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Via Varejo sobe mais de 2% com Pão de Açúcar buscando vender a companhia ainda em 2019
Investing.com Brasil - 09/05/2019 -
Ações do braço do grupo operam com alta de 2,21% a R$ 4,63
Em meio as notícias de um plano de reestruturação do Casino para a América Latina, o presidente-executivo do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4), Peter Estermann, revelou que isso não deve afetar os planos para a venda da Via Varejo (VVAR3). Com isso, as ações do braço do grupo operam com alta de 2,21% a R$ 4,63.
Em teleconferência com analistas para falar sobre o resultado do GPA, o executivo explicou que a estratégia da companhia será mantida e que o foco é encontrar um comprador para a Via Varejo ainda neste ano.
O Casino, que tem vendido ativos para cortar dívidas e acalmar investidores, disse nesta quinta-feira que está revendo opções estratégicas na América Latina. A companhia divulgou comunicado após o jornal O Globo dizer que a empresa francesa deve anunciar “nos próximos dias” um plano para combinar seus ativos na América Latina.
Citando reportagens da imprensa sobre planos na América Latina, o Casino disse que “que está estudando diferentes opções estratégicas nesta região como parte da permanente revisão dos seus investimentos”.
Pão de Açúcar lidera queda do Ibovespa com balanço e possível reestruturação do Casino
Investing.com Brasil - 09/05/2019 -
Esperavam lucro líquido de 222,67 milhões de reais, segundo dados da Refinitiv. Não ficou imediatamente claro se os números são comparáveis
Nos primeiros negócios da manhã desta quinta-feira, as ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) operam com forte queda de 4,02% a R$ 83,83, liderando as perdas do Ibovespa. A companhia informou que teve lucro líquido consolidado de R$ 164 milhões no primeiro trimestre, uma queda de cerca de 27,4% sobre o desempenho obtido um ano antes.
Considerando ajustes relacionados à adoção do padrão contábil IFRS 16, a empresa dona das bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Assaí teve lucro de operações continuadas de 149 milhões de reais, um avanço sobre os 77 milhões de um ano antes.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 222,67 milhões de reais, segundo dados da Refinitiv. Não ficou imediatamente claro se os números são comparáveis.
O GPA apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 642 milhões de reais no primeiro trimestre, avanço ante os 546 milhões registrados um ano antes.
Na visão da Mirae Asset, no geral o resultado foi bom, sólido e ligeiramente acima da expectativa. A corretora mantém o otimismo com o setor e com o PCAR4, que deve continuar entregando bons resultados ao longo do ano.
Para os analistas, é esperado resultado ainda melhor no final do 2S19 e em 2020, quando esperamos uma economia mais aquecida. Ontem as ações caíram cerca de 7% na bolsa, com notícias sobre possível reestruturação das operações do Casino na América Latina.
O GPA soltou fato relevante afirmando que em relação a essa notícia não tem nada para comentar. Recomendação segue de compra, com uspide de 25%.
O BTG (BPAC11) Pacutal destaca que, conforme o esperado, o GPA apresentou um sólido desempenho trimestral, beneficiando-se de um top-down mais benigno, com a inflação dos alimentos em alta, e de iniciativas bem-vindas para ganhar competitividade e aumentar a produtividade das lojas, aumentando a penetração do sortimento de marca própria e investindo no setor. canal online.
A equipe do banco acredita que o grupo desfruta de bom momento operacional no curto prazo. Embora os resultados sejam um gatilho positivo, a imprensa brasileira informou hoje que o Casino poderá anunciar nos próximos dias uma nova estrutura na América Latina, mencionando que a CBD seria o veículo de controle dessa nova estrutura.
Segundo a notícia, a CBD também migraria para o Novo Mercado no Brasil e manteria os ADRs. Assim, o desempenho das ações queda de 7% na quarta-feira deve ser principalmente ditado pelas notícias corporativas, pelo menos no curto prazo.
Diamante do tamanho de um ovo é encontrado no Canadá
Gema amarela de 552 quilates foi encontrada na mina de Diavik, no Canadá Foto: Divulgação/Dominion Diamond Mines
Da Bloomberg News
O maior diamante já encontrado na América do Norte foi extraído pela Dominion Diamond Mines e pela Rio Tinto Group de uma mina do gélido norte do Canadá. A gema amarela de 552 quilates foi encontrada na mina de Diavik, nos Territórios do Noroeste, e tem quase o triplo do tamanho da segunda maior pedra já encontrada no Canadá.
A mina de Diavik e a vizinha Ekati produzem alguns diamantes de altíssima qualidade, mas não são famosas por pedras grandes como aquelas normalmente encontradas em minas do sul da África.
O CEO da Dominion, Shane Durgin, disse que o diamante tem qualidade de gema, o que significa que é adequado para joias, mas deu poucos detalhes adicionais que ajudariam a determinar seu valor. As pedras amarelas normalmente são vendidas por valores inferiores aos dos diamantes brancos tipo IIa, frequentemente encontrados nas melhores minas africanas. Ainda assim, as pedras de maior qualidade de cores fancy vivid yellow (amarelo excepcional vívido) ou fancy intense yellow (amarelo excepcional intenso) podem conseguir um preço mais alto.
