensível à pressão. Deve-se evitar bater em superfícies duras. O calor excessivo (como o fogo de um maçarico de joalheria) também altera muito a sua cor.
Curiosidades: Por ter sido encontrada pela primeira vez na Rússia, era muito apreciado pelos aristocratas russos. As cores vermelhas e verdes desta gema são as cores militares do czarismo. É uma pedra sofisticada e acredita-se que mostra o lado mais refinado e mais elegante da vida.. Usado na mão esquerda, pode ajudar a inibir energias indesejáveis das emoções. Quando guardado em uma caixinha, elimina estados emocionais intensos, permitindo que você reaja à situação de forma mais racional.

Ametista

A ametista é a pedra mais apreciada do grupo do quartzo. Os seus cristais sempre crescem sobre uma base. Quando têm formato de pirâmides, a cor mais intensa predomina nas pontas dos cristais. Existem algumas variedades de ametista, podendo apresentar faixas brancas de quarzo leitoso. O nome, Ametista, vem do grego e provavelmente significa “não bebido”ou ainda “não ébrio” devido, provavelmente, à sua história na mitologia.
Jazidas: As Ametistas são encontradas em geodos, gretas ou jazidas aluvionares. As jazidas mais importantes estão no Brasil, Uruguai e República de Malgaxe.
Cuidados com a sua ametista: A Ametista é uma pedra muito durável e por isso é uma ótima escolha para o uso diário. Deve-se apenas tomar o cuidado de retirar a jóia em atividades em que a pedra possa sofrer riscos. Tomando-se este cuidado a pedra estará sempre intacta.
Curiosidades: Na mitologia, a Ametista foi resultado de uma discussão amarga travada entre os deuses Baco e Diana. Para proteger a sua serva, Diana a transformou em um cristal transparente. Quando a discussão acabou, Baco, cheio de remorso, derramou um cálice delicado de vilho sobre o cristal, dando a ele uma cor violeta. A ametista foi considerada também um amuleto para proteção de soldados e para ajudar caçadores a capturar bestas selvagens.

Berilo

Assim como a Esmeralda e Água-marinha o Berilo é do mesmo grupo ou família, é uma gema que pode ter várias cores, como o tranparente, amarelo, verde e rosa. Sua composição é de Silicato de alumínio e berilo.
Jazidas: Os principais centros de extração do Berilo é no Brasil, mas também pode ser encontrado nos EUA, na Africa, Australia e Índia
Cuidados com o seu Berilo: Tal como para as restantes gemas, temos que as proteger de riscos e de temperaturas elevadas, pois apesar de ser uma pedra resistente devemos ter cuidados para não danifica-la e não arranha-la.
Curiosidades: O Berilo é o irmão da Esmeralda e da Água-marinha, por serem praticamente da mesma formação, isso faz com que eles sejam tão apreciados para serem usados em jóias finas, o Berilo é uma gema muito magnetizante para trazer forças positivas e muito usadas por quem deseja ter sorte em jogos.

Citrino

O nome, citrino, é derivado de sua cor amarelo-limão (do latim citrus). A maioria dos citrinos que se encontram no mercado são na realidade ametistas que quando aquecidas adquirem a cor de citrinos. Os citrinos de cor natural são raros e geralmente são chamados, erroneamente de topázio.
Jazidas: As jazidas mais importantes de citrino estão no Brasil, República de Malgaxe, EUA, Espanha e Montes Urais.
Cuidados com seu citrino: Admirado por sua beleza e durabilidade, o citrino é uma boa escolha para o uso diário. Deve-se apenas tomar o cuidado de removê-lo quando for praticar atividades que possam riscá-los.
Curiosidades: Citrino é filho da Ametista. Quando nasceu, os raios brilhantes do sol bateram em seu rosto dando à ela uma aura dourada radiante. Sua energia focaliza a mente, emoções e intuições.

