quarta-feira, 17 de maio de 2017

A COR ROSA NA JOALHERIA

A COR ROSA NA JOALHERIA
O QUE HÁ POR TRÁS DA MODA?

      



Os tons de rosa têm imperado há algum tempo na Joalheria.
Vamos conhecer um pouco mais da cor que leva o nome da flor mais popular do nosso planeta!
Na mitologia, a rosa está associada ao deus Adônis, o amado de Vênus e, por isso, a flor (rosa) tornou-se o símbolo do renascimento do amor que sobrevive à morte - e à sua cor, conseqüentemente, também foi incorporado tal poder!
Acredita-se também que a cor rosa tenha o poder de serrar os lábios e acalmar o "calor" produzido pela ingestão de bebidas alcoólicas, impedindo que aquele que estivesse embriagado confessasse seus segredos.
Essa cor tornou-se o símbolo da reserva, da discrição, não só pelas crenças acima mencionadas mas, principalmente, por sua tonalidade suave, branda.
Na poesia trovadoresca, a rosa é um símbolo concreto do amor terreno, tangível.
A rosa é um elemento místico muito forte.
Lembremo-nos dela também como símbolo dos Rosa-cruzes, em que é utilizada juntamente a uma cruz.

No Cristianismo, por longo tempo, a rosa era a flor da virgem Maria, somente as virgens poderiam usar guirlandas de rosas, costume rigorosamente proibido para outras mulheres.

Na Maçonaria, a rosa tem atenção muito especial. Durante o funeral de um dos membros são colocadas sobre o túmulo três rosas, significando luz, amor e vida.

Na simbologia chinesa, a rosa está associada à juventude, por seu frescor e suavidade.

Entre diversos povos da Europa foi atribuída à rosa dignidade real, significando recuperação, generosidade.

Gemas de cor Rosa
A natureza nos oferece algumas gemas nessa cor, variando desde o tom bem suave do quartzo rosa até os tons mais acentuados e fortes da Rubelita.
Quartzo Rosa: de um tom suave, podendo ser transparente ou translúcido. Essa gema carrega consigo um poder místico fantástico: a ela é creditada a capacidade de afastar energias negativas, cuidar do coração, do amor. Facilita a abertura do chacra cardíaco. Ajuda também a eliminar ressentimentos guardados. Indicada para pessoas que sofrem de stress e temperamento explosivo. É uma gema muito barata e abundante em nosso país, por isso não tem uma grande valorização.
Turmalina Rosa: pode variar de um rosa suave até o vermelho intenso, a chamada Rubelita. Em geral são gemas transparentes. São indicadas, segundo as correntes esotéricas, para pessoas que têm medo de se ferir no amor. Ajuda também a aceitar o passado. Acredita-se que estimule a fertilidade.
Rodocrosita: essa gema não possui a transparência do quartzo ou da turmalina, no entanto pode oferecer tons de rosa magníficos. Costuma apresentar faixas brancas em zigue-zague, mas os exemplares mais valorizados são aqueles que têm a cor límpida, sem desenhos. Essa pedra tem o poder de aliviar e acalmar o coração, influencia o processo criativo e estimula a intuição. Alimenta o amor próprio. Indicada para pessoas que sofram de problemas respiratórios.
Topázio Imperial: essa magnífica e cara gema é explorada, nos dias de hoje, apenas em uma localidade, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. Suas cores podem variar de um laranja suave (champagne) passando por tons de pêssego, salmão, ou um tom de "maçã" e seguindo para a beleza de um por de sol. Romântico, não? Pois é, esta gema é extremamente romântica e magnética. Desde o tempo dos egípcios foi associado a essa pedra o poder de afastar o mal; foi usada como amuleto, ligada ao deus Sol - Rá entre os egípcios e Júpiter entre os romanos. Dizem que tem o poder de abrir os caminhos para quem a leva no peito.
Kunzita: gema transparente que possui tonalidades de rosa-violeta, pertence ao grupo dos Espodumênios. Permite que quem a use tenha maior poder sobre suas emoções, dominando sentimentos como a mágoa, rancor, ressentimento, que atrapalham o crescimento espiritual. Indicada para pessoas com problemas circulatórios e nos rins. Possui o poder de eliminar a ansiedade pelo futuro, possibilitando amar sem grandes expectativas.
Morganita: pedra pertencente ao grupo dos Berilos. Sua cor pode variar do rosa delicado ao violeta. Tem o poder de curar males que afligem a garganta e fígado. Propicia a harmonia conjugal, aumenta a saúde e amor do casal. A Morganita é a pedra que "clareia" a visão daquele que ama, proporcionando um relacionamento racional, evitando os impulsos impensados da paixão.
Bem, agora é só escolher uma delas e preparar-se para estar na moda e em harmonia. Razões não faltam, o difícil é escolher entre tantas belezas, físicas ou esotéricas!!!
Boa sorte!