“Podemos classificá-lo como fancy yellow, mas além disso, devido a sua natureza áspera e às escoriações sofridas na instalação de processamento, isso é tudo o que podemos comentar”, disse Durgin, em entrevista. “É muito difícil dar uma estimativa aproximada. Tudo depende, novamente, do corte e da pedra resultante.”
Diamante tem quase o triplo do tamanho da segunda maior pedra já encontrada no Canadá Foto: Divulgação/Dominion Diamond Mines
A descoberta é a sétima maior deste século, segundo cálculos da Bloomberg, e estaria entre as 30 maiores pedras já descobertas. O maior foi o Cullinan, de 3.106 quilates, encontrado perto de Pretória, na África do Sul, em 1905. Ele foi cortado em várias gemas polidas, sendo que as duas maiores -- a Grande Estrela da África e a Pequena Estrela da África -- fazem parte das Joias da Coroa Britânica.
Houve uma série de grandes descobertas nos últimos anos porque a tecnologia melhor ajudou as mineradoras primeiro a detectar e, em seguida, a não quebrar pedras grandes que correm o risco de serem esmagadas no processo de mineração. Entre elas há diamantes encontrados pela Lucara Diamond e pela Gem Diamonds que alcançaram valores de US$ 40 milhões a US$ 63 milhões.
A Petrobras (PETR4) volta para a lista do Itaú BBA após a sua saída em 10 de abril
O Itaú BBA elegeu as ações da Petrobras (PETR4) para compor a sua carteira recomendada Top 5, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (8). Os papéis da Unidas (LCAM3) deixam o portfólio. A carteira apresenta alta de 32% em 2019, contra 8,9% do Ibovespa.
A saída da Unidas se dá após uma forte alta de 12,2% desde a entrada em 19 de março. O desempenho ficou 17,4% acima do Ibovespa no período.
“Após mais um forte resultado trimestral, com crescimento de 32,9% da frota total, continuamos confiantes com a tese de LCAM3 no médio e longo prazo, mantendo a recomendação em nossa carteira Small Caps”, indicam os analistas Lucas Tambellini, Fábio Perina, Larissa Nappo e Guilherme Reif
A Petrobras volta para a lista após a sua saída em 10 de abril.
O time de estratégia ressalta que a estatal anunciou, no começo de abril, a venda de 90% da TAG por US$8,6 bilhões. Além disso, em 25 de abril, vendeu uma participação de 50% no campo Tartaruga Verde e o cluster do campo onshore Riacho de Forquilha, resultando em um total de US$1,3 bilhão.
“Vemos essas notícias como positivas, pois o programa de venda de ativos é um passo importante no processo de desalavancagem da empresa. Nossos analistas destacam que as vendas de ativos e a desalavancagem são um importante alicerce da história de investimento da empresa”, concluem.
Os papéis preferenciais (PETR4) subiram 3,87%, enquanto os ordinários avançaram 3,4%
As ações da Petrobras subiram forte nesta quarta-feira (8), apesar de o lucro da estatal ter apresentado uma queda de 42% no primeiro trimestre de 2019, para R$ 4 bilhões. Os papéis preferenciais (PETR4) subiram 3,87%, enquanto os ordinários (PETR3) avançaram 3,4%. Por que isso aconteceu?
A resposta para isso esta na produção de petróleo, que é o principal fator avaliado pelo mercado na análise da estatal. O volume caiu 4% no trimestre e 5% no ano e isso se refletiu diretamente no resultado. Mas a notícia não foi tão ruim assim. Esse desempenho inferior foi resultado de uma maior concentração de paradas de manutenção e atrasos no início das novas unidades.
“É uma questão de paralisações circunstanciais, não uma questão estrutural”, avaliam os analistas Regis Cardoso e Victor Schmidt do Credit Suisse. Eles calculam que a cada entrada de 200 mil barris a mais na produção o Ebtida, que representa o resultado operacional da companhia, cresce US$ 3,2 bilhões.
Eles estimam que a produção líquida da Petrobras pode ser adicionada em mais 400 mil barris por dia com o início da operação de novas plataformas.
“Os preços de realização também contraíram 11% em relação ao trimestre anterior, com menor preço do Brent e maiores descontos”, pontua o analista André Hachem do Itaú BBA. O banco voltou a inserir as ações da estatal seu portfólio Top 5 nesta quarta-feira.
Perspectivas
O BTG Pactual ressalta que a Petrobras segue perseguindo incessantemente o grau de investimento, que é uma ferramenta fundamental para reduzir o custo do capital. Além disso, o maior foco na exploração e produção, em conjunto com a liberdade operacional – que inclui o progresso na tão necessária venda de ativos – abrem perspectivas melhores para o segundo trimestre de 2019, indicam os analitas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola.
O Credit Suisse, Itaú BBA e BTG recomendam a compra das ações.