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Os diamantes sempre foram objetos de desejo e demonstração de poder! O fascínio da humanidade por essa pedra se iniciou na Índia, 400 anos AC, e até hoje ela desperta a atenção e o desejo das pessoas.
Mas você sabia que essa pedra, considerada tão rara e valiosa, pode ser produzida artificialmente usando cabelo? Ou que ela já foi usada como forma de proteção, de cura e força?
Veja 10 curiosidades sobre essa fantástica pedra.
1. Existe um planeta e uma estrela feitos de diamante!
Os cientistas descobriram um planeta que parece ser composto principalmente de carbono, e um terço dele é formado por diamante puro!
Descoberto em 2004, esse planeta orbita uma estrela próxima da Via Láctea, e é chamado de "55 Cancri e".
Outra descoberta fantástica é a da existência de uma estrela que é essencialmente um diamante de 10 bilhões de trilhões de quilates. Essa estrela está localizada na constelação de Centauro, há 50 anos luz de distância da Terra.
Os cientistas batizaram a estrela de Lucy, em homenagem a música dos Beatles "Lucy in the Sky with Diamonds".
2. Os diamantes são quase tão antigos quanto a Terra
A maioria dos diamantes encontrados na natureza tem entre um a três bilhões de anos, sendo que a própria Terra é estimada em 4,5 bilhões de anos de idade. Isso faz com que os diamantes sejam quase tão antigos quanto nosso planeta.
Os diamantes são feitos de um único elemento, o carbono, e seu processo de criação acontece cerca de 160 quilômetros abaixo do solo. Essa distância é tanta que nós só conseguimos ter acesso aos diamantes que foram transportados para a superfície terrestre por meio de erupções vulcânicas.
3. O Brasil já foi o maior produtor de diamante do mundo
Diamante bruto encontrado em Minas Gerais
Os países que produziram mais diamantes mudaram ao longo do tempo. A Índia foi a primeira produtora de diamantes do mundo, começando nos anos 1400, quando os diamantes indianos começaram a ser vendidos em Veneza e em outros centros comerciais europeus.
Em 1700, o fornecimento de diamantes da Índia diminuiu e o Brasil se tornou a principal fonte mundial de diamantes. Ele manteve esse título até o final dos anos 1800, quando uma enorme reserva de diamantes foi descoberta na África do Sul.
4. Diamantes são quase indestrutíveis
A palavra diamante deriva do grego "adamas", que significa invencível ou indestrutível. Apesar do seu nome, e do diamante ser uma das substâncias naturais mais duras do mundo, ele não é indestrutível, tanto que pode ser lapidado. Geralmente são usados outros diamantes para conseguir arranhá-lo ou quebrá-lo.
Por muitos anos, o diamante já foi considerado o material mais rígido do planeta, porém agora o grafeno ocupa esse posto.
5. O maior diamante do mundo pesava mais de 3 mil quilates
Cullinan - O maior diamante do mundo
O maior diamante já descoberto foi chamado de Cullinan, e pesava 3106 quilates. Ele foi descoberto em 1905 na África do Sul. O dono da mina e os líderes sul-africanos deram esse diamante ao rei Eduardo VIII, do Reino Unido.
O Cullinan foi cortado em nove grandes diamantes, e em outros 100 menores. Os três maiores deles estão expostos na Torre de Londres, como parte das joias da coroa.
6. O diamante era usado para se ter força e proteção
Alguns reis usavam diamantes em suas armaduras para terem mais força
Os antigos romanos e gregos acreditavam que os diamantes eram lágrimas dos deuses, ou estilhaços das estrelas que caíam na Terra.
Algumas culturas antigas também acreditavam que os diamantes davam força e coragem ao seu portador durante a batalha. Por isso, alguns reis usavam diamantes em suas armaduras.
Os romanos também herdaram a crença da mitologia indiana de que os diamantes tinham o poder de afastar o mal, se usados como talismãs.
7. Os diamantes criados no laboratório e os naturais têm a mesma estrutura química
Zircônias
Os diamantes criados no laboratório, chamados de zircônia, possuem a mesma estrutura química e propriedades físicas que os diamantes extraídos da Terra.
Mesmo para os gemólogos profissionais é difícil distinguir a diferença entre um diamante criado em laboratório e um extraídos, sem realizar testes com equipamentos especiais.
