quinta-feira, 18 de maio de 2017

Vale inaugura Corredor Logístico de Nacala, no sudeste africano

Vale inaugura Corredor Logístico de Nacala, no sudeste africano


O diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, e representantes dos governos de Moçambique, Malawi, Brasil e Japão, inauguraram o Corredor Logístico de Nacala (CLN). A implantação do CLN faz parte dos compromissos selados entre o governo de Moçambique, o governo do Malawi, a Vale e a Mitsui para o desenvolvimento socioeconômico da região, no dia 12 de maio.
A implantação do Corredor de Nacala é um investimento feito pela Vale e pela empresa pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) para a construção e reabilitação de uma linha férrea de 912 km ligando a Mina de Carvão de Moatize, em Tete, ao Terminal marítimo de Nacala-à-Velha, na província de Nampula, cruzando a República do Malawi.
O CLN consiste de uma ferrovia e infraestrutura portuária, incluindo a reabilitação de ferrovias existentes em Moçambique e Malaui e um novo terminal portuário de carvão em Moçambique. O terminal conta com um pátio para estocagem de, aproximadamente, 1 milhão de toneladas de carvão e aproveita a baía profunda que existe ali para receber cerca de 150 navios de grande porte por ano.
O projeto foi iniciado em 2012 e marca o maior volume de investimentos da companhia fora de seu país de origem, totalizando US$ 4,4 bilhões. Com a implementação do CLN, a Vale poderá ampliar a produção de carvão para até 18 milhões de toneladas por ano. Este volume é quatro vezes maior que a produção em 2016, de 5,5 milhões de toneladas, e quase seis vezes maior que a produção no primeiro ano integral de operações da mina de Moatize, em 2012, com 3,7 milhões de toneladas.
Para o transporte de carvão, o CLN conta com uma frota de 85 locomotivas e 1962 vagões, equipados com a mais alta tecnologia do ramo ferroviário. Com isso, foi possível incrementar a capacidade de transporte de carga geral e de pessoas para Moçambique e Malawi, aumentando a geração de receita e de empregos em ambos os países e auxiliando no crescimento econômico no sudeste africano.
A Vale está fazendo um forte investimento na formação e capacitação de jovens locais. Mais de 1000 jovens se beneficiaram de formação técnica nos programas de Preparação para o Mercado de Trabalho (PPMT) e Programa de Formação Profissional (PFP), com formação em Moçambique e no exterior.
Contando com uma força de trabalho de cerca de 2.000 colaboradores próprios, maioritariamente de nacionalidade moçambicana e malawiana, e mais de 1.400 contratados, o CLN já está transformando significativamente a empregabilidade da mão-de obra local e a desempenhando um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida das comunidades.
Fonte: Vale

Crise no governo faz Bolsa travar negócios pela 1ª vez desde 2008

Crise no governo faz Bolsa travar negócios pela 1ª vez desde 2008
Crise no governo faz Bolsa adotar 'circuit break' pela 1ª vez desde 2008
Crise no governo faz Bolsa adotar 'circuit break' pela 1ª vez desde 2008



A Bolsa brasileira recorreu ao mecanismo de circuit breaker, que trava as negociações em caso de instabilidade no mercado, pela primeira vez desde 2008, após a crise provocada por gravação em que o presidente Michel Temer sugere a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.
Isso significa que as ações que compõem o índice Ibovespa, dos papéis mais líquidos, tiveram seus preços negociados no limite máximo de queda permitido pela Bolsa antes de interromper os negócios.
O Ibovespa travou as negociações quando já caíra 10,46%, para 60.470 pontos.
O limite inferior de queda do índice para acionar o mecanismo era de 60.786,225 pontos, o que significaria queda de 10% ante o fechamento de quarta, que foi de 67.540 pontos.
As ações da Petrobras chegaram a cair 20%, enquanto os papéis do setor financeiro, que tem maior peso no índice, recuaram quase 20%.
O mecanismo havia sido adotado pela última vez em 22 de outubro de 2008, quando a Bolsa havia oscilado -10,18%.
O circuit break é uma ferramenta acionada quando o índice Ibovespa tem variação negativa de 10% em relação ao fechamento anterior. Os negócios são paralisados por 30 minutos.
Se, após a reabertura, o Ibovespa continuar caindo e tiver uma desvalorização de 15% ante o fechamento anterior, as operações são interrompidas novamente, agora por uma hora.
Caso os negócios sejam reabertos após a segunda interrupção e caírem mais de 20%, a Bolsa pode suspender os negócios por prazo indeterminado.