Diamante

O nome diamante vem do grego e significa “inconquistável, indomável” devido a sua dureza. Há, na história, diamantes famosos, principalmente por seu tamanho ou por sua cor. No Brasil, os primeiros diamantes foram encontrados em 1725, em Diamantina-MG. Durante os séculos XVIII e XIX, o Brasil liderou a produção mundial de diamantes, superado depois pela África do Sul. Apenas 20% dos diamantes são utilizados para joalheria, todo o resto é aproveitado na área industrial
Jazidas: Atualmente, a África do Sul é a maior produtora de diamantes do mundo. Foram encontradas, neste país, chaminés vulcânicas que contém a rocha matriz diamantífera. Podem ser encontrados também em muitos outros lugares da Terra, como o Brasil e a Sibéria.
Cuidados com seu diamante: O diamante é a pedra mais durável de todas as pedras preciosas existentes. O único cuidado que deve-se ter com os diamantes é guardar separado de outras jóias, pois pode riscá-las.
Curiosidades: Existem muitas histórias sobre os diamantes. Os gregos acreditavam serem lascas de estrelas que caíram na Terra. É o símbolo do amor “inquebrável” e a razão de usar-se um anel de diamantes no terceiro dedo da mão esquerda é porque os egípcios acreditavam que a “veia do amor” vinda diretamente do coração, terminava neste dedo.
Mês: abril Simboliza: pureza e invencibilidade

Esmeralda

A esmeralda, assim como o berilo e a água-marinha, é do grupo do berilo e é a pedra mais nobre dele. O seu nome provém do grego “smaragdos”, mas a origem provavelmente é do hindu antigo e significa “pedra verde”. Somente as qualidades mais preciosas de esmeralda são transparentes. Geralmente esta pedra aparece com inclusões e estas não são consideradas defeitos desde que não sejam importantes. Estas inclusões, muitas vezes, são prova de que a pedra é autêntica.
Jazidas: As jazidas mais importantes de esmeralda estão na Colômbia. A melhor delas foi explorada pelos incas e posteriormente abandonada. No séc XVII esta jazida for redescoberta e possui esmeraldas de qualidade muito fina. Existem também jazidas no Brasil e no Zimbabue.
Cuidados com sua esmeralda: A esmeralda não deve ser utilizada em atividades como esportes, trabalhos de casa ou qualquer outra atividade onde a esmeralda possa receber pancadas. A esmeralda é uma pedra muito sensível a batidas fortes e riscos. Deve-se evitar também mudanças de temperatura repentinas.
Curiosidades: Esmeralda era a deusa sagrada dos Incas. Antigamente esta pedra era dada às jovens como um talisman para ter proteção e dar facilidade no parto. Acreditava-se que honrar esta deusa Inca e suas filhas traria um amor verdadeiro e fiel. Os egípcios acreditavam que esta pedra estava associada à fertilidade e ao renascimento. Existem muitas lendas ainda sobre esta pedra. Algumas pessoas dizem, por exemplo, que colocando-se a esmeralda embaixo da lingua, pode-se ver o futuro….

Espinela ou Espinélio (Spinel)

Muitos rubis, famosos por se acharem incrustados em coroas da realeza são, na verdade, espinelas. A mais famosa é a ‘Black Prince’s Ruby’, uma espinela de 170 quilates, de um vermelho magnífico, que adorna a coroa imperial do estado entre as jóias da coroa britânica. Henrique V chegou a usá-lo no seu capacete de batalha. O rubi de Timur, uma gema vermelha de 352 quilates, atualmente propriedade da Rainha Elizabeth II, tem a marca de alguns imperadores que o possuíram antes, conferindo-lhe inegável prestígio. Em Mianmar, onde são encontradas algumas das cores mais deslumbrantes de espinelas, esta gema foi classificada como uma espécie distinta do rubi em 1587. Noutros países a confusão com o rubi manteve-se por centenas de anos.
Apreciada atualmente pela sua própria natureza, a espinela é uma das pedras preciosas preferidas dos negociantes e coleccionadores de gemas devido ao seu brilho, dureza e ao largo espectro de cores deslumbrantes.
Tem interesse particular, uma variedade cor-de-rosa quente, vívido, com laivos laranja, explorada nas minas de Mianmar o que lhe dá características únicas como gema. A espinela aparece também em tons azuis e é, então, designada como espinela de cobalto, sendo estes exemplares raríssimos. Porque a espinela pode também ser produzida artificalmente em laboratório destinada a ornamentar anéis com a imitação da pedra de nascimento, é frequente associar-se o nome de espinela ao seu fabrico sintético.
A espinela é uma gema resistente, perfeita para a indústria da joalharia. Facetada, o mais das vezes é talhada em forma oval ou circular, sendo muito difícil de encontrar em tamanhos calibrados dada a sua raridade.

