sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

TURQUESA AZUL

O termo turquesa, empregado desde a mais remota Antiguidade, tem origem incerta. Uma versão sustenta que deriva do francês arcaico “tourques”, que significa “pedra da Turquia”, não por proceder deste país, mas pelo fato de que as pedras provenientes da Península do Sinai chegavam à Europa através dele. Outra versão dá conta de que o termo referia-se a algo estranho ou distante, como tudo que se associava ao Oriente.
Esta pedra preciosa deve sua beleza à extraordinária cor azul celeste. Há relatos de sua aplicação como pedra ornamental desde aproximadamente 3.000 a.C. e, possivelmente, antes da Primeira Dinastia do Antigo Egito. Era também muito apreciada pelas antigas civilizações astecas do México e da América Central. A principal fonte histórica de turquesa é o Irã, que segue tendo grande relevância no fornecimento mundial.
O certo é que os turcos estavam familiarizados com esta gema, especialmente com exemplares oriundos da antiga Pérsia, o atual Irã.
Em termos de composição química, a turquesa consiste de um fosfato hidratado de alumínio e cobre, cuja exuberante cor deve-se a este último elemento. Geralmente, parte do alumínio é substituída por ferro. À medida que isto ocorre, o material tende a uma tonalidade verde azulada, que geralmente possui menor aceitação comercial.
A turquesa é opaca a semi-translúcida e ocorre principalmente em rochas sedimentares, na forma massiva compacta, no Irã (minas de Nishapur, na Província de Khorassan), México, China, Peru e EUA (sudoeste do país, nos Estados do Arizona, Colorado, Nevada, Novo México e Califórnia).
No Brasil, até onde sabemos, houve ocorrências sem produção significativa no Estado da Bahia, na região de Casa Nova, hoje encoberta pelas águas da barragem de Sobradinho; e em Minas Gerais, na localidade de Conselheiro Mata.

Sua alta porosidade permite a impregnação com ceras, resinas, plásticos ou outras substâncias, com o objetivo de estabilizar a cor e manter o polimento.Vários tipos de turquesa reconstituída são produzidos a partir de turquesa natural de baixa qualidade, muito clara e pouco dura, e dela se diferenciam pelas ausências da típica textura superficial, bem como pela menor densidade e maior porosidade.
A turquesa é mais comumente lapidada em cabochões de diversas formas, além de contas, sendo também utilizada em esculturas e outros objetos de adorno.


Fonte: Portal do Geologo

A noite em que Lavras (MG) parou para ver um UFO



Serra da Bocaina no município de Lavras (MG)

Na noite de 1º de junho de 1969, um UFO sobrevoou a cidade de Lavras, região Sul do estado de Minas Gerais, sendo observado por centenas de pessoas. O fotógrafo amador e médico Dr. Rêmulo Tourino Furtini tirou diversas fotografias do estranho objeto, que chegou a fazer um pouso em um pasto existente na época. O sargento Inocêncio França do Tiro de Guerra local e vários atiradores comprovaram o pouso, constatado tecnicamente após o ocorrido. Na época, o caso foi notícia na mídia de todo o país, despertando o interesse da Nasa e até mesmo do extinto bloco soviético.


Ufo é fotografado na madrugada

Naquela fria madrugada de 1º de junho de 1969 algumas pessoas encontram-se nas ruas, já que no tradicional Clube de Lavras estava acontecendo um dos seus famosos bailes. Alguns bares encontravam-se abertos e alguns bêbados ziguezagueavam por aquelas ruas tranquilas.

Era uma noite comum de inverno, como tantas outras em uma cidade interiorana, quando, de repente, um objeto voador não identificado sobrevoou Lavras de norte a sul, de leste a oeste, deixando em polvorosa os boêmios, os motoristas de táxi, os policiais que faziam a ronda naquela noite e algumas pessoas que transitavam pelas ruas da cidade.

Era um disco voador de aproximadamente 50 metros de diâmetro, sendo documentado pelas lentes da câmera do médico Rêmulo Tourino Furtini que depois teve o seu material requisitado pelo Exercito e pela Força Aérea Brasileira (FAB) e, posteriormente, entregue aos cuidados da Nasa, nos Estados Unidos. O material teria sido entregue “para pesquisas”, tanto as fotos, quanto o equipamento utilizado: uma câmera simples e sem recursos técnicos.

