ING vê oferta de minério alta na China e prevê preço abaixo de US$ 60 por tonelada
Apesar de uma maior exigência no controle de qualidade nas siderúrgicas da China, a ING aposta na queda da cotação do minério de ferro levando em consideração o excesso de oferta da commodity, fazendo com que a estimativa sendo reduzida para baixo de US$ 60 por tonelada de minério.
A análise assinada por, Oliver Nugent, estrategista de commidities da ING, destaca que o governo chinês quer cortar a capacidade produtiva das usinas do país em 150 milhões de tonelada até 2020. Entre 2106/17 já haviam sido cortas a capacidade em 115 milhões de toneladas, além de 120 milhões de toneladas de ação de baixa qualidade e fornos de indução.
A ING estima um aumento na produção de aço bruto na China de 0,6%, o que levaria a capacidade utilizada das fábricas para um patamar acima dos 80%. Esse nível representa o maior já registrado desde 2011.
De acordo com a análise, esse cenário irá suportar as margens de energia e elevar o poder de compra de produtos de melhor qualidade, além de incentivar a melhora da produção. Além disso, as usinas de aço em Tangshan confirmaram que irão prolongar os cortes de inverno de alguma forma além de março.
Ainda em meio ao feriado do Ano Novo Lunar, as fábricas chinesas devem se reestabelecer nos próximos dias. Com isso a ING espera que os preços comecem a cair, mas que os altos lucros devem suportar os preços por algum tempo acima do patamar de US$ 60 por tonelada, com a previsão dos analistas se concretizando no longo prazo, uma vez que a China está perto do pico da oferta de aço e isso representa que as importações chegaram a seu maior patamar.
Fonte: Investing
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