Granada

é uma gema que pode ter várias cores, à excepção do azul. os tons rubros vão desde o framboesa ao vermelho cor de sangue. os tons de verde são equivalentes aos das esmeraldas, existindo ainda granadas em tonalidades de amarelo, laranja e castanho. Os variados aspectos das granadas possibilitam uma utilização adequada a todos os gostos e acessível a todos os bolsos. O nome granada não designa uma gema, mas um grupo de gemas. As granadas mais importantes como pedras preciosas são piropo (a mais valiosa), rodolita, tsavorite, almandina, espessartina, grossulária, hessonita e andradita. Conforme a espécie, pode-se ter granada incolor, vermelha (a mais comum), amarela, marrom, preta e até verde (chamada demantóide).
Jazidas: Os principais centros de extração de granadas são a áfrica do sul, o sri lanka, madagáscar, brasil, índia e austrália.
Cuidados com a sua Granada: Tal como para as restantes gemas, temos que as proteger de riscos e de temperaturas elevadas.
Curiosidades: De acordo com a lenda, Noé o patriarca Bíblico, utilizou uma grande Granada como iluminação da Arca da Salvação.

Olho de Gato

Pedra do Grupo Quartzo, possui uma beleza rara, geramente é uma pedra de duas cores, ou verde com cinza, ou marrom avermelhada. As inclusões anfibolicas, que proporcionan nela essa bela mistura de cores, e transforma essa pedra em um mineral muito desejado pelos joalheiros, para ser usada em belas jóias , por causa da sua beleza natural e mistica. O olho de gato é encontrado na Australia, Africa do Sul, EUA e Brasil. O sua composição de origem é o dióxido de silício, a sua dureza é 7 na escala mohs.

Ônix

É uma variedade da ágata. Também é chamado de “pedra unha”. Usado com freqüência para confecção de camafeus. O ônix preto era muito valorizado para contas de rosários (terços). O livro “The Magick of Kiram, King of Pérsia” publicado em 1686 afirmava que era possível ficar invisível usando-se um anel de ônix! Existem ônix com variadas cores uns de faixas brancas alternando-se com preto, marrom, vermelho e preto.
Curiosidades: É muito utilizado por atletas ou pessoas que exercem funções. Acredita-se que o uso desta pedra em uma jóia proporciona equilíbrio para a mente e o corpo. Traz autoconfiança.

Opala

As opalas são pedras conhecidas pela sua grande variedade de cores na mesma pedra. Seu jogo de cores varia segundo o ângulo em que se olha. Há tempos atrás, estas cores eram explicadas como sendo uma refração da luz sobre lâminas muito finas .Hoje sabemos que são minúsculas esferas do cristal cristobalita inclusos em uma massa de sílica. O nome OPALA é de origem sânscrita “upala” que quer dizer pedra preciosa . Opalas de elevada qualidade chegam a ser mais valiosas que os diamantes, podendo chegar a U$ 20.000 por quilate.
Jazidas: Até o inicio deste século, as opalas mais nobres provinham da extremidade oriental da Tcheco-Eslováquia. Logo depois foram encontradas jazidas australianas, de boa qualidade. Existem jazidas também no Brasil, Guatemala, Honduras, Japão e EUA. Acredita-se que as opalas demoram aproximadamente 60 milhões de anos para se formar.
Cuidados com a sua opala: A opala é uma pedra que sempre contém um pouco de água em sua composição. Sua proporção varia de muito pouco a 30% de água. Com o tempo, a pedra pode perder sua água e ficar com fissuras e diminuir sua opalescência. Embebendo a pedra em azeite ou água, as fissuras desaparecem, ainda que temporariamente. Para impedir seu envelhecimento e incrementar seu jogo de cores, é aconselhável guardá-la em algodão úmido. É uma pedra muito sensível também à pressão e golpes, assim como ácidos e álcalis. Mantenha sempre longe de mudanças bruscas de temperatura e produtos de limpeza.
Curiosidades: A pedra Opala é conhecida como a pedra portadora de boa fortuna e que sua presença trás amor em abundância e afasta os males. Os Romanos acreditavam que a pedra era símbolo de esperança e pureza. A Mitologia diz que quando o universo foi terminado, Deus raspou todas as cores de sua paleta e criou a opala, uma pedra mística muito colorida. Os árabes, no entanto, acreditavam que as opalas caíam do céu nos flashes dos relâmpagos e adquiriam assim sua cor maravilhosa.

