sexta-feira, 31 de maio de 2013

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros

Mas, para encontrar pedra preciosa, é preciso sorte e dedicação.
Mineral é encontrado apenas em Pedro II e na Austrália.

Anay Cury Do G1, em São Paulo
Na pequena cidade de Pedro II, no norte do Piauí, a opala extra, pedra encontrada apenas nessa região e no interior da Austrália - que faz o mineral ser considerado precioso e chega a custar três vezes mais que o ouro - é o que move a economia local. Por ano, a cidade vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.
Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Divulgação/Sebrae)Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Marcelo Morais/Sebrae)

Tamanho é o valor do mineral que um garimpeiro chega a “achar” - com sorte e muita insistência - até R$ 60 mil em pedras em um mês. Normalmente, o ganho não atinge essa cifra com tanta frequência. No entanto, segundo José Cícero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa dos garimpeiros de Pedro II, a atividade tem se desenvolvido, e o setor vem mantendo boas expectativas de crescimento - sustentável. Hoje, são explorados, legalmente, cerca de 700 hectares, o equivalente a 7 milhões de metros quadrados.
“A exploração não é mais desordenada. Todos os trabalhadores da cooperativa trabalham em áreas regulares, com licenciamento, com equipamento de segurança. Sempre recebemos a visita de fiscais de vários ministérios”, afirmou. No regime de cooperativa, 10% de tudo o que se ganha em vendas é dividido entre os 150 associados. “Mas se um encontra uma pedra maior, por exemplo, fica para ele. Se não fosse assim, não daria certo, né?”, ponderou.
Na chamada Suíça piauiense, devido às temperaturas mais amenas, que não castigam a cidade, diferente de muitos municípios do Nordeste, Pedro II tem cerca de 500 famílias, entre garimpeiros, lapidários, joalheiros e lojistas que vivem da opala, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Piauí. A população de Pedro II, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 37.500 pessoas.
Opala bruta (E) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)Opala bruta (esq.) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)


Pedro II tem se consolidado, nos últimos anos, como um polo de lapidação de joias. “Além da opala, também usamos pedras de outros estados do Sudeste, do Sul. Compramos essas pedras, lapidamos e fazemos as joias”, contou a presidente da Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II, Surlene Almeida. Esse tipo de atividade é desenvolvida há cerca de oito anos.

Em relação ao tempo em que as minas de opala são exploradas, a transformação das pedras em joias é recente, mas está evoluindo. Na cidade, já foi instalado um centro técnico de ensino de lapidação, design e joalheria, segundo Surlene. “É como se fosse um curso técnico mesmo, onde as pessoas se especializam nessa atividade.”

Apesar de o forte da economia de Pedro II ser a mineração, a cidade também vive da agricultura familiar. Durante o inverno, que tem períodos mais chuvosos, muitos garimpeiros migram para esse outro tipo de sustento.

OPALA

Você cava o buraco e dá uma olhada lá pra dentro. O que você vê parece saído de um filme de sci-fi (malfeito) dos anos 50:
485343 474086139319102 1136965089 n Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
Será o cocô fossilizado de um unicórnio?
Não. Trata-se da Opala. Curiosamente, esse mineralóide, como é chamado, só é encontrado com qualidade em dois lugares do mundo: Austrália e… Piauí! Isso mesmo, aqui no Brasil, na cidade de Pedro II está uma das maiores e mais importantes jazidas de Opala (claro que existem outras jazidas e Opala no mundo, sobretudo na África) da Terra.
Segundo a wikipedia:
O mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada. Neste material, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável. A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum. O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores. As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável. As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller. A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando “pedra preciosa.” A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza. A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica. Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de “pele de lagarto” ou padrão “chicken wire”. As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas. Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado. fonte
Dá uma olhada na beleza desse material sensacional:
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Esta é uma amostra de opala assim que é escavada numa jazida asutraliana.
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Então as amostras são ensacadas em estado bruto e enviadas para lavagem e posterior lapidação. É aqui que a verdadeira  ”mágica” acontece. 

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É após a lapidação que o material passa a ser vendido para os artistas que farão jóias com ele.
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Algumas opalas bem legais:


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Os aborígines da Austrália têm uma lenda. Eles dizem que o Criador veio para a Terra em um arco-íris para dar uma mensagem de paz para toda a humanidade. O lugar onde o pé do Criador tocou a terra era repleto de rochas e tornou-se vivo, começou a brilhar em todas as cores do arco-íris. E é assim que Opalas foram criadas.
Talvez isso explique porque o nome Opala é derivado da palavra sânscrita “upala”, que significa “pedra preciosa”. Esta provavelmente é a raiz da palavra para o termo grego “opallios”, que se traduz como “mudança de cor”. Até 1920 as Opalas eram bastante incomuns. Antes da descoberta da jazida da Austrália de 1849, as únicas fontes de opala eram o Brasil e a Hungria. Quando as Opalas australianas surgiram, elas eram tão espetaculares e sua diferença foi tão marcante que os donos das minas na Hungria espalharam o boato que opalas australianas não eram opalas reais.
Opal Andamooka Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
Graças ao boato, a opala australiana não apareceu no mercado mundial até 1890. Ninguém comprava porque acreditaram nos boatos.
Por muito tempo ninguém sabia porque as opalas da Austrália eram tão lindas. Na década de 1960 uma equipe de cientistas australianos analisaram as amostras de Opalas com um microscópio eletrônico. Eles descobriram que pequenas esferas de gel de sílica produziam interferência na passagem da luz, causando as incríveis refrações, que são responsáveis ??pelo jogo fantástico de cores dentro do material.
Em outras palavras, como a opala é formada de sílica, ela deixa a luz atravessar, e é essa entrada de luz e consequente divisão dela em micro-prismas, que dá às Opalas sua cor.
Entre as diversas formas de opala existente, (há as mais transparentes, as leitosas, as esverdeadas, é uma quantidade enorme de variações) estão as Opalas negras.
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A opala negra é a mais rara e valiosa de todas as opalas. Estas gemas sempre tem a cor de fundo escura, que contrasta lindamente com os brilhos multicoloridos naturais da Opala.
Quanto mais brilhante e mais nítidas as cores contrastantes, o mais valiosa a amostra de Opala negra.
A opala negra é rara, ao ponto de algumas pessoas colecionadoras de gemas a considerarem como “o Santo Graal da Opalas”.
Por sua inacreditável variação visual e beleza, as opalas são muito usadas para a produção de jóias. Algumas opalas de jazidas no México, chamadas Opalas de fogo,  são tão sensacionais que lembram até rubis:
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Há também a opala azul peruana, que é a pedra nacional do Peru. Eles dizem que ela tem a cor do mar do Caribe.
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Diamante

Diamante
O diamante é o mineral mais duro que existe na Terra, e isto combinado a seu brilho excepcional e fogo brilhante, tornou-o a gema mais preciosa de todas.
Muitas pessoas consideram o diamante o rei das pedras preciosas, e com o passar do tempo ele passou cada vez mais a ser reconhecido como o presente eterno do amor.

Segundo conta-se, a tradição de presentear-se a noiva com um anel em diamante solitário remonta ao ano de 1477, quando o Arquiduque Maximiliano, da Áustria, presenteou Maria de Borgonha com um anel de diamante.

Devido à sua importância comercial foi desenvolvido todo um sistema de avaliação e classificação do diamante lapidado : são os famosos 4 C's.

Pérolas

Pérolas
Diferente de outras pedras preciosas, a pérola não é um mineral, mas sim uma gema orgânica, produzida por ostras ou mariscos marítimos, de água doce ou salgada. Surgem como defesa do molusco contra algum corpo estranho, por exemplo algum grão de areia. Uma substância chamada aragonita é então secretada em torno do corpo estranho e gradualmente vai se acumulando até formar uma pérola sólida. A luz ao refletir nestas camadas sobrepostas produz um brilho característico, denominado de Oriente pelos especialistas.
Nas pérolas cultivadas, denominadas em inglês de South Sea Pearls, um corpo estranho é introduzido propositadamente no molusco para iniciar a formação de uma pérola. É importantíssimo sabermos que elas não são uma imitação, mas sim um produto natural originado com a colaboração do homem. Tamanha é sua importância que atualmente as pérolas cultivadas constituem 90% do comércio total de pérolas.

As pérolas, quanto ao seu formato, são assim classificadas : esféricas são aquelas que tem a forma esférica perfeita e são as mais tradicionais. Semi-esféricas são aquelas pérolas com um lado esférico e o outro plano, parecendo uma pedra talhada em cabochon. Barrocas são todas as pérolas que são de formas irregulares. São também chamadas de pérolas Biwa, em homenagem ao lago de Biwa, no Japão, onde são cultivadas desde os anos cinquenta.

Toda pérola necessita de um cuidado especial para a sua conservação. Tanto sequidão exagerada como umidade lhe são prejudiciais (banhos com pérolas são proibidos!). São também muito sensíveis a produtos químicos. Na hora de limpar, passar somente um pano bem limpo é a melhor opção a ser utilizada. Os especialistas inclusive aconselham : "uma boa regra para cuidar delas é elas serem a última coisa que você põe quando se veste e a primeira que você tira quando chega em casa".

Numa escala de dureza de 1 a 10, as pérolas possuem dureza 3, no entanto são extremamente compactas, de forma que é difícil quebrá-las. Suas cores variam desde branca, branca com um toque de cor (frequentemente rosa), até marrom ou negra.

Os principais países produtores de Pérolas são orientais. Japão, China, Austrália e países da chamada Polinésia são alguns destes. O Brasil não produz pérolas.

As pérolas são apreciadas há cerca de 6000 anos, sendo que em 2500 A.C. já existia na China um importante comércio destas. Um motivo pelo qual sempre foram muito apreciadas é porque não exigem nenhum trabalho de lapidação : em seu estado natural

Safira

Safira
A safira, junto com o rubi, é uma gema do grupo mineral do coríndon.

Este é o segundo mineral mais duro que existe. Apesar de ser também uma gema valiosíssima, a safira é muito mais comum de ser encontrada do que o rubi.


