sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Análise - IBOV, WINV18, WDOU18, PETR4, VALE3, SULA11, POMO4 e GOAU4 | 3...

Controlar a mineração ilegal em Moçambique pode ser miragem, analistas

Controlar a mineração ilegal em Moçambique pode ser miragem, analistas

Ministro dos Recursos Minerais diz ser necessário travar a mineração ilegal e contrabando de pedras preciosas. O ministro moçambicano dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, diz ser necessária uma maior vigilância para travar a mineração ilegal e o contrabando de pedras preciosas no país, mas alguns analistas dizem não acreditar que isso possa acontecer, porque há interesses económicos fortes envolvidos nisso.
Tonela, que falava na abertura do Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, defende que os fiscais do sector devem intensificar a vigilância, para evitar esquemas ilícitos na comercialização de pedras preciosas, que “lesam o Estado moçambicano”.
“A comercialização deste tipo de minérios deve ser transparente para conferir mais ganhos para o Estado, destaca aquele governante.
Eu não me posso sentir vigilante de uma coisa que não me beneficia em nada
Laurindos Macuácua
Tonela diz ter sido desenhado um plano de acção envolvendo as comunidades residentes nas proximidades das zonas de extração de recursos minerais para travar o contrabando de pedras preciosas, mas o analista Laurindos Macuácua é da opinião de que “as populações não vão colaborar porque se sentem excluídas do processo”.
Macuácua afirma que “eu não me posso sentir vigilante de uma coisa que não me beneficia em nada”
Osório Francisco, líder comunitário, diz que as comunidades até querem colaborar, mas muitas vezes, o seu trabalho tem sido inviabilizado pela má conduta de alguns fiscais, “alguns dos quais se vangloriam de ter costas quentes”.
Fonte: Voa Português

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O menor ladrão do mundo: formiga é flagrada carregando um diamante

O "delito" foi registrado por um comerciante de joias de Nova York, nos EUA



Registro da formiga carregando um diamante (Foto: Reprodução/YouTube)
Um vídeo que está fazendo sucesso nas redes sociais exibe a ação do "menor crime do mundo". Literalmente: no registro, uma formiga carrega um pequeno diamante que está em cima de uma mesa. A gravação do vídeo foi realizada por um comerciante de joias que trabalha na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
As formigas são insetos notáveis: algumas espécies são capazes de carregar mais de 100 vezes o peso de seu próprio corpo. No caso do flagrante registrado, o diamante é praticamente do mesmo tamanho do animal. Como a superfície da pedra preciosa é lisa, o inseto conseguiu carregar o objeto com suas
mandíbulas.
De acordo com os especialistas consultados, a formiga não tinha nenhum interesse de enriquecimento ilícito: provavelmente, o inseto confundiu o diamante com um pedaço de comida. Ou então, avaliou que o item poderia auxiliar a construção de suas colônias.
Pesquisa recente indica que um formigueiro conta com uma rígida distribuição de tarefas. E, para aumentar a produtividade do ninho, há uma "reserva" de insetos que estão prontas para substituir o trabalho de outras formigas operárias. 
formigas  (Foto: Flickr/Troup Dresser)


Anglo American conclui passagem de equipamentos de inspeção


Anglo American conclui passagem de equipamentos de inspeção

A Anglo American concluiu a passagem dos equipamentos de inspeção interna nos 529 km do mineroduto que liga a mina de Conceição do Mato Dentro (MG) ao Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).  Agora, os dados gerados serão analisados por uma empresa independente e os relatórios conclusivos deverão ser entregues em outubro.
As análises vão ser utilizadas como referência para eventuais medidas a serem tomadas pela empresa e também serão enviadas para os órgãos públicos competentes com o objetivo de embasar a autorização para a volta das atividades da companhia, prevista para o último trimestre deste ano. Os equipamentos utilizados para a inspeção são chamados PIGs (sigla em inglês para Ferramenta de Investigação de Dutos). Eles possuem sensores capazes de indicar, com precisão, indícios de amassamentos, corrosão ou trincas na tubulação.
A Anglo American reforça seu compromisso com a segurança e está comprometida a voltar a operar apenas após inspeções minuciosas. O Minas-Rio continua sendo competitivo, com um produto de qualidade e alta demanda no mercado internacional de minério de ferro.
Fonte: Anglo American