Peridoto

O nome desta pedra é derivada do grego, mas seu significado é desconhecido. Crisólita, um sinônimo, significa (do grego) “pedra de ouro”. Em mineralogia, o nome usado para o peridoto é Olivina (por sua cor verde-oliva). O maior peridoto lapitado pesa 310ct e está em Whashibgton (E.U.A.).
Jazidas: As jazidas do Mar Vermelho e Zebirget vem sendo exploradas há 3.500 anos. Pedreiras na Birmânia produzem pedras muito boas. Os peridotos também podem ser encontrados na Austrália, Brasil (Minas Gerais), África do Sul, E.U.A e Zaire. No norte da Ásia existem peridotos lapidados procedentes de um meteorito caído em 1749, na Sibéria
Cuidados com o peridoto: Embora o peridoto seja uma pedra recomendada para uso diário, deve-se tomar cuidado com os riscos e as mudanças de temperatura extremas.
Curiosidades: O peridoto era conhecido como a pedra vinda de Pele, o deus havaiano do vulcão. Suas potências místicas foram recohecidas por sacerdotes Egípcios em seus rituais antigos. Sua presença teria ajudado a ganhar o prazer de seus deuses. Tempos depois, os cavaleiros das cruzadas tiveram o Peridoto como o símbolo da sabedoria e da pureza. Como sua presença foi verificada em meteoritos caídos no céu à noite, acreditavam que ele traria coragem e riquesa grande. Acredita-se que para desenvolver a sua força como talismã, deve ser cravado no ouro

Pérola

A origem da palavra pérola vem do latim e seu significado talvez venha de um molusco “perna” ou devido a sua forma esférica “sphaerula”. As pérolas são produzidas por moluscos e seu tamanho varia do de uma cabeça de alfinete e o de um ovo de pomba. A maior pérola encontrada pesa 450 quilates. A pérola se origina de uma reação do molusco a corpos estranhos que penetram no seu interior. As pérolas cultivadas não são uma imitação, mas sim uma forma do homem colaborar para sua formação natural. A produção das pérolas cultivadas é causada pela introdução de corpos estranhos nos moluscos.
Jazidas: As pérolas de melhor qualidade encontram-se no Golfo Pérsico (pérola do oriente). Existe também extração na Índia e Sri Lanka, na Austrália e na América Central. As pérolas cultivadas são produzidas em larga escala no Japão.
Cuidados com a pérola: As pérolas têm que ser armazenadas separadamente das outras peças, envolvidas em tecido. Limpe-as com um pano úmido e evite produtos químicos da casa, produtos para os cabelos, cosméticos e perfumes pois tiram o brilho das pérolas
Curiosidades: A pérola é a gema dos amantes. Dizem que foi usada em “poções do amor? por séculos e se usada enquanto estiver dormindo, terá sonhos de romances verdadeiros. Protege a inocência e simboliza a pureza.

