quinta-feira, 19 de maio de 2016

10 pedras preciosas mais caras do mundo

 10 pedras preciosas mais caras do mundo

Algo que podemos verificar com bastante facilidade, é o fato de que há uma grande quantidade de pessoas que acabam por ter interesse em obter jóias, no entanto, acabam por não entender os seus valores que são bastante elevados, e é justamente por isto que iremos citar os valores e o nome das pedras preciosas mais caras do mundo para que assim você consiga entender os valores das jóias.
Grandes magnatas e sheiks pagam uma fortuna para ter pedras raras e, claro, ter a exclusividade de ter uma jóia com uma pedra de poucas quantidades descobertas no planeta. Os valores são inestimáveis para um mineral de proporções tão pequena. Confira:
10°

Jeremejevite

Jeremejevite pedra preciosa
A pedra preciosa que ficou em décimo lugar como a mais cara do mundo é a Jeremejevite sendo que a sua pronuncia correta seria Ye-Rem-ay-Ev ite e esta seria conhecida como uma pedra céu azul ou até mesmo incolor, sendo que possui uma alta qualidade e teria vindo da Namíbia. O seu preço médio é de 2000 dólares por quilate.

Opala Preto

opala preto
A nona pedra é a Opala Preto, sendo que esta teria vindo da Austrália, e é considero como o país clássico desta pedra, sendo o maior fornecedor, no entanto o seu preço médio é de aproximadamente U$ 2.355,00 dólares o quilate da pedra.

Esmeralda Beryl Red

Beryl Red Emerald
A oitava pedra mais cara do mundo seria a Esmeralda Beryl Red , sendo que se trata de um berilo vermelho, é encontrado principalmente na Faixa de Thomas nas montanhas de Utah, e o seu preço médio seria de aproximadamente U$10 mil por quilate. O valor é estimado por se tratar de uma pedra extraída de rochas vulcânicas sob baixa pressão e alta temperatura.

Musgravite

Pedra Musgravite
Já a sétima pedra seria a Musgravite, uma das pedras mais raras do mundo, pois se trata de um mineral de silicato sendo que a sua composição seria de berilo, magnésio e também alumínio, e o seu preço médio seria de aproximadamente 35 mil dólares por quilate.

Grandidierite

Pedra Grandidierite

A sexta pedra seria a Grandidierite, um mineral verde azulado que é encontrado principalmente em Madagascar, inicialmente seria confundida com um serendibite. A pedra possui um preço aproximado de U$50 mil por quilate da pedra.

Painite

Pedra Painite
A quinta pedra seria a Painite. Ela sempre foi considerada como o mineral mais raro da terra, mesmo com os avanços nas pesquisas de hoje, apenas três pequenos cristais foram encontrados até agora, porém, claro, sempre há a esperança de explorar e encontrar uma quantidade maior. A principal motivação é o preço médio é de aproximadamente U$50.000,00 a U$60.000,00 o quilate da pedra.

Garnet Azul

Garnet blue
O quarto lugar ficou reservado para a Garnet Azul, pedra valiosíssima que pode ser encontrada em diversas cores, no entanto, a mais rara de todas seria a azul, que foi descoberta em Madagascar, o seu preço médio de venda é de U$1.5 milhão o quilate. A pedra ficou conhecida após a venda de uma jóia de 4,2 quilates por U$6,8 milhões de dólares.

Serendibite

Pedra Serendibite
O terceiro lugar é da Serendibite, uma pedra na cor turquesa originaria do Sri Lanka, e a sua composição seria de cálcio, magnésio, alumínio, sílico e boro. Foram encontrados apenas 3 cortes da raridade até os dias atuais, e claro, o valor do quilate não poderia deixar de acompanhar a quase-exclusividade de se ter uma pedra preciosa dessa. O preço por quilate é de aproximadamente 1,8 milhões de dólares.

Diamante vermelho

Red daimond diamante vermelho
O segundo lugar ficou reservado para o diamante vermelho (Red Diamonds). Por se tratar de uma preciosidade de valor inestimável, já foi produto de roubo em diversos filmes de ficção na telinha. Poucas pessoas tiveram a oportunidade de apreciar a sua beleza, o seu brilho e a cor viva do vermelho arroxeado. É considerado como o diamante mais caro do mundo, e sua extração é de origem australiana. O seu preço médio é de 2,5 milhões de dólares por quilate.

Jadeite

pedra Jadeite
E para finalizar, a pedra mais cara do mundo é a Jadeite. O titulo é em razão do histórico leilão que a vendeu em um jóia de apenas 0,5 milímetros por 9.3 milhões de dólares em Hong Kong. Ela é considerada com uma pedra misteriosa, mistica por alguns, e sua origem seria da Guatemala, mas possui diversos exemplares que vieram da Califórnia, e a suas cores seriam branco ou então acinzentado. Sendo assim, podemos verificar que o quilate da pedra pode custar aproximadamente 3 milhões de dólares.

Ouro: fim de ciclo ou ainda tem mais?

Ouro: fim de ciclo ou ainda tem mais?






