quinta-feira, 18 de maio de 2017

Crise no governo faz Bolsa travar negócios pela 1ª vez desde 2008

Crise no governo faz Bolsa travar negócios pela 1ª vez desde 2008
Crise no governo faz Bolsa adotar 'circuit break' pela 1ª vez desde 2008
Crise no governo faz Bolsa adotar 'circuit break' pela 1ª vez desde 2008



A Bolsa brasileira recorreu ao mecanismo de circuit breaker, que trava as negociações em caso de instabilidade no mercado, pela primeira vez desde 2008, após a crise provocada por gravação em que o presidente Michel Temer sugere a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.
Isso significa que as ações que compõem o índice Ibovespa, dos papéis mais líquidos, tiveram seus preços negociados no limite máximo de queda permitido pela Bolsa antes de interromper os negócios.
O Ibovespa travou as negociações quando já caíra 10,46%, para 60.470 pontos.
O limite inferior de queda do índice para acionar o mecanismo era de 60.786,225 pontos, o que significaria queda de 10% ante o fechamento de quarta, que foi de 67.540 pontos.
As ações da Petrobras chegaram a cair 20%, enquanto os papéis do setor financeiro, que tem maior peso no índice, recuaram quase 20%.
O mecanismo havia sido adotado pela última vez em 22 de outubro de 2008, quando a Bolsa havia oscilado -10,18%.
O circuit break é uma ferramenta acionada quando o índice Ibovespa tem variação negativa de 10% em relação ao fechamento anterior. Os negócios são paralisados por 30 minutos.
Se, após a reabertura, o Ibovespa continuar caindo e tiver uma desvalorização de 15% ante o fechamento anterior, as operações são interrompidas novamente, agora por uma hora.
Caso os negócios sejam reabertos após a segunda interrupção e caírem mais de 20%, a Bolsa pode suspender os negócios por prazo indeterminado.

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