segunda-feira, 29 de maio de 2017

CAIXA DE RELÓGIO: O DETALHE FAZ A DIFERENÇA






CAIXA DE RELÓGIO:
O DETALHE FAZ A DIFERENÇA

No mundo dos relógios todos os detalhes são importantes, mas a caixa, sem dúvida é o que faz a diferença. Dependendo do design e do material do qual a caixa é feita, o próprio status do modelo se transforma. Os elementos utilizados para a fabricação dessa peça são bastante variados e têm influência direta no preço e no estilo do objeto. Um material mais resistente, por exemplo, é o mais adequado para relógios à prova d'água. Já o plástico pode ajudar a compor um visual mais leve, casual e fashion, como é o caso da moda atual.
Independentemente do material do qual é feita, a caixa costuma passar por um tratamento especial. Isso ajuda no aumento da durabilidade desse produto e, devido às novas tecnologias existentes, esse processo não implica num aumento de custos. Os materiais mais comuns encontrados nas caixas são: titânio, aço inoxidável, brass, alloy, antimônio e plástico. São elementos bastante diferentes entre si, mas cada um possui diferenciais que podem se transformar em vantagens competitivas, dependendo do custo/benefício que se espera do modelo. Por isso, é fundamental conhecer as características de cada um deles, para poder oferecer o modelo mais indicado para satisfazer as necessidades dos clientes.
O titânio, por exemplo, cuja cor é cinza prata, além de ser leve, é resistente à ferrugem e também à corrosão provocada pela água do mar e pelo ambiente marinho. Seu grau de resistência é igual ao da platina e superior ao do aço inoxidável. Para completar, é antialérgico e resiste a até 427 graus centígrados de temperatura. Já o aço inoxidável é composto por um grupo de ligas de aço. Sua aparência é popular entre os consumidores, devido ao seu brilho. Ele tem a vantagem de ser facilmente conservado e de ser, como o titânio, antialérgico. Destaca-se por sua força, maleabilidade, resistência geral aos elementos e à maioria dos corrosivos. A fabricação de caixas em aço inoxidável é complicada, principalmente devido a sua dureza para ser cortado, prensado, torneado e fundido. Esse processo encarece a peça, tornando-a menos acessível. O metal pode ser fundido mas, se por um lado isso reduz os custos, por outro leva a uma pequena queda na qualidade do produto, implicando em uma resistência menor.
O material mais popular nos relógios brasileiros, o brass, é mais conhecido como latão. Trata-se de uma liga formada geralmente por dois metais: cobre e zinco. O cobre, de acordo com sua quantidade, determina a cor do latão. Quanto maior a presença de cobre, mais o metal se torna avermelhado. Por ter uma resistência menor, é mais fácil de ser manuseado, e por isso, tornou-se o elemento mais comum na fabricação de relógios.
O alloy também é um tipo de latão, só que mais sofisticado, pois passa pelos processos de fundição e injeção. Primeiro, o material é exposto a uma temperatura entre 850 e 900 graus centígrados, chegando a seu ponto de fusão. Ao ficar em estado líquido, é injetado em moldes de caixas para relógios. Esse ponto é o mais importante, pois se a injeção nos moldes não for perfeita, o metal ficará vulnerável à corrosão. No caso de uma injeção malfeita, após certo tempo, ele pode apresentar poros ou buracos que podem deteriorar a caixa e desprender o folheado.
Outro material que compõe as caixas é o antimônio. De cor branco azulada, ele não é exatamente um metal. Trata-se de um elemento químico, ametal e quebradiço, mas que, em estado de ebulição, se transforma em metal. Ele não possui grande resistência à corrosão e ao ambiente marítimo. Sua durabilidade é curta, o que é compensado pelo seu baixo custo. Mas nem isso faz com que ele se torne atrativo para a relojoaria. A maioria das indústrias prefere evitá-lo, a fim de manter a qualidade de seus produtos.
Por último, temos o plástico, que durante muito tempo foi associado aos relógios de preço mais baixo. Agora, depois que marcas de grife passaram a utilizá-lo em modelos fashion, recheados de diamantes, esse conceito mudou radicalmente. Os relógios feitos com esse material utilizam o sistema de injeção de plástico. O elemento injetado possui a vantagem de garantir uma boa vedação, aumentando o grau de segurança em relação à entrada de água no relógio. Há diferentes tipos e qualidades de plásticos, o que faz com que este tenha uma variação de preço na sua produção. O plástico preto resiste mais ao tempo sem perder o tom ou a coloração. Já os de outras cores tendem a apresentar um desgaste em sua tonalidade original.

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