domingo, 25 de fevereiro de 2018

Investimento volta, mas Brasil perde liderança global


Investimento volta, mas Brasil perde liderança global

Os investimentos em mineração e na pesquisa mineral estão voltando ao Brasil. No entanto, a paralisação da atividade nos últimos anos levou o País a perder a queda de braço com a Austrália pela liderança global de exportações.
Segundo o diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes, já é possível enxergar uma reversão da curva com o retorno do capital dos investidores aos projetos de mineração. “Tivemos no ano passado um início de recuperação da economia global, o que impactou os recursos minerais, com retorno do interesse em pesquisa mineral”, afirma.
No cenário específico do Brasil, o especialista ressalta a redução da insegurança jurídica acerca de marco regulatório e a criação de uma agência reguladora dedicada. Em julho do ano passado, o governo assinou três Medidas Provisórias (MPs) que alteraram 23 pontos no Código de Mineração. A MP 791/2017, que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM), a MP 789/2017, que eleva a alíquota do royaltycobrado do minério de ferro de 2% para 4% e a MP 790/2017, que disciplina as obrigações, concessões de trechos, sanções, desonerações e regras para o relatório final das pesquisas minerais.
“A transformação do [Departamento Nacional de Produção Mineral] DNPM em agência, [a ANM] deve trazer uma desburocratização, o que irá impulsionar a pesquisa”, avalia Tunes. O único ponto que falta em termos de regulamentação hoje é o desenvolvimento do Marco Geral de Mineração, atualizando o regulamento de 1968.
Já o sócio da J. Mendo Consultoria, José Mendo, conta com a recuperação de outros setores da indústria para servir de locomotiva para o desempenho da mineração em 2018. “Até mesmo a construção civil deve retomar neste ano, puxando siderurgia e minério de ferro. O cenário é de otimismo moderado. As perspectivas de crescimento passam principalmente pela expansão da infraestrutura, que traz aço, cimento, brita, areia e argila. Devemos ter um ambiente de melhoria e de decisões de mais investimentos.”
Para Mendo, o avanço das obras de infraestrutura é essencial também para aumentar a competitividade da indústria extrativa mineral do País, visto que as dificuldades no transporte do minério estão entre os principais gargalos para o desenvolvimento. “O custo Brasil é muito influenciado pelas condições de nossas rodovias e ferrovias.”
Liderança perdida
Apesar dos avanços e das boas perspectivas para o ano, os especialistas dão como perdida a liderança do Brasil em volume de exportações, que foi tomada pela Austrália no fim da década passada. O último dado comparativo que o Ibram possui, de 2014, mostra que o País exportou 410 milhões de toneladas de minério de ferro, contra 660 milhões dos australianos.
“Não há chance do Brasil ser líder nesses aspectos. Estamos há 12 anos discutindo normas sem falar de coisas que realmente beneficiariam o setor, como questões fiscais, logísticas e ambientais. As normas tiram a nuvem do horizonte, que impedia de encarar os reais problemas, mas estamos atrasados”, diz o conselheiro da Associação Brasileira de Pesquisa Mineral (ABPM), Luiz Vessani.
Além disso, Marcelo Ribeiro Tunes lembra que a proximidade geográfica da Austrália com a China, que é o principal mercado consumidor de minério do mundo, também facilita a situação dos nossos concorrentes.
Em termos de regulamentação, Tunes acredita que o principal entrave para o desenvolvimento da mineração no Brasil atualmente é a demora nas análises de licenças ambientais. “Em 95% dos casos, o licenciamento é feito pelo estado e não pela União, o que gera problemas pelas diferentes interpretações dos órgãos”, lamenta o geólogo. “Recentemente, a Belo Sun, no Pará, teve licenciamento ambiental concedido pelo estado, mas o Ministério Público entrou na Justiça e a licença foi suspensa. O projeto Minas-Rio, da Anglo American, também está sendo prejudicado pelo licenciamento, então os exemplos são inúmeros”, acrescenta.
Por outro lado, o especialista opina que a intervenção federal no Rio de Janeiro trouxe pelo menos uma boa notícia para o setor, que é afastar a possibilidade de aprovação neste ano da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que propõe a extinção da Lei Complementar 87/1996, a chamada Lei Kandir. De relatoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o projeto derrubaria a regra que impede a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre exportações.
As bolas da vez
Com relação aos segmentos da mineração que mais devem receber investimentos nos próximos anos, Tunes destaca que o minério de ferro deve seguir na dianteira por conta do porte do negócio e da busca da China por minério de mais qualidade em meio às preocupações ambientais que recentemente dominaram a pauta no país.
No entanto, ele também aposta que haverá investimento no manganês localizado na Bacia do Amazonas, os tradicionais cobre e ouro, além de nióbio e grafeno, que possuem grandes reservas no País, sem contar o lítio e o cobalto, muito procurados por causa dos avanços tecnológicos. As terras raras – grupo de 17 elementos químicos– também devem ser exploradas por terem várias ocorrências em território brasileiro pela variedade geológica.
Fonte: DCI

