sábado, 30 de junho de 2018

TURMALINA

Turmalina



Turmalina melancia
Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato.Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer.
A turmalina não possui clivagem. Seu hábito é prismático. A sua fractura é subconcoidal a regular. a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris,. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).


 Dureza (Escala de Mohs):7 a 7,5

Turmalina bruta
Gema de turmalina bruta













Estrutura cristalina da turmalina
Turmalina Paraíba 



As turmalinas são gemas que podem ser encontradas em quase todas as cores do arco-íris (do branco ao negro, inclusive existindo gemas incolores), mas os cristais de turmalina paraíba possuem tonalidades inigualáveis de azul e verde entre as turmalinas, assemelhando-se a cores vistas apenas nas asas de algumas borboletas, em conchas marinhas e nas penas de pavão (algumas apatitas podem ter coloração parecida). É freqüente que se usem termos como “azul pavão”, “azul turquesa” ou “azul e verde neon” para descrever essas cores tão chamativas. A turmalina Paraíba também pode ser encontrada em lindas cores púrpuras e vermelhas, além de em azul profundo (como o de safiras de boa qualidade) e verde mais escuro (como o de esmeraldas de boa qualidade).
Diferindo de outras turmalinas, enquanto a coloração das turmalinas tradicionais resulta da presença de átomos de ferro, cromo, vanádio e manganês em sua estrutura, a turmalina Paraíba deve sua coloração verde e azul principalmente à presença de pequena quantidade de átomos de cobre (podendo receber a denominação mineralógica de “elbaíta cúprica”) e as cores vermelho e púrpura a átomos de manganês.
Apesar dos reduzidos resultados obtidos, a demanda pelo material é tão intensa e seu valor tão elevado que a exploração persiste sempre na esperança de se encontrar um novo filão e reativar o comércio.

A estrutura de turmalina é caracterizada por anéis de seis membros tetraédrico (sites T) cuja apical oxigênios apontar para a (-) c-pólo, produzindo a natureza acêntricos da estrutura.

Tem efeito relaxante . Ótima para renovação de células, para equilibrar a pressão e auxilia na cura de doenças cardíacas.

Fonte: DNPM

Conheça o Hyperloop, o trem do futuro que está em Minas


Conheça o Hyperloop, o trem do futuro que está em Minas










O Hyperloop será pesquisado em Contagem
Quando foi anunciado o projeto de um centro de inovação em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), referente ao Hyperloop, muita gente achou que Minas teria um meio de transporte do futuro em breve.
Na verdade, o que vai ser implantado em Contagem é um centro de pesquisa, para desenvolver e testar a tecnologia. A construção e implantação de um Hyperloop são etapas que não estão previstas neste momento para Minas Gerais.
Mas o que é esse Hyperloop, um trem futurista que promete encurtar distâncias em pouco tempo?
Esse é um projeto desenvolvido pela SpaceX, a empresa espacial de Elon Musk. Ele é um dos maiores empreendedores que cresceram no Vale do Silício, na Califórnia, com base em inovações tecnológicas.
Para se ter uma ideia, Musk é o criador do PayPal, o sistema de pagamento digital, e da Tesla, a empresa de carros elétricos. Recentemente, lançou uma nave para Marte, o Falcon Heavy. Ele também desenvolve projetos de energia solar, com sua empresa SolarCity.

Hyperloop transporta passageiros e carga

O trem é projetado para transportar passageiros e cargas, em cápsulas. Esses sistemas se movem em tubos metálicos com ar de baixa pressão.
O conceito é simular ao dos trens de alta velocidade que existem no Japão. Lá, esse meio de transporte usa a tecnologia de levitação magnética, que suspende a cápsula, que não toca nos trilhos durante o trajeto. Dessa forma, a velocidade consegue ser alta.
O Hyperloop usa uma tecnologia diferente. O trem flutua em cima de uma espécie de colchão de ar. Por meio de jatos constantes e pressurizados, as cápsulas são erguidas a pouco mais de 1 milímetro dos trilhos. Para movimentar o trem, são utilizados motores elétricos. Além disso, a composição carrega painéis de energia solar para abastecimento.
Quer saber qual é a velocidade máxima do Hyperloop? O trem pode chegar a incríveis 1.200 km/h. Uma viagem entre Belo Horizonte e São Paulo, por exemplo, que dura cerca de 6 horas de carro e 1 hora de avião, seria feita em 30 minutos pelo trem de Musk — testes prévios atingiram a máxima de 400 km/h.
A ideia de Musk está difundida em várias empresas, como a Hyperloop TT — responsável pelo centro de Contagem — e Virgin, além da SpaceX. Essas companhias podem estudar a tecnologia e colocá-la em prática.