JÓIA AMULETO

JÓIA AMULETO

      



NAZAR BONCUGU: Conhecido como olho turco, afasta mau-olhadoA palavra Amuleto deriva do latim Amuletum, sinônimo coloquial de cliclâmen, planta que protegia contra venenos. O amuleto é considerado um escudo contra influências maléficas. Diz a cultura popular que ele deve ser usado junto ao corpo, como proteção e atrativo de sorte.
Amuletos são objetos comuns em diversas sociedades e épocas, o que varia são os símbolos utilizados, e o engraçado é que esses símbolos podem ganhar conotações opostas entre épocas ou culturas diferentes. Isso nos leva a pensar que talvez o poder emanado pelo uso desses objetos não venha deles em si mas sim da crença de quem os utiliza.
Já entre os egípcios podemos encontrar diversos amuletos feitos de cerâmica, conchas e variadas pedras. Também utilizavam o xisto, no qual eram gravadas imagens de animais como a rã, o escaravelho, ou partes do corpo como olhos, coração etc.
Imdugud: amuleto assírio, em Lapis lázuli, ouro e cobre - protege contra os maus espíritos - (museu de Damasco)Entre os povos antigos da Mesopotâmia os amuletos eram, em geral, feitos de tabuletas de barro aquecidas ao fogo, mas pedras preciosas também eram utilizadas. Cilindros de topázio, ágata, cornalina, ametista, jade, cristal de rocha e jaspe eram entalhados para servir como amuleto e também como brasão.
Os árabes utilizam como amuletos os ossos achatados de ovelhas.
Na verdade você é quem deve escolher o símbolo, a figura, a forma, o material do seu amuleto, pois ele deve estar fortemente conectado com o seu EU interior, para atender suas expectativas e vibrar no mesmo ritmo e intensidade que você. Seja qual for o símbolo utilizado a finalidade é uma só: buscar ajuda divina para concretizar nossos mais íntimos sonhos.
Pedras preciosas têm sido utilizadas como amuletos há séculos. A Bíblia menciona a cura através de pedras preciosas; Abraão usava uma safira no peito que tinha o poder de curar quem a olhasse.
Persas usavam pedras preciosas entalhadas, na cintura ou pescoço para neutralizar influências negativas. Indianos viam nas gemas uma proteção contra o mal e um importante elemento ativador da intuição. Essas teorias perduraram até os tempos em que o pensamento científico começou a evoluir e "provar" que tudo não passava de "crendice popular".
Mas a verdade é que, apesar de tanta "evolução" tecnológica e científica, o ser humano dos dias de hoje, cruzando mais um milênio, ainda sente um enorme fascínio pelas gemas preciosas. A medicina alternativa utiliza gemas em alguns tratamentos, isso nos mostra que a antiga história dos amuletos de pedras não é tão absurda assim!
PENCA DE PRATA:  as escravas ganhavam dos seus senhores as peças para formar um balangandã da sorteE se pensarmos em metais, um outro universo se abre no campo dos amuletos, a magia do ouro, da prata, são fortes o suficiente para fazê-los participar em muitas dessas peças. Nos dias de hoje podemos ter um amuleto que é também uma jóia, composta por elementos especiais (senão mágicos) como pedras preciosas e metais nobres além de símbolos que estão sendo resgatados das mais antigas e sábias culturas do planeta.
Podemos ver runas, símbolos da astrologia, do tarô, ícones da Igreja, figuras de diversas seitas e crenças, animais, plantas e ervas, imagens egípcias, símbolos ditos pagãos, entre tantos outros.
Um Amuleto deve ser mais que um adorno, mais que um objeto precioso, mais que uma definição, ele deve estar fortemente ligado aos seus desejos, à busca de seus ideais, à materialização de uma crença.
"Viva a fé que move montanhas!!!"

