terça-feira, 8 de agosto de 2017

Conheça a Turmalina Paraíba: o mais belo azul do mundo!       

Conheça a Turmalina Paraíba: o mais belo azul do mundo!        
Se você pensa que o diamante é a pedra preciosa mais rara que existe, você está enganado! A Turmalina Paraíba é encontrada apenas em cinco minas em todo o mundo, das quais três encontram-se no Brasil. Com seu tom de azul único, profundo, e um brilho próprio que fascina pessoas em qualquer lugar do planeta, esta gema escassa é extremamente cobiçada por seu valor agregado. Conheça um pouco mais sobre esta preciosidade agora.

Origem da Turmalina Paraíba

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Descoberta na década de 1980 no estado do Nordeste, a Turmalina Paraíba está quase extinta, fato este comprovado pela dificuldade em encontrá-la na natureza. Vista pela primeira vez na cidade de São José da Batalha, a turmalina verde já era conhecida, porém esta, de um azul singular, jamais havia sido encontrada antes. Por essa característica de intensidade, ela foi logo foi chamada de azul neon.
Dez anos depois, foram encontradas outras duas minas na região, mas dessa vez, na divisa com o Rio Grande do Norte. Existem, ainda, outras duas na África, estando uma na Nigéria e a outra em Moçambique. Não há registro de nenhum outro local em que a Turmalina Paraíba tenha sido encontrada.

A descoberta de uma nova gema

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O que levou especialistas a terem certeza de que se tratava de uma pedra nunca antes vista, foi a sua composição química. Na Turmalina Paraíba, especificamente, é encontrado o cobre, responsável por seu tom azulado e por transmitir a ideia de que ela expele luz. Este mesmo componente incomum já havia sido encontrado em outras pedras africanas, porém, em nenhum outro tipo de turmalina.
Segundo consta na história, os brasileiros, a princípio, não deram tanta atenção a esta gema. Foram os japoneses os primeiros a se curvar a esta beleza, buscando-a no Brasil e a revendendo a preços astronômicos na Ásia.

Diferenciais da Turmalina Paraíba


A exclusividade da beleza desta pedra confere um valor único às joias que a recebem e, consequentemente, às pessoas que as utilizam. É justamente por isso, que elas ganham um status de objeto de arte e são alvo de colecionadores que desejam aumentar suas peças e conferir a elas uma conotação especial.
Estudiosos ingleses utilizam o critério dos quatro Cs para calcular a qualidade das pedras. São elas: lapidação (cut), quilate (carat), pureza (clarity) e cor (color), sendo esta última a mais importante. A raridade da pedra e o design exclusivo de uma joia que a contenha, também são fatores relevantes para se concluir seu valor.
Por serem raras, estas pedras preciosas são trabalhadas por muitos joalheiros em seu tamanho natural, isto é, da forma em que são encontradas. Isso dificulta, por exemplo, o feitio de brincos, pois é necessário encontrar duas pedras similares para produzir este acessório. Quanto à lapidação, o facetamento da gema é que dá a ela determinados ângulos capazes de receber a luz e devolvê-la de forma brilhante aos nossos olhos. Por toda esta exclusividade, lojas especializadas as guardam a sete chaves, pois elas carregam um valor incontável!
Essa é uma das pedras mais caras do mundo, chegando a 60 mil dólares o quilate ou mais se a pedra for maior e de ótima qualidade.
Fonte: Joia br

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