8. É possível fabricar diamante a partir de cabelo ou de grama
Os diamantes podem ser produzidos a partir de qualquer substância orgânica, como cabelo, grama ou cinzas de pessoas. Esse processo feito em laboratório é chamado de HPHT, que é a sigla para alta pressão e alta temperatura, em inglês.
Como a estrutura dos diamantes é formada por carbono, esse processo utiliza materiais que contenham esse elemento e os colocam em alta pressão e temperatura, simulando as condições encontradas no interior da Terra.
Porém, o resultado desse diamante artificial é sempre uma surpresa, uma vez que não se pode prever em qual cor ou formato que ele surgirá.
9. Existem diamantes de diversas cores
Os diamantes podem se desenvolver em diversas cores, dependendo dos minerais que estão presentes à medida que são formados.
Geralmente sua cor vai de um amarelo pálido ao incolor, porém ele também pode ser marrom, azul, verde, laranja, vermelho, rosa ou preto.
10. A maioria dos diamantes não é usado para joias
Se você perguntar a uma pessoa o que ela pensa quando escuta a palavra “diamante”, possivelmente a primeira coisa que vai ouvir vai ser sobre um anel de noivado.
Porém, a verdade é que a grande maioria dos diamantes extraídos hoje não são usados para fazer joias, e sim para fins industriais. E esse foi também o primeiro uso que essa pedra teve pelos humanos.
O físico de Harvard, Peter Lu, e seus colegas descobriram que os antigos chineses usavam diamantes para polir eixos, há mais de 4.500 anos atrás.
Até hoje, 80% dos diamantes extraídos (cerca de 100 milhões de quilates) são utilizados para fins industriais de corte, perfuração, moagem e polimento.
Pindobaçu - Bahia. Local onde se encontram os garimpos de esmeraldas
Conheça a história de Pindobaçu-BA, local onde nasceu a "Esmeralda Bahia".
Pindobaçu fica localizada no Centro Norte Baiano e faz fronteira com os municípios de Mirangaba, Filadélfia, Ponto Novo, Saúde, Antônio Gonçalves e Campo Formoso. Sua principal fonte de renda é a extração de pedras preciosas das grutas localizadas nos povoados de Marota, Carnaíba de Baixo e Serra da Carnaíba.
Nos respectivos povoados, as comunidades que sobrevivem do garimpo têm passado nos últimos sete anos por momentos difíceis referentes à economia local. A extração de pedras e metais preciosos está cada vez mais escassa, gerando impactos negativos na vida dos moradores que não conhecem outra fonte de renda.
A valorização da educação é precária (como em todo o Brasil), isso torna as comunidades leigas no que, realmente, tange a organização econômica privada. Em muitos casos, o dinheiro arrecado com o trabalho duro debaixo das minas não é investido em moradia ou educação dos filhos. Isso, certamente, mantém os povoados com aspectos de pobreza e miséria.
A história da esmeralda Bahia
Ela foi encontrada, em 2001, na região de Marota, e comprada por Seu Darci Rodrigues a 10 mil reais e revendida por 45 mil. Passando de mão em mão ela foi adquirindo o seu real valor: de 45 para 60 mil (pago pelo americano Anthony Thomas que alega ter sido roubado e que seus documentos (comprovando ser o dono) foram destruídos quando sua casa foi incêndiada.
O fato é que a história da EsmeraldaBahia daria um filme de suspense policial, bastante, interessante.
Envolvidos na negociação da Esmeralda Bahia estão empresários (brasileiros e americanos), a justiça brasileira e a justiça americana que brigam pela posse legal desse fenômeno natural que pesa mais de 380 kg.
No Brasil, o Departamento Nacional de Produção Mineral alega que a peça é uma espécime de mineral raro pelo seu tamanho - cerca de 380 kg, de valor inestimável, e deveria ser destinada a museus, estabelecimento de ensino e outros fins científicos, como prevê o artigo 10, inciso III, do código de mineração.
Mas será que ela estaria segura no Brasil?
No garimpo de esmeraldas, tudo pode acontecer, inclusive encontrar uma pedra de milhões de dólares e vender por 10 mil reais, gastar os 10 mil e passar os dias tentando arrumar o pão de cada dia até que uma nova esmeralda valiosa apareça.
