terça-feira, 30 de novembro de 2021

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pé

 

 

 





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Image captionCientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) usaram ondas sonoras para calcular que, embaixo da Terra, há mil vezes mais a quantidade de diamantes na Terra do que se imaginava
Atualmente, diamantes são símbolo de riqueza e elegância, mas no futuro podem ser simplesmente uma pedra comum que qualquer um pode ter.
Esse não é um cenário totalmente impossível, se considerarmos um recente estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa diz que a 160 km debaixo da superfície da Terra se acumulam 10 quatrilhões de toneladas de diamantes - ou seja, uma unidade seguida de 16 zeros (10.000.000.000.000.000).
"Isso nos mostra que os diamantes talvez não sejam um mineral exótico. Numa escala geológica, ele é relativamente comum", disse Ulrich Faul, um dos autores do estudo, num comunicado do MIT.

Onde estão?

Segundo os investigadores, esse tesouro subterrâneo está disperso entre formações rochosas gigantes chamadas de "cratão".
Esses cratões são uma espécie de montanha invertida no interior da maioria das placas tectônicas continentais. Eles podem se estender por mais de 300 km.
"Em cada cratão, estima-se que haja 1 quatrilhão de toneladas de diamantes", disse Ulrich Faul à BBC News Mundo, o serviço espanhol da BBC News.
"Na Terra, há 10 áreas geológicas reconhecidas como cratões, portanto, a quantidade total de diamantes acumulados nos cratões da Terra é de 10 quatrilhões."
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Image captionOs diamantes estão em formações rochosas no interior da Terra

'Escutando' os diamantes

Os cientistas, na verdade, não viram os diamantes: eles ouviram.
As ondas sonoras produzidas durante um abalo sísmico ou a erupção de um vulcão viajam em velocidades diferentes, conforme a forma e temperatura das rochas que atravessam.
Ao escutar e medir a velocidade dessas ondas sonoras, os geólogos conseguem deduzir que tipo de material elas atravessaram. Utilizando esse método, os pesquisadores se deram conta de que, quando as ondas sonoras atravessavam os cratões, viajavam muito mais rapidamente que o esperado.
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Image captionOs pesquisadores usaram ondas sonoras para calcular a quantidade de diamante no interior da Terra
Com essa informação, criaram várias rochas em laboratório, formadas pela combinação de minerais diferentes, e observaram em qual delas a velocidade da onda sonora coincidia com as que eles detectaram na natureza.
O resultado: apenas uma rocha que continha entre 1% e 2% de diamantes produzia a mesma velocidade da onda registrada em abalos sísmicos.
Considerando o tamanho dos cratões, os cientistas calcularam que, se cada um possuir de 1% a 2% de diamantes, isso representaria a presença de "pelo menos mil vezes mais diamantes do que se imaginava".

É possível extraí-los?

Atualmente, é considerado impossível escavar esses diamantes, porque os cratões estão a, pelo menos, 160 km de profundidade.
Para se ter uma ideia do que isso significa, a mina mais profunda do mundo, a Mponeng, no sul da África, tem "apenas" 4 km de profundidade.
"Não podemos alcançá-los, mas ainda assim há muito mais diamantes na Terra do que se imaginava", diz Faul.
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Image captionA mina mais profunda do mundo tem 4 km de profundidade. Os diamantes descobertos pelos geólogos estão a 160km abaixo da Terra







Fonte: BBC

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Alexandrita - A pedra que muda de cor

 

Alexandrita
Crédito: David Weinberg

A extraordinária capacidade de mudança de cor dessa pedra a torna especialmente procurada.

Na luz do sol, a Alexandrita parece azul esverdeada, mas sob a luz incandescente torna-se vermelha-púrpura.

O grau de mudança de cor varia de pedra para pedra, mas as mais valiosas são as pedras mais claras que demonstram uma mudança de cor completa.

Embora alguns grandes exemplares da pedra tenham sido encontrados, a maioria está abaixo de um quilate.

O valor de uma Alexandrita de um quilate pode chegar a 15.000 dólares, mas uma pedra maior do que um quilate pode custar até 70.000 dólares por quilate!.



Fonte: DNPM



A cratera dos milhões de diamantes


 

Os diamantes são raros e extremamente preciosos em nosso mundo. Dependendo do tamanho, cor e clareza, uma pedra pode chegar a valer centenas de milhões de dólares. Por isso, eles são disputados por todos e amados pelas mulheres, mas existe um lugar no mundo onde existem tantos diamantes que poderíamos encher diversos caminhões:

Do grafite ao milhão

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Os diamantes, ao contrário da crendice popular, não são feitos de carvão. Essas pedras são criadas a partir de carbono puro que, sob uma pressão enorme, acaba por formar uma estrutura única. Os diamantes, devido a sua formação extraordinária, são as coisas mais duras que a natureza consegue criar.