Quartzos

Quartzo Cristal: Conhecido também como Cristal de Rocha. A palavra cristal deriva de krystallos (palavra grega que significa gelo). Na antiguidade acreditava-se que o cristal de rocha era um gelo eterno.
Quartzo Fumê: Também conhecido com Murion e Smoky Quartz é muito usado em meditações, permite penetrar em áreas obscuras trazendo luz e amor. O quartzo fumê é associado com o chakra do umbigo e é um dos cristais mais poderosos, também ajudando a estimular e purificar as energias. Esse tipo pode ser encontrado em várias qualidades de cristal, mas considero os de quartzo branco e fumê os que podem trazer maior força energética, por serem considerados universais.
Quartzo Rosa: Está sintonizado com os estados emocionais. Aumenta a expressão física do amor. Nos dá paz interior. Dissolve cargas acumuladas que reprimem a capacidade de dar e receber amor, acredita-se que uma jóia de quartzo rosa é muito bom para crianças, pois ajuda a desenvolver um espírito educativo e compassivo.
Quartzo Verde: Cristais de quartzo verde – manifestando abundância, estimula a criatividade e facilita a vida, mantém os pés no chão; é também conhecida como aventurina.
Quartzo Cristal Rutiloso: Da mesma famíla do Quartzo Cristal é um quartzo diferente por ser riscado naturalmente, da onde vem o seu no me rutiloso. Assim como o Quartzo Cristal, é muito usado para a meditação e a elevação do espirito.
Jazidas: É encontrado em todo o mundo.
Cuidados com seu quartzo: Deve-se tomar o cuidado de removê-lo quando for praticar atividades que possam quebra-lo
Curiosidades: Recebe, transmite e amplia as energias positivas, excelente para a meditação.

Rubi

O nome rubi vem do latim “Ruber” que significa vermelho. Assim como a safira é do grupo dos Coríndons. É o mineral mais duro depois do diamante. Assim como as esmeraldas, possuem muitas inclusões que são provas de sua legitimidade. Apenas 1% dos rubis são utilizados para joalheria. Os rubis grandes são raros e muito valiosos. O maior rubi digno de ser lapidade tinha 400ct e foi encontrado na Birmânia.
Jazidas: As jazidas de Rubi estão localizadas principalmente em Sri Lanka, Birmânia, Tailândia e Tanzânia
Cuidados com o rubi: O Rubi é a mais durável das pedras preciosas depois do diamante. Para assegurar longa vida de sua jóia proteja-a dos riscos.
Curiosidades: Conhecido na antiguidade como “Ratnarak”, o rei das pedras preciosas, acreditava-se que o rubi foi liberado do ovo mágico de Naga, um dragão feroz de Burma antiga. O rubi deve ser usado como um amuleto para preservar a sua saúde, tirará seus medos e trará uma paixão abundante em sua vida.

Safira

O nome Safira, vem do grego e significa “azul”. Antigamente, o nome safira era utilizado para designar todas as pedras azuis. A safira pertence ao mesmo grupo do rubi, o grupo dos coríndon. As safiras possuem diversas cores, desde o azul, amarela, roséa, laranja pois a única cor da família dos coríndons que não é safira é a vermelha, que é o rubi. Em 1966, foi encontrada a maior safira estrelada (astérica), um cristal de 63.000 quilates (=12,6kg).
Jazidas: As jazidas mais importantes de safiras estão na Austrália (Queensland desde 1870), Birmânia, Sri Lanka e Tailândia. As melhores Safiras vinham, antigamente, de Kashmir, na Índia; a jazida se encontrava a 5000m de altitude e estava sendo explorada desde 1880 e parece estar esgotada
Cuidados com sua safira: É uma pedra muito resistente, um dos mais duráveis. Deve-se apenas tomar cuidado com os riscos.
Curiosidades: A lenda, sobre as safiras são muitas. Os persas diziam que a terra teria sido apoiada sobre uma safira e o azul dos lagos refletiam a sua imagem (o azul do céu). A safira foi um talismã aos imperadores, aos santos e aos sacerdotes. Os hindus acreditavam que as safiras eram a união da humanidade com o céu.

