domingo, 7 de junho de 2015

Tendência: nas joias, as pedras que vão tomar o lugar da turmalina paraíba


Tendência: nas joias, as pedras que vão tomar o lugar da turmalina paraíba

O vai-e-vem da moda não se restringe a roupas, bolsas e sapatos. A produção de acessórios bem mais nobres (e duráveis) também segue tendências que mudam de uma temporada para outra: as joias. Para apresentá-las, a carioca Anna Clara Herrmann organiza um evento paralelo ao Fashion Rio, o Joia Brasil, que reúne um mix de joalheiros brasileiros em ascensão ou já consagrados dentro e fora do país. A edição atual, apresentada em uma exposição no Hotel Fasano, reuniu 14 joalherias e deixou claro que os tons de verde e azul estão em alta. A estrela máxima das pedras é a turmalina paraíba, que tornou-se, nos últimos cinco anos o objeto máximo de desejo no Brasil e no exterior. O interesse aumentou ainda mais depois de esgotarem-se as minas brasileiras fornecedoras da pedra. Agora, com a escassez das paraíbas, outras pedras verdes e azuladas entraram na lista de queridinhas dos produtores. Entre elas, além da clássica esmeralda, estão a jade e– aposta dos designers como bons investimentos– a tsavorite, a tanzanita e a opala australiana. A seguir, uma seleção de algumas das peças mais ousadas apresentadas na mostra. Confira (e suspire):
1- Colares  de jade, ouro e prata (3.530 reais), de Kristhel Byancco


2- Bracelete de crocodilo, com 356 tsavorites (30.000 reais), da Sara
3- Anel articulado de amazonita (4.620 reais), de Yael Sonia NY

A nova corrida do ouro em Serra Pelada — sem as tensões, o sofrimento e as cenas bíblicas dos anos 80

22/01/2014
às 0:01 \ Política & Cia

A nova corrida do ouro em Serra Pelada — sem as tensões, o sofrimento e as cenas bíblicas dos anos 80

Operários da mineradora canadense no túnel escavado recentemente em Serra Pelada. A terra rica em partículas de ouro será retirada e levada à superfície por máquinas (Foto: Antônio Milena / Milenar)
Operários da mineradora canadense no túnel escavado recentemente em Serra Pelada. A terra rica em partículas de ouro será retirada e levada à superfície por máquinas (Foto: Antônio Milena / Milenar)

A NOVA CORRIDA A SERRA PELADA
No local onde existiu o maior garimpo do mundo, ainda há muito ouro. Em 2013, esse tesouro começará a ser explorado de forma organizada e com o uso de tecnologia moderna
Vinte e cinco anos depois do fechamento do maior garimpo do mundo, Serra Pelada voltará a produzir ouro. No lugar dos 100.000 homens de todas as partes do Brasil que se amontoaram nos terraços enlameados de uma cratera cavada no sul do Pará em busca do metal precioso, em condições precárias, haverá máquinas modernas operadas por funcionários com carteira assinada e protegidos por equipamentos de segurança.