Existem diversas maneiras de diamantes se formarem naturalmente. O meio mais comum é no manto terrestre, a uma distância de centenas de quilômetros da crosta. Lá eles ficam pressionados por toneladas e toneladas de material, durante milhões de anos. Com um pouco de sorte, ele sobem, levados por lava, e chegam a superfície.

Os diamantes também podem surgir devido a pressão das placas tectônicas. Como é sabido, existem enormes placas se movendo pelo planeta. Elas são as responsáveis pelo movimento dos continentes e também são grandes causadoras de terremotos. Esse mexe-mexe, gera zonas de pressão extremas, onde diamantes podem acabar se formando.

Também temos as estrelas, afinal esses lugares com supergravidade são capazes de criar diamantes enormes. Acredita-se que uma estrela, que recebeu o nome de Lucy (por causa da música “Lucy In The Sky With Diamonds” do Beatles), seja feita de puro diamante.

Para completar a criação de diamantes naturais, nós temos os impactos de meteoros na Terra. Basta que uma pedra grande vinda do espaço acabe batendo em um depósito de grafite para que um enorme número de diamantes se forme instantaneamente.

O segredo Russo

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Em uma região remota da Sibéria, na Rússia, existe uma cratera chamada Popigai. Acredita-se que ela tenha sido formado há 35 milhões de anos, graças ao impacto de um meteoro com nosso planeta. Ela tem um raio de 100 Km e é a sétima maior de que se tem registro na história.

Contudo, desde a descoberta dessa cratera até 1997, a Rússia não permitia estudos no local, por um motivo bem óbvio: A cratera estava lotada de diamantes!

Existem tantas pedras preciosas desse tipo por lá, que a Rússia seria capaz de suprir a necessidade de diamantes do planeta por 3 mil anos! Mas para o azar dos russos, esses diamantes, formados em impactos de meteoros, não são utilizados para a criação de joias. Mesmo assim, eles servem para diversos fins industriais, principalmente por causa de sua dureza.

A declaração oficial da Rússia de que eles detinham “trilhões de quilates” de diamantes ocorreu apenas em 2012. Caso eles consigam extrair os diamantes de lá com um custo baixo, todo o mercado dessa pedra no mundo vai mudar e eles se tornarão os “Reis dos Diamantes”.

Cores, tamanho e valores

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Para que um diamante valha muita “grana”, ele precisa ser, além de grande, bem transparente. Um diamante perfeito deve ser totalmente incolor. Mas existem alguns poréns nessa história. A maior parte dos diamantes encontrados no mundo são amarelados, pois sua formação não foi perfeita. Contudo, os diamantes que são bem amarelos são valorizados, ou seja, o que vale pouco é o meio do caminho. Além disso, existem os raros diamantes de outras cores, que podem variar do rosa claro ao azul profundo. Essas cores exóticas são ultrarraras e podem fazer uma pedrinha valer centenas de milhões de dólares.

O maior diamante já encontrado na história foi o Cullinan, uma pedra de 621 gramas. Ela foi vendida para um nobre inglês, por 150 mil dólares. Depois disso, a pedra foi cortada em pedaços menores e os dois maiores foram dados a Coroa Inglesa, que as mantém até hoje.

Os mais valiosos

Existem diversos diamantes famosos no mundo todo. Alguns são tão valiosos, que não existe um preço, pois eles não estão a venda. Mesmo assim, eles possuem preços estimados, que são de deixar qualquer um com inveja.

Pink Star

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O Pink Star é um dos mais belos diamantes do mundo, com sua coloração vermelha, ele vale algo em torno de 120 milhões de reais.

Hope Diamond

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O Hope é um diamante incrível, pois além de ser bem grande (45 quilates), ele possui um cor azul incrível. Essa bela peça é avaliada em 700 milhões de reais.

The Cullinan Diamond

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A maior pedra do Cullinan é também o diamante mais valioso do mundo. Atualmente ele está montado em um cetro do Tesouro Inglês, que foi usado por diversos Reis e Rainhas. Seu valor é estimado na casa dos 800 milhões de reais.