Topázio

Normalmente pensa-se no Topázio como amarelo dourado, transparente. no entanto, ele pode ainda ser amarelo-laranja, vermelho, cor de mel, cereja escuro, verde claro, azul e rosa. O nome Topázio deriva da palavra Grega (Bllhar) e também se aplica à palavra fogo. O Topázio Imperial e os Rosas são os mais valiosos.
Jazidas: O Topázio encontra-se no Brasil, na Nigéria e no Sri Lanka
Cuidados com seu Topázio: Recomenda-se tirar o Topázio para atividade que possam gastar, riscar ou quebrar a pedra
Curiosidades: Envolto em tradição e romance desde há milhares de anos, o Topázio distinguia-se pelo seu enorme poder . Os Gregos sentiam que usando esta pedra em uma jóia lhes davam força para superar os problemas do dia-a-dia e lhes davam sorte nas batalhas. Dizia-se ainda que o Topázio em caso de emergência, tornava invisível aquele que o usava e mudava a sua cor na presença de venenos.

Turmalinas

Nenhuma gema possui tanta variedade de cores como a turmalina. Os holandeses levaram as turmalinas á Europa em 1703. O nome vem do singalês, turamali. As turmalinas de uma só cor são muito raras. Num mesmo cristasl ocorrem, com frequência, distintas tonalidades e inclusive cores.

Turmalina Azul

Também conhecida como Turmalina Indicolita, é uma classe de turmalina muito rara, quase escassa, muito desejadas pelos peritos de pedras preciosas, é considerada a pedra da franqueza e da fraternidade.

Turmalina negra

Pedra mais poderosa de proteção. É energizante e deve ser utilizada contra inveja.

Turmalina Paraíba

É conhecida por este nome, devido ao estado da Paraíba no Brasil onde ela foi descoberta por Heitor Dimas, é considerada uma pedra muito rara e de um valor muito alto, esta é uma das pedras preciosas mais valiosa que o Brasil possuí. A cor azul piscina desta pedra é diferente por causa da grande quantidade de cobre encontrada em sua formação.

Turmalina Rosa

Conhecida também como Turmalina Rubelita, suaviza as emoções e facilita o processo criativo. É bom para pessoas com dificuldades nos relacionamentos e com medo de se ferirem em questões amorosas. Ajuda a pessoa a aceitar e amar a si mesma. É a doadora de amor na esfera material. Gera alegria e entusiasmo pela vida.

Turmalina verde

É considerada a pedra de maior poder de cura. Ajuda a equilibrar todas as áreas. É extrememente benéfica. Estimula a criatividade e a comunicação. Ajuda a reconhecer e a evitar as energias negativas antes que estas se tornem um mal.

Turmalina Bicolor

Conhecida também como “Turmalina Melancia”, por causa da sua cor verde e rosa, é uma pedra muito apreciada por colecionadores, e muito usada para fazer jóias exóticas, por causa da sua beleza. É uma pedra com um valor razoávelmente caro, dependendo da sua qualidade e do seu corte ou lapidação.
Jazidas: As jazidas mais importantes de turmalina é em Sri Lanka, República de malgaxe, Brasil e Moçambique.
Cuidados com sua Turmalina: Quando a turmalina foi utilizada por ancestrais, recomenda-se tirar a sua jóia para atividade que possam gastar, riscar ou quebrar a pedra
Curiosidades: As flores do campo, os pássaros, tudo na essência da natureza estão abrangidos na grande variedade de cor das turmalinas. Acredita-se que utilizando a turmalina em sua mão ela restaurará o “prana”, energia vital de sua alma. Usado como amuleto, traz amigos e amantes.

Turquesa

O nome turquesa pode ter sido dado com referência aos turcos, que introduziram esta pedra na Europa. Costuma-se lapidá-la na forma de cabochão e não facetada, pois além de ser uma pedra opaca, possui veios terrosos escuros.
Jazidas: As jazidas do Sinai foram exploradas à 4.000 anos a.c. As melhores turquesas são encontradas no Irã (turquesa persa). Outras jazidas podem ser encontradas no Afeganistão, Austrália, China(Tibet), Israel, Tanzânia e EUA.
Cuidados com sua turquesa: A natureza porosa e a baixa dureza do mineral torna as pedras muito sensíveis pois podem perder sua cor e seu brilho facilmente. Esta pedra pode sofrer alterações pelo suor da pele, cosmésticos ou pela perda de sua umidade natural. Deve-se tomar cuidado com riscos ou raspões.
Curiosidades: Para muitas tribos norte americanas a turquesa era considerada sagrada. Eram colocadas em túmulos para guardar os mortos. Os Apaches e outros povos americanos utilizavam a Turquesa na medicina. Há muitos usos mágicos para a Turquesa. É a pedra protetora dos cavalos e carneiros e eram mantidas pelos Navajos como guardiãs, porque combatiam a magia negra.
Fonte: www.jrjoalheria.com.br
Pedras Preciosas

