domingo, 31 de maio de 2020

Polícia apreende mais de 500 diamantes extraídos de terras indígenas no MT

Polícia apreende mais de 500 diamantes extraídos de terras indígenas no MT





Mineração nesses locais é proibida; polícia ainda calcula apreensão


A Polícia Civil de Comodoro (MT) apreendeu  mais de 500 pedras de diamante extraídas ilegalmente de uma terra indígena.
Dois homens foram presos em flagrante, incluindo um ex-assessor parlamentar da Assembleia de Mato Grosso. É uma das maiores apreensões desse tipo registradas no país.
Os diamantes estavam em dois sacos com 470 pedras. Havia ainda um par de brincos e um pingente em forma de pantera, ambos cravejados de diamantes – estratégia usada para despistar a fiscalização.
Ainda não há uma estimativa do valor dos diamantes apreendidos. Por causa da quantidade, os policiais não tiveram tempo para contar as pedras incrustadas nas duas joias.
Segundo a polícia, as pedras foram encontradas após uma denúncia anônima informando o veículo em que ambos viajavam, vindos de Rondônia. Foi montada uma barreira na BR-174 em área próxima a Comodoro, a 638 km a noroeste de Cuiabá.
Um dos presos é Almir Ribeiro de Carvalho Filho, que, apesar de não ser mais assessor parlamentar desde o início do ano, portava um crachá da Assembleia Legislativa. O outro é o Alison Celso da Silveira, que, de acordo com a polícia, tem três empresas inativas de mineração em seu nome.
No depoimento, eles afirmaram que as pedras foram extraídas ilegalmente da Reserva Roosevelt (RO), uma terra indígena habitada pelos índios da etnia cinta-larga, e seriam comercializadas em Diamantina (MG). Ambos responderão pelo crime de receptação de bens da União. A reportagem não conseguiu localizar seus advogados. 
Desde 1999 a Roosevelt, localizada em Espigão d’Oeste (RO), sofre com a exploração ilegal de diamantes. No auge da exploração, em 2004, índios cinta-larga mataram 29 garimpeiros na terra indígena. Estima-se que, na época, havia cerca de 5.000 não indígenas dentro do território. Atualmente, é proibido minerar em terras indígenas. A Constituição de 1988 prevê que a atividade precisa ser regulamentada pelo Congresso e que é necessária consulta prévia aos indígenas.

Fonte: Brasil Mineral

Quase tudo que reluz na Turquia pode ser ouro

Feira de pedras preciosas em Tucson's 2020 Gem Show!

sexta-feira, 29 de maio de 2020

O metal mais caro do mundo já vale cinco vezes mais do que o ouro

O metal mais caro do mundo já vale cinco vezes mais do que o ouro





O preço do ródio, um metal extremamente raro utilizado na indústria auto-motriz, aumentou 31% em 2020, atingindo um novo máximo desde 2008. 
Os números são avançados esta semana pela Bloomberg, que dá conta que este metal do grupo da platina custa já cinco vezes mais do que o ouro.
O preço do ródio, utilizado na construção de catalisadores de automóveis, aumentou 225% num só ano, tendo o seu preço se multiplicado por 12 nos últimos quatro. Este aumento continuado está relacionado com a procura do setor automóvel.
Na passada sexta-feira, o preço do ródio chegou aos 8.000 dólares por onça, segundo a empresa química Johnson Matthey, citados pela Bloomberg. Alguns especialistas não exulem que o metal possa atingir os 10.000 dólares, valore já registado em 2008.
“A maior causa para o aumento registado em janeiro [de 2019] foi a procura na Ásia, que estará também relacionada com os carros. As compras incentivaram mais compras e o efeito foi massivo no mercado não regulamentado, causando uma dinâmica de preços vista, provavelmente, apenas numa década”, explicou Andreas Daniel, corretor da refinaria Heraeus Holding, também citado pela agência.
Investir no ródio é mais difícil do que noutro metais preciosos, uma vez que este não é vendido em bolsa, observa a Russia Today. O mercado deste metal é limitando, sendo a maior parte dos negócios realizada entre fornecedores e indústrias.
O ródio é o metal mais caro do mundo, sendo também extremamente raro: uma tonelada da crosta terrestre contém apenas 0,001 gramas deste metal de transição, caracterizado pelo seu elevado ponto de fusão e excelentes propriedades anti-corrosivas.
As suas propriedades refletivas são utilizadas em artigos como espelhos, refletores e jóias. África do Sul, Rússia e Canadá são os maiores produtores mundiais de ródio.

