quinta-feira, 22 de abril de 2021

Ágata

 


Ágata é uma variedade de calcedônia caracterizada por bandas multicoloridas. A ágata é tipicamente cortada em seção transversal para que os padrões feitos pelas bandas possam ser revelados. [1]
Ágata
Ágata Ágata
Azul - foto por Tomomarusan - lic. sob o CC-ASA 3.0
Ágatas se formam em cavidades ocas dentro de rochas vulcânicas que foram criadas por bolhas de gás que permaneceram presas à medida que a lava derretida esfriava. Camadas cristalinas foram então depositadas no interior por águas contendo sílica e outros minerais em solução. Acredita-se que variações nas condições ou na solução tenham levado ao resultado de que a seção transversal de uma ágata freqüentemente se parece com os "anéis" de crescimento na seção transversal de um tronco de árvore. Muitas ágatas são ocas porque não havia depósito mineral suficiente para preenchê-las inteiramente, e é bastante comum que a camada mais interna da superfície consista em uma "caverna" de quartzo ou ametista - e geodos.deste tipo são comumente vistos para venda; tipicamente seccionado, cortado em fatias ou esquartejado para fazer suportes de livros. [1]
As ágatas são extremamente resistentes ao intemperismo e, por isso, são freqüentemente encontradas no solo ou em canteiros de cascalho, onde a rocha ao redor está desgastada.

História da ágata

A ágata teve amplo uso no mundo antigo, e a arqueologia descobriu numerosos espécimes indicando sua presença na Idade do Bronze (c. 3000-1000 aC). Era conhecido tanto pelos egípcios quanto pelos sumérios. Ágata teria sido nomeado por Teofrasto (c. 371 - c. 287 aC), o famoso filósofo grego, que descobriu a pedra junto ao rio Achates . [1]
Nos tempos antigos, a ágata era altamente valorizada - e foi coletada com entusiasmo ao longo da história. Acreditava-se ser um talismã com poderes mágicos variando de ser capaz de saciar a sede, conferir invisibilidade e desviar de tempestades. Dizia-se que o rei Mitrídates de Pontus tinha uma coleção de duas a quatro mil taças de ágata - e é preciso indagar se ele era simplesmente um ávido colecionador, ou se procurava poderes especiais! Ágata também foi popular durante o Renascimento. [2]

Variedades de ágata

Há muitas "variedades" de ágata, e elas podem ser nomeadas com base no local onde foram encontradas ou depois das características visuais da pedra. Alguns dos tipos citados incluem Ágata Banda, Ágata Azul, Ágata Botswana, Ágata Carnelian, Ágata Fogo, Ágata Verde, Ágata Mexicana de Renda, Ágata Musgosa, Ágata de Snakeskin Oregon, Ágata Arco-Íris e Ágata de Madeira. Ágata é um mineral muito comum encontrado em vários locais ao redor do mundo, e novos "tipos" estão sendo descobertos a cada ano. [3]
Ágata é muitas vezes cortada em fatias finas e translúcidas para mostrar seus padrões e cores, e é frequentemente usada na fabricação de jóias ou esculpida para fazer objetos de suportes de livros a bolinhas de gude. Tem uma dureza de cerca de 7 ou mais na escala de Mohs e normalmente tem cores de branco a cinza, laranja a vermelho, azul claro ou preto. Parte da ágata vista para venda é tingida para enriquecer sua cor.
Ágata é a pedra natal do signo astrológico de Gêmeos.
Ágata
Ágata
Fatia de ágata vermelha - foto de Hannes Grobe - lic. sob o CC-ASA 2.5
Ágata
Ágata

Fonte: CPRM

segunda-feira, 19 de abril de 2021

SAFIRA LAPIDADA COM 5.61 QUILATES

De Chanel a Birkin, quais as bolsas mais caras do mundo? Elas podem valer até R$ 38 milhões! Oi?

 

Robert Mouward, Debbie Wingham e Hermès / Crédito: Reprodução

É possível uma bolsa custar mais de 38 milhão de reais? Pasmem, mas sim! Para além de itens que podem ser usados no dia a dia, algumas peças se tornam artigos de colecionador e são tão preciosas quanto joias ou mesmo obras de arte. Seja uma criação única ou uma edição limitada de uma marca de luxo, essas bolsas são capazes de deixar qualquer amante do exclusivo e do luxo encantado. Confira as 10 bolsas mais caras do mundo e surpreenda-se.

Debbie Wingham

Debbie Wingham / Crédito: Divulgação

A designer Debbie Wingham é conhecida por suas criações exageradas. Uma de suas bolsas, criadas em 2019 para um comprador anônimo, foi avaliada em nada menos que 6,7 milhões de dólares. O dono deu à designer britânica algumas de suas joias antigas e lenços para usar como inspiração na criação do item.

Robert Mouward

Robert Mouward / Crédito: Divulgação

O joalheiro Robert Mouward também criou uma peça única, avaliada em 3,6 milhões de dólares. Na composição da bolsa, você encontra ouro 18 quilates e 4.517 diamantes incolores, amarelos e rosas. No total, 10 artesãos levaram 8.800 horas para concluírem a peça. A bolsa ganhou o Recorde Mundial do Guinness de Bolsa Mais Valiosa em 2010.

Hermès

Hermès / Crédito: Divulgação

Por 2 milhões de dólares, você pode ter a bolsa sac-bijou da Hermès. A peça faz parte da coleção Haute Bijouterie 2012 da maison, desenhada pelo diretor criativo de joias finas, Pierre Hardy. A bolsa é feita de ouro branco e possui mais de 11.000 diamantes.