Fonte: Minilua

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Opala Nobre

 







OPALA NOBRE DE PEDROII PIAUÍ

A opala é a pedra preciosa nacional da Austrália e, embora seja mais comumente verde ou branca, a opala pode ocorrer em (e refletir) quase todas as cores imagináveis ​​- como pode ser visto nas fotos acima. [1] A estrutura da opala não é realmente cristalina, e por isso é classificada não como um mineral, mas como um "gel mineralóide"; composto de esferas microscópicas de sílica (SiO 2 ) embaladas em uma rede . A opala também contém quantidades variáveis ​​de água, além da sílica em sua estrutura [2] - tipicamente 3-10%, mas às vezes chega a 20%.
Opala
Opala preciosa de Opalville, Queensland, Austrália 
Foto por sulla55 - lançada sob licença CC-ASA 2.5
Existem muitas variedades nomeadas de opala, e estas foram categorizadas em três grupos principais. A primeira opala preciosa , que pode ocorrer em várias cores, é famosa por seu efeito de cor , causado pela difração da luz dentro da rede de esferas de sílica. Este efeito "arco-íris" não deve ser confundido com opalescência , que é a nebulosidade turva ou "milkiness" de pálido "potch" ou opala comum. Sub-variedades de opala preciosas incluem opala branca, opala preta, opala de pedra, opala de geléia, opala de arlequim e opala de cristal. Como você pode ver na imagem à esquerda, essas pedras podem se assemelhar a uma imagem quase sci-fi que você pode ver em jogos ou filmes de RPG on-line. Embora você possa ver imagens semelhantes em jogos rpg on-line gratuitos ou até mesmo pago online rpg jogos online é raro encontrar um opala usado em qualquer um deles.
A segunda categoria principal de opala é o opala de fogo , que apesar de seu nome, não exibe o efeito de jogo de cor. É nomeado por sua cor laranja e é muitas vezes nublado, com os melhores espécimes sendo laranja transparente. Essas pedras são às vezes lapidadas como pedras preciosas [4] e um dos mais importantes produtores de opala de fogo é o México. [1]
A terceira categoria principal de opala é opala comum . Isso também tem o apelido de "potch" e é simplesmente qualquer opala que não pertença a nenhuma das duas primeiras categorias. Não exibe o efeito de reprodução de cor. Sub-variedades de opala comum incluem opala de ágata, opala de pele de anjo, opala de mel, hyalite (incolor e clara), hydrophane, porcelana opala, girasol , opala de cera. [4] [5]
O hidrophane é o opal que uma vez teve o jogo da cor mas tornou-se turvo (nebuloso) com a perda da água. Se absorver água novamente, ela se tornará translúcida, e isso fará com que o jogo de cores retorne. [5] Em muitos casos, a opala pode tornar-se frágil ou perder seu jogo de cor se mantida muito seca - no entanto, ao ser usado próximo à pele, ela fornece a umidade necessária para que retenha sua cor. Algum opal hoje em dia é selado com resina protetora. [5]
A maior parte da opala preciosa do mundo é produzida na Austrália, e estima-se que cerca de 95% da opala fina do mundo venha desse país. Foi encontrado pela primeira vez lá em 1849 [5] e antes do surgimento da opala australiana, a melhor opala veio da Eslováquia. Existem depósitos de opalas em muitos locais ao redor do mundo - incluindo Nevada, EUA, onde uma variedade de preciosas opalas negras é encontrada. O opala de fogo preto é a gema do estado de Nevada. Outros locais proeminentes em todo o mundo para a opala incluem Hungria, Indonésia, Etiópia, Canadá, China, República Tcheca, Eslováquia, França, Alemanha, Hungria, Itália, Brasil, em PedroII Piauí está a maior reserva de opala nobre do mundo,com valores iniciais de 5/8 bilhões de dólares e outros lugares nos EUA. [6]
Em 1974, foi descoberto como sintetizar opala e agora é fabricado. No entanto, grande parte da opala sintética contém outros materiais, como plásticos, e é categorizada como "imitação de opala". Um dos melhores testes de opala genuína é a fluorescência - e opala genuína mostrará melhor fluorescência sob luz UV. [2]

Imagens de opala

Opala
Opala - da Austrália 
Foto de Hannes Grobe - lançada sob licença CC-ASA 2.5
Opala Cabochão
Opala cabochão de Yowah, Queensland, Austrália 
Foto por lanches Noodle - lançada sob licença CC-ASA 2.5
Pulseira de opala
Bracelete de opala
tamanho da pedra: 15mm x 18mm
Opala de fogo
Foto de opala de fogo 
por Elke Wetzig - liberada sob licença CC-ASA 2.5
Opala
Opala
"Uma rosa de fogo se fechou em um véu de neve; 
Um brilho de abril em torno de um céu embaçado: 
Uma jóia - uma alma! Olhe profundamente se você soubesse 
O feitiço da bruxaria pálida". 
- Ednah Proctor Clarke, "An Opal", 1896.