Todo coríndon de qualidade de gema que não seja vermelho será denominado de safira. A safira existe em quase todas as cores, no entanto, a mais conhecida é a de tonalidade azul. Normalmente, quanto mais pura e profunda sua cor azul, mais valiosa ela será


Muitas vezes a safira poderá apresentar inclusões, o que não lhe afeta a beleza. Por exemplo, a famosa safira astérica ou estrela nada mais é do que uma safira com inclusões bem pequenas de agulhas de rutilo; quando a luz bate na face oval desta safira lapidada em cabochon, se reflete para diferentes direções, formando o efeito similar ao de uma estrela de seis pontas.


Os pricipais países produtores são orientais, como a Índia, Sri-Lanka e a Tailândia. Segundo consta, as melhores safiras vinham de uma região chamada Kashmir na Índia, mas ao que parece estas jazidas já estão esgotadas. O Brasil possui uma produção inexpressiva no estado do Mato Grosso.


Safiras grandes são raras, podendo portanto alcançar preços muito elevados. Algumas tornaram-se tão famosas que inclusive receberam nomes próprios e ficam em museus, de forma a serem registradas para a posteridade, tal qual ocorre com os diamantes. Exemplos : a Estrela da Índia, maior safira astérica já lapidada (536 quilates!), as safiras de St.Edward e Stuart, que pertenciam ao tesouro da coroa inglesa, a Estrela da Meia-Noite (safira astérica de 116cts), entre outras.


As safiras incolores são muito usadas em vidros de relógios, pela sua elevada dureza, que torna-a, para este fim, um material muito resistente e apropriado.

Rubelita

Rubelita
Rubelitas são turmalinas rosas, podendo também assim serem chamadas. Dentre todas as turmalinas, as rubelitas são as mais valiosas. Normalmente elas são a parte central da pedra bruta, sendo portanto a pedra do grupo da turmalina mais difícil de ser extraída.
Seu nome vem do latim avermelhado, devido à sua semelhança com o rubi. As rubelitas apresentam uma cor que vai desde a rósea até a vermelha, às vezes púrpura. A cor mais apreciada é o vermelho profundo, parecido com o do rubi.

Vale mencionar que as melhores rubelitas possuem cor igual aos melhores rubis, no entanto seus preços são muitas e muitas vezes mais acessíveis.

Granada

Granada
A granada na verdade não é apenas uma gema, mas sim uma família inteira de gemas existentes em todas as cores, com excessão do azul.
No entanto, as mais famosas são as variedades vermelha e vermelha rosada Almandina e Piropo. Normalmente quando nos referirmos à Granada, estaremos nos referindo a uma dessas duas variedades.
As melhores granadas possuem uma cor vermelha extremamente forte e saturada. Existe inclusive um apelido que designa esta pedra de "Rubi do Cabo".
Sua cor vermelho-sague deve-se ao conteúdo de Ferro e Cromo contidos na gema.
Quanto mais escura sua cor vermelha, mais valiosa a gema será.
Algumas granadas lapidadas em contas apresentarão inclusões escuras, que no entanto não lhe retiram seu valor ou beleza.

Algumas das melhores jazidas encontram-se no Brasil. Outras importantes são encontradas na República Tcheca, África do Sul e Austrália, entre outras.

Numa escala de 1 a 10 sua dureza é 7,5.

Citrino

Citrino
O Citrino é uma pedra do grupo do Quarzo. Seu nome deriva de sua cor amarela, do latim citrus.
Os citrinos são encontrados principalmente no Brasil, nos estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais. Também são encontrados na Espanha, na Rússia e em Madagascar.

Suas cores vão desde um amerelo bem claro até as mais escuras cores de caramelo ou cognac.

Via de regra, quanto mais escura for sua cor, tanto mais valiosa será a pedra.

A modalidade chamada Citrino Rio Grande é uma pedra originária do estado brasileiro Rio Grande do Sul, e que possui uma cor mais escura que as normais, sendo desta forma normalmente mais apreciada.

Numa escala de dureza de 1 a 10, a dureza do Citrino é 7.

Ametista

Ametista
Ametista é a pedra mais conhecida e apreciada do grupo do mineral Quartzo, ao qual ela pertence.
Desde a Antiguidade são atribuídas a esta pedra forças sobrenaturais como sorte, estabilidade e proteção contra feitiços e nostalgias.

O próprio nome é derivado da junção de duas palavras gregas, que significaríam "não-ébrio" : a Ametista já foi usada como um amuleto contra a embriaguez.

Suas cores variam desde um denso violeta, púrpura, ou até as mais claras cores de lilás. Normalmente, quanto mais escura for a pedra, tanto mais valiosa ela será, salvo quando ela tornar-se tão escura que perca seu brilho ou vitalidade.

Numa escala de 1 a 10, sua dureza, assim como a de todas as pedras do grupo Quartzo, é 7.

O Brasil é o maior produtor mundial desta pedra, sendo que também o Uruguai e a Rússia possuem importantes jazidas.

