domingo, 3 de janeiro de 2016

Como Identificar um Diamante Verdadeiro

Como Identificar um Diamante Verdadeiro


Descobrir se o seu diamante é verdadeiro ou não é um desafio tentador – afinal, quem não tem interesse em descobrir se comprou gato por lebre? A melhor (porém mais cara) solução para esse problema é pagar um joalheiro de boa reputação e de confiança para avaliar a joia sem danificá-la. Mas você também pode ser capaz de detectar a diferença entre um autêntico e uma imitação. Com um pouco de luz, água, uma baforada e uma lupa, isso é possível. Confira o primeiro passo para mais detalhes e informações sobre o maravilhoso mundo dos diamantes.

Método 1 de 5: Testando em Casa Diamantes Cravados em uma Jóia

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    Use o “bafômetro”. Coloque o diamante na frente da boca e solte o ar pela boca, da mesma forma que você faz com o espelho quando quer escrever com o dedo nele. Se a pedra continuar embaçada passados 2 segundos, é muito provável que se trate de uma falsificação. Um diamante de verdade dispersa o calor instantaneamente, ou seja, ele deixa de ficar embaçado em questão de instantes, muito mais rapidamente do que uma imitação.
    • Use um diamante que você já sabe que é verdadeiro e compare com a pedra suspeita. Bafeje nas duas ao mesmo tempo, repetidas vezes. Você verá a sua expiração sendo condensada na falsa, enquanto a verdadeira vai continuar sem embaçar.
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    Fique de olho no metal que acompanha o diamante na jóia. É muito pouco provável que um diamante verdadeiro esteja acoplado a um metal barato. O quilate do metal gravado na parte de dentro da jóia é um bom sinal (10K, 14K, 18K, 585, 750, 900, 950, PT, Plat). Já as iniciais "C.Z." representam a zircônia cúbica (usada para imitar diamantes).
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    Uma lupa de joalheiro pode identificar imperfeições encontradas em diamantes de verdade. Essas imperfeições vêm do processo de mineração. Já diamantes fabricados em laboratório e aqueles feitos com zircônia cúbica NÃO apresentam nenhuma imperfeição. Os verdadeiros geralmente têm pequenas imperfeições que ocorrem naturalmente, que são chamadas de "inclusões", as quais podem ser vistas com uma lupa. Olhe para as pequenas manchas de minerais ou alterações de cor bem sutis. Estes são os dois sinais de que você está lidando com um diamante autêntico, ou seja, naturalmente imperfeito.
    • As imitações de zircônia cúbica e diamantes cultivados em laboratório geralmente não têm imperfeições. Isso porque eles são cultivados em ambientes estéreis em vez de produzidos por acaso na Natureza. Uma joia que é muito perfeita apresenta grandes chances de ser uma fraude.
    • É possível, no entanto, que um verdadeiro diamante seja absolutamente perfeito. Não use imperfeições como o fator decisivo para determinar se o seu diamante é verdadeiro ou não. Use sempre os outros testes primeiro.
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Método 2 de 5: Testando em Casa Diamantes Soltos