Fonte: CPRM

MISTERIOSO MINÉRIO ENCONTRADO EM BOTSUANA É IDENTIFICADO APÓS 34 ANOS

 


O mineral nunca antes visto foi retirado de um diamante garimpado em meados de 1987

PAOLA ORLOVAS, SOB SUPERVISÃO DE PAMELA MALVA PUBLICADO EM 24/11/2021, ÀS 15H00

Diamante encontrado na Botsuana com minério raro, chamado davemaoíta dentro
Diamante encontrado na Botsuana com minério raro, chamado davemaoíta dentro - Divulgação / Aaron Celestian / NHMLA

Garimpeiros de diamantes da Botsuana, na África Austral, se decepcionaram em 1987, quando acharam um diamante com pedras pretas dentro, por acreditarem que a pedra não teria o valor comercial que buscavam. O diamante, no fim, foi vendido para um mineralogista dos Estados Unidos, que o guardou sem realizar qualquer teste no item.

Anos mais tarde, cientistas finalmente tiveram a chance de estudar a pedra e, assim, descobriram que as manchas pretas dentro do diamante são um mineral nunca antes visto, que só pode ser encontrado em locais de alta temperatura e pressão. O estudo foi publicado na semana passada pela revista Live Science. 

O mineral foi preservado graças ao diamante e é um tipo de perovskita, possuindo uma estrutura cristalina definida. O nome da pedra, que é composto por perovskita de silicato de cálcio, se tornou davemaoíta.

O título é em homenagem a "Dave" Mao, um geólogo famoso do Centro de Pesquisa Avançada em Ciência e Tecnologia de Alta Pressão em Xangai.

Segundo a BBC, a davemaoíta é apenas uma pequena fração do que está no manto inferior da Terra, "provavelmente apenas 5% a 7%", de acordo com os pesquisadores, mas, ela pode mudar o jogo dentro do campo de estudos de minérios.

Ela foi testada de diferentes formas, já que, até então, os estudos eram conduzidos apenas a partir de uma réplica sintética do minério, devido a raridade dele, e a facilidade com a qual ele se desintegra. Quando o diamante em que as pedras estavam cristalizadas foi quebrado, os cientistas tiveram um segundo para fazer as análises, e depois disso, a davemaoíta tornou-se um cristal.

As descobertas, no entanto, são promissoras, porque os dados obtidos irão ajudar os cientistas a estudar a composição e processos subterrâneos do planeta Terra, além da formação de minerais em ambientes como esse e em meteoritos.



Fonte: AH/UOL


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

QUARTZO FUMÊ JACARÉ- MG

 


O mineral nunca visto antes encontrado dentro de um diamante

 

Pedra verde com pequenas manchas pretos

CRÉDITO,AARON CELESTIAN/NHMLA

Legenda da foto,

As manchas pretas são na verdade um mineral que até agora era apenas teórico

Garimpeiros de diamantes em Botsuana ficaram desapontados há trinta anos quando extraíram uma pedra esverdeada com manchas escuras em seu interior.

Eles acharam que a peça não teria muito valor comercial e acabaram vendendo-a para um mineralogista dos Estados Unidos, onde o diamante está guardado desde 1987.

Por muitos anos não havia sido feita uma análise mais profunda do material - até que uma equipe de especialistas finalmente desvendou algo surpreendente, como mostram em um estudo publicado na semana passada na revista Science.

O tesouro não era o diamante em si, mas as "manchas" internas que o tornavam imperfeito: ele continha um mineral nunca antes visto diretamente pelos cientistas, já que sua existência só ocorre em locais de alta pressão e temperatura, como no manto da Terra.



Fonte: BBC

DRUSA DE AMETISTA


 

Kunzita coleção


 


Espodumena - no Brasil, espodumênio - é um mineral reconhecido como espécie distinta em 1800, sendo a principal fonte do metal lítio (Li). Foi descoberto pelo mineralogista brasileiro, também político e poeta, José Bonifácio de Andrada e Silva. É ocasionalmente encontrado como cristais enormes em diques pegmatíticos. Trata-se de um silicato de lítio e alumínio com a fórmula LiAl(SiO3)2 e dureza 7. Cristaliza no sistema monoclínico.

Kunzita

A kunzita é uma importante variedade de espodumênio de cor rosa, utilizada como gema, assim como a hiddenita, outra variedade gemológica



Fonte: Wiki

CRISTAL RUTILADO DOURADO


 

CITRINO BRUTO BI-TERMINADO


 

CRISTAL DE QUARTZO GIGANTE


 

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Invasão em massa de garimpeiros no rio Madeira impressiona e assusta

 Da Redação do BNC Amazonas

Invasão em massa de garimpeiros no rio Madeira impressiona e assusta