sábado, 10 de junho de 2017

Usiminas irá religar Alto-Forno 1 e terá impactos positivos na geração de empregos

Usiminas irá religar Alto-Forno 1 e terá impactos positivos na geração de empregos


A expectativa da Usiminas é de que cerca de 400 empregos temporários sejam gerados durante a obra de preparação para o religamento. Para a operação do equipamento, a estimativa é de contratação de 120 empregados diretos, principalmente nas áreas de Redução, Aciaria e Manutenção. Além disso, a reativação do Alto-Forno 1 deverá aumentar em 2 mil toneladas diárias a capacidade de produção de ferro-gusa na unidade, reduzindo a eventual necessidade de compra de placas de terceiros.
 “A aprovação da retomada do equipamento é fruto do esforço da equipe Usiminas, que realizou amplos estudos, considerando uma rigorosa avaliação de cenário, perspectivas de mercado e viabilidade financeira e técnica para a recuperação do equipamento”, afirma o presidente da Usiminas, Sergio Leite. Ele complementa que “a diretoria executiva da companhia esteve coesa em relação à importância da retomada do Alto-Forno 1 da Usina de Ipatinga, tendo aprovado, por unanimidade, a proposta validada na última quinta-feira pelo Conselho de Administração, também por unanimidade.”
Para Leite, a decisão vem ao encontro dos primeiros sinais de reaquecimento do mercado siderúrgico, mesmo que de forma tímida. “Ainda vislumbramos um crescimento lento para 2017, mas já estamos nos preparando para uma retomada mais consistente em 2018. O reacendimento do Alto-Forno 1 representa um incremento para nossa produção e, consequentemente, para o fortalecimento da nossa competitividade.” O equipamento foi temporariamente paralisado em razão da necessidade da Usiminas de adequar sua produção à queda da demanda por aços planos no mercado brasileiro.
Segundo Roberto Maia, diretor-executivo da Usina de Ipatinga, a reativação é uma ação muito importante para a retomada da empresa, visto que a Usina de Ipatinga poderá fabricar a mais entre 500 e 600 mil toneladas de ferro-gusa ao ano. “Esse aumento na produção tem consequências positivas nos resultados da companhia, geração de impostos para o município e empregos para a região”, frisa o diretor.
Fonte: Olhae

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