Muitas histórias das décadas de 60, 70, 80 são contadas pelos moradores locais: os garimpeiros enriqueciam e gastavam tudo em bailes pelos estados do Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e voltavam para casa e sua família (garimpo) sem nada nos bolsos, apenas a esperança de encontrar mais esmeraldas.
Nas últimas décadas os garimpeiros de Marota, Carnaíba de Baixo e Serra da Carnaíba passam por dificuldades de encontrar minerais valiosos. A falta de explosivos em quantidade suficiente e assuntos envolvendo o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e a Portaria 119/78 têm movimentado os ânimos e as ideias dos donos de garimpo.
Quer conhecer mais sobre as mirabolantes histórias dos garimpos de esmeraldas de Pindobaçu-Bahia?
O Silício é um elemento caracterizado como semi-metálico, pertencente ao grupo do Carbono. Muito raramente aparece nativo na natureza, não combinado com outro(s) elemento(s), ocorrendo assim quase que somente em algumas exalações vulcânicas muito localizadas. Imagem de Silício nativo:
Fonte desta imagem:http://www.galleries.com/Silicon
Sua tendência é formar combinações derivadas da sua ligação constante com o Oxigênio, basicamente configurada na fórmula química SiO2, isto é, óxido de silício. Esta é a fórmula do mineral denominado Quartzo. Sua cristalização se dá em torno de 300oC, podendo aparecer desde em elevada pureza até nas mais ricas variedades. E praticamente todas as variedades de quartzo são encontradas na Bahia. As principais aparecem no mapa abaixo:
Mapa produzido por Monica Correa, em sua dissertação de Mestrado, em 2010
. A organização das moléculas do Quartzo se dá segundo o sistema trigonal, gerando um prisma hexaédrico com terminações piramidais. Abaixo, a imagem de um modelo da organização das suas moléculas, que conduz à sua forma mais comum.
Imagem extraída da dissertação de Monica Correa (2010), retirado de Akahavan (2005) . O SiO2 pode se cristalizar de duas maneiras. Uma macrocristalina, que é aquela na qual vemos os cristais claramente, incluindo–se aí tipos como cristal de rocha, ametista, citrino, fumê, dentr outros. A outra maneira é a micro cristalina, que é aquela em que os cristais são invisíveis ao olho nu. Nesta incluem–se as variedades como ágatas, ônix, jaspe, calcedônia, dentre outras. O principal fator que determina se será uma cristalização macro ou micro é a Temperatura. Se temos temperaturas acima de 150°C, estamos no domínio da macrocristalização. Abaixo, predominam as microcristalizações. Outros fatores favoráveis à macrocristalização são baixas concentrações de silício em soluções aquosas e a presença de eletrólitos nestas mesmas soluções. Outros fatores favoráveis à microcristalização são altas concentrações de solício em soluções aquosas, ausência de eletrólitos e água. O quartzo, mineral formado pelos dois elementos mais abundantes na Crosta Terrestre, tornou-se o mineral mais abundante. Aqueles que o colocam em segundo lugar, após o "mineral feldspato" cometem um erro crasso. Afinal, feldspato não é um mineral, mas um grupo ou família de minerais que inclui 10 minerais muito frequentes e alguns outros menos presentes. . Formas Macrocristalinas . - Cristal de Rocha - O SiO2 macrocristalino pode se tornar, caso incolor, transparente, livre de impurezas, o Quartzo puro, também reconhecido como Quartzo hialino ou Cristal de Rocha. O maior cristal localizável atualmente na Bahia encontra-se no Museu Geológico da Bahia, medindo 1,2 metro de comprimento.
Cristal de Rocha - Museu Geológico da Bahia - 1,2metro de comprimento
.
Drusa de Cristal de Rocha - Garimpo Bojo do Ioiô - Brotas de Macaúbas
. A composição, basicamente formada pelos íons Silício e Oxigênio, exibe, entretanto, a presença constante de Al+++, Fe+++, OH- e H2O. como Impurezas, que ocasionalmente substituem o Silício, conduzindo a desequilíbrio químico. Em função disto, íon Li+, Na+, K+ e H+ adentram como “compensadores”. Este complexo conduz às muitas variedades de cores do Quartzo.
- Quartzo leitoso - Sua cor branco ou esbranquiçada e opacidade são conferidas por inclusões fluidas microscópicas.