O minúsculo país que lidera a ‘corrida do ouro’ espacial



O minúsculo país que lidera a ‘corrida do ouro’ espacial

Muitos executivos do setor da tecnologia têm vendido a ideia de Marte como o próximo destino do homem fora da Terra. Mas eles talvez estejam mirando longe demais. A chance mais imediata de nos estabelecermos fora do Planeta Azul está bem mais perto, e esse caminho será provavelmente traçado por empresas pouco conhecidas.
Colonizar a Lua servirá como um modelo do que se pretende fazer em Marte, dizem cientistas da agência espacial americana, a Nasa. E aqueles que ocuparão instalações no satélite natural serão, provavelmente, empregadas de pequenas empresas privadas de mineração – e não magnatas de tecnologia.
Muitas dessas companhias estão ligadas à pequena nação europeia de Luxemburgo. E o mais surpreendente é que a Nasa estima um prazo de quatro anos para o início dessa colonização.
Takeshi Hakamada é um dos nomes que ousadamente quer voltar a pisar no solo, repetindo o ato que, na década de 1960, representou um “salto para a humanidade”. Desta vez, no entanto, há um sonho muito mais comercial por trás: vasculhar a Lua em busca de, além de água, recursos minerais e gasosos.
Hakamada é o CEO do iSpace, uma empresa espacial com base em Tóquio, mas que também tem presença em Luxemburgo. A companhia planeja completar uma órbita lunar em 2020, e então tentar uma aterrissagem no satélite natural em 2021.
“Nossas primeiras duas missões serão uma demonstração de nossa tecnologia. A partir daí, começaremos a estabelecer um serviço de transporte de alta frequência para levar clientes à Lua”, afirma. “Se encontrarmos água, poderemos desenvolver uma indústria de recursos totalmente nova no espaço.”
A descoberta de uma baía de água congelada seria um momento extraordinário para nossa espécie, pois permitiria que humanos permanecessem por mais tempo fora da Terra.
LuxemburgoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionLuxemburgo se antecipou e já é um dos líderes da nova corrida espacial – que é comercial
Hakamada está longe de ser o único com ambições cósmicas. Dez companhias de mineração espacial (incluindo a iSpace) se estabeleceram em Luxemburgo desde a aprovação, em fevereiro de 2016, de uma lei local para a exploração de recursos espaciais. A tendência foi impulsionada por um fundo no valor de US$ 223 milhões (R$ 840 milhões).
Além da Lua, cerca de 16 mil asteroides que orbitam próximos à Terra também estão na mira das empresas. A quantidade de minerais desses corpos celestes é tamanha que sua exploração poderia levar ao surgimento do primeiro trilionário do mundo, segundo especialistas como o renomado astrofísico Neil deGrasse Tyson.
A aprovação da lei em Luxemburgo acelerou a nova corrida espacial. Agora, o país é o segundo no mundo – depois dos EUA – a ter uma estrutura legal abrangente de exploração dos recursos fora da Terra.
“Desde fevereiro de 2016, quase 200 empresas entraram em contato”, afirma Paul Zenners, representante do Ministério da Economia de Luxemburgo, que coordena a iniciativa do governo SpaceResources.lu.
A estrutura legal espacial de Luxemburgo tem diferenças importantes da dos EUA. Em terras americanas, é exigido que companhias tenham mais de 50% de capital ali. O país europeu não impõe tal limitação e, além de ser um dos locais com o maior PIB per capita, também é visto por alguns como um paraíso fiscal – oferece incentivos e benefícios fiscais, incluindo taxas extremamente baixas para a repatriação de capital.

