segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Geologia espetacular: as concreções de Moeraki

Geologia espetacular: as concreções de Moeraki



 
Na praia de Koekohe Beach, na costa da Nova Zelândia, próximo a Moeraki, ocorrem algumas das mais fantásticas e intrigantes estruturas geológicas: são os Moeraki Boulders.

Estes boulders ou rochas quase esféricas de grandes dimensões afloram ao longo da praia, mesmerizando os turistas e criando interessantes lendas junto aos habitantes locais.

Tratam-se de raras e gigantescas concreções com septárias com mais de metro de diâmetro, quase esféricas, hospedadas em um sedimento fino de idade Paleoceno.

Concreções esféricas de grande diâmetro são, também, conhecidas em outros lugares do globo.


Moeraki
Em geral elas têm uma composição a base de argila cimentada por calcita.

O núcleo pode ser oco.

A concreção se desenvolve a partir de um núcleo que pode ter sido um objeto orgânico como um osso fóssil. No processo de crescimento é comum a formação de grandes fraturas, as septárias, que conferem o desenho característico superficial destas imensas concreções. As fraturas são geralmente, preenchidas por calcita ou dolomita, de cores mais claras.

Os geólogos estimam que os Moeraki Boulders podem levar entre 4 a 6 milhões de anos para atingir o tamanho atual.

Moeraki

Começa, na próxima segunda, estudos de avaliação dos ativos da Vale no Rio Colorado

Começa, na próxima segunda, estudos de avaliação dos ativos da Vale no Rio Colorado



Um grupo de experts liderados pelo consultor Ken Haddow iniciará um due diligence no projeto de potássio Rio Colorado na Argentina. Esse grupo representa investidores chineses e europeus que estão interessados na aquisição.

Esses consultores avaliarão, não só os recursos de potássio, mas também a infraestrutura e a ferrovia de 800km que liga ao porto em Buenos Aires.

A Vale pretendia produzir 4,3 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano o que não deve ser a meta inicial dos chineses.

Espera-se que as negociações estejam encerradas ainda neste ano o que poderá injetar um grande volume de recursos na descapitalizada e endividada Vale.

Chineses vão implantar grande planta de sais de potássio na Bolívia

Chineses vão implantar grande planta de sais de potássio na Bolívia




A chinesa Camce Engineering Ltd e a Comissão de Mineração da Bolívia assinaram um acordo para a construção da Planta Industrial de Sais de Potássio de Uyuni.

Uyuni é um dos maiores jazimentos de sal do planeta onde são explorados o sal gema, sais de de potássio e de lítio.

O salar, situado a 3.650 m de altitude, tem uma área de 10.582 quilômetros quadrados. Uyuni pode ter, segundo cálculos preliminares de reserva, mais de 10 bilhões de toneladas de sal.

A Camce deverá investir em torno de US$180 milhões na construção da planta que processará 350.000 t de sais de potássio por ano a partir de 2018. Se viabilizada a planta estará entre as dez mais importantes do mundo.

A produção brasileira de sais de potássio está em torno de 400.000t por ano.

Protestos fazem Codelco paralisar importante mina

Protestos fazem Codelco paralisar importante mina




A maior mineradora de cobre do mundo a chilena Codelco paralisou temporariamente a sua mina Ministro Hales, graças aos protestos de contratados demandando mais benefícios.

Os trabalhadores estão bloqueando estradas nas últimas duas semanas e ameaçam a integridade do projeto.

Em função do risco a mineradora solicitou o auxílio das forças armadas e iniciou processo para punir os causadores de danos às suas instalações.

A mina Ministro Hale começou a sua operação em 2013, mas não entrou em plena produção graças à problemas no processo para eliminar os níveis de arsênio.

A jazida com reservas de 1,3 bilhões de toneladas a 0,96% Cu, deverá produzir em torno de 170.000t de cobre por ano e 300 toneladas de prata.

Ministro Hale recebeu investimentos de US$3 bilhões e emprega mais de 3.000 trabalhadores.

China: preço do minério de ferro de alto teor em alta

China: preço do minério de ferro de alto teor em alta




O minério de ferro 66% teve uma alta na semana passada na região de Tangshan na China. O motivo é uma recuperação das siderúrgicas locais o que fortaleceu o setor.

Já o mesmo não ocorreu com o minério de ferro chinês de mais baixa qualidade. Esse minério está, a cada dia, sendo preterido pelas siderúrgicas. No ano a produção do minério chinês de baixo teor caiu 10,7%. Somente em 2015 a produção chinesa de minério de ferro já foi reduzida em 25 milhões de toneladas.

Esta tendência de trocar o minério de baixa qualidade pelo de alta é uma notícia boa para a Vale que está aumentando a produção dos seus produtos de alto teor.