Água Marinha

Água Marinha
A água-marinha é, junto com a esmeralda e o berilo, uma pedra do grupo mineral do berilo.

A água-marinha era considerada a pedra da sorte (talismã) de todas as pessoas que viviam do mar. Seu nome deriva do latim, significando água do mar, devido à semelhança de sua cor com esta.

Foi na ilha de Madagascar que esta pedra foi encontrada pela primeira vez, há muitos e muitos anos atrás, num passado remoto.

Suas cores vão desde um azul bem claro, azul esverdeado, azul celeste, até um azul escuro profundo. Normalmente, quanto mais azul e escura a pedra, mais valiosa esta será.

O Brasil é hoje o principal e mais importante país produtor de águas-marinhas, onde estas são encontradas principalmente nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Alguns outros países como Madagascar, Afeganistão, Rússia e Paquistão possuem também alguma produção.

Numa escala de 1 a 10, sua dureza é 7,5 , mostrando assim que a água-marinha é uma pedra bastante resistente.

Pessoas fãs de jóias grandes têm na água-marinha uma excelente opção : pedras grandes são relativamente comuns de serem encontradas, sendo que já encontraram-se cristais de água-marinha bruta de até um metro de comprimento, sem qualquer imperfeição. A maior de todas as águas-marinhas foi encontrada no Brasil, em Marambaia (Minas Gerais) no ano de 1920, e tinha 48,5 cm de comprimento, 42 cm de diâmetro e pesava nada mais nada menos do que 109 quilos!

Topázio Imperial

Topázio Imperial
Fazendo jus ao seu nome, o topázio imperial é uma das pedras mais exclusivas que existe.
Seu nome vem do grego topazdoz, nome dado na Antigüidade a uma ilha vulcânica no Mar Vermelho, hoje em dia chamada de Zebirget ou Zabarjad. Em sânscrito, tapaz significava fogo.
O topázio imperial é a mais nobre e valiosa pedra dentro do grupo do topázio.
Sua única fonte em todo o mundo fica em Ouro Preto, no estado brasileiro de Minas Gerais.
A cor mais comum do topázio imperial é o amarelo e o cognac. No entanto, o topázio imperial pode também ser encontrado em outros tons, como o lilás, o rosa, o peach, o salmão e o valiosíssimo sherry-red mais avermelhado.

Numa escala de 1 a 10 sua dureza é 8.

Rubi

Rubi
O rubi é uma pedra, junto com a safira, pertencente ao grupo mineral do coríndon.
Este é o segundo mineral mais duro existente no planeta, atrás apenas do diamante. Mesmo assim, ele é ainda 140 vezes menos duro que o diamante.
Na escala de 1 a 10 sua dureza, assim como a da safira, é 9, mostrando serem estes minerais muito resistentes.
Todo coríndon de cor vermelha é chamado de rubi.
A cor vermelha é a própria origem do nome dele, vindo do latim Rubeus. Os rubis podem ser encontrados em qualquer tonalidade de vermelho, desde o rosado ao púrpura ou vermelho-amarronzado. Sua cor dependerá do conteúdo de cromo e ferro contido na pedra.
O rubi mais valioso de todos é aquele que possui uma cor vermelha pura e densa, sendo apelidado de "sangue de pombo".

O rubi é um forte candidato a rei das pedras preciosas. E, como tal, muitas vezes seus preços alcançam somas elevadíssimas.

É adorado desde os primórdios : na bíblia encontramos a frase "a sabedoria é mais valiosa do que rubis", o que mostra o valor que já naquela época era atribuído a esta nobilíssima gema.
Rubis acima de 2 quilates são muito difíceis de serem encontrados. Quando ocorrem, devido à sua raridade, seus preços normalmente são superiores ao melhor dos diamantes com o mesmo tamanho.

Os rubis são encontrados principalmente em países orientais. O maior produtor do mundo é a Tailândia. Os melhores rubis são provenientes da Birmânia. Afeganistão, Paquistão e Vietnã são alguns países que possuem importantes fontes desta pedra. O Brasil não possui jazidas importantes de rubi.

Esmeralda

Esmeralda
Pedra apreciada há mais de 4000 anos, a esmeralda possui uma cor tão espetacular que mesmo fora dos limites da mineralogia é comum referir-se à cor verde-esmeralda.
É também uma das mais valiosas, com preços por vezes superiores aos de diamantes e rubis.
Mas de onde vem o eterno fascínio da esmeralda?

A Esmeralda é a pedra mais valiosa do grupo do mineral Berilo, do qual faz parte junto com o Berilo e a Água-Marinha.
Seu nome vêm do grego Smaragdos. Na antiguidade, todas as pedras verdes eram chamadas de esmeralda.
Seu componente químico principal é o cromo, algumas vezes o vanádio.

A esmeralda possui uma característica muito peculiar : a grande maioria das pedras terá em seu interior inclusões e pequenas fissuras. Longe de ser um defeito, isto é um sinal de autenticidade da pedra e não afeta o valor desta, salvo em casos raros. Os especialistas denominam estas inclusões de "jardim".

