segunda-feira, 10 de abril de 2017

Aliados sírios dizem que ataque dos EUA ultrapassou limites

Aliados sírios dizem que ataque dos EUA ultrapassou limites

domingo, 9 de abril de 2017
 


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AMÃ (Reuters) - Um centro de comando conjunto composto pelas forças da Rússia, Irã e milícias apoiando o presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse que o ataque norte-americano numa base aérea síria na sexta-feira ultrapassou limites e que responderia a qualquer nova agressão e aumentaria o seu apoio ao aliado. Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis contra a base área síria na sexta-feira, local do qual teria partido, segundo os norte-americanos, um ataque com armas químicas no início da semana, intensificando assim o seu papel na Síria e atraindo críticas dos aliados de Assad, incluindo Rússia e Irã. "O que a América fez numa agressão à Síria foi ultrapassar limites. De agora em diante vamos responder com força a qualquer agressor e a qualquer violação dos limites vinda de quem for, e a América sabe da nossa habilidade para responder bem", disse o comunicado publicado pelo grupo no meio de comunicação Ilam al Harbi. Enquanto isso, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse que a passividade russa contribuiu com o ataque químico, dizendo que Moscou fracassou em relação ao acordo de 2013 para a destruição de armas químicas sírias. Ele disse que os EUA esperavam que a Rússia assumisse uma posição mais dura em relação à Síria e repensasse a sua aliança com Assad, pois "cada vez que um desses ataques horríveis ocorrem, ele traz a Rússia para mais perto de um nível de responsabilidade". O presidente russo, Vladimir Putin, e o do Irã, Hassan Rouhani, disseram durante telefonema que as ações agressivas dos EUA contra a Síria não eram admissíveis e violavam as leis internacionais, disse o Kremlin neste domingo. Os dois líderes também fizeram um chamado por uma investigação objetiva sobre os incidentes envolvendo armas químicas e se disseram prontos para aprofundar a cooperação para combater o terrorismo. (Por Suleiman Al-Khalidi)

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