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    Observe como a luz reflete na pedra. Os diamantes têm um alto poder de refração, ou seja, eles conseguem “dobrar” os raios de luz que passam por eles. É graças a essa propriedade que eles brilham tanto. O vidro e o quartzo usados em imitações têm o poder de refração muito menor, mesmo que tenham sido lapidados de forma a imitar um diamante. Confira abaixo alguns testes que você pode fazer em casa:
    • O método do jornal: Teste a distorção ótica com o método do jornal. Caso o seu diamante esteja solto (ou seja, não está preso a um anel ou brinco, por exemplo), você pode fazer o seguinte teste: coloque-o em cima de uma folha de jornal. Se você conseguir ver as letras impressas através do diamante, é provável que ele seja falsificado (a não ser que o diamante tenha um corte bastante assimétrico, o que permitirá a visualização das letras através de determinados pontos).
    • O teste do ponto preto: Teste a distorção refrativa ótica fazendo um ponto com uma caneta. Desenhe um ponto preto em uma folha de papel. Coloque o diamante em cima desse ponto. Caso dê para enxergar um reflexo circular preto através do diamante, é porque ele é uma imitação.
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    Observe os reflexos de luz da pedra. Os reflexos de um diamante de verdade tem tons de cinza. Caso você encontre reflexos coloridos, é porque o diamante em questão é de baixa qualidade ou, pior ainda, uma falsificação
    • Confira a cintilação do diamante. Um diamante autêntico cintila muito mais do que uma imitação de vidro ou de quartzo. Se puder, leve com você essas imitações quando for fazer compras. Assim você poderá usá-las como referência.
    • Não confunda brilho com refratividade. O brilho consiste na intensidade com que a luz é refletida pelo corte da gema. Já a refratividade tem a ver com a cor da luz que é refratada. Então, fique de olho em um brilho 'intenso', e não um brilho colorido.
    • Porém, existe uma pedra que brilha tanto quanto um diamante: A moissanite. Essa pedra é tão parecida com o diamante que até joalheiros têm dificuldade em distingui-los. Para conseguir ver a diferença, mantenha a pedra perto de seu olho. Use uma lanterna (o ideal é usar uma lanterna clínica, daquelas que os médicos usam) e segure-a acesa contra a pedra. Se você ver as cores do arco-íris, isso é um sinal da dupla refração, ou seja, que a pedra se trata de um exemplar de moissanite, mas não de diamante.
    • Deixe o diamante cair em um copo de água. Devido à sua alta densidade, um diamante genuíno vai afundar. Já uma imitação vai ficar boiando na superfície ou no meio do copo.
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    Submeta a pedra a um "teste de resistência". Aqueça a pedra suspeita com um isqueiro por 30 segundos. Logo em seguida, deixe a pedra cair dentro de um copo de água. A rápida expansão e contração vai sobrecarregar a força de tensão de materiais mais frágeis como o vidro ou quartzo. Já o diamante é forte o suficiente para passar por esse teste.
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Método 3 de 5: Testes Profissionais

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    Peça à joalheria que realizem um teste com sonda termoelétrica. A Presidium Gem Tester é uma das marcas no mercado. Os diamantes verdadeiros dispersam calor rapidamente e não vão esquentar com a sonda. A vantagem deste método é que ele não danifica as pedras como outras formas de teste existentes.
    • O teste de calor age seguindo os princípios do teste de resistência das pedras. Mas, em vez de verificar se a gema se rompe após o aquecimento e súbito resfriamento, a sonda termoelétrica vai medir quanto tempo o diamante retém a temperatura.
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    Peça na joalheria uma combinação de testes para diamantes e moissanites.Muitos joalheiros mantêm equipamentos especializados que diferenciam os diamantes dos moissanites. O resultado é rápido.
    • Um teste de sonda de calor tradicional não será capaz de identificar a diferença entre moissanite e um diamante verdadeiro. Confira se o teste está sendo realizado com uma sonda de condutividade elétrica e não um testador térmico.
    • Se você estiver testando vários diamantes ao mesmo tempo em casa, há testadores que usam uma combinação de métodos diferentes e que podem ser comprados na internet ou em lojas especializadas em pedras preciosas.
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    Exame microscópico. Com a ajuda de um microscópio, a pedra é examinada de cabeça para baixo. Se houver reflexos alaranjados quando se move a pedra, você está lidando com uma imitação. Agite suavemente o diamante para frente e para trás com uma pinça. Se você ver um ligeiro reflexo alaranjado ao longo das facetas, as chances de se tratar de zircônia cúbica são grandes, ou de que esse material foi utilizado para preencher as imperfeições dentro do diamante.
    • Para obter a melhor visualização do diamante, procure usar um microscópio com a capacidade de aumento de 1200 vezes.
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    Submeta o diamante a uma pesagem de alta precisão. Como a zircÔnia cúbica pesa aproximadamente 55% a mais que os diamantes de mesmo formato e tamanho, uma balança capaz de medir até o nível de quilates ou grãos é necessária para revelar se a pedra é um diamante verdadeiro ou não.
    • A única forma de realizar este teste com precisão é usando um diamante autêntico com o mesmo tamanho e forma da pedra suspeita. Sem a pedra verdadeira para servir de referência, você vai ter dificuldade em determinar se o peso está equivalente ou não.
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    Inspeção de luz ultra-violeta. Muitos (mas nem todos) diamantes autênticos exibem um reflexo azul-fosforescente debaixo de luz ultra-violeta ou de uma lâmpada de luz negra. Porém, a ausência de azul não significa que uma pedra é necessariamente falsa; alguns diamantes não apresentam fluorescência sob a luz ultra-violeta. A moissanite, por sua vez, apresenta uma fluorescência esverdeada, amarela ou cinza sob a luz ultra-violeta.
    • Apesar do teste com a luz ultra-violeta ser útil para identificar um diamante verdadeiro, ele não pode ser o único a ser levado em conta. Como mencionado acima, alguns diamantes fluorescem sob luz ultra-violeta, mas outros não. Também é possível encontrar diamantes adulterados de modo que exibam o brilho esperado sob esse tipo de luz.
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    Exame de raio X. A estrutura molecular dos diamantes os torna invisíveis ao raio X. Já os materiais como o vidro, cristal e zircônia cúbica usados em imitações vão aparecer nitidamente.
    • Para o teste com raios X, seria necessário contatar um profissional do ramo de pedras preciosas ou conversar com a administração de um laboratório que realiza radiografias.
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Método 4 de 5: Obtendo Provas de que seu Diamante é Verdadeiro