O Hyperloop pode alcançar a velocidade máxima de 1.200 km/h | Foto: Divulgação

O que vai ser feito em Contagem

Segundo a Hyperloop TT, o centro de pesquisa terá como missão “analisar, estudar e prototipar” o trem futurista. A construção ainda não está nos planos da empresa.
Entre as inovações que serão testadas na cidade, está a possibilidade de transportar cargas.
O investimento inicial é de US$ 26 milhões, divididos entre o governo de Minas e a Hyperloop TT. A previsão é que o centro comece a funcionar até o fim de 2018.

Fonte: BN

Conta vai chegar: sanções ao Irã elevarão barril do petróleo a US$ 90, diz banco dos EUA

Conta vai chegar: sanções ao Irã elevarão barril do petróleo a US$ 90, diz banco dos EUA

A interrupção do fornecimento de petróleo bruto do Irã, como resultado das sanções dos Estados Unidos, pode elevar os preços do petróleo para US$ 90 o barril, segundo analistas do banco estadunidense Merrill Lynch.
A dura posição de Washington contra a República Islâmica, juntamente com os declínios nos estoques dos EUA, já elevou os preços do petróleo ao nível mais alto desde 2014. O referencial West Texas Intermediate (WTI) saltou para US$ 73,37 por barril na sexta-feira, enquanto o petróleo bruto futuro Brent foi negociado a US$ 78,83.
Poço de petróleo
© Sputnik/ Boris Babanov
Após sancionar o Irã, EUA ensaiam pedir ajuda da Rússia para não faltar petróleo
"Estamos em um ambiente de preço de petróleo muito atraente e nossa visão de casa é que o petróleo atingirá US$ 90 até o final do segundo trimestre do ano que vem", disse à rede CNBC Hootan Yazhari, chefe de pesquisa de mercado de mercados de fronteira da instituição financeira.
"Estamos nos movendo para um ambiente no qual as interrupções no fornecimento são visíveis em todo o mundo e, claro, o presidente Trump tem sido bastante ativo na tentativa de isolar o Irã e conseguir que aliados dos EUA não comprem petróleo do Irã", acrescentou.
No início desta semana, Washington exigiu que seus aliados cortassem todas as importações de petróleo do Irã a partir de novembro, sem isenções esperadas. Um alto funcionário do Departamento de Estado se comprometeu a pressionar os países a pararem de financiar a República Islâmica. A posição linha dura faz parte de uma agenda mais ampla estabelecida pelo governo dos EUA para cortar Teerã da economia global e da arena política mundial.
No entanto, a maioria dos principais importadores de petróleo e petroquímica iranianos não tomou conhecimento da política quase unilateral dos EUA em relação ao país. Na quinta-feira, o secretário-geral de cooperação internacional do Ministério de Petróleo da Índia, Sunjay Sudhir, disse que a Índia não reconhece sanções unilaterais e preservará seu direito de ignorar a demanda de Washington.
O ministro da Economia da Turquia, Nihat Zeybekci, também rejeitou a exigência dos EUA, dizendo que Ancara continuaria comprando petróleo iraniano, perseguindo os interesses turcos.
Lançamento de um míssil balístico pelo Irã
© AP Photo/ Amir Kholousi
Crise sem fim: Irã descarta a possibilidade de conversar com Trump
Os desenvolvimentos mais recentes ocorreram pouco depois que membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e países não-OPEP, liderados pela Rússia, anunciaram planos para aumentar a produção de petróleo bruto. O cartel com seus aliados está buscando regulamentar o mercado de petróleo depois de uma recuperação de mais de 40% no último ano.
O passo foi dado em meio a preocupações crescentes de que os futuros do petróleo subissem o suficiente para reduzir a demanda global devido à redução da produção na Venezuela, às perturbações nos suprimentos do Irã e ao declínio da produção em todo o mundo.