O ano de 2016 está sendo extraordinário para os investidores que apostaram no ouro. Desde o início do ano estamos vendo uma inversão que já propiciou ganhos acima de 20%.

Este ciclo de altas, apesar de muitos não acreditarem, parece ter fôlego para muito mais. É o que pensam grandes investidores, como Soros, que já colocou mais de US$200 milhões em ações da Barrick Gold.

Os principais motivos são, por incrível que pareça, técnicos:

1-A queda dos AISC (all-in sustaining costs). Praticamente todas as mineradoras importantes conseguiram, nos últimos meses, reduzir significativamente os seus custos de produção. Agora que os custos estão abaixo dos US$1.000/onça produzida os lucros se consolidam e afetam positivamente os retornos dos investidores.

2-A queda dos débitos das mineradoras : em período de dificuldades temos que ser competentes. Foi o que a maioria das mineradoras mostraram: competência. Além de baixar custos eles reduziram os seus débitos através da venda de ativos e de redução de custos.

3-Foco na qualidade . Muitas mineradoras de ouro deixaram de investir e de lavrar aqueles depósitos minerais marginais, concentrando em zonas de elevado teor que são comuns a todas as jazidas. Hoje a maioria está lavrando teores acima de 1,4g/t o que, obviamente, aumentou, mais uma vez, a lucratividade.

A indústria do ouro mostra competência e, portanto, tem tudo a ver com este ciclo de alta. Afinal o que todos os investidores querem é somente uma coisa: lucro ao longo do tempo...

Simandou: uma ameaça real ao domínio da Vale?

Simandou: uma ameaça real ao domínio da Vale?






Simandou uma jazida de mais de 2 bilhões de toneladas de minério de ferro de alto teor encravada no coração da Guiné é, para muitos, o fim do domínio absoluto que a Vale impõe ao setor.

As luzes amarelas foram acesas no painel da Vale, agora que a Rio Tinto entrou com um bankable feasibility study o último passo antes do início da lavra.

Se aprovado e a lavra iniciar, o mundo verá 100 milhões de toneladas anuais com teores de 65% de ferro concorrendo com minérios de qualidade mais baixa. Mesmo em períodos de grande oferta o minério de Simandou será uma grande ameaça à todos os demais produtores.

Será que Simandou vai realmente entrar em produção em 2018 como planejado?

Será que será o fim do domínio da Vale?

Muitos acreditam que sim.

No entanto nem tudo em Simandou é assim tão claro veja os pontos abaixo:

-A Rio Tinto tem 46,6% do projeto, seguida pela Chinalco com 41,3 e pela IFC com 4,6%.

-Como se não bastasse esta divisão de forças o financiamento da infraestrutura (porto, estradas e ferrovia) será feito por um terceiro.

-Nada disso ocorre com a Vale, quando o assunto é o S11D, um projeto de 90Mt/ano de minério de ferro de alta qualidade que deve entrar em produção já em 2016.

-O S11D já tem a sua infraestrutura resolvida.

-Com a entrada do S11D e com o aumento da produção de Roy Hill que irá atingir 55Mt/ano os preços deverão estabilizar ou até cair, o que não vai ajudar o payback de Simandou.

-Em Simandou a Rio Tinto ainda tem que investir na mina, juntamente com o Governo da Guiné.

-Calcula-se que só o CAPEX da mina de Simandou, mesmo reduzido recentemente, atinja US$18 bilhões.

-No S11D a Vale já investiu grande parte dos US$16 bilhões necessários.

Por todas essas razões, apesar de Simandou ser um projeto diferenciado é possível que ele não seja bancado pelas instituições financeiras aos preços de hoje.

Assim como O Portal do Geólogo outros acreditam que o custo da infraestrutura, que inclui a construção de 650km de ferrovias, 128km de estradas, porto de águas profundas, tuneis e pontes irá reduzir a drasticamente a economicidade de Simandou e, consequentemente, atrasar o início do projeto.

É o efeito África, que irá pesar e inviabilizar Simandou.

Segundo um estudo anterior chegou-se a conclusão que somente o custo da infraestrutura será superior a US$12 bilhões. Isto sem contar com problemas inerentes a uma das regiões mais perigosas do mundo que há pouco tempo atrás foi paralisada com um surto de Ebola.

Temos, portanto um projeto de mais de US$40 bilhões a ser pago em um período de preços deprimidos...difícil.

Quando todos esses dados são colocados no fluxo de caixa, Simandou parece ser, na realidade, mais um projeto para “gerações futuras”.