Diamante ( Solidez e durabilidade )

Pedras Preciosas
É a pedra mais resistente de todas as pedras preciosas, a qual somente pode ser rompida com um outro diamante. É a mais brilhante, a gema de maior valor, pode trazer muita sorte seja nas tarefas, seja no prazer. É o símbolo do domínio, da jóia, da luz, do amor e do sucesso material. Dado como presente de noivado indica inocência e virtude e é tido como um amuleto para quem o usa. Associado à monarquia e ao conceito de poder, o Diamante sempre foi objeto de desejo dos povos antigos e teve importante papel na história da civilização como símbolo de prestígio.

Esmeralda ( Esperança e procura do conhecimento )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Gema brilhante, de cor verde, era tida em grande consideração desde os tempos antigos pela sua beleza, seu valor e pelos benefícios que traz a que a usa. Símbolo da primavera, da renascença e da esperança, encoraja ao interesse por viagens e a busca de conhecimento. Era muito apreciada pela propriedade atribuída pelos Romanos que acreditavam que a Esmeralda denunciasse a maldade e que perdesse o esplendor na presença da mentira e da traição. Traz sucesso, intelecto, capacidade inventiva e habilidade na escrita.

Ágata ( Coragem, tranquilidade, sinceridade e riqueza )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
É uma pedra luminosa com vários tons esfumaçantes de cor, que mudam de acordo com a presença de numerosos aspéctos, dessa forma muito parecidos entre si. A Ágata é uma variedade do quartzo transparente de maior dureza que o aço e sempre tida com grande consideração pelos medievais. Os antigos acreditavam que quem a portasse seria querido dos demais e que queimando-la, seria uma forma de afastar os conflitos. Também, para os antigos quem a tivesse seria considerado um amigo, com vida longa, saúde, felicidade, eloquência e amabilidade. É o símbolo da tranquilidade, da coragem e da riqueza. Um amuleto que protege da inveja e das doenças.

Pérola ( Saúde, força, ação e paixão )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
É uma jóia prata/avermelhada brilhante de notáveis poderes, de pequenas proporções, mas mais preciosa que um diamante do mesmo tamanho. A sua cor ardente simboliza a saúde, a força, a ação e a paixão. No Oriente por vários séculos acreditou-se que a Pérola fosse capaz de trazer amizade, boa sorte nos assuntos controvérsios, nas disputas, na guerra. Era considerada a rainha entre as pedras preciosas. Traz a paz e protege as pessoas dos perigos, encoraja reconciliações e afasta os maus presságios, promove a tranquilidade e o bom humor.

Rubi ( Moderação e personalidade )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Com seus numerosos tons esfumaçantes, o Rubi harmoniza perfeitamente com a personalidade de quem a usa, simbolizando a moderação. Tem o poder de trazer amizades, aumentando a felicidade conjugal. Acredita-se que afasta a dissolução, traz amabilidade, protege dos diversos venenos, das picadas de insetos, evitando-se infecções. No campo profissional, pode ser de grande auxílio e abrir portas para o sucesso. Os Romanos acreditavam que o Rubi trazia coragem e ao mesmo tempo temor.

Safira ( Talismã do amor e da união perfeita )

Pedras Preciosas
Pedra tipicamente azul e consistente. Ainda existem Safiras brancas e a preciosíssima Estrela que apresenta no centro um reflexo em forma de estrela de seis pontas. Desde os tempos remotos era considerada a mais espiritual das gemas com significado místico. Se narra que a pedra onde foram escritos os Dez Mandamentos era de Safira. É o símboloda bondade e um poderoso talismã para o amor, assegurando casamentos felizes, duradouros, uniões perfeitas, protegendo da inveja e trazendo graça divina.