Suas cores vão desde um verde-esmeralda claro, verde-amarelado, até um verde profundo e denso. Quanto mais escura a pedra e mais profunda a sua cor, mais valiosa esta será. Uma pedra de verde profundo com muitas inclusões será mais valiosa do que uma de cor pálida e quase pura à lupa.
Estudos de cientistas provaram que a cor verde possui propriedades calmantes, e muitos creditam à Esmeralda estas características.

Topázio Azul

Topázio Azul
O topázio azul possui cores que vão desde um azul bem claro, quase branco, até um azul escuro e profundo. Algumas tonalidades são tão características que inclusive existe no mercado uma nomenclatura específica para elas. Por exemplo, as pedras de cor azul profundo recebem o nome de Topázio London Blue.
A olho nu e à primeira vista, o topázio azul pode ser confundido com uma água-marinha até pelo mais renomado dos especialistas. No entanto, a semelhança para por aí.

Primeiramente, o topázio azul é uma pedra mais densa, isto é, possui um peso específico maior. Segundo, ela é do grupo mineral topázio, ao passo que a água-marinha é do berilo.
Por último e extremamente importante, possui preços muitas vezes mais acessíveis que a água-marinha, sendo assim uma boa opção para consumidores que busquem uma combinação de jóias belas e preços acessíveis.

Na maioria das vezes, quanto mais profunda for sua cor azul, tanto mais valiosa será a pedra.

Numa escala de 1 a 10, sua dureza é 8.