A Prasiolita (ou “ametista verde”

A Prasiolita (ou “ametista verde”
              



A Prasiolita (ou “ametista verde” como é comercialmente conhecida), tornou-se famosa dentre as demais pedras preciosas e utilizada  abundantemente  pela indústria de gemas e jóias devido ao seu verde incomum que lhe proporciona rara beleza. Nos dias atuais gemólogos do mundo inteiro encontram-se “quebrando a cabeça” para descobrir de onde surgiu tanta prasiolita no mercado, já que se trata de uma variedade de quartzo extremamente rara.

LAVRA E GARIMPOS DE PRASIOLITAS
Poucas lavras de prasiolita natural  têm sido relatadas no mundo. No Brasil, a única que se tem conhecimento é a de  Montezuma-MG, mesmo assim não apresenta quantidades viáveis comercialmente. Assim sendo,  por se tratar de uma gema tão rara, como explicar sua grande presença no comércio de gemas e jóias nos dias atuais? Explico: apesar de existir na natureza, a prasiolita observada abundantemente hoje em dia é resultado da aplicação de radiação no quartzo natural, incolor ou levemente violeta (daí o nome “ametista verde”) proveniente de lavras e garimpos de quartzo com características especiais
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TÉCNICA DE TRATAMENTO DA PRASIOLITA
A técnica de tratamento foi desenvolvida pioneiramente pela EMBRARAD-EMPRESA BRASILEIRA DE RADIAÇÕES em quartzo incolores da região de Uberlândia-MG. Atualmente todas as prasiolitas observadas no comércio nacional e internacional passam por esta empresa para o beneficiamento de sua cor antes de chegar ao consumidor final. A técnica envolve radiação gama em uma câmara do tipo “tote box”, onde a fonte da radiação é o Cobalto-60.
Porém, não é todo quartzo natural incolor que após tratamento com radiação gama origina o aparecimento da cor verde característico da prasiolita. Tal mineral precisa conter, além do SiO2, elementos químicos tais como Fe (Ferro)  que atuam como impurezas em sua composição original básica. Assim sendo, encontrar uma lavra de quartzo incolor que após irradiado passe a prasiolita com o “bombardeio” não é tarefa fácil. No Brasil já se tem conhecimento de lavras ou garimpos de quartzo incolor com estas características, tais como em Uberlândia-MG, e algumas regiões do Rio Grande do Sul e Uruguai.
CAUSA DE COR
Sabe-se que ambas prasiolitas (tanto a prasiolita natural quanto a irradiada em laboratórios) são produtos de radiação. A origem de seu verde incomum  parece estar relacionada a formação de centros de cor (vacâncias causadas na estrutura pela irradiação natural dos depósitos ou de laboratório como o da EMBRARAD) em quartzos naturais inicialmente incolores com alto teor de ferro. Apesar de tantas pesquisas sobre causas de cor em prasiolitas, os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso quanto a real causa de cor neste mineral. O que pode se afirmar é que a mesma está relacionadas a ambientes geológicos com alto teores de Ferro (Fe de valência 2+) e de caráter hidrotermal ou seja tal cristal cresceu em ambientes geológicos com a presença de H2O (água).
IDENTIFICAÇÃO
Métodos convencionais de identificação de gemas não conseguem distinguir entre a prasiolita natural e o seu correspondente irradiado. Assim sendo, a prasiolita - mesmo que irradiada em laboratório - é classificada gemologicamente como uma  variedade natural do mineral quartzo (SiO2). Vale ressaltar que  a aplicação da radiação gama na prasiolita e em qualquer outro tipo de pedra preciosa não usa qualquer tipo de corante que altere as propriedades fisico-químicas original do mineral quartzo. A cor da prasiolita irradiada é simplesmente uma aceleração do processo iniciado pela própria natureza, ou melhor, é uma resposta de sua composição em relação à aplicação de radiação natural dos depósitos ou de laboratório. Isto significa dizer que  a prasiolita irradiada não apresenta modificações ou diferenças em suas principais características gemológicas básicas. tais como índice de refração,  densidade, pleocroísmo, etc, e sua cor resultante quando comparada com o seu correspondente natural é a mesma.  Tais características levaram a aceitação da prasiolita irradiada pelo comércio e responde a questão da sua grande abundância no comércio de gemas e jóias nos dias atuais.
COMÉRCIO
Nos últimos 4 anos, as prasiolitas irradiadas têm sido sucessos absolutos nas principais feiras de gemas como em Tucson-Arizona-EUA, Hong-Kong (China) e Bangkok (Tailândia), bem como nas feiras de jóias como em  Basel (Suíça) e Feninjer (São Paulo).  A prasiolita também  tornou-se tema central da terceira edição de um dos mais importantes concurso de design de jóias do país, o Prêmio EMBRARAD de Design de Jóias.
PREÇO
Antes de encontrarmos o seu correspondente irradiado, a prasiolita era vendida a 25 dólares o quilate, em média. No entanto, isto era privilégio de poucos e nenhuma coleção de jóias contendo prasiolita poderia ser desenvolvida em série. Os mais importantes joalheiros do país comemoram com a existência do seu correspondente irradiado e de sua aceitação, e diversas coleções estão sendo desenvolvidas usando-se abundantemente esta gema. Atualmente o preço por quilate da prasiolita lapidada  gira entre 2 a 7 dólares por quilate, de acordo com a intensidade (matiz) da cor verde. Nomes como extra green and super green já estão sendo aplicados às melhores matizes de prasiolitas. Quando em bruto (e já irradiado) seu valor é dado de acordo com os tamanhos das pedras (em grama) e seu preço gira em torno de 2,5 dólares por grama em bruto do tipo extra green.

