quinta-feira, 13 de abril de 2017

Após quedas, cobre sobe após comentários de Trump e dados melhores da China

Após quedas, cobre sobe após comentários de Trump e dados melhores da China


O preço do cobre opera em alta nesta quinta-feira ajudado pelo enfraquecimento do dólar ao longo da madrugada depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a moeda americana estava “muito forte”. Além disso, dados chineses mais fortes do que o esperado contribuíram para os ganhos, após cinco dias de perdas. Por volta das 7h10 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 1,30%, a US$ 5.695,00 por tonelada. Na Comex, divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para maio tinha alta de 0,95%, a US$ 2,5685 por libra-peso, às 7h59(de Brasília
Em entrevista ao The Wall Street Journal, ontem no final do dia, Trump disse que o dólar se tornou muito forte depois que ele foi eleito, o que gerou um movimento de baixa na moeda. “Este foi o principal impulsionador dos ganhos intraday do cobre e do aumento noturno do ouro”, disse Xiao Fu, da BOCI Global Commodities. O cobre atingiu níveis baixos não vistos desde janeiro durante a sessão de quarta-feira. Dados econômicos da China – que é o maior comprador do metal do mundo – também ajudaram na recuperação, disse Alastair Munro, da Marex Spectron.
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) fortaleceu o yuan em 0,4% – a maior alta desde 18 de janeiro – e os dados de importação mostraram aumento de 26% em março na comparação mensal. No mês passado, a segunda maior economia do mundo registrou superávit comercial de US$ 23,93 bilhões, revertendo o déficit de US$ 9,15 bilhões observado em fevereiro, segundo dados da Administração Geral de Alfândega do país. Economistas consultados pelo Wall Street Journal previam saldo positivo menor em março, de US$ 12 bilhões.
Estes desenvolvimentos, mais as expectativas de aumento da demanda sazonal, desempenharam seu papel na ascensão do cobre, Munro acrescentou. Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 0,50%, a US$ 1.908,00 a tonelada métrica, o níquel ganhava 0,15%, para US$ 9.720,00 a tonelada métrica e o estanho avançava 1,49%, para US$ 19.765,00 a tonelada métrica. O zinco caía 0,83%, para US$ 2.580,50 a tonelada métrica e o chumbo recuava 0,07%, a US$ 2.241,00 a tonelada métrica.
Fonte: Dow Jones Newswires

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