O fato foi noticiado em todo o mundo, inclusive no Brasil, apesar de a principal foto (que mostrava um prato com uma pequena cúpula em cima e outra maior em baixo, exibindo suas pequenas janelas) não ter sido publicada em nenhum jornal ou revista brasileira, já que o Brasil passava por momentos difíceis com o regime militar que vivia seus momentos áureos.

Revista ‘O Cruzeiro’ entrevista

Na revista ‘O Cruzeiro’, o mais importante órgão de informação do país naquela época, a matéria, relatando o fato, ocupou duas páginas, com o título “Mistérios nos céus de Lavras” e teve até mesmo uma chamada na capa: “O disco voador mineiro”, dividindo espaço com a atriz Elizabeth Taylor, protagonista do clássico “A Dama das Camélias”. Outros importantes órgãos de imprensa do Brasil também registram o fenômeno, como as revistas Manchete, Fatos&Fotos,Realidade, além de vários jornais.

O médico Rêmulo Tourino Furtini que fotografou o objeto, concedeu entrevista à revista O Cruzeiro, onde declarou que, “Passava pouco de meia noite, já 1º de junho. Na sala de minha casa e em minha companhia estavam minha esposa, sua mãe e uma cunhada. Nisso, o telefone toca. Meu sogro me informa que um objeto estranho estava nos céus da cidade. Fui até a varanda, vi o céu nublado e em meio à escuridão, lá estava a coisa, com um brilho alaranjado no centro e branco na periferia. Não poderia ser nenhum satélite e nem uma estrela. Disso tenho certeza. O objeto não identificado estava mais ou menos 200 metros acima da torre da Rádio Cultura (na época, no bairro Nova Lavras) e distante de mim, uns dois quilômetros”.
Por sorte, o médico tinha em seu poder uma câmera fotográfica. Conforme contou a O Cruzeiro, “Lembrei que tinha um filme virgem na máquina. Corri para dentro. Voltei com a máquina e bati a primeira chapa rapidamente, temendo que o objeto sumisse. Sou fotógrafo amador e, portanto, sem maiores conhecimentos técnicos a respeito. Na máquina estavam estes números: distância 1,4: diafragma: 80 e velocidade: 60. O filme tinha a sensibilidade de 125 asas. Pois bem. Depois de fazer a primeira fotografia, voltei até a sala de minha casa, regulei a máquina novamente e bati novas fotos, em várias velocidades e aberturas de diafragma. Assim, consegui pelo fato de o objeto permanecer parado por alguns minutos”.

O Dr. Rêmulo contou que após fazer as fotos, o objeto fez movimentos estranhos e desapareceu, “Depois, ele deslocou-se para a direita, para cima, para baixo e foi desaparecendo. Movimentos estes, feitos com bastante velocidade. Não dormi naquela noite. Se contasse para alguém, iam me chamar de Louco. Pedi em casa que ninguém comentasse o fato. Com isso, retive o filme por dois dias em minha casa, aguardando o pronunciamento de outras pessoas que não de minha família sobre a estranha visão”.

Fotógrafo fala sobre o filme

O conceituado médico Rêmulo Tourino Furtini passou dois dias guardando o filme em segredo, até que percebeu a grande quantidade de pessoas que haviam visto o UFO sobrevoando os céus de Lavras. Nas rodas de conversa não se falava outro assunto. O filme foi então encaminhado ao Foto Flash, estabelecimento do fotógrafo Paulo Vítor Neves, que também falou à reportagem de O Cruzeiro: “De fato, em dias da semana passada fui procurado pelo Dr. Rêmulo que afirmou ter visto um clarão no céu e um objeto estranho, que havia fotografado. Pediu-me para revelar e verificar se continha alguma coisa, pois não tinha certeza se conseguira gravar algo no filme. Entrei para o laboratório e, depois de alguns minutos, levantei o filme ainda molhado e tentei vê-lo através de uma luz. Pensei que estivesse toda branca a chapa. Mas verifiquei mais devagar e observei certos pontos. Chamei o Dr. Rêmulo, mostrei-lhe o resultado e ele saiu dando pulos de alegria. Quanto ao que foi fixado no filme, não posso adiantar o que seja. Apenas acrescento que, qualquer outro objeto não teria condição de ser fotografado em noite escura como aquela, pois o que apareceu na foto foi a luz da coisa. E só”.