Fonte: Exametnik/

Maiores altas e baixas do Ibovespa em junho

Maiores altas e baixas do Ibovespa em junho


29 de junho de 2018

A seguir veja os papéis que tiveram as maiores altas percentuais e as maiores quedas percentuais no índice Ibovespa no mês de junho. A lista é com base no fechamento do pregão desta sexta-feira, 29 de junho.

Maiores altas do Ibovespa em junho

29 altas mês

Maiores quedas do Ibovespa na semana

29 queda mes

Fonte: Finance News

Notícia da Gerdau, Copel, Petrobras e outros destaques

30 de junho de 2018  

Gerdau conclui venda

A Gerdau (GGBR4) concluiu nesta sexta, 29, a venda de 100% das ações da Aza Participações SpA e de suas subsidiárias, Gerdau AZA SA; Aceros Cox SA; Armacero – Matco SA; e Salomon Sack S.A., pela Gerdau Chile Inversiones Limitada – uma subsidiária indireta da Gerdau SA -, ao grupo de investidores chilenos formado pela Ingeniería e Inversiones Limitada; Inversiones Reyosan SpA; Los Andes S.A. de Inversiones, e da Matco Cables SpA.
“Esta venda inclui três plantas de produção com capacidade instalada de 520.000 toneladas anuais de aços longos reciclados e sua rede de distribuição no Chile”, afirmou a Gerdau.

Copel

A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE3, CPLE5, CPLE6) informou que as obras para a construção da linha de transmissão Araraquara II — Taubaté foram 100% concluídas e atualmente aguarda a autorização do Operador Nacional do Sistema – ONS.
O empreendimento representa um incremento de 334 Km de linhas de transmissão e irá adicionar uma RAP de R$ 29,8 milhões para a Copel GeT.
Para a Usina Hidrelétrica de Colíder o cronograma de obras foi revisado, sendo que a primeira unidade geradora está prevista para agosto de 2018. O empreendimento está em fase final de instalação e comissionamento e adicionará 300MW ao portfólio da Copel GeT.
“Informamos que eventuais divergências entre as informações contidas no relatório do ONS e as divulgadas pela Copel, referente a previsão de entrada em operação comercial dos empreendimentos, são desconhecidas pela companhia”, destacou a empresa.

Petrobras faz pré-pagamento de dívida

A Petrobras informou na noite desta sexta, 29, que realizou o pré-pagamento de uma dívida com o banco Citibank no valor de US$ 500 milhões, cujo vencimento ocorreria em 2022.
“A operação está em linha com a estratégia de gerenciamento de passivos da companhia, que visa à melhora do perfil de amortização e do custo da dívida, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2018-2022”, destacou a petroleira.

Liquidação da oferta pública secundária de ADSs da Azul no exterior

A Azul (B3: AZUL4, NYSE: AZUL) informou que ocorreu nesta sexta a liquidação da oferta pública de distribuição secundária de 19.379.335 American Depositary Shares, representados por American Depositary Receipts (“ADSs” e “ADRs”, respectivamente), equivalentes a 58.138.005 ações preferenciais de emissão da companhia, de titularidade da acionista Hainan Airlines Holding, realizada exclusivamente no exterior.
No âmbito da oferta internacional, o preço por ADS foi de US$ 16,15.
A oferta representou a venda da totalidade das ações emitidas pela Azul e detidas pela Hainan, com exceção de uma ação remanescente após a formação das ADSs, da qual a Hainan irá dispor após a conclusão da oferta. Dessa forma, a Hainan não tem mais o direito de indicar membros para o Conselho de Administração da Azul.

