Estrela pode ser o maior diamante do universo
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Chefe do Departamento de Astronomia do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler informou que a estrela está situada na Constelação do Centauro, a 17 mil anos-luz da Terra. Ele fez a descoberta junto com dois alunos (atuais professores nas universidades de Santa Maria e Caxias do Sul) Antônio Kanaan e Odilon Giovannini, em 1991, e sob observação, desde então, de astrônomos de 13 países, reunidos numa entidade, presidida pelo próprio Kepler. Essa BPM 37093 é uma estrela anã branca, núcleo de grandes massas que implodem e cuja "densidade média, altíssima, é 20 mil vezes maior do que a platina, o objeto mais denso da Terra", contou Kepler. As estrelas anãs são "as mais velhas da nossa galáxia" e seu estudo, como no caso da BPM 37093, visa ajudar os cientistas a obterem "informações sobre a teoria de evolução das estrelas, que vai levar a determinar a idade de nossa galáxia e, em conseqüência, do universo". A estrela BPM 37093, conforme estudos dos cientistas, se transformou num único e enorme cristal de carbono com oxigênio, ou seja, virou um diamante do tamanho aproximado da Terra. Foi aquele mesmo grupo de cientistas que decidiu fazer uma pesquisa intensiva da estrela desde o dia 16 de abril, com uso de telescópios do Chile, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, para comprovar tratar-se mesmo de um diamante único, ou não. A estrela sob observação tem densidade aproximada de 4 milhões de gramas por centímetro cúbico e temperatura mais quente que o Sol, variando de 12 mil a 12,5 mil graus centígrados. "Há um estudo das variações das ondas de luz emitidas pelas estrelas pelas quais se analisa o interior dos astros. Não é possível ver diretamente o interior das estrelas, ocultado por sua atmosfera. Pode haver outras estrelas compostas de diamante, mas essa é a única que se conhece", afirmou Kepler. | |
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domingo, 7 de junho de 2015
Estrela pode ser o maior diamante do universo
Curiosidades sobre Diamantes
Como nasce um diamante
Como nasce um diamante
O PALÁCIO DAS GEMAS DE JAIPUR
O PALÁCIO DAS GEMAS DE JAIPUR
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É
em Jaipur que se encontra a famosa meenakari, especialíssima técnica
de esmaltação artesanal, feita na tradição do design indiano kundam.
Marajás de toda a Índia encomendavam suas jóias mais requintadas e
objetos de arte mais preciosos aos artífices joalheiros da família
Kasliwal, que trabalhava para os marajás de Jaipur desde o século XVIII.
Hoje em dia, milionários, integrantes da nobreza européia,
celebridades e presidentes de vários países encomendam ou recebem de
presente jóias confeccionadas pelos descendentes dos primeiros Kasliwal
que chegaram a Jaipur, vindos de Agra, para trabalhar para o marajá
Jai Singh II, em meados do século XVIII. Quase um século mais tarde, em
1852, a família fundou o Gem Palace, misto de escola, oficina de
ourivesaria, loja e museu, que permanece até hoje como referência da
joalheria indiana.
O
setor de ourivesaria do Gem Palace reúne alguns dos melhores ourives e
artífices joalheiros indianos. Vindas principalmente de Burma,
Madagascar e Kênia, espinélios, águas-marinhas, citrinos, ametistas,
rubis, esmeraldas, safiras, topázios, peridotos, turmalinas, diamantes
ou qualquer outra gema desejada é cravejada em uma peça única. As gemas
são lapidadas, polidas e trabalhadas usando-se métodos tradicionais de
séculos.
Essa
técnica foi trazida pelos imperadores Mughal (palavra persa para
Mongol) para a Índia, por volta do século XVI e consiste em delicados e
intrincados desenhos de flores, pássaros ou peixes gravados no metal
de tal forma a permitir o recebimento dos esmaltes. Cada cor de esmalte,
em pó, é colocada dentro do espaço desejado e aquecida até se tornar
líquida e preencher totalmente o espaço. Depois, faz-se o polimento com
ágata. A profundidade dos espaços determina o jogo de luz com as
cores. Tal é a perfeição do trabalho que algumas peças demoram dias ou
até meses, para serem terminadas.
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OS DIAMANTES DE MARIA ANTONIETA 2ª Parte
OS DIAMANTES DE MARIA ANTONIETA 2ª Parte |
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Luís
XVI e Maria Antonieta ficaram a par de todos os detalhes, e o
desagrado de Maria Antonieta quanto ao cardeal tornou-se ódio. O rei
apoiou a esposa, mandando prender o cardeal - ocupante do mais alto
posto católico na França - em público, em frente de toda a corte de
Versalhes. Além do vexame da prisão, a rainha queria vingança e o
cardeal foi então submetido a um julgamento pelo Parlamento de Paris.