Outras testemunhas

Muitas outras testemunhas puderam observar o fenômeno que, segundo consta, voltou a acontecer nos seguintes dias 02 e 03 de junho. Os repórteres da revista O Cruzeiro chegaram a relacionar até 100 pessoas idôneas que afirmaram ter visto o objeto cintilante cruzando o céu da cidade naquela madrugada. Entre estas pessoas estava o engenheiro civil José Alfredo Unes, então, chefe de setor da Rede Ferroviária Oeste de Minas, que chegou até mesmo a fazer desenhos do que viu para algumas revistas do exterior.

Ele conta que regressava do Clube de Lavras com sua família, quando foi surpreendido com aquela estranha visão, e assim, narrou a O Cruzeiro: “O objeto apareceu na minha rua e possuía uma luminosidade tão grande que não dava para vê-lo além da luz que o envolvia. Então apanhei uma garrafa de cerveja, quebrei e vi aquilo através do vidro partido. Fiquei impressionado e com as pernas tremendo, diante do objeto. Tinha uns 50 metros de diâmetro, uma luz vermelho-alaranjada, uma forma elíptica e uma espécie de cabine virada para baixo saindo de seu interior. Quando se movimentava, somente aparecia sua formação elíptica. Era um objeto não identificado. Não tinha condição de ser nenhum fenômeno meteorológico. Depois, pensando que estivesse tendo visões, procurei um medico. Lembrei-me então, que estava acompanhado por minha filha Ana Maria, que viu aquele objeto deslocando-se em toda direção, em sentido vertical, e cujo clarão vinha em nosso caminho. Também o viram, meu vizinho Paulo Araújo e alguns rapazes que voltavam de uma festa”.

Sargento e atiradores do TG se aproximaram do objeto

O disco voador sobrevoou a sede do Tiro de Guerra, o Colégio N.S. Aparecida, o Jardim São Paulo e chegou até mesmo, a fazer um pouso em um pasto, exatamente onde hoje é a residência do analista de sistemas Mateus Fantazzini, no bairro Centenário.

O referido pouso foi testemunhado por seis atiradores do TG e pelo segundo sargento França Ferreira, então comandante do Tiro de Guerra 04-264. O depoimento do sargento França – depois de autorizado pelo Exército Brasileiro – para O Cruzeiro, foi o seguinte: “Estávamos na sede do Tiro de Guerra, quando um amigo nosso parou de carro indagando se havíamos visto o disco. Passaram outros automóveis e então resolvemos ir também. Vimos o objeto e passamos a discutir. Uns diziam que era uma estrela, outros achavam que era uma luz de um carro. Fomos mais adiante, até onde nosso automóvel pudesse andar. Em certo trecho, saímos correndo em direção à coisa. Lá estava ela, à nossa distância, pouco mais de 100 metros. À nossa frente, uma cerca de arame farpado impedia a passagem. O objeto estava quase a um metro do chão, envolvido por uma luz avermelhada muito forte, impedindo que pudéssemos distinguir sua forma. O atirador Carlos Renato de Souza tentou pular a cerca para observar mais de perto. Impedi a manobra. Então resolvemos dar a volta. Aí, o estranho objeto deu uma volta de 80 graus, na altura da estação da Cemig e foi brilhar dezenas de quilômetros mais abaixo, na altura da estrada que liga Lavras a Ijaci, de onde desapareceu”.
Dos seis atiradores, três se aproximaram mais do objeto voador, chegando a estar a menos de cem metros de distância do UFO, separados apenas por uma frágil cerca de arame farpado; são eles: Júlio César Vitorino, Ronaldo de Sousa e Carlos Renato de Souza, o conhecido Nanato, irmão do ex-prefeito, ex-deputado e ex-secretário de Estado Maurício Pádua de Souza.

Nanato levou os repórteres de O Cruzeiro ao local exato da descida da suposta espaçonave, onde surgiu um enorme círculo que chegou a queimar a vegetação. Lá, constatou-se o tamanho do objeto, medindo a sua circunferência.