É lapidado em uma grande variedade de formas, algumas delas bastante ousadas

Os Diamantes da Reserva Roosevelt de Rondônia

Os Diamantes da Reserva Roosevelt de Rondônia

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Volto ao assunto relevante para os interesses econômicos do Brasil e em especial do Estado de Rondônia que é a exploração e a extração de diamantes com consequente utilização no aumento de nossas riquezas.
A reserva Roosevelt está localizada no sul de Rondônia, mais especificamente em Espigão do Oeste e parte de Pimenta Bueno, onde é habitada pelos índios Cinta-Larga. Com área de 2,6 milhões de hectares, nela há pouco tempo foi descoberto um raro quimberlito, que é uma rocha vulcânica de onde é extraído o diamante. Segundo o CPRM, do Ministério das Minas e Energia, o quimberlito é único no Brasil e tem capacidade de produzir mais de um milhão de quilates, e ainda,  um quinto de pedras preciosas, o que representaria receitas em bilhares de dólares. A reserva é uma das cinco maiores do mundo, cujos recursos naturais trariam mais rentabilidade para os cofres públicos e para a própria população brasileira carente em infra-estrutura, o que representa muita coisa. O problema deve ser enfrentado com comissões especiais do Congresso Nacional, órgãos públicos representativos dos índios, Receita Federal, uma força especial de supervisão, fazendo como em outros países, através de concessões, o que é possível em razão de estar previsto na própria Constituição Federal, que cabe ao Congresso (arts. 21 e 38, da lei 7.805).
A autorização para a extração mineral, enquanto não se toma iniciativas para que esta fonte grandiosa de recursos econômicos seja transferida para a já carente população brasileira, continuando os conflitos e  a extração ilegal  dos minerais, e segundo a imprensa, saem os diamantes clandestinamente para outros países, tudo deve ser feito com respeito as leis protetoras aos silvícolas, respeito e preservação ao meio ambiente e parte destinada aos próprios índios, tudo feito regularmente através de concessões a empresas que comprovem capacidade para a extração, dentro de normas regulamentadas e rígida fiscalização Federal.
Devemos lembrar que a reserva de Roosevelt, trata-se de uma grande floresta de 2.7 milhões de ha, sabendo-se que a maioria das mineradoras do mundo tem interesse na sua extração, pois ali se esconde, quem sabe, a maior jazida de minérios do mundo.
Empresas estrangeiras já tem todo mapeamento da área, a riqueza que se esconde é incalculável, detectores magnéticos e técnicos do ramo já dizem que ali se encontram vinte quimberlitos, que trata-se de formações rochosas e que saem do subsolo, jogando os diamantes para o solo, segundo foi noticiado um só quimberlito pode resultar em 2 bilhões de dólares.
O governo federal tem que saber o imenso tesouro que ali se esconde e tomar medidas para reverter em benefício da população brasileira, sabendo-se que além dos quimberlitos já encontrados, existem ainda outros que utilizando tecnologia de ponta, poderão ser encontradas novas rochas. O que não pode é darmos as costas para esta realidade e deixar que a extração se faça clandestina.
A reserva Roosevelt foi demarcada em 1973. O que deveria ter sido feito é um programa de assistência ao índio, o DNPM fazer um levantamento geológico da área e o Congresso Nacional regulamentar sua exploração.
Nós podemos copiar outros países como a África do Sul e especialmente o Canadá que colhe extração desde 1991, quando se iniciou a atividade com a descoberta de três minas. Também estas áreas estavam em terras indígenas. Que se vá uma comissão do Congresso Nacional para conhecer como se procede legalmente a extração e venda de sua produção, impondo aos concessionários uma rígida legislação e preservação ambiental, sabendo que o Canadá é atualmente um dos maiores produtores de diamante do mundo, devendo o Governo Federal auferir receita com esta riqueza, não permitindo novos conflitos e devastação ambiental.
A Constituição não proíbe a exploração nesta área, devendo ser criado um regime específico e bem detalhado. Estrategicamente é de bom alvitre a exploração correta dos minerais dessas áreas, podendo ser acompanhado por toda a sociedade, inclusive as organizações  não governamentais.
Podemos citar como exemplo o projeto diamantífero de Catoca que explora o quarto maior quimberlito do mundo, na província angolana da Luanda Sul, que prevê uma produção de 5,5 milhões de quilates por ano. A sociedade mineira de Catoca é uma parceria entre  a empresa nacional de diamantes de Angola, a russa Almazzi, a israeleita Daymont e a brasileira Odebrecht, podendo a exploração ser feita nos próximos 40 anos, pois a estimativa é que atinja a produção anual de 19 milhões de quilates nos próximos anos, o que fará de Angola um dos principais produtores mundiais destas pedras preciosas. Imaginem a quantidade enorme de quimberlitos que existem em Roosevelt, o quanto não renderia para a  economia nacional.
Atualmente, a África do Sul – onde as grandes reservas se encontram, país onde está instalada a empresa De Beers - A Diamond is Forever, a qual detém quase 65% do comércio mundial, com seu início em 1.888, através da mineradora De Beers Consolidadted Mines Limeted Sindicat, tendo a frente Erneste Oppenheimer, que assumiu o cargo em 1926.
A sua maior campanha para a divulgação da marca e a venda de diamantes foi feita em 1948, com o famoso slogan “A diamond is Forever”. Eleita um dos melhores slogans mundiais de todos os tempos, introduziu o primeiro diamante sintético em 1.958, aumentado sua área de exportação em todo o mundo, tendo, em 1.983, criado a divisão de exploração marinha.
Na década de 90 passou a explorar minas na Rússia, Canadá e Austrália, associando-se com o grupo de luxo Vuitton, passando a fornecer diamantes para as grandes grifes, caso da Tiffani, estando atualmente na Old Bond Street, sofisticada rua de Londres e na Quinta Avenida em Nova York.
Na avenida Ginza de Tóquio, a De Beers é o novo ícone do luxo, gerando milhões em divisas para os cofres públicos.
Dentre todas as pedras preciosas, certamente o diamante é o rei, reconhecido pelo homem há milhares de anos. Uma das pedras preciosas que o sumo sacerdote das Doze Tribos de Israel usava em sua veste era um diamante. É a pedra mais pura e resistente, vem do grego e significa “inconquistável”.
A sua utilização comercial data de aproximadamente 130 anos, tendo em 1.869 sido vendido por um pastor na África do Sul um diamante de 83 quilates por 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo, alastrando a notícia, repercutindo com o aparecimento de caçadores de tesouro no rio Vaal na África do Sul, dando início a escavações no campo de Kimberly.
No verão de 1871 foi fundada a cidade de kimberly, originando uma corrida na busca de riquezas. Cecil Rhodes passou a ter todas as cotas da “De Beers”, nome de uma família sul africana que os campos pertenciam.
Atualmente, cinco toneladas de diamante são extraídas, a maior parte para fins industriais, como cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, não só como joia, mas parte vital para a indústria mecânica e elétrica.
São extraídos em vários países da África, quais sejam, Gana, África Ocidental Francesa e sua quase totalidade é vendida pela Beers, superando a produção mundial de 23 milhões de quilates por ano.
A pedra de diamante “O Grande Mogul”, que pesava 787 quilates foi adquirido por um marajá indiano. O “Orlof Russo”, pesava 280 quilates, sendo que um dos mais famosos é o diamante “Hope”, uma enorme pedra azul pesando 220 quilates,  atualmente pertencente a um mercador de Nova York.
O maior diamante do mundo foi encontrado em 1.902 na mina Premier, na África do Sul, com 3.106 quilates, o qual foi chamado de “Cullinan”, lapidada em Amsterdã.
Algum leitor poderá indagar o porquê destes relatos. A resposta é que o diamante é a mais bela entre todas as pedras preciosas, possuindo um propósito divino. É feito de fibra de carbono puro e foi forjado há pelo menos 3,3 bilhões de anos a temperatura de 1.200 ºC e pressão de 58 mil atmosferas. Só dois metais são mais valiosos, mas em quantidade mínimas, o tório e o ítrio, usados em reatores nucleares.
“Se você quiser presentear sua amada, não importa os quilates de um diamante, porque ele, como seu amor, serão eternos.”
Só um diamante pode cortar e polir outro diamante.
A De Beers é a maior produtora de diamantes do mundo, sendo de propriedade da Anglo Americam (45%), da família Oppenheimer (40%) e o governo de Botsuana (15%).
Encontrei no “geologo.com.br” a notícia de que foi achado um diamante de 3.703 quilates no garimpo de Juina/MT. Confira aqui.
Com esta última notícia não poderia calar-me sobre a necessidade do governo federal regulamentar a exploração de reservas minerais em áreas indígenas, como é o caso da Reserva Roosevelt em Rondônia, na qual está localizada uma das maiores reservas de diamantes do mundo, com dezenas de quinberlitos a serem extraídos racionalmente, gerando riquezas para toda a nação brasileira, são bilhões de dólares que trarão melhores condições de vida para todos nós.
Não podemos mais postergar a aprovação de uma legislação específica de concessão como acontece em várias partes do mundo, cabendo aos representantes de Rondônia e a classe política dar mais celeridade na sua regulamentação.
Nós rondonienses possuímos uma das maiores riquezas que a natureza nos legou. Urge serem criados mecanismos legais para extrair os diamantes que estão encravados no solo rondoniense. Assim, como na África do Sul que basicamente se desenvolveu calcada nos seus minerais, temos o mesmo direito de usufruir de nossas riquezas para que tenhamos as melhores condições de sonhar com um Estado em que se tenha melhor qualidade de vida e dignidade para nós e nossos filhos.
Segundo o site geologo.com.br, Juína/MT está se preparando para tornar-se o maior centro mundial de extração de diamantes industriais. Quem acena é a Diagem do Brasil Mineração, subsidiaria da Diagem Internacional Resourc e Corporation, com sede em Vancouver no Canadá. É previsto um capital inicial de 8 milhões de dólares. Aprovada a exploração pelo DNPM, em breve começará a exploração do quimberlito.
Conforme a lei Kandir, que o considera comoditie, o diamante é desonerado de impostos para exploração, pagando-se 0,2% do valor da operação, rateado entre Estado e Município, sendo que no mercado nacional, paga-se ICMS.
E nós como ficamos? Nossas autoridades devem lutar pelo seu povo e pelo nosso progresso. É hora de arregaçar as mangas, deixar partidarismos, interesses políticos e ideológicos, partindo imediatamente na exploração de nossos quimberlitos.
Rondônia, certamente, será o maior centro mundial de exploração de diamantes, em razão de termos as maiores reservas, e não só nós, como todos os brasileiros serão beneficiados na partilha dos vultosos lucros que serão auferidos, contribuindo em muito para a diminuição da desigualdade social e investimentos em áreas prioritárias que reverterá em benefício de todos.
O autor  é advogado

