quinta-feira, 4 de maio de 2017

Cobre amplia perdas, após sofrer maior tombo desde 2015

Cobre amplia perdas, após sofrer maior tombo desde 2015


Os preços do cobre mantêm tendência de baixa nesta manhã, após terem sofrido a maior queda em um único dia desde 2015 na última sessão, em meio à expansão dos estoques da London Metal Exchange (LME). Por volta das 7h25 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na LME recuava 0,36%, a US$ 5.572,40 por tonelada.
Já na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho tinha queda de 0,61%, a US$ 2,5275 por libra-peso, às 8h01 (de Brasília). O metal é pressionado por um recente aumento de estoques em armazéns da LME. Entre ontem e hoje, o volume de cobre estocado em instalações da LME na Europa e na Ásia subiu 64 mil toneladas, ou 25%, revertendo a maior parte das 80 mil toneladas retiradas de armazéns da Bolsa de Futuros de Xangai durante abril, segundo comunicado do banco alemão Commerzbank.
Preocupações com a demanda da China, que recentemente mostrou desaceleração no setor de manufatura, também pesam no cobre e em outros metais básicos. Além disso, os metais são influenciados pelo fraco desempenho de futuros de minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian. Nos negócios de hoje, o contrato do minério atingiu o limite de desvalorização diária na China, com queda de 8%, estendendo perdas de ontem na esteira de um rali de quatro sessões.
Entre outros metais na LME, o alumínio recuava 0,42% no horário citado acima, a US$ 1.912,50 por tonelada, o chumbo caía 0,96%, a US$ 2.171 por tonelada, o estanho tinha leve baixa de 0,13%, a US$ 19.860,00 por tonelada, o zinco recuava 0,62%, a US$ 2.557,50 por tonelada, e o níquel registrava queda de 1,63%, a US$ 9.080,00 por tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires

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