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    Encontre um avaliador confiável. A maioria das joalherias contratam seus próprios gemólogos e avaliadores, mas muitos consumidores acham que é melhor solicitar uma terceira avaliação vinda de um profissional independente, o qual não irá lucrar com a venda.
    • Uma avaliação compreende duas etapas principais: em primeiro lugar, identificar e avaliar a pedra em questão. Em seguida, atribuir o devido valor à mesma. Ao procurar avaliadores independentes, verifique o número de registro no conselho de classe, incrição municipal e titulação.
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    Faça as perguntas certas. Além de ser capaz de descobrir se uma pedra é realmente preciosa ou não, um bom avaliador pode responder a uma variedade de perguntas sobre a qualidade de sua pedra para se certificar de que você não está sendo passado para trás. E essa segurança é ainda mais importante se você já comprou ou herdou uma pedra. O gemólogo deve ser capaz de dizer se:
    • A pedra foi produzida pela Natureza ou lapidada pelo homem;
    • A coloração da pedra foi alterada;
    • A pedra recebeu um tratamento de efeito temporário ou permanente;
    • A pedra corresponde à documentação de classificação fornecida por uma joalheria de boa reputação.
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    Exija um certificado de avaliação. Independentemente dos testes que você escolher para submeter a sua pedra, a forma mais confiável de saber se um diamante é verdadeiro é conferindo a papelada e falando com o gemólogo ou o avaliador. Esse cuidado se faz ainda mais necessário caso você esteja adquirindo a pedra pela Internet. Peça sempre um certificado.
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    Um certificado confiável inclui os seguintes itens:
    • Nome e CNPJ do estabelecimento emitente;
    • Número de registro no conselho de classe, incrição municipal, titulação e assinatura do gemólogo autônomo (responsável técnico);
    • Número e registro do certificado e data. Caso esteja interessado/a em mais detalhes sobre certificados de autenticidade de pedras preciosas, vale a pena visitar o site da GEM LAB - Gemologia e Engenharia Mineral.
    • Os certificados geralmente contêm muitas informações sobre o seu diamante, tais como o peso em quilates, medidas, proporções, grau de clareza, grau de cor e grau de corte.
    • Os certificados também podem apresentar informações extras, tais como:
      • Fluorescência , ou a tendência do diamante emitir um brilho discreto quando exposto à luz ultravioleta.
      • Polimento, ou o quanto a superfície da pedra é lisa.
      • Simetria, ou o quanto cada faceta se espelha uma na outra de maneira perfeita.
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    Registre o seu diamante. Uma vez que você tiver certeza de que o diamante é verdadeiro, seja por meio de uma avaliação independente ou um laboratório de avaliação, providencie o registro de autenticidade do mesmo.
    • Assim como os humanos, cada diamante é único. Uma nova tecnologia está permitindo que gemólogos consigam quantificar essa singularidade, produzindo uma espécie de "impressão digital" da sua jóia. O registro pode ser de grande valia na hora de fazer um seguro contra roubo. Se um diamante roubado aparece em um banco de dados internacional, você ppoerá recuperá-lo mostrando a documentação que comprova que ele é seu.
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Método 5 de 5: Dinstinguindo Diamantes de Outras Pedras