Birkin

Birkin / Crédito: Divulgação

Produzida pelo designer japonês Ginza Tanaka em 2008, essa é uma versão única da Birkin, que custa 1,9 milhões de dólares. Com corpo todo de platina, é adornada com mais de 2.000 diamantes. Além disso, a alça pode ser removida e virar um colar. Não tem como negar que ela é versátil.

Clutch Cleopatra

Clutch Cleopatra / Crédito: Divulgação

A clutch cleopatra já foi vista diversas vezes no tapete vermelho do Oscar, na mão de atrizes como Angelina Jolie e Kate Winslet. Cada item personalizado – variando de US$ 100.000 a 400.000 – é uma combinação única de peles exóticas, joias finas e metais preciosos.

Birkin, Himalaya

Birkin, Himalaya / Crédito: Divulgação

Mais uma da Birkin na lista. Dessa vez, a bolsa da linha Himalaya, que se tornou o sonho de qualquer colecionador desde que foi lançada. Feita de couro de crocodilo do Nilo e tingida para se parecer com os Himalaias cobertos de neve. A versão mais cara até então foi a  Birkin Matte Himalaya Niloticus de 2010, com ouro branco 18 quilates e ferragens de diamante, foi vendida por US$ 379.261 em um leilão.

Chanel

Chanel / Crédito: Divulgação

Em 2008, a Chanel lançou uma edição limitada de uma de suas clássicas bolsas com abas. A peça, feita de crocodilo branco fosco e ouro branco 18 quilates incrustado de diamantes custa US$ 261.000.

Judith Leiber

Judith Leiber / Crédito: Divulgação

A estilista húngara Judith Leiber, que morreu em 2018, também está na lista. Esta minaudière de ouro branco 18 quilates criada em 2010 é incrustada com 1.016 diamantes, 1.169 safiras rosas e 800 turmalinas. O valor? US$ 92.000.

The Row

The Row / Crédito: Divulgação

The Row, de Mary-Kate e Ashley Olsen, é conhecida por seus caros artigos de couro. No auge está a bolsa Margaux 10 Alligator, que chega a US$ 49.500.

Marc Jacobs

Marc Jacobs / Crédito: Divulgação

Desenhado por Marc Jacobs, quando era diretor criativo da Louis Vuitton, o Tribute Patchwork é uma das peças mais cheias de personalidade da marca. O preço chega a 45 mil dólares e sua dona mais notável é Beyoncé.




Fonte: Glamurama

Real é a moeda mais barata do mundo emergente e a que mais depreciou por Covid-19, calcula BofA

 

Por Reuters
19/04/2021 - 12:18
Real Moedas
O real cai 6,3% ante o dólar, em termos nominais, terceiro pior desempenho no ano (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

O real é a moeda mais barata do mundo emergente, de acordo com novo modelo de taxa justa de câmbio divulgado pelo Bank of America, mesmo depois de o valor justo para a moeda ter sofrido a maior depreciação numa lista de pares.

O novo modelo de cálculo do BofA, chamado de Compass BEER, cobre um período entre dois e quatro anos e inclui elementos que não constam na literatura sobre o modelo BEER de taxa justa de câmbio spread de CDS, diferencial de crescimento entre países emergentes e desenvolvidos e fração de emergentes no portfólio global, além dos clássicos produtividade relativa, termos de troca, ativos externos líquidos e diferenças de taxas de juros.

Por esse novo cálculo, o real está 24% mais barato do que o sugerido pelos fundamentos, maior desvio negativo numa lista de 20 moedas emergentes.

Dólar de Cingapura (-18%) e iuan (-15%) vêm na sequência. Na outra ponta estão rand sul-africano (+5%) e peso argentino e rupia indiana ambos com 4%.

“As grandes subvalorizações que encontramos são um pouco intrigantes, considerando que os períodos de alta das commodities tendem a vir com o dólar fraco e fortalecimento das moedas emergentes”, disseram estrategistas do BofA em nota.

O valor justo para o real estaria em 4,26 por dólar. O real também ocupa a pior posição num cálculo que considera valuations multilaterais contra outras moedas além do dólar.

Por essa conta, a divisa brasileira está 20,3% abaixo do sinalizado pelos fundamentos.

O BofA mediu a magnitude de depreciação das taxas justas de câmbio no segundo trimestre de 2020 decorrente da crise da Covid-19, já que esse evento desvalorizou não apenas moedas em termos nominais ou reais, mas também mexeu com as métricas de fundamento, com consequente impacto nos valores justos de taxas de câmbio.

Mais uma vez, o real liderou a queda, com baixa de 18%, seguido pelo rand sul-africano, que viu declínio de 15%.

O banco norte-americano calculou ainda a recuperação dos valuations das moedas entre o segundo trimestre de 2020 e os primeiros três meses de 2021.

A taxa justa do real valorizou-se 1%, enquanto pares como iuan, peso colombiano, sol peruano e peso chileno ganharam entre 5% e 12%.

O BofA explicou que em alguns casos a relação entre fundamentos econômicos e preços dos ativos pode ser bastante não linear ou seja, mudanças relativamente pequenas nos fundamentos levam a correções agudas nos preços dos ativos.

“Nessas situações, o prêmio de risco idiossincrático pode explicar amplamente desvios do modelo em relação às taxas de câmbio observadas. Achamos que este é atualmente o caso do valuation do real”, disseram.

O real cai 6,3% ante o dólar, em termos nominais, terceiro pior desempenho no ano.

Apenas peso argentino (-10,1%) e lira turca (-8,2%) caem mais.

Analistas de mercado têm repetido que a fraqueza do real decorre sobretudo do elevado risco fiscal no Brasil, com incertezas sobre a sustentabilidade da dívida e seus potenciais impactos sobre tendências de crescimento econômico.


Fonte: MONEY TIMES