Nos anos 80, a terra retirada no garimpo era carregada em sacos no ombro dos garimpeiros e a escavação se fazia com pás e picaretas (Foto: Luis Novaes - 1982 / Folhapress)
Nos anos 80, uma cena bíblica: a terra retirada no garimpo era carregada em sacos no ombro por milhares de garimpeiros, e a escavação se fazia com pás e picaretas (Foto: Luis Novaes – 1982 / Folhapress)
Em vez de garimpeiros agachados em frente a uma fogueirinha fervendo mercúrio em uma panela para separar as partículas de ouro da terra, serão utilizados complexos processos não poluentes de decantação, flotação e fundição para produzir barras de ouro de 25 quilos com 80% de pureza.
Nas próximas semanas, a mineradora canadense Colossus Minerals, que está investindo 700 milhões de reais em Serra Pelada, concluirá a medição da reserva ainda intocada, que escapou às escavações artesanais dos garimpeiros na década de 80.
SEM MERCÚRIO -- No processo industrial, a separação será feita com técnicas não poluentes como a decantação e a fundição -- na foto, em fase experimental (Foto: Antonio Milena / Milenar)
SEM MERCÚRIO — No processo industrial, a separação será feita com técnicas não poluentes, como a decantação e a fundição — na foto, em fase experimental (Foto: Antonio Milena / Milenar)
Em 2010, quando a cooperativa dos garimpeiros ganhou do governo federal o direito de retomar a exploração de seu tesouro, os técnicos do Ministério de Minas e Energia estimaram em 50 toneladas a quantidade de ouro ainda existente no local. Se o cálculo se confirmar, será mais do que se conseguiu extrair nos sete anos em que o garimpo funcionou, entre 1980 e 1987 (40 toneladas).
Os velhos métodos, contudo, não servem mais. O ouro remanescente encontra-se misturado em uma camada de argila, a 200 metros de profundidade, que se estende a sudoeste da cratera aberta nos anos 80.
Os garimpeiros não sabiam disso e, depois de retirar o ouro que estava mais próximo à superfície, continuaram cavando na vertical. Em vão.
Eles já não conseguiam encontrar uma quantidade significativa do minério e acabaram atingindo um lençol freático, que começou a inundar o garimpo. O governo, então, mandou interromper as atividades no local.
COM MERCÚRIO -- Na década de 80, os garimpeiros usavam metal tóxico para isolar o ouro das impurezas (Foto: Claudio Laranjeiras)
COM MERCÚRIO — Na década de 80, os garimpeiros usavam metal tóxico para isolar o ouro das impurezas (Foto: Claudio Laranjeiras)
Para retomar a exploração, a cooperativa teve de criar a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, uma joint venture com a empresa canadense. Os 38.000 garimpeiros cooperados não precisarão fazer nada além de dividir entre si 25% dos lucros da operação.
Na Vila de Serra Pelada, situada no município de Curionópolis, há uma gameleira de 15 metros de altura que serve de ponto de encontro de homens que há trinta anos sonham com a reabertura do seu Eldorado.
A árvore ganhou o apelido de “Pau da Mentira”, por causa das histórias improváveis contadas à sua sombra, mas bem que agora poderia ter seu nome mudado para “Pau da Esperança”.
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José Mariano dos Santos, de 58 anos, acredita que a nova fase de Serra Pelada poderá garantir a ele e seus colegas uma renda mensal de 20.000 reais. No passado, Santos chegou a acumular 411 quilos de ouro, o equivalente a 47 milhões de reais em valores atuais, o que fez dele o segundo homem mais rico do garimpo.
Esbanjou tudo em festas, em viagens extravagantes e em investimentos desastrados. Hoje ele sobrevive do salário mínimo que recebe como aposentadoria.
Os representantes da mineradora se preocupam com as expectativas dos seus sócios brasileiros. “Não temos dúvida de que esta mina tem potencial para se tornar uma das mais produtivas do mundo, mas infelizmente não será capaz de enriquecer esses 38.000 homens”, diz a canadense Ann Wilkinson, vice-presidente da Colossus.