As gemas vêm do interesse dos homens há 10000 anos

1 - INTRODUÇÃO
As gemas vêm do interesse dos homens há 10000 anos. Ametista, Cristal de rocha, Âmbar, Granada, Jade, Jaspe, Coral, Lápili-lazúli, Pérola, Serpentina, Esmeralda e Turquesa foram as primeras a serem conhecidas.
Não existe uma definição aceita por todos para esse termo, porém há um denominador comum, todas as gemas têm algo especial, alguma beleza em torno delas. Elas são principalmente minerais (Safira), minerais agregados (Jaspe), orgâincas (Pérola), sintéticas (Esmesralda Sintéticas) ou mais raramente rochas (Lápili-Lazúli). As Gemas podem ser, por algum processo de aprimoramento de sua cor ou aparência, tratadas.
Algumas gemas são raras e belas devido a cor, a um fenômeno óptico exclusivo, ou brilho diferenciado. Outras são especiais devido a sua dureza ou inclusões excluvisas.
A raridade é outro fator importante na avaliação de uma gema. Como algumas das características que valorizam as gemas só se apresentam depois da pedra estar lapidada, o termo gema geralmente refere-se a uma pedra lapidada. A lapidação é a valorização de um material que de outra forma poderia passar apenas como um material bruto insignificante.
Existem centenas de tipos diferentes de gemas e materiais gemológicos. Como sabemos a atribuição de valor para gemas é um processo bastante subjetivo. Raridade, cor, tamanho, grau de pureza, transparência, formas e perfeição de lapidação são alguns fatores que têm grande influência na avaliação.Além disso, a diversidade de procedência das gemas, a situação político-econômica do país produtor e a distância do local de produção aos centros de consumo levam os mercados envolvidos a estabelecer valores de formas variadas.
Devemos considerar que outro fator de influência na avaliação de gemas é a complexidade dos vários níveis de mercados existentes e como são interpretadas as cotações em cada um desses níveis.
Comercialmente, as gemas são divididas em pedras coloridas e diamantes (mesmo os que não são incolores) além de ambas terem seu peso medido em quilate (1ct=0,2g).
2 – ESMERALDA
O nome vem do grego smaragdos. Ele significa “pedra verde”(Foto 3). É a mais nobre variedade de berilo.
Seu verde é tão incomparável que esta cor tão peculiar passou a ser chamada de verde-esmeralda. A substancia corante para a esmeralda é o cromo. A cor é muito resistente à luz e ao calor, não se modificando até uma temperatura de 700 ou 800°C.
As esmeraldas são formadas pro processo hidrotermal associado ao magma e metamorfismo. Jazidas são encontradas em filões de pegmatito ou em seus arredores.
2.1 - Jazidas mais importantes:
Mnia de Muzo (Colômbia) (foto 4), Mina de Chivor (Colômbia), jazidas na Bahia, Minas Gerais, Goiás; Zimbabue, África do Sul e Russia.