Possivelmente, se nada extraordinário ocorrer, Simandou continuará com o título de maior e melhor projeto de minério de ferro ainda não desenvolvido do mundo, por muito tempo... 

terça-feira, 17 de maio de 2016

O GEÓLOGO E O OURO DE GOIÁS

O GEÓLOGO E O OURO DE GOIÁS

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Por Tébis Oliveira *

O engenheiro geólogo Klaus Petersen formou-se pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), na turma de 1988, onde foi membro da tradicional república “Covil dos Gênios”. Em 2011, já em Perth, na Austrália, esse paulista de Santo André concebeu, ao lado do nativo Mark Papendieck e de outro brasileiro, Marcelo Juliano de Carvalho, a então Orinoco Resources, focada em projetos de pesquisa mineral no Brasil e países vizinhos. A nova junior company despertou o interesse de investidores e deu no que deu. De um capital inicial de US$ 500 mil, a atual Orinoco Gold, passados apenas 5 anos, já supera US$ 30 milhões em valor de mercado.fotoperson
Nesse tempo, o Projeto Cascavel, primeira aquisição da empresa, ganhou forma e corpo nos domínios de Faina, município goiano de cerca de 7 mil habitantes, localizado a 211 km da capital do estado. Da fase de pesquisa evoluiu para a de implantação da lavra subterrânea e montagem das plantas de britagem e beneficiamento e se tornou uma mina de ouro – no sentido literal -, que começa a produzir ainda em abril.
Além de Cascavel, a Orinoco detém direitos minerários integrais sobre a Mina Sertão e sobre outros 200 km2 nos greenstone belts de Faina e na vizinha Goiás. Juntos, eles compõem o chamado Projeto Polimetálico Faina Goldfields, que interceptou teores recordes de prata, tungstênio e cobre – além de ouro, claro -, em alvos de pesquisa. Como a prioridade era tocar Cascavel e os investidores andam ariscos com os baixos preços e a duvidosa demanda de certas commodities, os tesouros de Faina Goldfields seguem, por enquanto, enterrados.
Nesta entrevista exclusiva à In the Mine, Klaus Petersen fala do modelo junior company de negócio e da concepção e viabilização da Orinoco Gold na bolsa de valores australiana. Fala também da implantação e operação da Mina Cascavel, com o desafio de preservar o patrimônio arqueológico de antigas minas bandeirantes em sua área de instalação. Fazendo, ainda, um balanço do projeto, diz que sua maior realização “foi a montagem de um time com técnicos altamente qualificados, em um ambiente de trabalho fértil para produzir interpretações geológicas inovadoras”.

AGU CONSEGUE BLOQUER A ESMERALDA BAHIA

AGU CONSEGUE BLOQUER A ESMERALDA BAHIA

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esmeraldaA Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu o bloqueio da chamada Esmeralda Bahia até o fim do julgamento, no Brasil, dos acusados de enviar a pedra ilegalmente aos Estados Unidos. A posse da pedra – composta por nove tubos verdes, com cerca de 400kg e avaliada em quase US$ 400 milhões – é alvo de longa disputa na Justiça norte-americana entre o Estado brasileiro e a empresa FM Holdings.
A pedido da AGU, o Departamento de Justiça dos EUA solicitou a apreensão da pedra. Nesta quinta-feira (25), a Justiça americana determinou o bloqueio da Esmeralda Bahia até a conclusão do processo criminal em curso na Justiça Federal de Campinas.
Segundo Marconi Melo, do Departamento Internacional da Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão da AGU, o objetivo é evitar que a pedra, considerada patrimônio nacional brasileiro, fosse entregue à empresa norte-americana, que obteve decisão favorável na Suprema Corte de Los Angeles.
“A decisão, ainda que cautelar, evidencia o empenho do Estado brasileiro em lutar contra a exploração irregular e o envio ilegal de pedras preciosas brasileiras, além da importância da cooperação internacional e da coordenação dos órgãos brasileiros envolvidos para a preservação do patrimônio público”, ressalta o advogado da União.
O pedido foi encaminhado às autoridades dos EUA por meio do Departamento de Cooperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça. Também colaboraram a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Histórico
Extraída irregularmente em 2001 de mina localizada no distrito de Carnaíba, em Pindobaçu (BA), a chamada “Esmeralda Bahia” foi enviada, em abril de 2005, para fora do país por meio do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Em 2011, o Departamento de Imigração, Alfândega e Aduana do EUA informou ao Ministério da Justiça do Brasil que a pedra havia entrado ilegalmente no país. Em seguida, a PGR deu início a uma investigação sobre a extração e exportação da Esmeralda Bahia.
Após análises, o DNPM confirmou que a pedra apresentava características geológicas próprias da região de Carnaúba (BA). Além disso, o órgão concluiu que os envolvidos na investigação não possuíam autorização para explorar esmeraldas na região.
A Receita Federal também constatou que a pedra havia sido exportada de forma fraudulenta. Os documentos de exportação informavam se tratar de remessa de betume e asfalto sem valor comercial.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, então, uma denúncia contra os acusados de enviar a pedra aos EUA. Os reús respondem perante a Justiça Federal de Campinas pela prática de evasão de divisas, transporte ilegal de patrimônio público da União, sonegação de imposto de exportação, entre outros crimes. A busca e apreensão da pedra já foi determinada pelo magistrado responsável pelo caso.
Já no processo que discutia a propriedade da pedra na Justiça norte-americana, a República Federativa do Brasil interveio por meio de advogados contratados pela AGU. O Estado brasileiro se declarou legítimo proprietário da Esmeralda Bahia, mas a Suprema Corte de Los Angeles decidiu em favor da empresa FM Holdings.
Fonte: DNPM