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    Muito cuidado com diamantes sintéticos. Eles são feitos em laboratório e conseguem passar nos testes. Eles custam uma fração do preço de um diamante autêntico e apresentam uma composição química idêntica aos dos verdadeiros. Para saber qual é o verdadeiro e qual é o sintético, só mesmo um perito profissional.
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    Saiba identificar a moissanite. É difícil encontrar diferenças entre um diamante e uma moassanite, mas essa última brilha um pouco mais, além de produzir uma refração dupla, a qual passa despercebida por olhos não treinados. Você pode experimentar um foco de luz através de uma pedra, e se ela emitir um brilho muito mais colorido e intenso do que um diamante conhecido, então você saberá que se trata da moissanite.
    • O diamante e o moissanite são muito fáceis de serem confundidos. Ambos têm condutividades térmicas semelhantes. Caso sejam testados apenas com o teste para diamantes, o resultado dará verdadeiro mesmo que você tenha um moissanite. A melhor opção é pedir para um joalheiro profissional usar um teste combinado para diamantes e moissanites.
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    Fique de olho no topázio. O topázio branco é outra pedra que pode enganar os leigos. No entanto, ele é muito menos duro do que o diamante. A dureza de um mineral é determinada pela sua capacidade de arranhar e ser riscado por outros materiais. Uma pedra que pode arranhar outras facilmente sem ser arranhada é considerada dura. Diamantes verdadeiros são alguns dos minerais mais duros do planeta. Preste atençao se há riscos em torno das facetas da sua pedra. Se ela parece estar um pouco "arranhada", é porque se trata de um topázio branco ou outra imitação.
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    Saiba identificar uma safira branca. Ao contrário da crença popular, safiras não são apenas azuis. Na verdade, essas jóias estão disponíveis em praticamente todas as cores. Variedades brancas de safira são muitas vezes utilizadas como substitutos do diamante. No entanto, essas pedras não contêm o acentuado contraste entre as áreas claras e escuras que os diamantes verdadeiros apresentam.
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    Saiba reconhecer a zircônia cúbica. Ela é uma pedra sintética nuito parecida com um diamante. A maneira mais fácil de detectar uma zircônia cúbica é pela cor dele é pelo brilho alaranjado quen ela emite. Sua origem artificial também pode resultar em uma aparência "perfeita demais", pois os diamantes verdadeiros muitas vezes contêm manchas e pequenas imperfeições.
    • A zircônia cúbica também é famosa por apresentar um maior espectro de cores no brilho do que os diamantes verdadeiros quando a luz é focada na pedra. O brilho e o reflexo de um diamante autêntico devem ser em grande parte incolores, enquanto a zircônia cúbica pode projetar brilhos coloridos.
    • Um teste bastante usado é usar a pedra para riscar vidro. Segundo a crença popular, se a pedra conseguir riscar o vidro sem ficar arranhada, trata-se de um diamante verdadeiro. No entanto, algumas zircônias cúbicas de alta qualidadetambém conseguem arranhar o vidro e saírem intactas. Logo, este teste não é realmente uma maneira definitiva para determinar se um diamante é autêntico ou não.
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Dicas

  • Curta o prazer de exibir diamantes. Se ele é verdadeiro ou falso, isso só importa na hora de comprar e vender as jóias. Nas outras situações, relaxe.
  • Caso decida levar suas jóias para serem avaliadas profissionalmente, o IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais preciosos cobra aproximadamente 120 reais por hora.
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Avisos

    • Não raspe um diamante para testá-lo. Mesmo sendo verdadeiro, ele pode acabar soltando um pedaço pequeno - os diamantes são duros, mas quebráveis. Pode-se usar uma lixa, mas ela não é uma forma confiável de teste. Além disso, você pode acabar estragando uma pedra que, mesmo não sendo um diamante autêntico, se parecia bastante com um.
  • A única maneira de ter 100% de certeza de que um diamante é verdadeiro é se ele vier com um certificado válido. Comprar diamantes sem poder verificar a procedência deles significa correr o risco de pagar muito caro por imitações.