Fonte: ZAP 

Ainda tem ações baratas na Bolsa? Tem, sim. Aqui estão algumas delas

Ainda tem ações baratas na Bolsa? Tem, sim. Aqui estão algumas delas



Por Gustavo Kahil]

Mercados
Algumas empresas nos setores de bancos, educação, alimentos e bebidas, mineração e estatais chamaram mais a atenção (Imagem: Pixabay/Audy0073)
Cinco dos 16 setores da Bolsa brasileira ainda possuem alternativas que podem ser consideradas baratas em relação à sua média histórica, avalia o Banco Santander em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (26) e obtido pelo Money Times.
Os analistas Daniel Gewehr e Ricardo Peretti fizeram os cálculos com base nos múltiplos de preço sobre o lucro (P/L), de curto prazo, e preço sobre o valor patrimonial (P/VP), para análises de longo prazo.
Algumas empresas nos setores de bancos, educação, alimentos e bebidas, mineração e estatais chamaram mais a atenção.creditamos que essas descobertas suportem nossa sugestão de investimentos, uma vez que atribuímos um peso maior para os setores de educação, mineração e alimentos & bebidas em nossos portfólios, enquanto somos neutros em bancos”.
Gewehr e Peretti destacam as ações da Yduqs (YDUQ3), JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3), Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).