Fatos despertam interesses

O fato, além de ocupar espaço nos principais veículos de comunicação do Brasil e até do mundo, foi alvo de estudos de várias organizações do Brasil, Europa e Estados Unidos. Despertando até hoje, interesse em pesquisadores diversos.O médico Rêmulo chegou a receber correspondências de vários países do mundo, inclusive, do extinto bloco soviético, todos querendo saber da foto desaparecida.


Dr. Rêmulo Tourino Furtini

Depois de algum tempo e inúmeros estudos de especialistas da Nasa, Exército Brasileiro e FAB, a informação era de que a luminosidade do estranho objeto, não se tratava simplesmente de qualquer luz, mas de uma radiação, descartando de vez o que poderia ser eventualmente taxado fraude pelos incrédulos.

Geul conversou com Dr. Rêmulo em 2000

Em 02 de janeiro de 2000, a equipe de investigação do Grupo de Estudos Ufológicos de Lavras (GEUL) procurou o Dr. Rêmulo Tourino Furtini com o propósito de obter mais informações sobre o notório avistamento de 1º de junho de 1969. O grupo foi muito bem recebido pelo Dr. Rêmulo que confirmou todas as declarações concedidas na época. Acrescentou que as Forças Armadas enviaram-lhe, através de um agente, um detalhado questionário sobre seus hábitos, costumes e estado de saúde, cujo objetivo era traçar o perfil psicológico, verificando a idoneidade do médico. Ele disse que não sofreu nenhuma espécie de ameaça.

Dr. Rêmulo acrescentou também ao GEUL que a foto mais nítida, na qual se podia ver o disco voador, foi confiscada pelo Exército. Nela, notava-se claramente detalhes, tais como, uma janela ao redor da cúpula superior da nave e o mais interessante: uma silhueta de forma aparentemente humana aparecia numa das janelas. Afirmou, que a nave ao partir se posicionou verticalmente e saiu em disparada rumo ao infinito.

Quanto ao material confiscado e enviado à Nasa, Dr. Rêmulo disse nunca ter recebido relatório ou dossiê que esclarecesse o seu conteúdo. Contudo, pôde ficar com as fotografias em papel que mostram a luz em movimento.



Fonte:Tribuna de Lavras

COBALTO

cobalto é um elemento de transição que pertence ao grupo VIII-B da classificação periódica, apresenta dureza acentuada e é quebradiço, apresenta cor cinza-aço se assemelhando ao ferro, possui número atômico 27 e massa atômica 58,93 u,  propriedades discretamente magnéticas. As propriedades físicas do metal são variáves em decorrência da mistura alotróprica na qual este se apresenta comumente. Foi descoberto na antiguidade e isolado  em 1735 pelo químico sueco Georg Brandt.
É encontrado na natureza na forma de sulfoarsenieto de cobalto que que possui formula molecular CoAsS ou na forma de impureza associado a metais como Fe, Ag, Ni, Pb e Cu.
O nome do metal é originado da mitologia germânica, que faz alusão a um duende chamado “Kobalt”, por que os mineiros acreditavam que o cobalto era um metal contaminante sem utilidade e figura do duende estar ligada a de seres malfazejos.
O cobalto é utilizado como componente ativo em formulações de secantes para pintura em óleo sobre tela, no refino de petróleo e outros processos químicos, é componente da liga do Alnico que é utilizado na fabricação de artefatos magnéticos. Forma liga com cromo e tungstênio que por sua vez é utilizado em objetos capazes de suportar altas temperaturas e ser mecanicamente resistente. O 60Co é usado no em radiografia e em radioterapia por ser uma potente fonte raios gama. Dissolve-se com facilidade em ácidos inorgânicos diluídos e forma hidróxidos insolúveis ou seja precipitados,  em reação com bases fortes:

Informações Importantes sobre o Cobalto

  • Símbolo: Co
  • Estado de oxidação: Co+2 e Co+3
  • Ponto de Fusão: 1490°C
  • Ponto de Ebulição: 2927°C
  • Configuração eletrônica: 1s², 2s², 2p6, 3s², 3p6, 4s², 3d7
Além das utilizações do metal citadas acima, existem outras importantes como a utilização em eletrodos, e a obtenção de seus sais como cloretos, sulfatos, nitratos e acetatos são utilizados para colorir o vidro de azul e na fabricação de tintas e de outros revestimentos metálico anti-corrosão. Os sais solúveis do metal são bactericidas altamente enérgicos que são utilizados na desinfecção de diversos produtos


Fonte: CPRM

ECLIPSES

Introdução

Eclipse é o escurecimento parcial ou total de um corpo celeste, provocado pela interposição de um outro corpo celeste. Os eclipses mais comuns e conhecidos são o do Sol e o do Lua. 