Americanos interessados

A entrada de Luxemburgo na corrida por recursos especiais atraiu as maiores empresas americanas do ramo, incluindo a Deep Space Industries e a Planetary Resources.
Esta última têm investimentos do empresário Richard Branson, do grupo Virgin, e de um dos fundadores do Google, Larry Page. É ainda uma das mais antigas da indústria espacial e vendeu uma participação para Luxemburgo por US$ 28 milhões (R$ 105 milhões). Não se sabe o quanto isso representa, mas o diretor da empresa admite que o país europeu é um dos principais investidores.
O Ato de Recursos Espaciais de Luxemburgo abriu as portas para os investimentos no setor. Hoje, o Ministério da Economia diz que a indústria espacial representa em torno de 1,8% do PIB nacional, a maior proporção de qualquer país europeu.
Mas apesar de receber altos investimentos, a indústria de mineração espacial ainda lida com as armadilhas de leis ambíguas.
Virgin GalacticDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA Virgin Galactic – que pretende lançar sua espaçonave da nave-mãe White Knight – é uma das empresas que estão se conectando com Luxemburgo
“Não está claro se a lei internacional espacial permite ao país o direito pela propriedade dos recursos naturais extraídos do espaço”, apontou um estudo da Allen and Overy, um escritório de advocacia de Luxemburgo.
Depois que os EUA aprovaram a primeira lei de mineração espacial em 2015, a Rússia foi um dos países a levantar objeções.
Para entender a ambiguidade, voltemos ao Tratado do Espaço Exterior de 1967, um acordo do período da Guerra Fria proibindo a apropriação de corpos celestes por países. Nele, o espaço é entendido como uma propriedade coletiva, como a Antártida.
O desenvolvimento militar é bastante limitado no espaço devido ao acordo, assinado por 105 países. Para implementar a Força Espacial recentemente anunciada pelo presidente Donald Trump, Washington teria que sair do tratado, isolando ainda mais os EUA.
Mas o acordo de 1967 não faz qualquer referência à propriedade dos recursos espaciais, para os quais os EUA e Luxemburgo decidiram definir regras. E provavelmente não serão os únicos: os Emirados Árabes Unidos recentemente estabeleceram uma parceria com Luxemburgo para entender a estrutura de sua lei promulgada.
“A lei de Luxemburgo sobre exploração e uso de recursos espaciais aborda isso (a omissão) e traz mais clareza a nível nacional, servindo como um primeiro passo para permitir atividades com recursos espaciais”, diz Zenners.
“Não tem o objetivo, propósito ou efeito de abrir caminho para qualquer apropriação de corpos celestes. Apenas a posse dos recursos espaciais é abordada no marco legal, que também estabelece normas para a autorização e supervisão de missões”, completa.
Desta forma, Luxemburgo pode ficar na liderança na corrida pelas riquezas do espaço.
“Junto aos EUA, Luxemburgo provou ser um país com visão de futuro, e seu sucesso permitirá que empresas privadas conduzam profundas missões espaciais”, diz Bill Miller, CEO da empresa americana Deep Space Industries, que usa Luxemburgo como sua sede europeia.
Se os lucros da indústria começarem a brotar em um futuro próximo, provavelmente Luxemburgo estará em evidência.
  • Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.
Fonte:  BBC Future

Polícia investiga implantação de garimpo em córrego de Nova Xavantina


Polícia investiga implantação de garimpo em córrego de Nova Xavantina

A Delegacia de Polícia Civil de Nova Xavantina está investigando a tentativa de implantação de um garimpo de diamante no Córrego do Antártico, situado no perímetro urbano do município.
O córrego é um dos principais afluentes do Rio das Mortes e fica à quinze km. do centro. O interessado na implantação é José Francisco Pires, em nome do qual foi expedida duas licenças pela SEMA – Secretaria do Estado do Meio Ambiente. uma Prévia e outra de Instalação.
Falta a Licença de Operação para começar a extração.
MADEIRA ILEGAL
No local os policiais encontraram madeira ilegal extraída da reserva indígena dos Areões, que seriam usadas na construção da plataforma (balsa) para suportar uma draga e um gerador de oxigenio, para mergulhadores.
Longos tubos de aço já estão implantados na Fazenda Boa Esperança, de propriedade do Sr. Dedé Baiano, para sugar a água. A licença em nome de José Francisco Pires permite a exploração garimpeira desde esse ponto, até a cachoeira da Fazenda Ouro e Prata, num trecho de 30 km.
MINERADORA FECHADA
Segundo informações, o Sr José Francisco Pires esteve em Nova Xavantina ano passado pesquisando o Córrego do Antártico, dizendo-se pertencer à Mineradora Gemas, que está frechada desde o ano 2.000.
Fonte: NX1