Fonte: MONEY  TIMES

Gemas do Brasil, OPALA NEGRA LAPIDADA

Ibovespa recua com fala de Trump sobre China no radar

Ibovespa recua com fala de Trump sobre China no radar



Ações2 horas atrás (29.05.2020 11:50)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO  A bolsa paulista mostrava alguma fraqueza no último pregão de maio, em meio à cautela diante de um discurso que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu fazer sobre a China nesta sexta-feira, que pode agravar a tensão entre os dois gigantes econômicos.
O mês, contudo, caminha para um resultado positivo, conforme perspectiva de recuperação da economias no mundo na esteira do afrouxamento das restrições para combate ao Covid-19 e juros em mínimas recordes no mundo, incluindo Brasil, favoreceram o apetite a ativos de risco.
Às 11:46, o Ibovespa caía 1,31 %, a 85.810,48 pontos. O volume financeiro era de 6,9 bilhões de reais.
Na semana, o Ibovespa acumula alta de 4,6%. No mês, sobe 6,8%. Ainda assim, permanece distante da máxima histórica intradia de 119.593,10 pontos, registrada em 24 de janeiro, quando a pandemia do novo coronavírus parecia restrita à China.
"Um acirramento das tensões sino-americanas tem configurando uma das maiores ameaças para a recuperação dos mercados desde o fim da semana passada", observou a equipe da Guide Investimentos, em relatório a cliente.
Além das questões comerciais e da pandemia, os atritos entre Washington e Pequim envolvem medidas norte-americanas contra abuso de minorias muçulmanas na China e as últimas investidas do governo chinês em Hong Kong, considerado pelos EUA como uma ameaça à autonomia da região.
No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre mostrou contração de 1,5% frente ao últimos três meses de 2019, em linha com o esperado, e retração de 0,3% sobre o resultado do primeiro trimestre do ano passado, um pouco abaixo do declínio de 0,4% estimado em pesquisa Reuters.
O fechamento da semana também deve ser influenciado pelas operações relacionadas ao rebalanceamento dos MSCI Global Standard Indexes. Entre as ações brasileiras, foram excluídos os papéis da Embraer e adicionados os de Copel (SA:CPLE6) e CPFL Energia (SA:CPFE3).
DESTAQUES
PETROBRAS PN (SA:PETR4) perdia 1,67%, em movimento alinhado à queda dos preços do petróleo no mercado externo. PETROBRAS ON (SA:PETR3) cedia 1,61%.
- ITAÚ UNIBANCO PN recuava 1,5%, com os bancos novamente entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa. BRADESCO PN (SA:BBDC4) caía 3% e BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) perdia 3,25%.
- VALE ON (SA:VALE3) avançava 2,81%, fornecendo algum suporte ao Ibovespa, com os contratos futuros de minério de ferro negociados na China subindo mais de 6% nesta sexta-feira e alcançando o quinto ganho semanal consecutivo. A mineradora informou nesta sexta-feira que conseguiu na Justiça a manutenção das operações do complexo de minério de ferro de Itabira (MG), após obter decisão favorável em uma ação judicial,. No setor de mineração e siderurgia, CSN ON (SA:CSNA3) disparava 8,22%, USIMINAS PNA (SA:USIM5) subia 3,17% e GERDAU PN (SA:GGBR4) perdia 1,77%.
- EMBRAER ON (SA:EMBR3) disparou 9,74% e entrou em leilão, após a Reuters noticiar que fabricantes estrangeiros de aviões estão rondando a companhia semanas após a Boeing abandonar os planos para uma combinação histórica na aviação comercial, conforme fontes familiarizadas com o assunto.
- MRV ON (SA:MRVE3) mostrava queda de 3,3%, após reportar queda no lucro do primeiro trimestre, uma vez que o aumento das provisões esperadas para inadimplência e a concessão de maiores descontos mostraram os primeiros impactos da pandemia da Covid-19 sobre as margens da construtora. Em teleconferência, executivos da construtora afirmaram que decidirão mais para o final do ano sobre manutenção de política de dividendos.
- CIA HERING ON subia 0,5%, revertendo perdas do começo do pregão, tendo de pano de fundo um tombo de quase 90% no lucro do primeiro trimestre, com a varejista de vestuário diretamente afetada pelas medidas de isolamento social tomadas em meados de março no país para tentar conter a pandemia do coronavírus.
- PAGSEGURO (NYSE:PAGS) avançava 5% em Nova York, após reportar na véspera balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido de 356,9 milhões de reais, alta de 15,2% na comparação ano a ano. O volume transacionado de pagamentos subiu 29,7%, para 31,657 bilhões de reais.

Fonte: Reuters

quinta-feira, 28 de maio de 2020

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés

A gigantesca reserva de diamantes escondida sob nossos pés





diamanteDireito de imagemGETTY
Image captionCientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) usaram ondas sonoras para calcular que, embaixo da Terra, há mil vezes mais a quantidade de diamantes na Terra do que se imaginava

Atualmente, diamantes são símbolo de riqueza e elegância, mas no futuro podem ser simplesmente uma pedra comum que qualquer um pode ter.
Esse não é um cenário totalmente impossível, se considerarmos um recente estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A pesquisa diz que a 160 km debaixo da superfície da Terra se acumulam 10 quatrilhões de toneladas de diamantes - ou seja, uma unidade seguida de 16 zeros (10.000.000.000.000.000).
"Isso nos mostra que os diamantes talvez não sejam um mineral exótico. Numa escala geológica, ele é relativamente comum", disse Ulrich Faul, um dos autores do estudo, num comunicado do MIT.

Onde estão?

Segundo os investigadores, esse tesouro subterrâneo está disperso entre formações rochosas gigantes chamadas de "cratão".
Esses cratões são uma espécie de montanha invertida no interior da maioria das placas tectônicas continentais. Eles podem se estender por mais de 300 km.
"Em cada cratão, estima-se que haja 1 quatrilhão de toneladas de diamantes", disse Ulrich Faul à BBC News Mundo, o serviço espanhol da BBC News.
"Na Terra, há 10 áreas geológicas reconhecidas como cratões, portanto, a quantidade total de diamantes acumulados nos cratões da Terra é de 10 quatrilhões."