Carros elétricos fazem preço do cobalto disparar


Carros elétricos fazem preço do cobalto disparar

A aposta dos investidores no cobalto, fundamental para a fabricação das baterias dos carros elétricos, fez os preços do raro metal, cuja cadeia de produção continua frágil, dispararem. No London Metal Exchange (LME), mercado de referência para os metais, o preço da tonelada de cobalto chegou a 82 mil dólares em meados de fevereiro, seu preço mais alto desde que começou a ser cotado nesta praça, em 2010.
Embora a necessidade de cobalto tenha crescido nos últimos anos por seu uso na fabricação de smartphones e tablets, a produção continua maior do que a demanda, porque as vendas de carros elétricos representam apenas uma pequena parcela da indústria automobilística. ”As baterias elétricas usadas na eletrônica de consumo ainda representam 72% da demanda de cobalto para baterias”, explicam analistas da Darton Commodities, especialistas no comércio deste metal, em seu informe anual.
“O mercado terá uma sobreoferta até se materializarem as previsões de crescimento exponencial das vendas de veículos elétricos, por volta de 2020″, alertam.”Os veículos elétricos entraram na idade adulta em 2017, com um crescimento das vendas de 51%” no mundo, constataram analistas da Macquarie, embora eles acreditem que os subsídios estatais da China possam desacelerar esse crescimento em 2018.Muitos países preveem eliminar gradualmente os carros movidos a gasolina e a diesel, o que leva os fabricantes a se prepararem para um aumento da demanda de veículos elétricos.Isso exige um fornecimento constante de cobalto, um metal que permite produzir baterias mais rápidas e resistentes.
A Glencore, gigante de matérias-primas sediada na Suíça, anunciou em dezembro que estava negociando com a Volkswagen e com a Tesla para lhes vender cobalto, segundo declarações de seu diretor-geral Ivan Glasenberg, divulgadas pela Bloomberg.A empresa espera produzir 63 mil toneladas de cobalto em 2020, em comparação com as 27 mil toneladas de 2017.
Dependência do cobre
Há outro motivo para a animação dos mercados com o cobalto – raramente procedente de minas especializadas. O metal é extraído, em grande medida, como produto secundário das minas de cobre e níquel.
“O resultado é que as reservas comprovadas de cobalto dependem da viabilidade econômica das minas de níquel e de cobre”, alertam analistas da Natixis.Com isso, uma queda dos preços dos metais poderia reduzir sua extração e, consequentemente, a de cobalto, embora o aumento dos preços do mineral esteja impulsionando projetos de minas dedicadas exclusivamente a ele.Mais da metade da produção de cobalto em 2017 procedia da República Democrática do Congo.Com a demanda crescente, o país prevê multiplicar por cinco seus impostos sobre este metal, o que provocou indignação no setor mineiro e contribuiu para o aumento dos preços.
O preço fixado a cada dia pelo LME poderia, contudo, já ter superado as expectativas. Neste pequeno mercado, onde muitas trocas são confidenciais, o peso dos investidores financeiros parece ter assumido uma proporção desmedida.Embora outros metais, como o níquel, também sejam necessários para a fabricação de baterias elétricas, os investidores escolheram apostar no cobalto como um ativo financeiro, o que amplia seu preço.Fonte: Revista Auto Esporte

