sexta-feira, 19 de maio de 2017

ASSOCIAÇÃO ESTRATÉGICA PARA PRODUÇÃO DE OURO

Surpreendeu positivamente o mercado brasileiro de mineração o anúncio, no início de fevereiro passado, da parceria fechada entre a australiana Orinoco Gold e a sul africana AngloGold Ashanti. Pelos termos do acordo, a AngloGold irá subscrever A$ 5,9 milhões (US$ 4,5 milhões) em ações da Orinoco, equivalentes a uma participação de cerca de 15% e ao direito de nomear um diretor para o Conselho de Administração da empresa. Esse diretor permanecerá no cargo enquanto a investidora detiver mais de 10% das ações ordinárias emitidas pela outra mineradora. Por um período de 9 meses, ainda, a AngloGold poderá propor a aquisição de 50% da Mina Cascavel, de propriedade da Orinoco, em Faina (GO).
Além desse aporte, o grupo canadense aplicará US$ 9,5 milhões, por um período de 3 anos,  na exploração mineral do projeto Faina Goldfields, próximo ao Complexo Serra Grande (GO), que opera. Após 12 meses de due dilligence geológica nessa joint venture, a AngloGold poderá ter uma participação de 70% no projeto.
Para Camilo de Lelis Farace, vice-presidente de Operações Brasil da AngloGold, a nova parceria reforça a estratégia da mineradora de procurar e avaliar continuamente novos negócios que possam contribuir para o crescimento sustentável de suas atividades no país. “Somos a maior produtora de ouro no Brasil e tem sólido conhecimento da geologia e das condições operacionais locais, onde opera há mais de 20 anos, a unidade de Serra Grande, um complexo de mineração”, acrescenta o executivo.

Além dos investimentos, Klaus Petersen, presidente da Orinoco do Brasil, destaca justamente esse know how da empresa: “A Anglo Gold possui uma enorme capacidade técnica no desenvolvimento de minas de ouro, que será de grande aproveitamento pela Orinoco”, justifica.

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