- Ametista - É a variedade de quartzo caracterizada pela cor roxo. Já houve tempo em que se pensou que sua cor se devesse à presença de impureza de Manganês. Atualmente, a maior parte dos autores entende que esta cor se deve à presença de Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++. A cor está associada à transferênca de carga entre Fe+++ e O--, formando–se Fe++++ , que é o causador da cor. Segundo Berthelot (1906, in Monica Correa, 2010), a troca é que dá origem à cor. Entretanto há outros contribuintes para a cor, como a água intramolecular. Se a cor violeta a roxa se deve à presença deste elemento, sua intensidade não se deve a ele.
Ametista - Campo Formoso
- Quartzo Citrino, verdadeiro Citrino ou Citrino natural - É uma variedade de cor amarelada, para alguns autores devida à presença Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++ e/ou de partículas associadas de Fe2O3 em tamanho de cerca de 100nm. Monica Correa aponta como causa da cor a presença de Al+++ na estrutura, substituindo Si++++, provocando um desequilíbrio iônico que é compensado por H+ e Li+.
Fonte desta imagem: http://crystalmoonfeather.multiply.com/journal/item/37
. - O Quartzo falso Citrino, Falso Citrino ou Ametista queimada - É uma variedade devida à presença Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++ e/ou de partículas associadas de Fe2O3 em tamanho de cerca de 100nm, nos cristais, os quais, submetidos a temperatura próxima a 500oC, tem sua cor original, ou seja, roxo, alterada para laranja amarelado a avermelhado. Se a temperatura é entre 450 e 500oC, a cor tenderá ao amarelo claro. Se a temperatura permanecer entre 550 e 600oC a cor será um amarelo escuro a amarronzado. Monica Correa, em sua dissertação, aponta que a transformação que provoca a mudança de cor é que, com o aquecimento, o Fe+++ presente como impureza passa a Fe++.
A transformação pode ser revertida e a peça se tornar de novo uma Ametista, isto é, chegando à cor roxo, se a peça for bombardeada com raios-X ou partículas alpha, trabalhando-se com ionização.
Quartzos falsos citrinos em duas variedades de cor, em função da concentração de Fe+++ e/ou da temperatura de queima
Quartzo bicolor produzido pelo aquecimento de uma ametista em apenas um dos seus lados.
- Ametrino ou Bolivianita - É uma variedade de Quartzo bicolor, contendo porções de Ametista e de Ametista queimada naturalmente. Está provavelmente relacionado à chegada de calor posterior à formação das ametistas, provocando um reaquecimento ou requeima que não conseguiu cumprir a modificação em todo o exemplar. Ocorre nas regiões de Brejinho das Ametistas e Jacobina.
Fontes desta imagem: http://www.sanarconcristales.com.ar/fotos2.html http://www.joyeriaetnica.com/item/jga/ametrino-(bolivianita) http://terapiadosolfontedecura.blogspot.com.br/2011/02/beneficios-do-reiki-e-da.html
. - Prasiolita - É uma variedade também produzida artificialmente a partir da queima da Ametista entre 400 e 500oC. A diferença , em relação ao "falso citrino", é que passa a ter cor verde-maçã. Isto se deve e só é possível se a ametista original for rica em Fe+++ e Al+++ e muito pobre em H2O Alguns autores preferem indicar, em vez da queima, uma irradiação abundante com radiação gama, com posterior exposição aos raios ultravioletas do sol, por cerca de três dias, ou de lâmpadas ultravioletas, produzindo um material com verde mais firme e homogêneo.
. - Quartzo Rosa ou Róseo translúcido - tem sua cor devida à presença de Ti+++, que pode se oxidar, por radiação ionizante, passando a Ti++++, que substitui ions Fe++ nos interstícios. A presença deste tipo de inclusão responde pela sua cor e pelo seu "aspecto enevoado". É expressa, geralmente, através do mineral Rutilo. Alguns autores acreditam que o mineral Dumortierita presente contribui para que esta cor rosa seja apresentada. O Quartzo rosa mantém sua cor sem desbotamento até temperaturas próximas a 575°C Entretanto, há autores que, apesar de perceberem o papel do titânio, não descartam haver influência do Manganês. Alguns autores apontam que a presença de P+++++ é o elemento decisivo para a afirmação da cor rosa neste mineral. .
. - Quartzo Rosa ou Róseo transparente ou com transparência desenvolvida - tem sua cor provavelmente relacionada à presença de átomos de fósforo, na proporção de cerca de 120 para cada milhão de átomos de silício, em ausência de titânio.