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Gold price drops most since December 2016


Gold price drops most since December 2016

Volatility has not only returned to equity markets.
Gold on Tuesday suffered its worst trading day since December 2016 according to MarketWatch. A week ago the price of gold gained the most since financial markets were shocked by Britain voting to leave the European Union in June 2016.
The most active gold futures contract on the Comex market in New York dropped to a low of $1,330.60 an ounce in lunchtime trade, down 1.9% or more than $25 an ounce compared to Monday’s settlement. Volumes were brisk with 34.5m ounces of April delivery gold traded by early afternoon.
Gold price drops most since December 2016
Source: Bloomberg
The drop came after a surge in the value of the US dollar as currency traders returned to their screens after a long weekend in the US. The price of gold and the US dollar usually move in the opposite direction.
The US dollar bounced back on Tuesday with the index against the country’s major trading partners recovering to 89.7.  The US dollar’s all-time peak of 164.7 was reached in February 1985. That coincided with a bottom in the price of gold of $284.25 an ounce.
The yield on US benchmark 10-year Treasurys rose to a four year high of 2.9% last week and could cross the psychologically important 3% level as soon as this week. Inflation-adjusted yields on US government bonds have a strong inverse correlation to the gold price. The last time yields topped 3% was just over five years ago.
US equity and bond markets have been in turmoil with huge swings up and down after employment data released at the beginning of the month indicated inflation may be returning after years in the doldrums. Higher CPI numbers are likely to force the Federal Reserve to pick up the pace of interest rate hikes this year. Gold is viewed as a storer of wealth and a hedge against inflation.
Fonte: MINING.com