Eclipse Solar

Neste caso, a Lua move-se para uma posição localizada entre o planeta Terra e o Sol. Logo, a sombra da Lua incide sobre o nosso planeta. Esta sombra possui 170 quilômetros aproximadamente, possibilitando a visualização do fenômeno apenas nos países localizados dentro desta faixa. Nesta faixa, podemos classificar como sendo um eclipse solar total, pois o Sol fica totalmente encoberto pela Lua. Fora desta faixa, as pessoas podem visualizar apenas uma parte do Sol, ocorrendo o chamado eclipse solar parcial.

Eclipse Lunar 

Neste caso, a Lua passa através da sombra provocada por nosso planeta. Logo, a sombra do planeta Terra vai avançando pela face iluminada do Lua. Este tipo de eclipse ocorre na fase de Lua cheia.

Curiosidade:

Na antiguidade, em função do baixo conhecimento astronômico, muitos povos acreditavam que o eclipse era um sinal de que alguma coisa ruim ou uma catástrofe natural estava por acontecer.

Cuidado:

Olhar diretamente para o Sol durante um eclipse pode causar queima da retina ou outros problemas oculares sérios. Para visualizar este fenômeno é necessário a utilização de óculos projetados especificamente para este caso. Óculos de sol comum, papel celofane, filme fotográfico ou qualquer outro objeto não devem ser utilizados em dias de eclipse solar.

Você sabia?

- O único eclipse solar total de 2015 poderá ser visualizado no dia 20 de março. Porém, poderá ver o fenômeno apenas quem estiver numa pequena faixa do Oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e a Islândia.

- O primeiro registro de eclipse solar da história foi realizado em 763 a.C, na Assíria.


   Fonte: Seleções

Carl Jung

Carl Jung

Carl Gustav Jung nasceu em 1875, na Suíça. Religiosa, sua família influenciou bastante na psicologia que seria desenvolvida pelo psicólogo, e também levando Carl a procurar leituras sobre filosofia e religião desde cedo.
Entrou na universidade de Medicina e já nesse tempo começou a se interessar pelos fenômenos psíquicos. Foi em 1900 que Jung passou a ser interno na Clínica Psiquiátrica Bugholzli, localizada em Zurique.
Quatro anos depois, já tinha montado um laboratório experimental, onde surgiu o seu famoso teste para o diagnóstico psiquiátrico de associação de palavras, reestruturado e usado por inúmeros profissionais.
A partir daí, Jung foi criando uma boa reputação no meio, exemplo disso foi o convite para a cátedra de professor de psiquiatria na Universidade de Zurique, em 1905.
E é exatamente nessa época que se inicia o contato entre Jung e Freud. Ambos dividiam ideias e objetivos, de tal forma que se tornou inevitável a aproximação e relação de colaboração que os dois passaram a estabelecer.
Porém, a colaboração dos dois chegou ao fim, com Jung de um lado, sem aceitar potente influência que Freud atribuía aos traumas sexuais e Freud, por outro lado, sem admitir os fenômenos espirituais - usados por Jung - como fontes de estudo.
E assim cada um seguiu seu caminho. Jung destacou-se no uso das técnicas de estudos de desenhos e sonhos, ou seja, o estudo do inconsciente humano.
Seus estudos foram reunidos no livro "A Psicologia do Inconsciente", publicado em 1917. Tendo publicado dezenas de outros estudos e trabalhos, Jung escreveu, aos 80 anos, um livro de memórias, aclamado pela crítica especializada.
O pai da psicologia analítica morreu em 1961, em Zurique, mas o seu legado permanece até hoje, influenciando campos do conhecimento como antropologia, sociologia e, claro, a psicologia.

Fonte: Seleções