sábado, 30 de dezembro de 2017

Ministério Público explica como casal extorquia donos de terras no sul do Pará

Ministério Público explica como casal extorquia donos de terras no sul do Pará



MP explicou como advogada e Major extorquia donos de terras da região sudeste do estado
MP explicou como advogada e Major extorquia donos de terras da região sudeste do estado
Depois da prisão da advogada e ex-procuradora de Tucuruí e do marido dela, major da polícia militar, na última segunda-feira (11), o Ministério Público explicou como o casal extorquia donos de terras da região sudeste do estado.Segundo as investigações, a advogada falsificava documentos e o PM desviava militares da segurança pública para fazerem serviços particulares.
O nome do Major Leonardo do Carmo Oliveira aparece em um contrato onde nele o dono de uma fazenda invadida por posseiros em Pacajá arrenda parte do terreno para o policial e cobra 75 mil reais por mês por esse arrendamento.
“Por meio desse contrato ele dizia que a fazenda a partir daquele momento pertencia a ele, com isso ele ainda ameaçava que a partir do momento em que essa fazenda fosse invadida ele usaria força policial para tirar essas pessoas do local por invasão’, explica o promotor Armando Brasil.
De acordo com a promotoria, o documento seria de faixada para encobrir uma troca de favores legais com o dono da fazenda. Segundo o Major, ele teria pedido mais de 40 mil reais por mês para manter policiais mantendo serviços de segurança privado a fazenda.
Ainda segundo as investigações o Major reunia os policiais e comandava a tropa durante a retirada de invasores. Em depoimento o dono da fazenda em Pacajá disse que a advogada pediu 80 mil reais para o Major expulsar os invasores do terreno em fevereiro de 2017. Os depósitos foram feitos na conta da mãe da advogada em abril e maio de 2017. Esse dinheiro era transferido para mãe da advogada para evitar qualquer rastreamento da policia no caso de qualquer investigação.
A promotoria ainda investiga a participação de outros policiais militares envolvidos no esquema e quer saber quantos policiais deixaram de fazer o patrulhamento nas ruas para trabalhar ilegalmente como seguranças particular em fazendas na região.
Fonte: G1

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