Altamira Commences Copper Exploration Program


Altamira Commences Copper Exploration Program

Altamira Gold Corp. (TSXV: ALTA) (FSE: T6UP) (USA: EQTRF), (“Altamira” or the “Company”) is pleased to report that it commenced an exploration program for concealed porphyry copper mineralization throughout the Juruena Belt of Mato Grosso state in eastern Brazil. The rationale behind the program is as follows: -
·        The description of copper-gold mineralization at the Jaca target (see attached map) consistent with porphyry mineralization based on an examination of open file reports
·        The recent staking of approximately 3.5M ha of new claims by Anglo American Corp., Nexa Resources S.A. and Vale S.A. over the Juruena Belt
·        The identification of significant copper values from the re-analysis of drill core at Colíder and Firmino, including 4.1m @ 1.05% Cu and 18.59g/t Au
·        A re-interpretation of detailed aeromagnetic data over Altamira’s Cajuiero project has revealed 14 separate targets for concealed porphyry style mineralization
During the last four months, several major mining companies, including Anglo American Corp., Nexa Resources S.A. and Vale S.A., have all staked large areas of the Juruena gold belt amounting to approximately 3.5M hectares. This staking rush is unprecedented in Brazil. As a result, Altamira’s concession areas within the belt, which include Cajueiro, Apiacás, Santa Helena and Carlinda are now completely surrounded by third party claims (see attached map or click https://altamiragold.com/altamira_juruena_pr_feb_21_18).
The catalyst for this staking rush appears to be a significant copper discovery at Jaca located in the eastern part of the belt (see map). Jaca was the subject of a University of Campinas research study completed in December 2015 which describes mineralization and alteration consistent with a porphyry Cu-Au deposit. Based on Google Live satellite imagery, it appears that Anglo American currently has 6 drill rigs drilling on the project.
Altamira Gold Holds Over 200,000 Hectares in the Juruena Belt, Brazil
Several of Altamira’s projects are characterized by elevated copper values including values exceeding 1% Cu from grab samples at the Paulinho Troca Tiro prospect at Apiacás, 1m @ +1% Cu from a historic drill hole, Hole #FI-3 at Firmino, and multiple elevated copper values in previous drill holes at theColíder project including 4.1m @ 1.05% Cu and 18.59g/t Au in Hole #CL-1 and 2.9m @ 0.61% Cu and 6.1g/t Au in Hole #CL-8.
Altamira Gold’s Colíder project 4.1m @ 1.05% Cu and 18.59g/t Au in Hole #CL-1
Furthermore, a recent re-interpretation of the detailed aeromagnetic data for the Cajueiro project has revealed the presence of 14 discrete targets with magnetic and/or radiometric responses that may be consistent with concealed porphyry-style mineralization at depth, which could be the driver for the extensive gold mineralization observed on surface at Cajueiro. Ground follow-up work is planned in advance of drilling on these targets.
Michael Bennett, President & CEO stated “the apparent discovery of porphyry copper mineralization at Jaca and the recent staking rush in the Juruena belt by major companies, provides a new and exciting dimension to the overall potential of the Juruena belt. The apparent association of copper with known gold occurrences bodes well for the potential of Altamira’s projects in the region which all produced placer gold. With copper identified at Colíder, Nova Canaa, Apiacás and Firmino, we believe that Altamira is well positioned to play a leading role in ongoing copper exploration in the belt”.
About Altamira Gold Corp.
The Company is focused on the exploration and development of gold deposits within western central Brazil. The Company holds 12 projects comprising approximately 200,000 hectares, within the prolific Juruena gold belt which historically produced an estimated 7 to 10Moz of placer gold. The Company’s advanced Cajueiro project has an NI 43-101 resources of 8.64Mt @ 0.78 g/t Au (for 214,000oz) in the Indicated Resource category and 9.53Mt @ 0.66 g/t Au (for 204,000oz) in the Inferred Resource category and an additional 1.37Mt @ 1.61 g/t Au in oxides (for 79,000oz in saprolite) in the Inferred Resource category (Gustavson Associates, 2016).
On Behalf of the Board of Directors,
ALTAMIRA GOLD CORP.
“Michael Bennett”
Michael Bennett
President & CEO
Tel: 604.676.5660
info@altamiragold.com
Guillermo Hughes, P. Geo., a consultant to the Company as well as a Qualified Person as defined by National Instrument 43-101, supervised the preparation of the technical information in this news release.
Neither TSX Venture Exchange nor it Regulation Services Provider (as that term is defined in the policies of the TSX Venture Exchange) accepts responsibility for the adequacy or accuracy of this release.
Forward-Looking Statements
Statements in this document which are not purely historical are forward-looking statements, including any statements regarding beliefs, plans, expectations or intentions regarding the future. It is important to note that actual outcomes and the Company’s actual results could differ materially from those in such forward-looking statements. Except as required by law, we do not undertake to update these forward-looking statements.