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Minérios de ferro

O ferro é um dos elementos mais abundantes na natureza, sendo obtido a partir de rochas denominadas minério de ferro.

Entre os minérios de ferro mais comuns estão a hematita (Fe2O3), a magnetita (Fe3O4), a limonita (Fe2O3 . H2O) e a siderita (FeCO3). Os sulfetos de ferro, como é o caso da pirita (FeS2) também são abundantes, no entanto, não podem ser destinados à extração e produção de ferro, pois o enxofre altera importantes propriedades do ferro e do aço.
Observe que o ferro nunca aparece puro nessas rochas, mas combinado com outros elementos químicos. Assim sendo, o aproveitamento econômico é maior quando o teor de ferro de um minério também for alto. A hematita e magnetita, por exemplo, são altamente aproveitadas porque contêm um expressivo teor de ferro: 70% e 72%, respectivamente. Já a siderita tem um aproveitamento menor, pois seu teor de ferro chega a 48%, apenas.

O método mais utilizado na produção de ferro é o alto-forno. Nesse processo, o alto-forno é carregado, inicialmente, com carvão coque
 que entrará em combustão e aquecerá o alto-forno antes que sejam depositadas as camadas de minério. Em seguida, uma mistura de minério de ferro, carvão coque e calcário (que serve como fundente) é depositada nos altos-fornos, e uma corrente de ar é injetada na parte inferior, de modo a facilitar a combustão do carvão coque.

A combustão do carvão coque produz monóxido de carbono, que reage com o minério de ferro, reduzindo-o a ferro sólido. Dessa forma, dizemos que o monóxido de carbono é o agente redutor do minério de ferro.

Na parte inferior do alto-forno, forma-se a escória, um subproduto composto por diversas impurezas e metassilicato (CaSiO3), que, após ser resfriada e solidificada, pode ser utilizada em pavimentações e na fabricação do cimento. Além da escória, forma-se também o ferro gusa, que contêm de 2% a 5% de carbono e, normalmente, é purificado para produzir o aço.

Embora o minério de ferro seja abundante no planeta, as jazidas são distribuídas em poucos países. O Brasil detêm 8,3% do total de reservas mundiais de minérios de ferro, o que corresponde a aproximadamente 17 bilhões de toneladas, sendo a quinta maior reserva do mundo. A Serra dos Carajás, localizada no estado do Pará é considerada a maior jazida de minério de ferro do mundo.

Fonte: Geólogo.com

Soluções que se transformaram em patentes: conheça alguns projetos da Vale


Soluções que se transformaram em patentes: conheça alguns projetos da Vale

Imagine a quantidade de processos que uma área de operação possui. Multiplique isso por todas as áreas e localidades onde a Vale está presente. E se houvesse uma forma de tornar alguns desses processos mais seguros e produtivos? É com esse pensamento que empregados da nossa empresa criam e desenvolvem novos projetos a partir de ideias inovadoras. Esses projetos muitas vezes geram patentes, que consistem na proteção formal da tecnologia. O objetivo é garantir que o titular tenha exclusividade sobre o seu invento por determinado período de tempo.
Atualmente, a Vale possui mais de 900 patentes válidas inventadas por empregados que enxergaram formas de melhorar o trabalho diário e dedicaram tempo e conhecimento para criar soluções fora da caixa.

Confira duas dessas patentes produzidas dentro da nossa empresa que trazem ganhos de saúde, segurança e produtividade.