ALAGADA -- Na cratera escavada nos anos 80, os garimpeiros que eram donos de "barrancos" contratavam outros homens para ajudá-los a retirar a terra com ouro. O lago que se formou no local tem uma área equivalente à de dois estádios do Maracanã (Foto: Antonio Milena / Milenar)
ALAGADA — Na gigantesca, impressionante cratera escavada nos anos 80, os garimpeiros que eram donos de “barrancos” contratavam outros homens para ajudá-los a retirar a terra com ouro. O lago que se formou no local tem uma área equivalente à de dois estádios do Maracanã (Foto: Antonio Milena / Milenar)
Para atender à remuneração sonhada pelos garimpeiros, a mineradora teria de atingir uma média de extração anual dez vezes a das principais minas do mundo. Isso é impossível, mesmo com a alta concentração de ouro que os técnicos estão encontrando em Serra Pelada.
A média confirmada até agora é de 20 gramas de ouro por tonelada de terra. Em comparação, a média na maior mina em operação no Brasil, em Paracatu, em Minas Gerais, é de 0,45 grama por tonelada.
Durante a fase de prospecção, os geólogos descobriram que as imagens de enormes pepitas de ouro, que ajudaram a fomentar a corrida a Serra Pelada nos anos 80, não se repetirão. Essas pedras já eram raras naquele tempo, e, agora, mais ainda.
Cada terraço retangular é um "barranco", medida de propriedade dos garimpeiros na década de 80 (Foto:  Grislaine Morel / Gamma)
Cada terraço retangular é um “barranco”, medida de propriedade dos garimpeiros na década de 80 (Foto: Grislaine Morel / Gamma)
O ouro em pó que sobrou está diluído no solo argiloso. Para que se chegue aos pontos de maior concentração do metal, foi construído um túnel de 1 600 metros de extensão e 5 metros de largura.
Mesmo que haja alguma pepita em meio às 150 toneladas de terra que serão recolhidas diariamente por pequenas escavadeiras, ela acabará triturada no processo mecânico de separação do metal.
A dificuldade técnica e o alto custo da extração na “nova” Serra Pelada são compensados de duas formas. Primeiro, o ouro não é o único tesouro do local.
Há quantidades significativas de platina e paládio, metais de grande valor industrial e para a confecção de joias. “Só são conhecidas outras duas minas no mundo onde o ouro vem acompanhado desses metais”, diz o presidente da Colossus, o canadense Claudio Mancuso.
NOVA ILUSÃO -- O garimpeiro José Mariano dos Santos, o Índio, achou 411 quilos de ouro, tornando-se um dos homens mais ricos de Serra Pelada (no detalhe, no auge). Perdeu tudo. Ele sonha em receber 20.000 reais mensais com a parcela que lhe cabe na repartição dos lucros da mineradora com a cooperativa dos garimpeiros
NOVA ILUSÃO — O garimpeiro José Mariano dos Santos, o Índio, achou 411 quilos de ouro, tornando-se um dos homens mais ricos de Serra Pelada (no detalhe, no auge). Perdeu tudo. Ele sonha em receber 20.000 reais mensais com a parcela que lhe cabe na repartição dos lucros da mineradora com a cooperativa dos garimpeiros
A segunda compensação é a crescente demanda pelo ouro, motivada pela desvalorização do dólar e pela instabilidade nas bolsas de valores. No ano passado, o metal acumulou uma alta de 16%, enquanto o índice Bovespa caiu na mesma proporção, e os bancos centrais compraram 440 toneladas de ouro, quase seis vezes mais do que em 2010.
O aumento da procura fez o preço da onça troy (equivalente a 31 gramas) saltar de 300 dólares, em 1998, para 1 710 dólares, na semana passada.
Da preferência dos investidores do século XXI à febre que levou milhares de brasileiros a abandonar a família para tentar a sorte em Serra Pelada nos anos 80, o ouro é desejado por uma razão simples. Ele é raro. Todo o ouro já extraído no planeta, 160.000 toneladas, caberia em apenas 64 piscinas olímpicas.