Debêntures da Liq

A Liq Participações (LIQO3) informou que foi realizada a Assembleia Geral de Debenturistas da 2ª Série da 1ª Emissão de Debêntures da companhia. Os debenturistas da 2ª Série da 1ª Emissão aprovaram, a dispensa de manutenção, pela companhia, dos índices financeiros previstos na 2ª Série da 1ª Emissão, referente ao 2º trimestre de 2018, findo em 30 de junho de 2018.

Fonte: Exame

ICMBio e Ibama fecham garimpo ilegal no Pará

ICMBio e Ibama fecham garimpo ilegal no Pará


Publicado: Quarta, 27 de Junho de 2018,

a ação, equipes apreendem 7 escavadeiras em garimpo de ouro no entorno da Flona do Tapirapé-Aquiri.


garimpo
O Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizaram operação para coibir o garimpo ilegal de ouro no entorno da Floresta Nacional (Flona) do Tapirapé-Aquiri, em São Félix do Xingu (PA), com apoio da Polícia Federal (PF) e do Batalhão de Polícia Ambiental do Pará. Agentes ambientais apreenderam sete escavadeiras e dez motobombas em garimpos clandestinos. Até o momento foram aplicados autos de infração que totalizam R$ 50 mil.
Criminosos tentaram impedir a retirada dos bens apreendidos. A estrada da Barra Bonita foi interditada por garimpeiros, que danificaram pontes. O Grupamento Tático Operacional (GTO) da PM do Pará e a Polícia Federal (PF) em Redenção foram acionados. A via foi liberada de forma pacífica. Os equipamentos apreendidos estão sob guarda do ICMBio e de prefeituras do sudoeste do Pará.
Agentes ambientais embargaram quatro garimpos clandestinos. Outro garimpo licenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi embargado por uso ilegal de mercúrio, desmatamento e descumprimento de condicionantes da licença municipal. Os infratores serão responsabilizados com sanções administrativas e criminais.
Criada em 1989 na Amazônia, a Flona do Tapirapé-Aquiri se estende por 196 mil hectares

Comunicação ICMBio

Garimpo marcou história de Itaituba

Garimpo marcou história de Itaituba




"Coméricio de ouro representa mais da metade da economia da cidade"
Imagem ilustrativa
A diversidade do Vale do Rio Tapajós foi um dos grandes responsáveis pela ocupação de Itaituba, que hoje ostenta títulos como Cidade Pepita e Província Mineral. A história de cada morador do município tem uma passagem pelo garimpo, algumas bem-sucedidas, outras nem tanto. Maria de Lourdes Linhares da Silva viveu as duas experiências.
Ainda mocinha, deixou o Maranhão rumo a Itaituba para trabalhar no garimpo, onde o irmão já estava há algum tempo. Não tinha ideia do que era uma mina de extração de ouro. Ao chegar no local, foi encaminhada para uma casa de prostituição. Por sorte, foi resgatada pelo irmão, que queria enviá-la de volta para o Maranhão. 
Mas Maria de Lourdes bateu o pé e encontrou uma forma de ganhar dinheiro: cozinhava, lavava e passava para os garimpeiros. Em troca recebia ouro. “Juntei 150 gramas (de ouro), fui para Manaus, comprei várias mercadorias e comecei a vender no garimpo.” Aos poucos, montou uma loja para atender os trabalhadores. “Com o dinheiro, comprei terra e casa em Itaituba”, conta ela.
Personagens como Maria de Lourdes estão espalhados por  todos os cantos de Itaituba. Nem todos, no entanto, gostam de falar do garimpo. Muitos fizeram do ouro o trampolim para negócios mais sólidos. Viraram donos de empresas de aviões, comércio e restaurantes. Muitos garimpeiros, no entanto, continuam sem dinheiro e sem patrimônio. Reinvestiram tudo na exploração de ouro, sonhando em fazer uma fortuna que até hoje não veio. 
Imagem ilustrativa

Na cidade do ouro, as caminhonetes (nacionais e importadas) - sonho de consumo de muitos brasileiros - representam 30% dos automóveis e comerciais leves. Os moradores dizem que muitos não têm  casa própria, mas têm uma caminhonete “traçada” (com tração nas quatro rodas). Uma Hilux 2010, por exemplo, está na casa de R$ 99 mil.
Hoje a mineração e o comércio de ouro representam mais da metade da economia de Itaituba, por  onde circulam entre 400 e 800 quilos do metal por mês. “Infelizmente, uma parte vem do garimpo ilegal”, afirma o presidente da Associação Nacional do Ouro (Anore), Dirceu Frederico.