O julgamento foi uma sensação durante meses e muita roupa suja da
corte em Versalhes foi lavada em público. O resultado foi um desastre
para a rainha e contaria muitos anos depois como mais uma prova contra
ela, quando do seu “julgamento” pelos membros revolucionários da
Convenção Nacional.
Em
outubro de 1793, pouco tempo antes da sua execução, Maria Antonieta
deu o anel à princesa Lubomirska, uma de suas amigas mais íntimas. Com a
morte da princesa anos depois, sua imensa fortuna e jóias foram
divididas entre quatro filhas, três das quais casadas com membros da
família aristocrata polonesa Potocki. Em 1955, o anel pode ser
apreciado pelo público em Versalhes, por ocasião da exibição “Maria
Antonieta, Arquiduquesa, Delfina e Rainha”. Em 1983, a casa de leilões
Christie’s colocou o anel à venda.
Na
década de 1950-60, muitos joalheiros e negociantes de gemas
norte-americanos foram para a Europa comprar jóias antigas pertencentes
a famílias que tinham perdido tudo durante a Segunda Guerra Mundial.
Van Cleef, Cartier e Harry Winston estavam entre eles. Mas somente as
gemas os interessavam, já que o design das jóias tinha se modernizado e
ninguém mais se interessava pelos estilos antigos. As gemas,
principalmente diamantes, rubis e safiras, eram retiradas das antigas
peças e enviadas para serem lapidadas em novas formas.
Porém,
algumas peças de joalheria compradas por Harry Wiston foram vendidas
como estavam para clientes colecionadores de jóias antigas, como
Marjorie Merriweather Post que, mais tarde, doou um substancial número
delas para o Museu Smithsonian, situado em Washington, EUA. Dentre as
jóias doadas, estava um par de brincos em diamantes pertencentes à
Maria Antonieta.
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Considerações da autora: Maria Antonieta, criada em uma corte católica e tendo uma mãe imperial - em todos os sentidos - Maria Tereza da Áustria, teve o seu casamento com o Delfim francês Luís Augusto (mais tarde Luís XVI) acordado entre França e Áustria como um movimento importante no sentido de promover um relaxamento das tensões entre os dois países, que se enfrentaram na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) e por dois séculos seguintes continuaram a ser antagonistas políticos no cenário europeu. De imediato odiada quando chegou à Corte francesa, não soube se posicionar politicamente (sua imperial mãe a queria como defensora dos interesses austríacos na França e os franceses a queriam longe da esfera do poder de então), preferindo - talvez por ser parte de sua personalidade, mas também e certamente tendo suas ações motivadas pela não consumação do seu casamento por longos sete anos (onde sofreu pressões dos dois países para que gerasse um herdeiro ao trono da França, quando na verdade só lhe cabia “metade da culpa” pelo fracasso matrimonial que sofria) e pela ausência total das amigas de infância austríacas, mandadas de volta assim que a arquiduquesa pisou pela primeira vez em solo francês - uma vida onde os vestidos, sapatos, penteados e as frivolidades da Corte francesa tinham preponderância. Quando se tornou mãe (quatro filhos, dois mortos em tenra idade), passou a se mostrar mais amadurecida e preocupada com o que ocorria a sua volta. Infelizmente, não conseguiu reverter a imagem negativa que detinha perante a Corte e principalmente ao povo, martirizado por invernos rigorosos e conseqüentes colheitas muito fracas, mas principalmente vítima do enorme déficit criado pelo apoio financeiro francês à guerra por independência das colônias inglesas contra a Inglaterra que culminaram com o surgimento dos Estados Unidos da América do Norte. Com um marido fraco e completamente "não-talhado" para ser rei de um país como a França, foi presa junto com sua família, primeiro nas Tulherias e depois no antigo palácio do Templo e finalmente na Conciergerie, de onde saiu aos 38 anos de idade para ter sua cabeça cortada na guilhotina. Usada como bode expiatório pelos agentes da Revolução Francesa, contudo, teve uma conduta digna em todos os momentos em que passou presa e inclusive no seu “julgamento” (já estava condenada antes mesmo do início deste). Morreu completamente entristecida pela morte do marido (a quem não amava, mas respeitava) e, mais ainda, pelo fato de seu único filho homem sobrevivente, Delfim Luís, lhe ter sido tirado das mãos quando ainda da prisão no Templo e ter servido de peça acusatória contra a própria mãe, com acusações de incesto, coisa que jamais ocorreu e que teve um efeito devastador na rainha. Maria Antonieta passou seus últimos dias em situação de profunda humilhação como ser humano, mas na hora de sua morte enfrentou o final da vida com coragem e serenidade, porque o que mais lhe dizia ao coração ela já havia perdido totalmente: o convívio com a sua pequena família e, principalmente, sua proximidade com os dois filhos, Maria Tereza e Delfim Luís. | |
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