quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Bill Gates doa US$ 4,6 bi e perde título de mais rico do mundo da "Forbes"

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O americano Bill Gates, 61, perdeu o título de pessoa mais rica do mundo, segundo a revista "Forbes", depois que ele fez a maior doação em mais de uma década para sua fundação filantrópica. O fundador da Microsoft foi ultrapassado pelo espanhol Amancio Ortega. O criador da Zara contava com um patrimônio de US$ 85 bilhões nesta quarta-feira (30), US$ 100 milhões mais do que Gates, de acordo com a revista. Não é a primeira vez que o Ortega ultrapassa o americano (o mesmo aconteceu brevemente em 2015 e no ano passado). A novidade desta vez é que não foi a valorização do seu patrimônio o principal motivo para a ascensão mas sim doações de Gates. Segundo documento divulgado na segunda-feira (28), ele doou em junho 64 milhões de ações da Microsoft à Fundação Bill e Melinda Gates. Na ocasião, os papéis eram avaliados em US$ 4,6 bilhões. Essa foi, de acordo com a agência Bloomberg, a maior doação de Gates para a filantropia desde 2001, quando repassou para a sua fundação o equivalente a US$ 5,1 bilhões. Dois anos antes, ele havia doado US$ 15 bilhões. Desde 1994, o casal Gates já doou cerca de US$ 35 bilhões em ações e dinheiro. O mais recente aporte para a sua fundação explica por que o americano deixou o topo do ranking da "Forbes". As ações da Microsoft subiram 16% neste ano, ante 12% da Inditex (dona da Zara). A valorização do euro em relação ao dólar também ajudou para o aumento da fortuna de Ortega. Não foi a primeira vez neste ano que Gates deixou a liderança da "Forbes". No mês passado, Jeff Bezos, criador e presidente da Amazon, chegou a liderar por algumas horas a lista, mas viu sua fortuna recuar após a queda das ações da varejista on-line, resultado de vendas decepcionantes no segundo trimestre. Bezos atualmente é o terceiro colocado para a revista americana, com uma fortuna de US$ 82,5 bilhões. O brasileiro mais bem colocado é Jorge Paulo Lemann (26º no mundo), com US$ 30,5 bilhões.
Fonte: Folhapress

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