QUARTZOS FUMÊ E MORION IRRADIADOS:


QUARTZOS FUMÊ E MORION IRRADIADOS:
NOVA TENDÊNCIA



O mineral quartzo pode ser considerado um verdadeiro “camaleão” em se tratando das variedades de cores alcançadas com a aplicação da radiação gama (tratamento em pedras preciosas comumente conhecido como “bombardeio”). Entre eles, grandes destaques para os quartzos fumê e morion irradiados a partir do quartzo natural incolor. Nos últimos tempos, tais variedades vêm ganhando espaço e ocupando seu lugar no comércio de gemas e jóias. Em função desta nova tendência de mercado, grandes quantidades de quartzos naturais incolores oriundos de diferentes regiões brasileiras têm chegado às unidades de radiação da EMBRARAD (Empresa Brasileira de Radiações), para transformá-los em quartzos destas tonalidades.
 
O quartzo fumê ou enfumaçado (Smoky quartz) é uma das variedades mais populares do mineral quartzo. Sua cor é facilmente reconhecida pelo público em geral - quando apresenta certa transparência o nome quartzo fumê é mais corretamente aplicado. Apesar de existir na natureza, o quartzo fumê pode ser obtido facilmente a partir da aplicação de radiação gama em seu correspondente natural e incolor. A cor fumê após bombardeio deve-se à presença do elemento químico alumínio.
 
Quando o mineral quartzo (após irradiado pela natureza ou laboratório) não apresenta nenhuma transparência, o nome mais correto seria morion ou black quartz - ou seja, quartzo completamente preto e opaco. Alguns quartzos morion são tão escuros que se tornam similares ao ônix (agregrado microcristalino de quartzo) e difíceis de serem encontrados. Portanto, seu correspondente irradiado tornou-se preferido pelos designers de jóias, devido a sua perfeita combinação com brilhantes incolores e ouro branco, além de ser mais facilmente encontrado. Quartzos morion são estremamente enriquecidos em alumínio, elemento fundamental na formação de “centros de cor” com a aplicação da radiação gama, que faz com que este mineral fique saturado na cor preta.
 
Quartzos enfumaçados com tonalidades laranja-amarronzados, conhecidos no comércio como quartzos conhaque, são obtidos a partir da aplicação de radiação gama em quartzos naturais incolores enriquecidos em Fe e Al. Esta é outra variedade preferida pelos designers. Vale ressaltar que o correspondente natural do quartzo conhaque é extremamente raro e poucas lavras deste tipo de material são conhecidas.
 