Diamante azul é leiloado pelo recorde de US$ 32,6 milhões

Diamante azul é leiloado pelo recorde de US$ 32,6 milhões

Diamante tem 9,75 quilates em forma de pera e disputado por 7 pessoas.
Recorde por quilate é de US$ 3,3 milhões para qualquer tipo de joia.

Da France Presse
Diamante azul foi leiloado na noite de quinta-feira por 32,6 milhões de dólares em Nova York (Foto: Divulgação)Diamante azul foi leiloado 
por US$ 32,6 milhões em Nova York
(Foto: Divulgação)
Um diamante azul foi leiloado por US$ 32,6 milhões em Nova York, preço que constitui um recorde mundial para este tipo de diamante, anuncou a Sotheby's.
O preço do diamante de 9,75 quilates, em forma de pera e muito disputado por sete pessoas, bateu o recorde mundial por quilate (3,3 milhões) para qualquer tipo de joia.
Foi vendido a um preço muito superior ao que a Sotheby's esperava, que era algo entre US$ 10 e 15 milhões.

Outro diamante de sua coleção foi arrematado por US$ 2,96 milhões, assim como um colar de ouro e diamantes foi vendido por US$ 2,79 milhões.
O diamante era propriedade de Rachel Lambert Mellon, colecionadora, filantropa e esposa do herdeiro Paul Mellon, falecido em março aos 103 anos.

Diamante 'perfeito' é leiloado por US$ 22 milhões em Nova York

Diamante 'perfeito' é leiloado por 
US$ 22 milhões em Nova York

Peça foi aperfeiçoada por mais de um ano; leilão durou três minutos.
Diamante é a definição de perfeição, segundo chefe de joalheria.

Modelo apresenta anéis com diamantes de 100 quilates e 25,59 quilates que serão leiloados pela Sotheby's (Foto: Tyrone Siu/Reuters)
Um diamante "perfeito" de 100 quilates, originalmente extraído na África do Sul, foi leiloado nesta terça-feira (21) por US$ 22,1 milhões em um leilão que durou apenas três minutos em Nova York, anunciou a casa Sotheby's.
A casa de leilões tinha avaliado a gema, que pesa 100,20 quilates, em entre US$ 19 mi e US$ 25 mi e chamou a pedra de "o maior diamante perfeito, com um corte clássico de esmeralda, nunca antes leiloado".
Descoberto nas minas da De Beers na, África do Sul, o diamante foi cortado, polido e aperfeiçoado por mais de um ano para se tornar a estrela do leilão de 370 lotes de joias promovido pela Sotheby's.
O comprador participou do leilão por telefone, mas quis manter o anonimato, segundo a Sotheby's.
A casa de leilões exibiu a joia no Oriente Médio em duas ocasiões - em Doha e em Dubai -, alem de em Los Angeles, Hong Kong, Londres e Nova York, numa tentativa de atrair o interesse do mercado antes da venda.
A Sotheby's disse que apenas cinco diamantes de qualidade comparável e de mais de 100 quilates foram vendidos em leilão. O mais caro foi arrematado por US$ 30,6 milhões em Hong Kong, em um leilão organizado pela mesma casa.
Gary Schuler, diretor de joias da Sotheby's em Nova York, se referiu à pedra como "a definição de perfeição".
"A cor é mais branca que o branco, livre de qualquer imperfeição interna e é tão transparente que só pode ser comparada a uma lagoa de água congelada", descreveu, antes da venda.