Opala ( Fidelidade, união feliz, amor sincero )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Gema luminosa que contém as cores do arco íris. Nos tempos medievais se dizia que curava doenças dos olhos e trazia uma visão perfeita.Também os Gregos acreditavam que a Opala trazia capacidade de fazer profecias e de prever o futuro. A Opala muda de cor e luminosidade de acordo com a temperatura e umidade. Traz uma energia positiva no dia a dia, aumenta a fidelidade, conduz ao sucesso e favorece a vida matrimonial.

Topázio ( Inteligência, durabilidade )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
O nome Topázio provavelmente vem das Ilhas Topázios no Mar Vermelho, onde a pedra foi descoberta pela primeira vez. Geralmente de uma bela cor, quente, muitas vezes dourada, é símbolo da integridade, fidelidade, de extrema gentileza e triunfo. Era considerada pelos antigos uma espécie de remédio para várias doenças e um protetor da morte acidental. Acredita-se que aumenta a inteligência e benevolencia. Os Indus profetizavam que a pedra rendia uma vida longa, trazia bons sonhos, lealdade da parte dos amigos e fidelidade conjugal.

Turqueza ( Harmonia, segurança e coragem )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Uma gema opaca que tem a cor do céu e é símbolo da generosidade, sinceridade e afeto. Os antigos usavam a Turqueza durante os rituais mágicos. Sempre foi considerada um amuleto de fidelidade, mesmo pensando-se que somente fosse válido de recebida como um presente. Como outras gemas, nos tempso medievais dizia-se que afastava a melancolia, prevenisse e curasse a malária, dores de cabeça, distúrbios cardiológicos e que reconciliava os inimigos. Muito apreciada pelos turcos, origem do seu nome, e tida como porta sorte. Traz harmonia, segurança, coragem ao seus legítimos proprietários.

Onix ( Lealdade, fidelidade, posse )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Uma pedra muito antiga, usada desde os tempos pré-históricos como um ornamento. Os representantes da Igreja e de Governo usaram na antiguidade. É uma gema luminosa, rica de significados históricos, que quando usada rende uma atração, traz confiança, emana simpatia e favorece o sucesso nas atividades políticas. Muito apreciada como troca de lembrança em despedidas. Dizia-se que traz lealdade, fidelidade, boa reputação e sucesso contra os adversários. Na Pérsia, ainda é usada como talismã contra as forças da natureza, furacões, terremotos e mantém afastados os inimigos, trazendo bom humor.

Ametista ( Amor profundo, felicidade, riqueza )

Pedras Preciosas
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Seu nome vem da Mitologia Grega, segundo a qual a Ametista, que era uma bela Ninfa, concedeu proteção a Diana contra o assédio de Bacco, o qual a transformou numa pedra preciosa. Bacco, arrependido, concedeu a pedra a cor púrpura, sua predileta o poder de proteger seus portadores das intoxicações. Por séculos foi considerada um remédio contra embriaguez, trazendo coragem e paz interior. Simboliza o amor profundo, felicidade e riqueza. Promove a auto disciplina e agilidade de pensamento. A doce influência da Ametista e sua cor, pode ser rendida a todos os signos do Zodíaco.

Água Marinha ( Felicidade, tranquilidade e saúde )

Pedras Preciosas
Pedras Preciosas
Também chamara e Berilo, de cor verde-azulada, foi considerada o símbolo da pureza. Consagrada ao Deus Netuno, é um talismã dos marinheiros e dos viajantes do mar. Acreditava-se que era uma pedra de extrema sensibilidade, e portanto a ser presenteada à noiva pelo noivo no dia do casamento, com a convicção que suas almas seriam unidas e seu amor resguardado. Símbolo também da constante felicidade, tranquilidade, saúde, esperança e juventude. Os Romanos acreditavam que a Água Marinha fosse uma fonte de inspiração a quem a usasse e que também curasse mal de estômago, fígado, garganta. Também ligada a fenômenos psíquicos e paranormais. Traz harmonia ao casamento, aumenta a coragem, sabedoria e o talento musical de quem a usa.

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