TerraDireito de imagemMIT
Image captionOs diamantes estão em formações rochosas no interior da Terra


'Escutando' os diamantes

Os cientistas, na verdade, não viram os diamantes: eles ouviram.
As ondas sonoras produzidas durante um abalo sísmico ou a erupção de um vulcão viajam em velocidades diferentes, conforme a forma e temperatura das rochas que atravessam.
Ao escutar e medir a velocidade dessas ondas sonoras, os geólogos conseguem deduzir que tipo de material elas atravessaram. Utilizando esse método, os pesquisadores se deram conta de que, quando as ondas sonoras atravessavam os cratões, viajavam muito mais rapidamente que o esperado.

ondas sonorasDireito de imagemGETTY
Image captionOs pesquisadores usaram ondas sonoras para calcular a quantidade de diamante no interior da Terra


Com essa informação, criaram várias rochas em laboratório, formadas pela combinação de minerais diferentes, e observaram em qual delas a velocidade da onda sonora coincidia com as que eles detectaram na natureza.
O resultado: apenas uma rocha que continha entre 1% e 2% de diamantes produzia a mesma velocidade da onda registrada em abalos sísmicos.
Considerando o tamanho dos cratões, os cientistas calcularam que, se cada um possuir de 1% a 2% de diamantes, isso representaria a presença de "pelo menos mil vezes mais diamantes do que se imaginava".

É possível extraí-los?

Atualmente, é considerado impossível escavar esses diamantes, porque os cratões estão a, pelo menos, 160 km de profundidade.
Para se ter uma ideia do que isso significa, a mina mais profunda do mundo, a Mponeng, no sul da África, tem "apenas" 4 km de profundidade.
"Não podemos alcançá-los, mas ainda assim há muito mais diamantes na Terra do que se imaginava", diz Faul.

Uma minaDireito de imagemGETTY
Image captionA mina mais profunda do mundo tem 4 km de profundidade. Os diamantes descobertos pelos geólogos estão a 160km abaixo da Terra

Fonte: BBC

Credit Suisse eleva recomendação de ações brasileiras para "pequeno overweight"

Credit Suisse eleva recomendação de ações brasileiras para "pequeno overweight"



Ações9 horas atrás (28.05.2020 11:20)

© Reuters.  © Reuters.
(Reuters) - A equipe de estratégia global do Credit Suisse elevou a recomendação das ações brasileiras para um 'pequeno' overweight, de underweight dentro do universo de mercados emergentes sob sua cobertura, conforme relatório enviado a clientes nesta quinta-feira.
Eles afirmam reconhecer que se trata de recomendação controversa, mas argumentam que o mercado está claramente barato se considerados múltiplos de preço sobre lucro em relação aos mercados globais excluindo commodities.
Também elencam fatores como uma moeda atipicamente barata, posição fiscal melhor do que o esperado e forte participação de commodities na pauta exportadora; e citam estar "um pouco" mais otimistas em relação às políticas do país, apesar do crescente quadro de conflito institucional envolvendo o governo do presidente Jair Bolsonaro, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
"Houve críticas generalizadas ao tratamento feito pelo presidente (Jair) Bolsonaro do surto de Covid-19, bem como as demissões dos ministros da Justiça e da Saúde. No entanto, o que importa para nós é que o ministro da Economia, (Paulo) Guedes continua em seu posto."
Também afirmam acreditar que as medidas fiscais do Brasil para combater o novo coronavírus estão entre as respostas políticas mais generosas vistas entre os mercados emergentes do ponto de vista econômico.
"Claramente, o tratamento ao vírus tem sido altamente controverso...mas, do ponto de vista econômico, uma retomada parece interessante", afirma a equipe liderada por Andrew Garthwaite.
A lista de ações que os analistas do Credit Suisse afirmam gostar traz Bradesco (SA:BBDC4), Banco do Brasil (SA:BBAS3), BB Seguridade (SA:BBSE3), Santander Brasil (SA:SANB11), Itaúsa (SA:ITSA4), JBS (SA:JBSS3), Telefônica Brasil (SA:VIVT4), TIM (SA:TIMP3) e Engie (SA:EGIE3) Brasil.
(Por Paula Arend Laier)