Dispositivo de instalação de blindagem em pneus de grande porte – Carajás (PA)
Os veículos de grande porte costumam rodar por terrenos escorregadios, com lama e substrato solto e, para evitar o risco de atolamento, são instaladas correntes de proteção nos pneus. Essa operação, chamada de blindagem, era feita manualmente, demandando grande tempo de execução e riscos de saúde e segurança.
Com a invenção de um novo dispositivo, esse processo passou a ser automático e composto por oito etapas, compreendendo a remoção do pneu do veículo, aplicação no dispositivo, fixação, rotação, ajuste e novamente a instalação no veículo. Quem criou o dispositivo foi Frederico Quintão de Sá. O depósito do pedido de patente é de 2016.
Haste de perfuratriz para quebra de borda de furo – Itabira (MG)
As hastes de perfuratriz são hastes metálicas utilizadas para realização de furos em grandes profundidades. A injeção de ar e água pela perfuratriz faz com que o material do fundo seja lançado para fora e depositado ao redor do furo, prejudicando o processo de furação. Essa operação de retirada do material disposto ao redor dos furos é conhecida como quebra de borda de furo. O novo método de injeção de ar e água pela haste de perfuratriz contra o material disposto ao redor do furo permite que ele seja afastado da borda, sem necessitar de equipamento auxiliar ou de operações manuais.
A invenção é de uma equipe: Poliany de Freitas Lage, Willian Bonifácio Costa, Vanderlucio Henrique Menezes Souza, Maximiniano Gonçalves Ferreira, Amanda de Cássia Freitas Rosa, Luana Grazielle Amador, Antônio Carlos Braz, Jaime Antonio Fernandes. O depósito do pedido de patente foi feito em janeiro deste ano.
Leia mais
Digital Shift: Vale realiza debate sobre tecnologia no Rio de JaneiroInstituto Tecnológico Vale realiza sequenciamento de DNA do jaborandi, usado no combate ao glaucoma
Fonte: Vale

A VISÃO SURREAL DO CÉU E FUNDO DO MAR

A VISÃO SURREAL DO CÉU E FUNDO DO MAR


Pedra Preciosa

Quem trabalha com lapidação de pedras preciosas,  está sempre preparado para as surpresas que podem aparecer no miolo de uma gema.

É que, em geral, essas formações minerais costumam ficar escondidas sob uma espécie de casca, que é removida através do seu desbaste e polimento.

Foi o que aconteceu com uma incrível opala de fogo mexicana. Ela parece um belo pôr-do-sol nas nuvens ou uma explosão de fogo cheia de fumaça.

A opala é uma rocha sílica amorfa hidratada e, mesmo leitosa, tem como principal característica uma intensa fusão de um jogo de cores belíssimo.

Uma outra opala etíope tem uma rara perspectiva submarina de fundo do mar. É simplesmente surreal, se parecendo com um mini aquário de bolso.

Pedra Preciosa
Pedra em estado bruto

Fonte: Minérios

Propostas para minerar o fundo do oceano podem causar danos irreversíveis aos ecossistemas do fundo do mar


Propostas para minerar o fundo do oceano podem causar danos irreversíveis aos ecossistemas do fundo do mar