GEMAS IRRADIADAS DO PARÁ: UM FUTURO PROMISSOR

GEMAS IRRADIADAS DO PARÁ:
UM FUTURO PROMISSOR


 



O PARÁ começa a despontar como uma das maiores províncias gemólogicas de materiais passíveis de beneficiamento  pela radiação gama (Cobalto-60). Testes recentes realizados pela EMBRARAD - Empresa Brasileira de Radiações em  garimpos da região de São Geraldo do Araguaia (Sudoeste do Pará) demonstram o grande potencial existente naquele Estado. Os testes foram realizados inicialmente  em quartzos completamente incolores, que após o tratamento passaram a um verde puro e  muito  acentuado.
Tudo indica que, além do mineral quartzo, outros minerais oriundos de regiões paraenses também podem ter suas cores melhoradas com o processo de radiação gama, pois segundo o Mapa Gemológico Paraense, diversas ocorrências de minerais como berilos, turmalinas, topázios, etc, já foram constatadas no local.


O objetivo principal - do  tratamento de minerais naturais usando-se radiação é o de originar e/ou melhorar  a  condição inicial de um determinado mineral gemológico que se apresente  incolor ou levemente colorido na natureza, conseqüentemente agregando-lhe com tal processo mais valor comercial.

O processo - A radiação gama aplicada em minerais gemológicos naturais incolores e/ou levemente coloridos é uma técnica ultra moderna existente no Brasil e desenvolvida pioneiramente pela EMBRARAD - Empresa Brasileira de Radiações (com sede em São Paulo) há 25 anos. A fonte da radiação gama utilizada no melhoramento da cor de pedras preciosas é o cobalto-60. Tal radiação quando aplicada em minerais gemológicos apenas acelera o que a natureza faria em milhares de anos  no que diz respeito a sua cor. A técnica não usa qualquer tipo de aditivo químico, ou altera a composição química original do mineral, sendo por este fato, o produto resultante aceito nacional e internacionalmente por comerciantes de gemas e joalheiros.
Exemplo significativo - A  cultura de tratar minerais gemológicos (através da aplicação de radiação gama) incolores ou levemente coloridos,  que saem das mais diversas lavras e garimpos do Estado de Minas Gerais, tornou-se uma constante dos comerciantes de gemas locais.  Para se ter uma idéia, no  ano de 2006 o comércio de gemas em Minas teve um crescimento de aproximadamente 70%, grande parte devido ao processo de tratamento de minerais gemológicos tratado pela radiação gama, em particular pela EMBRARAD, pois os materiais ditos 100% naturais (ou que já saem coloridos da própria natureza) já encontram-se cada vez mais escassos na região. Por outro lado, o paraense ainda está alheio ao conhecimento dos benefícios que a radiação gama possa trazer ao material gemológico existente em sua grande e  “virgem” província gemológica, e está deixando de gerar riqueza. Em síntese, ter o real conhecimento dos benefícios do tratamento por radiação gama em pedras preciosas faz-se extremamente necessário.
exemplos de quartzo - Museu de gemas do ParáOs benefícios futuros - O tratamento dos minerais gemológicos da Província Gemológica Paraense através da radiação gama, a priori, do mineral quartzo existente abundantemente  naquele  estado, será de grande ajuda para a APL (Arranjo Produtivo Local) que atualmente é direcionado pelo POLO JOALHEIRO PARAENSE SÃO JOSÉ LIBERTO. Com este novo conhecimento, os designers de jóias paraenses terão um atributo a mais para enriquecer suas jóias, não apenas em beleza como também em valores mais acentuados, além de fomentar sua indústria de lapidação, que ainda se apresenta modesta.

O quilate do ouro

O quilate do ouro

Quilate (Karat - K)
     É a forma de dizermos a proporção de ouro que entra numa liga. O ouro puro é denominado ouro 1000 ou 24 quilates (24K). Na realidade, o ouro nunca tem uma pureza total, e a classificação mais alta cai para 999 pontos. O ouro 24K que chamamos de 100% puro equivale a 999 pontos na escala européia. O ouro 18K, que tem uma pureza de 75%, equivale a 750 pontos.

Quilatagem Conteúdo de Ouro Pureza
24K
100%
999
18K
75%
750
14K
58,3%
583
10K
41,6%
416
Peso do Ouro      A cotação internacional do preço do ouro tem por base o ouro de 24K e a onça troy. O preço do ouro que você lê no jornal reflete o preço de uma onça troy.


Pesos Troy
24 grains (gr) = 1 pennyweight (dwt) = 1,5552 gramas
20 pennyweights = 1 ounce (oz t) = 31,1035 gramas
12 ounces (troy)(t) = 1 pound (lb t) = 373,2417 gramas
1 ounce (troy)(t) = 1,09714 ounces avoirdupois 
1pound (troy)(t) = 0,82266 ounces avoirdupois 

Para fazer a conversão:
pennyweights para gramas » pennyweights x 1,5552 = gramas
onças (t) para gramas
»
ounces (t) x 31,1035 = gramas
gramas para pennyweights » gramas x 0,6430 = pennyweights
gramas para onças (t) » gramas x 0,0322 = ounces (t)

O preço final de um diamante

O preço final de um diamante

O preço final de um diamante é baseado em duas coisas:
    O peso exato do diamante.O "preço por quilate" do diamante em questão.
    Peso em quilates:1 ct (quilate) é igual a 1/5 de um grama ou seja 0,2 gramas é igual a um quilate (1 ct).
    Preço por quilate:É a quantia de dólares (a cotação dos diamantes será sempre em dólares convertido para R$ ao cambio do dia) que será multiplicado pelo peso em quilates, que dará seu preço total e final.

    Peso X preço por quilate = preço total
    O preço por quilate é estabelecido através de quatro fatores. Esses fatores são:
    1. Peso: o preços são divididos em grupos pelo peso, para facilitar as coisas. Os grupos são:
     

    0.18 – 0.22 0.23 – 0.29 0.30 – 0.39 0.40 – 0.49   0.50 – 0.59 0.60 – 0.69 0.70 – 0.79 0.80 – 0.89 0.90 – 0.99 1.00 – 1.24 1.25 – 1.49 1.50 – 1.74 1.75 – 1.99 2.00 – 2.99 3.00 – 3.99 4.00 – 4.99 5.00 – 5.99 6.00 – 6.99.
    2. Cor e Pureza: quanto melhor a cor e pureza, mais alto o preço por quilate.3. Qualidade da lapidação: uma lapidação melhor resulta num preço mais alto por quilate.  
    4. Formas: Se mais sofisticadas (Navete, Coração) resultam em preços mais altos por quilate.