BHP lucra 25% mais e paga US$ 800 milhões em dividendos a acionistas


BHP lucra 25% mais e paga US$ 800 milhões em dividendos a acionistas

A mineradora global BHP informou um aumento de 25% no lucro semestral subjacente nesta terça-feira (20), e entregou mais US$ 800 milhões aos acionistas, mas o pagamento ficou aquém das previsões dos analistas e o aumento dos custos também pressionou as ações.
Todas as principais mineradoras se recuperam fortemente à medida que os preços das commodities se recuperaram da queda de 2015-16.
A rival mais próxima da BHP, Rio Tinto, no entanto, tem o melhor balanço, dizem os analistas, e na semana passada distribuiu um dividendo recorde ao anunciar resultados anuais.
A BHP também está lutando com o investidor Elliott Advisors, que fez uma série de exigências que diz que aumentariam os retornos dos acionistas.
O presidente-executivo, Andrew Mackenzie, disse que a mineradora deverá impulsionar o fluxo de caixa livre em cerca de US$ 7 bilhões no segundo semestre, ante US$ 5 bilhões no primeiro semestre, se os preços à vista de suas commodities permanecerem nos níveis atuais.
“Estas são bases muito fortes e nos posicionam bem para o restante do ano financeiro de 2018″, disse ele em teleconferência com jornalistas.
O lucro subjacente para o semestre encerrado em 31 de dezembro subiu para US$ 4,05 bilhões, ante US$ 3,24 bilhões um ano atrás, mas ficou abaixo das previsões do mercado de cerca de US$ 4,3 bilhões , em pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.
A ação da BHP recuava quase 4% em Londres.
O dividendo intermediário de US$ 0,55 por ação, equivalente a um índice de pagamento de 72%, subiu em relação ao US$ 0,40 por ação há um ano.
“O dividendo é melhor do que o que esperávamos, de modo que certamente foi uma surpresa positiva”, disse Andy Forster, diretor de investimentos da Argo Investments, um dos 20 maiores acionistas das ações australianas da BHP.
A BHP, junto com a brasileira Vale, controla a Samarco. A mineradora está com operações suspensas desde 2015, quando uma de suas barragens de rejeitos se rompeu em Mariana, Minas Gerais, matando 19 pessoas e deixando um rastro de destruição. Foi o maior desastre ambiental da história do Brasil.
Fonte: G1

ING vê oferta de minério alta na China e prevê preço abaixo de US$ 60 por tonelada


ING vê oferta de minério alta na China e prevê preço abaixo de US$ 60 por tonelada

Apesar de uma maior exigência no controle de qualidade nas siderúrgicas da China, a ING aposta na queda da cotação do minério de ferro levando em consideração o excesso de oferta da commodity, fazendo com que a estimativa sendo reduzida para baixo de US$ 60 por tonelada de minério.
A análise assinada por, Oliver Nugent, estrategista de commidities da ING, destaca que o governo chinês quer cortar a capacidade produtiva das usinas do país em 150 milhões de tonelada até 2020. Entre 2106/17 já haviam sido cortas a capacidade em 115 milhões de toneladas, além de 120 milhões de toneladas de ação de baixa qualidade e fornos de indução.
A ING estima um aumento na produção de aço bruto na China de 0,6%, o que levaria a capacidade utilizada das fábricas para um patamar acima dos 80%. Esse nível representa o maior já registrado desde 2011.
De acordo com a análise, esse cenário irá suportar as margens de energia e elevar o poder de compra de produtos de melhor qualidade, além de incentivar a melhora da produção. Além disso, as usinas de aço em Tangshan confirmaram que irão prolongar os cortes de inverno de alguma forma além de março.
Ainda em meio ao feriado do Ano Novo Lunar, as fábricas chinesas devem se reestabelecer nos próximos dias. Com isso a ING espera que os preços comecem a cair, mas que os altos lucros devem suportar os preços por algum tempo acima do patamar de US$ 60 por tonelada, com a previsão dos analistas se concretizando no longo prazo, uma vez que a China está perto do pico da oferta de aço e isso representa que as importações chegaram a seu maior patamar.
Fonte: Investing

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Jeremejevite

Jeremejevite

pedras preciosas raras 2
Descoberto pela primeira vez na Sibéria no final do século 19, desde então, cristais de jeremejevite com qualidade de gema (grandes e claros o suficiente para serem cortados) só foram recuperados em suprimentos limitados na Namíbia.
Na imagem acima, você vê o maior cristal jeremejevite facetado da Terra.