Fotos:
- quartzo fumê irradiado (acervo do autor)
- anel e brincos em quartzo fumê e diamantes (designer Sonaya Cajueiro)
- anel ouro branco e quartzo black (Brüner)
- conjunto em quartzo conhaque (Manoel Bernardes)

NO MUNDO DOS DIAMANTES 

NO MUNDO DOS DIAMANTES 

Continua o mistério sobre o diamante encontrado recentemente na África do Sul.  O “maior diamante do mundo”, uma pedra de aproximadamente 7mil quilates e cor esverdeada, será mesmo um diamante? A expectativa é grande em relação ao resultado dos testes de comprovação e até agora as opiniões se dividem.
O maior diamante bruto descoberto, que se tem registro até hoje, tinha 3.106,75 quilates. Foi encontrado na África do Sul em 1905 e chamado de Cullinan. A pedra foi dada de presente ao Rei da Inglaterra Edward VII, que a enviou para ser lapidada em Amsterdam. Ele foi cortado em 9 pedras principais e 96 outras menores. O Cullinan I (Estrela da África) com 530.20 quilates está no cetro real. Outro diamante do Cullinan faz parte da coroa real da Rainha Elizabeth II. Estes e todos os demais diamantes originários do Cullinan pertencem à coleção da família real britânica.
Na lapidação, a novidade é o diamante de 99 facetas. A Kristall Corporation, empresa de lapidação russa, patenteou a novidade e concedeu licenciamento exclusivo à Dhamani Jewels, de Dubai. A idéia do número de facetas foi inspirada nos 99 nomes de Alá. As pedras serão gravadas a laser e produzidas em série limitada. Vamos aguardar o lançamento da coleção de jóias!
Quando vemos as “novidades” de diamantes - caveiras, luvas de box e capas de livro, as  jóias da realeza  e lapidações inspiradas pela religião parecem coisa de um passado bem remoto. A joalheria contemporânea quebrou as regras, misturando o diamante com materiais menos “nobres” e contestando os valores tradicionais, mas HOJE parece que virou uma brincadeira enfeitar com a “gema das gemas” objetos inusitados.
Na última semana de agosto, foi vendida a obra de arte mais cara de um artista vivo.  Uma  caveira, feita por Damien Hirst, intitulada  "For the Love of God" (Pelo Amor de Deus) de platina com 8.601 diamantes (com total de 1.106,18 quilates) e dentes de verdade foi vendida por cerca de US$100 milhões para um grupo de investimento. Segundo o artista inglês, a intenção da peça é representar uma celebração da vida.
A Diafuego é uma empresa que propõe extrapolar os limites das peças com diamantes e faz sob encomenda objetos variados como miniaturas de carros, microfones e até luvas de Box de ouro com diamantes, muitos diamantes!
Já o multimilionário Russo/britânico Roger Shashoua achou que o seu livro guia sobre como ficar extremamente rico (Dancing with the Bear: A Serial Entrepreneur Goes East, deUS$30) deveria ter uma versão extremamente rica também. O livro com 600 diamantes na capa pode ser encomendado por cerca de US$6 milhões. A pergunta é: quem tem dinheiro para comprar, precisa do livro e das dicas dele?
Humor e quebra de paradigmas são ótimos, mas parece que o diamante virou "o" recurso daqueles que querem lançar o mais caro seja do que for. Sinceramente, e infelizmente,  não vejo contestação ou inovação, mas sim uma banalização da preciosidade da gema e do requinte da joalheria. Por outro lado fiquei encantada com o texto – homenagem – da Diafuego aos diamantes:
“O diamante é um tesouro encantado, que envolve inacreditáveis contos de amor e de intrigas, amores ganhos e traídos, impérios conquistados e perdidos. Eles incorporam beleza, mistério e magia. Os diamantes se envolvem na fascinação de serem raros e únicos, não existem dois iguais. Todo diamante tem personalidade própria, que revela a história da sua longa jornada através dos processos da natureza até sua encarnação final como um objeto de esplendor explícito e, acima de tudo, o desejo na sua forma mais pura”.