terça-feira, 9 de maio de 2017

Ibovespa sobe com Ecorodovias entre destaques de alta; Previdência segue no radar

Bovespa sobe 1,3% com Vale e bancos; dólar recua, cotado a R$ 3,18


Após fechar em queda ontem, a Bolsa brasileira opera em alta de 1,29% nesta terça-feira, aos 66.388 pontos. A valorização das ações da Vale e dos bancos puxa o Ibovespa, em dia de alta do minério de ferro na China e recuo dos juros futuros depois de o índice de preços IGP-DI ter registrado a maior deflação mensal em 20 anos. No câmbio, o dólar comercial recua 0,31%, cotado a R$ 3,187 para venda.
O mercado acompanha de perto a comissão especial da reforma da Previdência, que se reúne para apreciar dez destaques ao texto-base aprovado na semana passada. Na segunda-feira, o governo elevou o tom e cobrou de líderes da base o compromisso de derrubar todos os destaques e aprovar o parecer do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA). O objetivo é que o texto esteja quarta-feira na mesa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de modo que a votação em plenário ocorra ou no dia 24 ou no dia 31 deste mês.
A alta na Bolsa reflete uma expectativa, segundo analistas, de que o texto que vai a votação no plenário da Câmara não seja alterado:
— Não se espera nenhuma surpresa nessa apreciação de destaques. A expectativa é que o projeto que vá a plenário não tenha mudanças. Isso aumenta o otimismo do mercado, que se reflete na alta da Bolsa e na queda do dólar — afirma o analista da Mirae Asset Pablo Spyer.
As ações da Vale sobe 2,27% (ON) e 2,87% (PNA), em dia de alívio no minério de ferro, que subiu 1% após cinco desvalorizações seguidas, cotado a US$ 60,75. Entre os bancos, o Bradesco avança 1,14%, enquanto o Banco do Brasil tem alta de 1,86%. O Itaú Unibanco avança 0,54%.
A maior alta percentual do pregão é da EcoRodovias, que dispara 6,09% após ter divulgado lucro no primeiro trimestre de R$ 98 milhões, alta de 43% na comparação com igual período do ano passado. A companhia foi ajudada por reajustes nas tarifas de pedágios, já que o tráfego nas rodovias administradas pela companhia ficou praticamente estável.
Fonte: O Globo

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