sexta-feira, 31 de maio de 2013

Safira

Safira
A safira, junto com o rubi, é uma gema do grupo mineral do coríndon.

Este é o segundo mineral mais duro que existe. Apesar de ser também uma gema valiosíssima, a safira é muito mais comum de ser encontrada do que o rubi.


Todo coríndon de qualidade de gema que não seja vermelho será denominado de safira. A safira existe em quase todas as cores, no entanto, a mais conhecida é a de tonalidade azul. Normalmente, quanto mais pura e profunda sua cor azul, mais valiosa ela será


Muitas vezes a safira poderá apresentar inclusões, o que não lhe afeta a beleza. Por exemplo, a famosa safira astérica ou estrela nada mais é do que uma safira com inclusões bem pequenas de agulhas de rutilo; quando a luz bate na face oval desta safira lapidada em cabochon, se reflete para diferentes direções, formando o efeito similar ao de uma estrela de seis pontas.


Os pricipais países produtores são orientais, como a Índia, Sri-Lanka e a Tailândia. Segundo consta, as melhores safiras vinham de uma região chamada Kashmir na Índia, mas ao que parece estas jazidas já estão esgotadas. O Brasil possui uma produção inexpressiva no estado do Mato Grosso.


Safiras grandes são raras, podendo portanto alcançar preços muito elevados. Algumas tornaram-se tão famosas que inclusive receberam nomes próprios e ficam em museus, de forma a serem registradas para a posteridade, tal qual ocorre com os diamantes. Exemplos : a Estrela da Índia, maior safira astérica já lapidada (536 quilates!), as safiras de St.Edward e Stuart, que pertenciam ao tesouro da coroa inglesa, a Estrela da Meia-Noite (safira astérica de 116cts), entre outras.


As safiras incolores são muito usadas em vidros de relógios, pela sua elevada dureza, que torna-a, para este fim, um material muito resistente e apropriado.

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