Foto 1: Mina de Muzo. Colômbia. Foto 2: Esmeraldas colombianas. Colômbia.
Unicamente na Colômbia são encontradas as raríssimas esmeraldas “Trapiche”(foto 5) caracterizado por um crescimento parecido com uma roda, de vários cristais prismáticos.
As jazidas de Minas Gerais se extendem desde o norte de Rio Casca até o sul de Guanhães. Nessa área deve-se destacar as minas Belmont (a maior do Brasil), Piteiras e o garimpo de capoeirana (cooperativa).

Foto 3: Esmeralda “Trapiche”. Mina Chivor (Colômbia).
Para Schrorcher et al. (1982), a geologia básica dos terrenos encontrados na região Itabira/Nova Era é caracterizada por um embsamento cratônico arqueano composto basicamente por terrenos gnáissicos migmatíticos, comcaracterísticas poligenéticas e polimetamórficas, incluindo rochas graniticas do tipo Granito Borrachudos; por um cinturão de rochas verdes arqueanas pertencentes ao Supergrupo Rio das Velhas; por metassedimentos do paleoproterozóico do supergrupo Minas; e pelos metassedimentos do mesoproterozóico, constituído essencialmente por quartzitos do Supergrupo Espinhaço.
Em termos estratigráficos, o Garimpo de Capoeirana e as Minas Belmont e Piteiras estão localizados em uma área onde afloram metarcóseos a metagrauvacas com intercalações concordantes de mica xistos e quartzitos micáceos. Secundariamente, há rochas anfibolíticas, intercalacões de xistos metaultramáficas e aparecimento descontínuo de veios pegmatíticos. Nesse contexto, as metaultramáficas e os veios pegmatíticos são as rochas mais importantes para mineralização da esmeralda.
Em relação a genese da esmeralda, todas as jazidas e/ou ocorrências de minas Gerais estão associados aos xistos derivados de rochas metaultramáficas, em locais de intensa percolação de fluidos hidrotermais relacionados aos pegmatitos, devido as condições tectônicas propícias. Esses xistos, representados essencialmente por biotita/flogopita xisto, clorita xisto, tremolita/actinolita xisto.
As áreas mineralizadas ocorrem nas proximidades do contato entre xistos metaultramáficos e as rochas granitos gnáissicas, do tipo Granito Borrachudos, estéreis em esmeralda.
A formação das esmeraldas mineiras (foto 6) está intimamente associada à interação química ocorrida entre a fase pegmatítica berilífera e as rochas metaultramáficas portadoras dos elementos (Cr, V, Fe).

Foto 4: Esmeralda Mineira, Coloração devida ao íons de Cr, V, Fe. Itabira, MG.
3.2 - Aspectos mineralógicos:
De cor verde claro a muito escuro ao verde azulado muito forte, tranparente a translúcido, brilho vítreo, dureza de Mohs 7,5 a 8, acatassolamento ou “olho-de-gato e asterismo (raro). Índice de refração de 1,577 a 1,583(± 0,017), pleocroísmo de moderado a forte, fratura conchoidal de brilho vítero a resinoso, clivagem basal, inclusões bifásicas e trifásicas, cristais negativos, “plumas” líquidas e inclusões minerais (micas da série biotita-flogopita, hornblenda, actinolita, tremolita, pirita, calcita, cromita, dolomita, pirrotita); o aspecto geral das inclusões nas esmeraldas é conhecido como “jardim” que são utilizadas como um “selo de autenticidade” das esmeraldas naturais diferindo-as das sintéticas.
A explotação da esmeralda no garimpo de Capoeirana é feita por meio de poços, túneis e galerias, com técnicas de mineração rudimentar e sem preocupação com o aproveitamento total das esmeraldas gemológicas e meio ambiente(foto 7).

Foto 5: Garimpo Capoeira. Nova Era, MG.
Na Mina Belmont a elplotação é realizada a céu aberto e subterrânea (foto 8), contando com sistema mecanizado desde a extração até o beneficiamento final. Na lavra a céu aberto, o xisto altamente decomposto favorece, sobremaneira a retirada mecânica do material esmeraldífero. Todo material explotado, tanto na mina a céu aberto quanto no subterrâneo, é transportado por meio de caminhões para usina de beneficiamento, onde o material é deslamado (separação de finos, <2mm), depois separação granulométrica, separação ótica, onde todo material verde é separado por uma máquina e por fim catação manual das esmeraldas (foto 9).

Foto 6: Mina Subterrânea, Mina Belmont. Itabira, MG. Foto 7: Catação Manual, Mina Belmont. Itabira, MG.
Além da Belmont Mineração podemos cita ainda empresas como: Rocha mineração, Beibra, Garipo de capoerana, Garimpo na Bahia na cidade de Anagé, Itaobi Campos verde ( GO ), Mineração Alexandrita
Existem muitas esmeraldas de grande valor e fama. A maios famosa das jóias de esmeralda é um pequeno frasco de unção de 12cm de altura e 2205 quilates talhado de um único cristal de esmeralda.