quarta-feira, 28 de junho de 2017

BNDESPar junta outros minoritários da JBS para AGE contra família Batista, dizem fontes

BNDESPar junta outros minoritários da JBS para AGE contra família Batista, dizem fontes

quarta-feira, 28 de junho de 2017 21:02 BRT
 


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Por Rodrigo Viga Gaier RIO DE JANEIRO (Reuters) - O BNDESPar, braço de participações do BNDES, obteve apoio de outros minoritários na JBS (JBSS3.SA: Cotações), incluindo a Caixa Econômica Federal, para defender o afastamento da família Batista da administração da empresa e pedir indenização por perdas causadas pelos empresários, disseram duas fontes a par do assunto. O BNDESPar, que detém 21,3 por cento na JBS, pediu convocação de assembleia extraordinária de acionistas para tratar dos assuntos, disse na segunda-feira o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro. [nL1N1JN12Z] "Estão todos juntos na tentativa de tirá-los. A governança da JBS tem que melhorar senão a empresa vai piorar cada vez mais", disse uma fonte próxima à discussão. Uma fonte familiarizada com a Caixa confirmou que o banco, que tem cerca de 4,5 por cento das ações da JBS, participará em conjunto com a BNDESPar no esforço para tirar a família da administração da companhia. A assembleia ainda não tem data marcada. Entretanto, segundo uma das fontes, haveria um prazo de 30 dias após o pedido, feito na semana passada. Além do afastamento dos Batista do comando da JBS, os minoritários querem receber indenização dos empresários pelos prejuízos causados por eles à empresa. Cálculos preliminares apontam um pedido de ressarcimento de ao menos de 500 a 600 milhões de reais, fora o dano de imagem e as perdas no mercado de ações. "A indenização que se quer é dentro do que foi declarado na delação premiada", disse uma das fontes. Executivos da empresa, que assinaram acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, admitem ter pago propina. A Associação de Acionistas Minoritários (Aidmin) pediu que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permita acesso a todas as informações dos minoritários da JBS, disse o vice-presidente da entidade, Aurelio Valporto. A associação também estuda mover uma ação na Justiça para tentar revogar as vantagens obtidas pelos empresários no acordo de delação premiada com Justiça. A associação entende que, após o acordo, a empresa cometeu atos ilegais e crimes como manipulação de mercado, insider trading entre outros, disse Valporto. A empresa, no entanto, nega as irregularidades.
 

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