Minoritários da OGX: o novo problema de Eike Batista

Minoritários da OGX: o novo problema de Eike Batista


Problema que vai, problema que vem. Esta quarta-feira marcava a data limite para o empresário Eike Batista pagar a fiança de 52 milhões de reais e, assim, evitar voltar ao presídio Bandeira Stampa, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Depois de seus advogados afirmarem reiteradas vezes que, com 900 milhões de reais em bens bloqueados, Eike não tinha como pagar a fiança, o prazo para o foi suspenso. De acordo com a decisão do juiz Marcelo Bretas, o pagamento foi estendido até que o empresário consiga pagar todo o valor. Ou seja: continua em prisão domiciliar.
Mas, no mesmo dia em que tirou um problema do caminho, Eike recebeu mais uma má notícia. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu (em parecer datado do dia 10 de maio e publicado nesta quarta-feira) a reabertura da ação civil movida contra o empresário pelos acionistas minoritários da petroleira OGX (atual OGPar).
A fiança se refere à Operação Eficiência, um desdobramento da Lava-Jato no Rio. Eike é réu acusado de pagar 16,5 milhões de dólares em propina ao ex-governador do estado, Sérgio Cabral. Já a ação civil, movida pela Associação dos Investidores Minoritários do Brasil, cita perdas de mais de 80 acionistas provocadas por informações fraudulentas divulgadas pela companhia desde 2011 e também pelo uso de informação privilegiada pelo empresário.
Fundada em 2007, a OGX foi à bolsa em abril de 2008, levantando 6,71 bilhões de reais. Em seu auge, em 2010, chegou a um valor de mercado de 75 bilhões de reais. De 2008 a 2011, foi justamente a ascensão da OGX que fez de Eike um dos homens mais ricos do mundo. A alta das ações era mantida sempre com promessas. Em entrevistas, Eike dizia que a companhia chegaria a um trilhão de barris de petróleo, mesmo sem produzir uma única gota na época. Em 26 de junho de 2012, o mercado foi comunicado de que as reservas da OGX eram muito menores do que o imaginado. Hoje, em recuperação judicial, a empresa vale 108 milhões de reais.
O documento do MPRJ marca mais uma etapa do confronto entre Eike e os acionistas minoritários. Em maio do ano passado o juiz titular Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio, havia rejeitado a ação. Na época, o magistrado acolheu argumentação da defesa de Eike ao considerar que a ação civil pública não é o instrumento adequado para julgar os direitos dos acionistas. O juiz esclareceu que não julga se há ou não “relevância social” dos atos praticados pelo ex-bilionário. Para ele, os atos são restritos “à seara de acionistas que, embora minoritários, conhecem os riscos do mercado de ações”. “Prevalece a heterogeneidade do interesse posto em Juízo, bem como a predominância de questões individuais sobre questões comuns”, avaliou Viana na época.
Agora, após recurso dos minoritários, o MPRJ afirma que o juiz se equivocou. “O direito à reparação de danos causados aos investidores do mercado mobiliário pela descompromissada atuação dolosa de um empresário, que mascarou a realidade com o fim único de captar indevidamente recursos para a empresa, não pode ser reduzido a um interesse meramente patrimonial, tratando-se, a rigor, de interesses de origem comum ou, em outras palavras, de direito individual homogêneo de expressiva magnitude”, afirma o parecer do MP.
Mais do que o uma vitória no caso Eike, o avanço da ação civil representa uma vitória dos acionistas minoritários no Brasil, onde costumam ter poucas alternativas para recorrer quando se sentem prejudicados. A situação é muito diferente do que acontece nos Estados Unidos, onde investidores realizam com frequência ações coletivas contra empresas. Nos últimos anos, esses acionistas entraram, inclusive, com ações contra as brasileiras enroladas na Operação Lava-Jato como a Petrobras, a petroquímica Braskem e a companhia de energia Eletrobras. Em todos os casos o argumento é que os executivos da empresa agiram contra o interesse dos investidores.
“A ação civil pública é o instrumento que acionistas minoritários têm contra administradores inescrupulosos, que atuam com o intuito de lesar o investidor. A sua aceitação é indispensável para que o mercado nacional seja moralizado e volte a atrair investimentos”, diz Aurélio Valporto, vice-presidente da Associação de Investidores Minoritários do Brasil. Cabe ao juiz definir os prazos do processo, bem como, se considerar procedente, estabelecer a indenização a que os acionistas têm direito.
Fonte: Exame