Fonte: Estadão Economia.

A maior jazida de diamantes do mundo.

Em mineração, empolgação e ufanismo rima com desinformação


Em matéria da folha de São Paulo, a respeito da reserva Roosevelt,
texto em vermelho com relativização de Fernando Lemos

Parte 1

RESUMO Terras indígenas entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso possuem o que, estima-se, possa ser a maior jazida de diamantes do mundo. Os indígenas cintas-largas que ali vivem passaram a colaborar com garimpeiros e atravessadores na exploração; a área agora sofre desmatamento e tem até pista de pouso.
1)     "A nossa terra é nosso espírito. Um índio sem sua terra é um índio sem alma." Assim uma das lideranças do povo cinta-larga encerrou seu discurso em um encontro, realizado em maio, para discutir novas políticas indígenas. Inseparáveis na sua crença, a terra e a alma dos cintas-largas padecem juntas: o genocídio cultural e a violência contra membros da etnia são resultado da violação do chão que consideram sagrado. Debaixo das Terras Indígenas Roosevelt, Serra Morena, Parque Aripuanã e Aripuanã, entre Rondônia e Mato Grosso, onde habitam, esconde-se aquela que pode ser a maior jazida de diamantes do planeta.
2)    O brilho das pedras começou a atrair o garimpo ilegal à região do igarapé Lajes entre 1999 e 2000. O território indígena demarcado (que, em tese, não poderia ser objeto de atividade mineradora, exceto garimpo artesanal promovido pelos próprios índios. Também não) é cortado hoje por uma clareira de aproximadamente 10 km de extensão por até 2 km de largura (não deve ser kimberlito. Os milhares de kimberlitos conhecidos no mundo são todos corpos de diâmetros menores que 1.000 metros. (O MIR maior mina em kimberlito do mundo tem uma cratera com diâmetro de 1.200 metros, porem, o kimberlito mesmo tem cerca de 400 metros de diametro) –além de um apêndice, também de 2 km, na chamada Grota do Sossego. ( dois mil hectares)
  3)    Garimpeiros e indigenistas estimam área ainda maior: seriam mais de 1.000 hectares dedicados à exploração mineral. (colide com o item  2)
4)    O pico da corrida ao diamante na Roosevelt ocorreu em 2004, quando havia mais de 5.000 garimpeiros na região. Foi interrompido com um conflito, após uma sequência de ameaças mútuas entre garimpeiros e indígenas, que resultou na morte de 29 dos extratores de minerais. Desde então, o garimpo no local já foi fechado e reaberto diversas vezes. (todas ilegais com aval de índios)
5)    "O quadro atual é mais grave do que era em abril de 2004. Em março deste ano havia pelo menos 500 garimpeiros, a maioria armada e afrontando os índios (que índios?? Os que os colocaram lá???), dizendo que não iria sair da terra indígena", afirma Reginaldo Trindade, procurador da República incumbido de defender a etnia.
 6)    A situação se repete: a reportagem esteve dentro do garimpo enquanto as atividades estavam completamente suspensas, em maio, por ordem dos índios (não se harmoniza com o item 5). Ainda havia equipamentos abandonados e marcas de pneus recentes. Em julho, a área foi retomada pelos garimpeiros, que, armados, voltaram a extrair os diamantes.
DIAMANTES
7)    Por ser terra indígena, a Reserva Roosevelt não pode ser estudada nem lavrada até a aprovação de uma lei com regulamentação específica. Ou seja, o conhecimento que se tem hoje resume-se a estimativas ( chutes!!!!!! Sem base técnica alguma!!!), e todas elas –segundo especialistas e empresas de mineração ( quais???? Apoiados em que trabalhos técnicos de amostragem???)– estão abaixo do potencial real (se é potencial, não é real!!!!!. Potencial e real são excludente)