Fonte: Reuters

Dólar tem maior alta em 3 semanas e real lidera perdas globais com ajustes e noticiário político

Dólar tem maior alta em 3 semanas e real lidera perdas globais com ajustes e noticiário político



Economia1 hora atrás (28.05.2020 17:40)

© Reuters. .© Reuters. .
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar registrou nesta quinta-feira a maior alta diária ante o real em três semanas, de uma só vez mais do que apagando as perdas da véspera, com uma recomposição de posições em meio ao acirramento da "briga" pela Ptax de fim de mês e a uma cena política doméstica ainda inspirando cautela.
O mercado realizou lucros depois de ter vendido dólares nos seis pregões anteriores, período em que a cotação caiu 8,30% --maior desvalorização para o período desde janeiro de 2009.
O dólar operou em alta durante toda esta quinta-feira, mas acelerou o movimento perto do fim da sessão, conforme os mercados externos pioraram o sinal, um dia antes de o presidente dos EUA, Donald Trump, realizar coletiva de imprensa sobre a China, num momento de recrudescimento das tensões entre as duas maiores economias do mundo.
No mercado à vista, o dólar subiu 1,95%, a 5,3860 reais na venda, maior alta desde 7 de maio (+2,39%).
Na B3, o dólar futuro de primeiro vencimento --ainda o mais líquido-- tinha valorização de 2,16%, a 5,3900 reais, às 17h25.
O mercado tende a ficar mais volátil no fim do mês, quando se intensifica a "disputa" entre comprados e vendidos em dólar na B3 em busca de uma Ptax mais conveniente a suas operações. A Ptax é a taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para liquidação de contratos futuros e outros derivativos.
Mas o clima político também seguiu como fator para os negócios. O presidente Jair Bolsonaro voltou a direcionar críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e demonstrou irritação com operação da Polícia Federal que, na véspera, cumpriu mandados de busca e apreensão contra pessoas aliadas a ele e acusadas de envolvimento na produção e distribuição e fake news.
O presidente disse que "não haverá mais outro dia como ontem" e que "acabou", em referência às operações da PF.
Ao ser questionado sobre as falas de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), respondeu que "frases como essa apenas criam um ambiente de maior radicalismo entre as instituições e isso é ruim".
O real teve a pior performance entre as principais moedas nesta sessão, após dias em que liderou os ganhos, mas o Banco Central não realizou operações extraordinárias no mercado de câmbio.
Em apresentação divulgada nesta quinta, o diretor de Política Monetária da instituição, Bruno Serra, afirmou que a utilização pelo BC de todo o arcabouço de instrumentos cambiais disponíveis foi positiva e reiterou que o foco da autoridade monetária é no bom funcionamento do mercado.
A apresentação de Serra trouxe gráficos que chamaram atenção do mercado financeiro, sobretudo os de saídas de capital do mundo emergente e do Brasil. Veja abaixo:
Na avaliação de estrategistas do JPMorgan, as saídas de recursos do Brasil podem persistir, o que pressionaria o câmbio e as taxas de juros.
"Permanecemos neutros em relação ao real, pois a moeda pode se valorizar em meio a um dólar mais fraco globalmente, mas as idiossincrasias e os preços não são particularmente atraentes", disseram profissionais em nota recente.
"O real tem sido a moeda de performance mais fraca no mundo emergente no acumulado do ano, e esse desempenho inferior provavelmente continuará no curto prazo."
No ano, o real perde 25,49% ante o dólar, lanterna entre 34 rivais da moeda dos EUA.

Fonte: Reuters