Um novo estudo analisa os possíveis impactos danosos dos atuais planos globais de mineração do fundo do oceano, incluindo a destruição física de ecossistemas de águas profundas por operações de mineração. Os oceanos cobrem 71% da superfície da Terra, dos quais 90% são considerados mares profundos. Apesar dessa vastidão, os mares e oceanos são os ambientes menos explorados da Terra; apenas cerca de 0,0001 por cento do fundo do mar foi investigado.
Avanços na tecnologia tornaram possível explorar alguns dos confins mais profundos dos oceanos, o que levou à descoberta de espécies antes desconhecidas e que foram consideradas extintas. No entanto, esses avanços tecnológicos também tornaram a exploração comercial de recursos do fundo do oceano uma possibilidade real.
Pesquisadores da Universidade de Exeter e do Greenpeace disseram que, apesar do conhecimento relativamente pobre sobre ambientes de águas profundas, esses habitats tendem a ser sensíveis a distúrbios mediados por humanos e podem levar muito tempo para se recuperar – possivelmente décadas, séculos ou até milênios, se eles podem se recuperar de todo.
“À medida que aprendemos mais sobre os ecossistemas do mar profundo e o papel dos oceanos na mitigação da mudança climática, parece prudente tomar precauções para evitar danos que poderiam ter consequências duradouras e imprevisíveis”, disse o Dr. David Santillo, biólogo marinho e veterano.
A mineração do leito marinho envolve principalmente a extração mineral em vastas áreas do leito oceânico, potencialmente deixando uma grande “pegada” nos ecossistemas do fundo do mar dentro e ao redor dos depósitos minerais.
A Autoridade Internacional do Leito Marinho (ISA) regula as atividades humanas no fundo do mar além da plataforma continental. A ISA emitiu vários contratos para exploração mineral e continua a desenvolver regras para mineração comercial. No momento em que este documento foi escrito, a ISA está em processo de desenvolver uma estrutura regulatória para o gerenciamento da mineração tanto na área do leito marinho quanto na coluna de água do alto mar acima (a Área). O quadro jurídico da área é fornecido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS).
Há uma demanda crescente por recursos como minerais e metais, inclusive para uso no desenvolvimento de novas tecnologias, o que despertou um interesse renovado na mineração do fundo do mar. De fato, algumas operações já estão ocorrendo, geralmente em profundidades relativamente rasas perto do litoral nacional.
Há muitas considerações sobre a mineração do leito marinho, tais como questões legais, previsão da escala e extensão do impacto, bem como monitoramento e regulação da atividade de mineração, uma vez que ocorre. Portanto, os pesquisadores propuseram alternativas para a mineração do leito marinho, incluindo a substituição de metais escassos por minerais que possuam propriedades semelhantes. Além disso, eles estão procurando componentes de reciclagem mais eficazes de produtos e resíduos inutilizados.
No entanto, o Dr. Santillo acredita que cortar a superprodução e o consumo exagerado de bens de consumo pode ser a solução definitiva para finalmente diminuir a demanda pela mineração do leito marinho.
“Em vez de usar o engenho humano para inventar mais e mais produtos de consumo que realmente não precisamos, podemos implantá-lo para construir bens que durem mais, sejam mais fáceis de reparar e façam melhor uso dos limitados recursos naturais que temos” ele disse. “Enquanto os governos se preparam para estabelecer as regras e as primeiras empresas se preparam para as minas, agora é a hora de perguntar se temos apenas que aceitar a mineração do leito marítimo ou decidir que o dano potencial é tão grande que realmente precisamos encontrar alternativas menos destrutivas”.
Efeitos da destruição do habitat marinho
A perda e destruição de habitats marinhos devido a perturbações provocadas pelo homem terão efeitos duradouros no ambiente e nas inúmeras espécies que dependem destes ecossistemas. Algumas das principais consequências da destruição do habitat marinho incluem:
Baixa concentração de oxigênio – A contaminação do ar e da água devido à poluição pode diminuir a concentração de oxigênio na água, na medida em que mal consegue suportar a vida aquática.
Migração de animais marinhos – Os animais serão forçados a encontrar novas casas quando o seu habitat já não puder suportar a vida. Outros ecossistemas existentes estarão repletos de animais migratórios, e as espécies residentes terão mais competição por áreas de alimentação e reprodução.
Redução de alimentos – Os seres humanos dependem dos ecossistemas marinhos para a alimentação, e os recursos marinhos esgotados podem levar à redução da oferta de alimentos.
Extinção – A maior consequência das condições ecológicas extremas é a morte de espécies animais e vegetais.
A última década viu um crescente interesse em obter recursos do fundo do mar, e com isso vem uma iniciativa crescente para pesquisar, monitorar e entender os ecossistemas do fundo do mar.

Fonte: Meio Ambiente Rio