sexta-feira, 1 de julho de 2016

Diamantes sintéticos

Para pessoas que não podem arcar com o custo dos diamantes reais ou desejam 100% de garantia de que seus diamantes não provêm de regiões de conflito, os diamantes sintéticos são um bom substituto. Por muitos anos, a única opção sintética disponível era o zircônio cúbico, mas agora os consumidores podem optar por um material conhecido por moissanite, e também por diamantes artificiais.

Diamantes sintéticos
Carnegie Instituto of Washington
Os diamantes sintéticos como
o laranja e o amarelo são
mais baratos que os naturais.
O zircônio cúbico, comumente conhecido como CZ, é uma gema de laboratório que está no mercado desde 1976. Trata-se de uma pedra de alta dureza (8,5 na escala Mohs), ainda que menos dura que o diamante. Por um lado, o CZ é superior ao diamante em termos de composição; oferece brilho e cintilação superiores, é inteiramente incolor e não sofre inclusões. No entanto, a maioria dos consumidores concordam em que o CZ é simplesmente perfeito demais –parece artificial até mesmo a olho nu. Por conta disso, alguns dos fabricantes de CZ começaram a produzir a gema com tinturas coloridas e inclusões que a tornam mais parecida com o diamante.
Moissanite se tornou o maior rival sintético do CZ. O material se tornou disponível em 1998, e sua semelhança com o diamante é ainda maior em termos de composição e aparência. A moissainite é mais dura que o CZ, com 9,5 pontos na escala Mohs, mas continua a ser menos dura que o diamante. A cor da moissanite tem leves traços de verde ou amarelo, e essa coloração se torna mais evidente nas pedras maiores. A gema também revela pequenas inclusões, com jeito de estrias, formadas durante seu processo de produção. Como o CZ, a moissanite é mais brilhante que o diamante, mas essa qualidade é considerada desvantagem, e não vantagem.

Diamante da LifeGem
LifeGem
Um diamante da LifeGem
O material sintético mais próximo ao diamante são os diamantes artificiais. Diferentemente do CZ e da moissanite, os diamantes artificiais são carbono puro. O Instituto de Gemologia Norte-Americano (GIA) reconhece essas pedras como diamantes reais, da perspectiva da composição. Mas os diamantes artificiais não têm a rica história geológica dos diamantes naturais. Laboratórios simulam o calor e pressão do manto terrestre que criam os diamantes naturais. Para os produtores e consumidores de diamantes sintéticos, a questão pode ser resumida a uma combinação de tempo e dinheiro: dias, em lugar de milhões de anos; milhares de dólares, em lugar de dezenas de milhares de dólares ou mais (os diamantes artificiais são vendidos por preços cerca de 30% inferiores aos naturais) [fonte: MSN]. Se você deseja um diamante de coloração única e relativamente menos caro (o custo será inferior ao de um diamante colorido natural), é possível encontrar pedras artificiais em tons como laranja, rosa, amarelo e azul. Encontrar um diamante artificial de grande porte pode ser um desafio mais difícil –a maioria dos diamantes artificiais pesam menos de um quilate. Se você deseja o que de melhor existe no mercado de diamantes sintéticos, diamantes artificiais são a escolha óbvia. Mesmo joalheiros enfrentam dificuldades para distingui-los dos naturais. O GIA está vendendo máquinas que ajudam os joalheiros a distinguir mais facilmente entre as duas variedades.
Pode não ser surpresa que a empresa que impulsionou o desenvolvimento dessas máquinas seja exatamente a De Beers, rainha do setor diamantes naturais.

Lifegem
Outro tipo de diamante sintético é a LifeGem, que usa carbono das cinzas ou de um cacho de cabelos de uma pessoa amada que tenha morrido na criação de um diamante celebrando a vida dessa pessoa. Também se pode produzir uma LifeGem com os restos mortais de um animal de estimação. Dependendo da cor, tamanho e qualidade de seu pedido de LifeGems, você pode receber seu diamante em 24 semanas, a um custo variável entre US$ 3,5 mil e US$ 25 mil.