Os maiores diamantes do Mundo

Os maiores diamantes do Mundo


Desde a antiguidade que a beleza, o brilho e a preciosidade associada aos diamantes são reconhecíveis e bem apreciáveis.
Sendo esta pedra o rei das pedras preciosas, o diamante já nos transite o significado e a sensação de "inconquistável".
É designado como sendo a pedra mais dura de material natural que existe, pois possuí a dureza 10 de escala de mohs.
Os diamantes mais famosos e consequentemente, alguns dos maiores também, estão repletos de mitos e histórias.
Grande estrela de África, diamante que foi cortado por uma companhia de Amsterdão, estudou-o por seis meses antes de decidir o seu formato, pesava 530k e tem 74 faces.
Foi considerado o maior corte de diamantes do mundo e a maior das pedras cortadas do Cullinan (dividido em 9 partes) tornando-se o maior diamante branco lapidado do mundo.
Diamantes
Knor-I-Noor, a sua história é a mais antiga e remota ao século XIV (1304) sendo-lhe atribuído o significado de "Montanha de Luz".
Reza o mito que este diamante teria chegado à terra como um dom de Deus na Índia a um fiel adorador. Inicialmente possuía 186 k, foi cortado durante a corte da Rainha Vitória estando ainda entre as Jóias da coroa Britânica. Actualmente o seu peso estima-se em 108,93k.
Diamantes
Elcelsior, foi considerado o segundo maior diamante já alguma vez encontrado pertencendo à lista de um dos maiores do mundo.
Peso bruto 995,2k.
Diamante
O Grande Mogul, esta preciosidade em estado bruto estima-se que pesava 793k e foi descoberto por Shan Jehan, o construtor de Taj Mahal no século XVII, na Índia.
Em determinada altura a pedra desapareceu e dentre todas as histórias/mitos que surgiram desse essa época, acredita-se que o KNOH-I-NOOR pode ter sido cortado apartir desta pedra de diamante.
DiamanteIldol's Eye, reza a lenda que esta pedra de diamante foi dada pelo Sheik de Caxemira em troca da liberdade da Princesa Rasheetah que havia sido raptada pelo Sultão da Turquia.
Este diamante polido pesava 70,20k possuindo o formato de Pêra e o seu tamanho corresponde ao de um ovo.
Diamante Diamante
Orlloff, estando na lista como terceiro maior corte em diamante do Mundo, acredita-se que este diamante em estado bruto tinha cerca de 300k.
Apresenta uma cor ligeiramente verde-azulada e possui a clareza típica dos diamantes indianos.
Actualmente podemos encontrá-lo no Tesouro Público de Diamantes da União Soviética em Moscou.
Diamante
Blue Hope - Este é o mais famoso de todos os diamantes, sendo originário da Índia e trazido para a Europa para fazer parte integrante do famoso Blue Diamond Tavernier em 1642.
Mais tarde foi roubado e posteriormente comprado por Philip Hope. Eis aqui o significado do seu nome. 
A lenda diz que este diamante é amaldiçoado pois a maioria das famílias que o tiveram em sua posse acabaram por perder os seus bens e terminaram na mais profunda miséria.
Actualmente, poderá ser encontrado no Smithsonian Institution em Washington.
Diamante
Sancy - Sancy possuía 55k quando foi encontrada, é aparentemente de origem indiana, amarela pálida e foi um dos primeiros diamantes a ser cortado de forma simétrica. 
O seu nome remete para a primeira propriedade de Charles Negrito, o Duque de Borgonha.
Esta pedra de diamante desapareceu durante a Revolução Francesa.
Diamante
Taylor Burton - Em 1966, na Mina Premier em Transvaal, na África do Sul foi encontrado este diamante em forma de pêra com 69,42 k.
Posteriormente em 1969, a Empresa Cartier comprou-o e estando na sua posse foi em seguida comprado por Richard Burton para oferecer a Elisabeth Taylor.
Em meados de 1978, a actriz vendeu-o por 3 milhões de dólares para construir um hospital em Botswana.
Apontam que actualmente se encontre na Arábia Saudita.
Diamante
The Regent, fora descoberto por um escravo em território Indiano em 1701.
Quando descoberto pesava 410k no seu estado bruto mas ao pertencer mais tarde, ao Primeiro-Ministro William Pitt, foi cortado num brilhante no formato de almofada passando a pesar 140,5k.
Posteriormente, foi batizado e atribuído o nome de "O Regente" quando colocado na Coroa de Luís XV para a sua coroação.
Tem excelente reputação como o mais belo diamante do mundo devido ao facto de ter um corte perfeito e à sua magnífica limpidez.
Para quem o quiser ver exposto basta visitar o Museu do Louvre em França.
Diamante