sábado, 10 de junho de 2017

Projeto Manhattan

O Projeto Manhattan foi uma pesquisa realizada durante a Segunda Guerra Mundial a fim de construir armas nucleares de 1942 a 1946.
Além dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra colaboraram com cientistas e abrigando fábricas necessárias para a construção de materiais.
É considerado o projeto científico mais caro da história.

Criação

O Projeto Manhattan foi criado quando começou o conflito europeu em 1939. Neste mesmo ano, o presidente Roosevelt foi alertado, através de uma carta escirta pelo cientista húngaro Leo Szilard e assinada por Albert Einstein, sobre as pesquisas que os nazistas estariam fazendo para desenvolver uma arma atômica.
Desta maneira, aconselhavam o presidente que os americanos deveriam tomar à dianteira e produzir armas atômicas antes que os nazistas.
Inicialmente, o projeto contava com um pequeno orçamento e um punhado de cientistas. Porém, após o ataque japonês a Pearl Harbour, em 1941, os Estados Unidos entram na guerra ao lado dos Aliados e buscam desenvolver armas cada vez mais poderosas. Desta maneira, o Projeto Manhattan passa a ser prioritário e recebe apoio massivo do governo.

Sedes

Em dois anos, o Projeto Manhattan rivalizaria em importância com a indústria automobilística em tamanho e pessoal empregado. Para se fazer uma ideia da dimensão, suas fábricas consumiam a décima parte da energia dos EUA.
A fim de manter o projeto em segredo foram construídos fábricas e laboratórios em 14 diferentes pontos da geografia americana e canadense.
Uma das sedes escolhidas foi Los Álamos, no norte estado do Novo México, para estar longe de possíveis ataques navais e só acessível por estrada. Em 1944, moravam seis mil pessoas em Los Álamos entre físicos, metalúrgicos, químicos.
Outra sede do Projeto estava em Oak Ridge, em Tennessee, que se tornou, em dois anos, a 5º cidade do estado. Chegariam a viver ali 55 mil pessoas entre cientistas, secretárias, soldados e trabalhadores em geral.
Em Chicago, o Laboratório de Metalurgia da Universidade de Chicago reuniu 2.003 cientistas que se dedicavam exclusivamente para o Projeto Manhattan.
Os trabalhadores envolvidos se comprometiam em não revelar nada do que estava acontecendo ali. Igualmente, tinham suas cartas censuradas, telefones grampeados e estavam proibidos de receber visitas externas.
Projeto Manhattan
Aspecto de Los Álamos na época do Projeto Manhattan

Projeto Manhattan

O Projeto Manhattan foi dirigido pelo físico americano Julius Robert Oppenheimer e pelo general Leslie Groves.
Oppenheimer era um importante estudioso e dava aulas em várias universidades americanas. Não parecia a pessoa mais indicada para coordenar o projeto, pois era introvertido e somente se interessava pelos estudos. No entanto, foi responsável por 150 mil pessoas que estavam envolvidas direta ou indiretamente com o Projeto.
Vários problemas científicos foram superados durante a pesquisa: a separação de átomos de urânio, criar a maneira de obtê-los em quantidade suficiente, como seria o funcionamento do reator, qual seria o design da bomba, etc.
Tudo isso deveria ser solucionado rapidamente, a fim de que que os nazistas não obtivessem armas nucleares antes dos americanos.
No dia 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México, a primeira arma nucelar foi testada com êxito e os cientistas puderam continuar o seu trabalho.
No entanto, o cenário da guerra havia mudado, pois os alemães tinham assinado a rendição em 8 de maio de 1945 e a paz regressava ao continente europeu. Somente no Pacífico a guerra continuava e os japoneses se recusavam a depor armas. Assim foi contra esse povo que o presidente americano Truman resolveu lançar as bombas atômicas.
A justificativa do presidente e do seu Estado-Maior era simples: uma invasão por terra no Japão custaria, no mínimo, um milhão de baixas americanas e incontáveis perdas materiais. Por conseguinte, seria mais fácil forçar a rendição japonesa usando a primeira arma nuclear construída no mundo.

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