Os diamantes mais famosos do mundo costumam ser também os maiores diamantes do mundo

Os diamantes mais famosos do mundo costumam ser também os maiores diamantes do mundo. Com pesos espantosos da ordem de milhares de quilates, esses diamantes foram lapidados, alterados e vendidos muitas vezes, o que contribuiu para suas histórias ricas e interessantes. A despeito do brilho natural e cristalino dos diamantes, algumas dessas pedras têm um lado sombrio.
  • O Cullinan: é o maior diamante já encontrado. Este diamante de 3.106 quilates foi encontrado em 1905 em Transvaal, África do Sul. Em 1907 foi presenteado ao Rei Eduardo VII, do Reino Unido. Mais tarde foi dividido em nove pedras principais, incluindo a Estrela da África com 530,20 quilates que está no Royal Scepter, em exibição na Tower of London (Torre de Londres).
     
  • O diamante Hope: possivelmente o mais famoso na América, com 45,52 quilates, em exibição no National Museum of Natural History em Washington D.C. Sua história vem de 1600, quando ainda era um diamante de 112,1875 quilates. Em 1668, foi comprado pelo Rei Luís XIV, da França. Acredita-se que foi encontrado na mina de Kollur em Golconda, Índia. Foi dividido novamente em 1673, originando uma pedra de 67,125 quilates.
     
  • O Excelsior: talvez o segundo maior diamante já encontrado - em 1893, na África do Sul. A pedra original pesava cerca de 995 quilates. Em 1904, a I.J. Asscher e a Company of Amsterdam dividiram o Excelsior em 21 pedras polidas, pesando entre 1 e 70 quilates.
     
  • Great Mogul (Grande Moghul): acredita-se que seja o terceiro maior diamante não dividido já encontrado, foi descoberto em 1650. Seu tamanho original tinha 787,50 quilates, mas foi dividido até chegar a 280 quilates. O diamante recebeu seu nome em homenagem a Shah Jehan, que construiu o Taj Mahal. Depois que o diamante foi dividido, ele demitiu o polidor por ter feito um trabalho muito mal feito. Misteriosamente, não se sabe por onde anda o Great Mogul atualmente.
The Hope Diamond
Divulgação: Smithsonian Institute
O diamante Hope

A maioria das pessoas pode apenas sonhar em ter um diamante grande como estas pedras - 

Anomalia: Sol sem atividades magnéticas pode significar o início de uma mini era glacial

Anomalia: Sol sem atividades magnéticas pode significar o início de uma mini era glacial





Nos últimos sete dias as manchas solares simplesmente desapareceram.

As manchas solares são áreas de intensa atividade solar por onde são irradiadas imensas tempestades magnéticas de altíssima energia. O poder destas irradiações afeta diretamente a Terra e o seu clima.

Há séculos sabemos que a cada 11 anos alternam-se períodos de grande intensidade de solar, onde as manchas estão bem desenvolvidas, com períodos de baixa atividade.

O fenômeno que estamos observando hoje parece se assemelhar com o que ocorreu entre 1.645 e 1.700, quando as manchas solares, que em média são de 40 a 50.000 foram reduzidas para apenas 50.

Foi um período de intenso frio na Terra, uma mini era glacial que deixou os rios europeus como o Tâmisa (pintura de 1677) completamente gelado, causando grandes perdas econômicas, a destruição da produção agrícola e a fome.

O desaparecimento das manchas solares por uma semana parece indicar , aos astrônomos, que estamos próximos de um novo Solar Minimum, quando ocorrem longos períodos de resfriamento: as eras glaciais e as mini eras glaciais.

O fenômeno vem sendo observado nos últimos anos e muitos cientistas começam, agora, a acreditar em um período de resfriamento global.


Os quatro princípios

Diamantes são julgados em diferentes fatores que determinam sua beleza. A maioria nem chega até o consumidor por possuir muitos defeitos. Normalmente, são usados por indústrias como um abrasivo para brocas ou corte de diamantes e outras pedras preciosas. Caso você já tenha comprado um, já ouviu sobre os "quatro princípios". Em inglês, o termo é conhecido como "quatro C's" (the four C's).
facetas do diamante
Diamantes recebem polimento em seus pontos fracos,
para criar as formas e facetas que encontramos nas joalherias.