Descoberta mina rara de wollashonite no leste da China

Descoberta mina rara de wollashonite no leste da China


Um raro depósito do minério de wollashonite foi descoberto na Província de Jiangxi, no leste da China, segundo as autoridades locais. O depósito do minério deve ter mais de 30 milhões de toneladas de reservas de wollastonite, segundo as estimativas. O tamanho do depósito do minério é raro para a Ásia, disse Huang Hanlin, engenheiro seniôr do Departamento Geológico de Carvão da Província de Jiangxi.
Wollastonite é um mineral naturalmente existente com muitas características únicas. Através do processamento avançado, o mineral se torna um dos enchimentos funcionais mais versáteis no mercado e é amplamente usado em produtos incluindo plásticos, cosméticos e camadas assim como a cerâmica.
Fonte: CRI
 

Passagens exclusivas para animais do Ramal Ferroviário S11D beneficiam fauna na Floresta Amazônica

Passagens exclusivas para animais do Ramal Ferroviário S11D beneficiam fauna na Floresta Amazônica


Viadutos exclusivos para passagem de fauna foram criados pela primeira vez no Brasil. As duas passagens foram executadas pela Vale e atendem determinação do Ibama para implantação do Ramal Ferroviário S11D.  Os viadutos estão localizados no sudeste do Pará e fazem parte de conjunto de 32 passagens de fauna implantadas ao longo dos 101 quilômetros do Ramal.
Conforme informação divulgada no site do Ibama, “a determinação resultou na  criação do primeiro viaduto para travessia de fauna (overpass) do país”. A orientação do órgão foi motivada pelos bons resultados obtidos com o emprego de viadutos em países da América do Norte e da Europa, que chamaram a atenção da equipe de licenciamento ambiental para a eficiência da medida. No Brasil, a solução mais comum ainda é a instalação de túneis subterrâneos. Ainda segundo informações divulgadas pelo órgão, os viadutos possibilitam uma travessia segura para os animais e permitem a dispersão de espécies que precisam de áreas extensas para sua sobrevivência.
Por meio do monitoramento, já foi possível registrar fauna silvestre em 75% das estruturas. A identificação foi feita por fotos obtidas de câmeras acopladas a sensores de movimento, instaladas em locais estratégicos ao longo da ferrovia. As fotos flagram o momento em que tatu-quinze-quilos, tamanduá, cutia, iguana, capivara, lontra, cachorro do mato e jaguatirica usam as passagens para cruzar a ferrovia.
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Jaguatirica e capivara usam passagens para animais no ramal​
Os dois viadutos de fauna foram construídos com o objetivo de reproduzir uma área natural se aproximando ao máximo do habitat dos animais. As estruturas são cobertas com gramíneas e pequenos arbustos, típicos da região. Além dos viadutos, três outros tipos de passagens foram instaladas, conforme análise conjunta realizada entre o  Ibama e Vale. São eles: a adaptação de sistemas de drenagem com passadiços para possibilitar o trânsito de animais sob a ferrovia mesmo em períodos de chuva, passagens exclusivas sob linha férrea e passagens de primatas interligando a copa das árvores de ambos os lados da ferrovia.
Além das passagens, o projeto do Ramal foi pensando para a menor interferência possível na Floresta Nacional de Carajás. Dos 101 quilômetros, apenas três passam pela Floresta, por meio de obras especiais como pontes, viadutos e túneis, com o objetivo de permitir a plena reconectividade da Floresta e possibilitar o fluxo da fauna silvestre.
O traçado do Ramal Ferroviário foi definido, após estudos e análises de diferentes alternativas, em conjunto com os órgãos ambientais também para o menor impacto às comunidades e considerando a expansão urbana. Ao todo, foi necessária a construção de 21 passagens superiores, inferiores e viadutos ao longo do Ramal Ferroviário S11D, para garantir o fluxo de carros e pedestres em toda a extensão da ferrovia.
Por meio do projeto, foram realizados também investimentos sociais como a construção da rodovia Faruk Salmen, com o objetivo de melhorar o fluxo rodoviário da região. Além da destinação de R$ 20 milhões, em apoio à construção de uma faculdade no município, entre outras ações de fomento à geração de emprego e renda para as comunidades situadas na área de influência do projeto, como por exemplo, a realização de ações de capacitação profissional.
Em setembro de 2016, o projeto recebeu a licença de operação, após o órgão responsável verificar o cumprimento das ações e medidas de controle ambiental executadas pelo projeto durante a Licença de Implantação (LI).
Fonte: Assessoria de Imprensa Vale, com informações Ibama