Fonte: Geologo.com

Poudreteita

Poudreteita

pedras preciosas raras 6
Os primeiros vestígios de poudreteita foram descobertos em meados da década de 1960 na pedreira Poudrette de Mont Saint Hilaire, em Quebec, no Canadá. No entanto, o mineral não foi reconhecido oficialmente como uma nova espécie até 1987, e não foi exaustivamente descrito até tão recentemente quanto 2003.
É provável que poucas pessoas sequer vejam um espécime dessa pedra em pessoa, e a maioria provavelmente nunca sequer vai ouvir falar nela.

Fonte: Geologo.com

Turmalina Paraíba, uma das gemas mais caras do mundo

Turmalina Paraíba, uma das gemas mais caras do mundo







 
 


Talvez você, como muitos, já deve ter se perguntado, em algum momento de sua vida - afinal, o que é essa tal de Turmalina Paraíba e por que ela é uma das gemas mais caras do mundo?

A resposta, é lógico, está na sua raridade e beleza. Uma das características dessa gema é a sua cor brilhante, vívida, quase um neon que só é salientada após a lapidação.

Do ponto de vista técnico ela é uma variedade cuprífera de elbaíta, uma variedade de turmalina cuja fórmula é Na(Li,Al)3Al6B3.Si6O27(OH,F)4. O nome Paraíba vem da primeira localidade onde essa turmalina foi descoberta.
Segundo a lenda a turmalina Paraíba foi descoberta por Heitor Dimas Barbosa em 1981. Heitor passou anos escavando um pegmatito próximo da Vila S. José da Batalha, acreditando que debaixo do morro chamado Paraíba existia algo diferente.
Somente em 1989, Heitor conseguiu o primeiro lote de pedras de qualidade. As cores eram extraordinárias nunca vistas antes em nenhuma outra turmalina: estava descoberta uma das gemas mais preciosas do mundo.
As cores são variadas, mas a clássica é o azul neon cor gerada pelo conteúdo de cobre do manganês na estrutura cristalina da turmalina.

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As brasileiras clássicas com seus tons de azulAcima Turmalinas Paraíba vindas da África com diversas colorações

A cor e seu brilho extraordinário são realçados após a lapidação e pelo aquecimento. O aquecimento da turmalina é feito para que a cor alcance o seus tons mais vívidos, a sua principal característica.
As Turmalinas Paraíba brasileiras são raras e, geralmente, pequenas. As estatísticas mostram que são necessárias 2.000 toneladas de material para produzir 40 quilates. O que é pior, aa minas brasileiras já estão praticamente exauridas.

O preço do quilate varia de acordo com a cor, tamanho, transparência, ausência de inclusões e lapidação. Em geral é comum ver preços acima de US$10.000 por quilate em pedras de bom tamanho.

No entanto uma nova descoberta está fazendo as Paraíbas mudarem de continente...

A Paraíba na África:

Mais recentemente, em 2001, foram descobertas turmalinas “Paraíba”na Nigéria e em Moçambique. Essas novas descobertas geraram muitas polêmicas sobre o termo Paraíba. Os gemólogos estavam propensos a chamar a gema de Elbaíta Cuprífera. Mas em 2006 foi decidido que todas as turmalinas tipo elbaita com cobre deveriam ser chamadas de Turmalinas Paraíba ou tipo Paraíba.
As turmalinas vindas da África não podem ser diferenciadas das brasileiras. Somente com estudos químicos foi possível identificar a “digital química” destas turmalinas que realmente tem alguns elementos traços um pouco diferentes.
O que, no entanto, preocupa é que as Paraíbas africanas são muito maiores do que as brasileiras e podem ser produzidas em maiores quantidades o que vai acabar afetando os preços do quilate. Aqui é raro uma Turmalina Paraíba com mais de cinco quilates enquanto que na África estão surgindo várias acima de dez quilates sendo que é de Moçambique a maior Paraíba lapidada do mundo (foto).

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Uma Turmalina Paraíba rara com 14,2 quilates de Moçambique57,19 quilates de Moçambique é a maior Turmalina Paraíba lapidada
do mundo e pode valer mais de 25 milhões de dólares.


Fotos: Wimon Manorotkul
Fonte: Geologo.com