  1. Corte (cut): se refere a como o diamante foi cortado e às suas proporções geométricas. Quando um diamante é cortado, facetas são criadas e seu formato final é determinado;
     
  2. Claridade (clarity): é a medida dos defeitos ou inclusões observadas no diamante. Os níveis de claridade começam por Sem Defeitos e vão decrescendo, passando por Muito Muito Leve, Muito Leve e Levemente Presente;
     
  3. Quilate (carat): é o peso do diamante. Um quilate equivale a, aproximadamente, 200 mg;
     
  4. Cor (color): com relação a diamantes transparentes, a escala de cor vai de D a Z, começando com Branco Gelo, a cor da maioria dos diamantes caros, e terminando com amarelo claro.

Jóias
Getty Images
Somente os melhores diamantes
tornam-se sofisticadas jóias.
Outras qualidades únicas de um diamante são transparência, brilho e dispersão de luz. Um diamante originado de 100% de carbono será totalmente transparente, mas, normalmente, contém outros elementos que podem afetar a cor. Embora normalmente pensamos nos diamantes como claros, também existem os azuis, vermelhos, negros, verde claro, rosa e violeta. Estes diamantes coloridos são extremamente raros.
Diamantes são feitos no magma derretido nas profundezas da Terra. Somente a natureza pode fabricá-los, mas foram as pessoas que criaram a raridade artificial que tem estimulado a procura por estas pedras preciosas. Carbono é um dos elementos mais comuns no mundo e diamantes são uma forma de carbono. Diamantes que se originam naturalmente não são mais raros que muitas outras pedras preciosas. Os diamantes verdadeiramente raros são aqueles classificados como Sem Defeitos, cujo nome já diz tudo.
Diamantes nem sempre foram tão populares entre os americanos, nem tão caros. Um diamante em um anel tem seu preço elevado de 100 a 200%. A única razão pela qual se paga tanto mais por eles do que por outras pedras preciosas hoje é porque seu mercado é quase todo controlado por um único cartel, chamado De Beers Consolidated Mines Ltd., estabelecido na África do Sul.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Turmalina

Turmalina



Turmalina melancia
Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato.Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer.
A turmalina não possui clivagem. Seu hábito é prismático. A sua fractura é subconcoidal a regular. a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris,. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).


 Dureza (Escala de Mohs):7 a 7,5

Turmalina bruta
Gema de turmalina bruta













Estrutura cristalina da turmalina
Turmalina Paraíba 



As turmalinas são gemas que podem ser encontradas em quase todas as cores do arco-íris (do branco ao negro, inclusive existindo gemas incolores), mas os cristais de turmalina paraíba possuem tonalidades inigualáveis de azul e verde entre as turmalinas, assemelhando-se a cores vistas apenas nas asas de algumas borboletas, em conchas marinhas e nas penas de pavão (algumas apatitas podem ter coloração parecida). É freqüente que se usem termos como “azul pavão”, “azul turquesa” ou “azul e verde neon” para descrever essas cores tão chamativas. A turmalina Paraíba também pode ser encontrada em lindas cores púrpuras e vermelhas, além de em azul profundo (como o de safiras de boa qualidade) e verde mais escuro (como o de esmeraldas de boa qualidade).
Diferindo de outras turmalinas, enquanto a coloração das turmalinas tradicionais resulta da presença de átomos de ferro, cromo, vanádio e manganês em sua estrutura, a turmalina Paraíba deve sua coloração verde e azul principalmente à presença de pequena quantidade de átomos de cobre (podendo receber a denominação mineralógica de “elbaíta cúprica”) e as cores vermelho e púrpura a átomos de manganês.
Apesar dos reduzidos resultados obtidos, a demanda pelo material é tão intensa e seu valor tão elevado que a exploração persiste sempre na esperança de se encontrar um novo filão e reativar o comércio.

A estrutura de turmalina é caracterizada por anéis de seis membros tetraédrico (sites T) cuja apical oxigênios apontar para a (-) c-pólo, produzindo a natureza acêntricos da estrutura.

Tem efeito relaxante . Ótima para renovação de células, para equilibrar a pressão e auxilia na cura de doenças cardíacas.