 8)   Mesmo conservadoras, as previsões sobre a reserva são superlativas: a Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), ligada ao Ministério de Minas e Energia, calcula que, apenas no garimpo Lajes, seja possível extrair 1 milhão de quilates de diamante por ano ( que trabalhos de amostragem foi feito?????, por que a modéstia??? Sem trabalhos, pode chutar qualquer número. 1 bilhão, 1 trilhão de quilates) –uma receita que ultrapassaria US$ 200 milhões (cerca de R$ 800 milhões). Mais que isso: semelhantes ao raro kimberlito (tipo de rocha vulcânica onde se formam os diamantes) do Lajes, ( quem disse que é kimberlito??? Quantas amostras ???) de acordo com relatório de uma empresa mineradora ( qual????), existiriam em pelo menos mais 14 áreas. Não seria exagero (é mais do que exagero. é uma estultice!!!) dizer que há anuais US$ 3 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) debaixo da terra. (porque não 50 bilhões de dólares). No tapajós na década de 80, se falou em 900.000 toneladas de ouro. E mais de 2.000 toneladas em Serra Pelada, assim na base da CHUTOMETRIA!!! Sem qualquer trabalho técnico).
Confirmados esses números, (que provavelmente não se confirmarão são megalomaníacos!!!!!) a Roosevelt seria a maior jazida do planeta (tal qual a megalomania brasileira), com quase 50% de vantagem sobre a segunda, a russa Jubilee, que produz 10,4 milhões de quilates ao ano. Em 2012, a Rússia anunciou que a jazida Popigai Astrobleme (não é kimberlito. O diamante de Popigai foi formado no impacto do meteorito sobre um  granada-grafita-gnaisse Arqueano, rocha metamórfica que aflora regionalmente na  área e apresenta extensas evidências de impacto como shatter-cones, coesita,  stishovita e outras variedades de quartzo de altíssima pressão).
9)        A cratera de quase 100 km de diâmetro resultante do impacto de um asteroide, teria diamantes para abastecer o mercado global por 3.000 anos, mas ainda não há provas dessa capacidade.
Atualmente, o Brasil é inexpressivo no comércio internacional de diamantes: em 2013, o país produziu aproximadamente 49,2 mil quilates, o que corresponde a 0,04% do total da produção mundial (130,5 milhões de quilates). Destacam-se hoje Mato Grosso (88% do total) e Minas Gerais (11%), não por acaso as principais rotas de lavagem do diamante ilegal.
 10)                      As pedras oriundas da Roosevelt são muito valorizadas por seu formato, tamanho, pureza e cor. "Podem ser usadas principalmente para joias de alto valor, são diferentes e facilmente identificáveis", diz o chefe do departamento de recursos minerais do CPRM, Francisco Valdir da Silveira.
 11)  Para atingir uma produção proporcional ao potencial da Roosevelt ( não existe produção de potencial. Só é possível produção de reservas medidas, quantificadas por intensos e caros trabalhos de pesquisa) seria necessária a exploração mineral industrial de alta tecnologia, com máquinas modernas e mão de obra qualificada. Bem diferente da garimpagem semiartesanal que lá se pratica, com perda de até 40% das pedras no processo (se não se tem pesquisa não se sabe o teor lavrado, como então se calcula a perda???? É mais um chute como os que se falavam nos garimpos de ouro). Sem nenhuma fiscalização, utilizam-se equipamentos improvisados com baixa capacidade produtiva (baixa capacidade de recuperação. Coisa diferente de produtiva. Uma planta pode produzir pouco com alta taxa de recuperação).
 12)                      As retroescavadeiras abrem fendas de até 20 metros ao passo que, nas grandes minas do mundo, as escavações chegam a até 600 metros (as minas de aluvião  são rasas em qualquer parte do mundo, máximo de dezenas de metros. As minas em kimberlitos e lamproitos é que são profundas, centenas de metros). Ainda assim, estima-se que a venda anual de pedras extraídas do território indígena chegue a R$ 100 milhões (estimativa baseada em que dados?????).  
Fonte: Jornal Do Ouro