. - Quartzo hematóide - É uma variedade avermelhada a amarronzada, que deve esta cor à presença de FeO(OH), que se compõe de Fe2O3 (90%) e H2O (10%).
Quartzo hematóide - Ibitiara
. - Quartzo Verde ou Prásio - Para alguns autores tem sua cor originada da presença de íons ions Fe++ em sítios octaédricos intersticiais do quartzo. Este é responsável por "duas bandas de absorção, centradas em 741nm e 950nm, as quais, juntamente com a absorção em pequenos comprimentos de onda do quartzo contendo ferro, definem uma janela de transmissão na região verde do espectro". Para outros autores, o teor de Ferro é baixíssimo, devendo-se a cor ao alto teor de água ou hidroxila na estrutura do mineral. Este mineral desbota se for levado a temperaturas entre 150 e 200oC.
Quartzo verde - Jacobina
Atualmente, através da irradiação de cristal-de-rocha tem-se, com material da região de Macaúbas, se conseguido quartzo verde e quartzo fumê. . - Quartzo Azul - A cor azul natural é provocada por impurezas de rutilo, ilmenita e crocidolita, dumortierita, inclusões fluidas ou de turmalina azul.
Quartzo azul - Oliveira dos Brejinhos
Fonte da imagem: http://vidaempaz.files.wordpress.com/2012/02/quartzo_azul2.jpg
O Quartzo azul artificial é produzido com aquecimento a 350 a 450°C ou irradiação com raios gama. . - O Quartzo fumê - tem sua cor originada, para alguns estudiosos, da presença do elemento Silício (Si) intersticial livre, para outros da presença de "alumínio em solução sólida substitucional na estrutura da sílica cristalina". É relacionado através de concentrações de "alguns milhares de átomos de alumínio para cada milhão de átomos de silício", em que "íons Al+++ substituirão íons Si++++". Assim, teremos um desequilíbrio iônico, que é compensado por um cátio de H+, Li+ ou Na+. A cor se origina de uma radiação natural do quartzo em presença destas impurezas. Este se desenvolve especialmente a partir do jogo iônico Al–Li. Sua temperatura de formação, para que se torne um Quartzo fumê, está entre 150 e 200oC,
Quartzo levemente fumê - Brotas de Macaúbas
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Quartzo fumê algo mais escuro - Brotas de Macaúbas
Inclusões muito finas de rutilo no quartzo fumê podem provocar a presença de asterismo.
Asterismo em quartzo fumê.
. - O Quartzo morion ou simplesmente Morion - é um caso especial do Quartzo fumê, com uma concentração muito maior de impurezas, tornando-o muito escuro.
. - O Quartzo rutilado e cabeleira de vênus - é o cristal de quartzo que exibe inclusões de rutilo, caracterizadas por serem aciculares, ist é, muito finas. Se sua abundância não é muita, chamamos Quartzo rutilado. Se há uma quantidade muito expressiva, é chamado Cabeleira de Vênus. . Quartzo rutilado.
Fonte desta imagem:http://brazilis.loja2.com.br/457118-Quartzo-Rutilado-Pedra-Preciosa-Mineral-Rutil-Quartz-Gems
. Quartzo fumê rutilado
Fonte desta imagem: http://www.mineralminers.com/images/rock-crystal/hand/rkxh237.jpg
. Quartzo fumê rutilado, de Brotas de Macaúbas.
. Cabeleira de Vênus
Cabeleira de Vênus . - O Quartzo fantoma - tem impurezas interiores de dimensões maiores. Estas, muitas vezes, marcam o crescimento do cristal, destacando-o, tornando-o mais claro. . Quartzo fantoma devido à presença do mineral clorita no seu interior.
Fonte desta imagem:http://www.alvimstones.com/product.php?id_product=36
. Quartzo fantoma devido à presença do mineral actinolita no seu interior.
Fonte desta imagem:http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-205244177-actinolite-no-quartzo-translucido-_JM
. Quartzo fantoma devido provavelmente à presença de bolhas de ar no seu interior.
Fontes desta imagem:http://cristaisgayatri.wordpress.com/cristais/quartzo/ e http://www.mineralminers.com/html/rkxspdc.stm
. Quartzo fantoma devido provavelmente à presença de bolhas de ar no seu interior.
A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.
Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.
A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.
Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.
Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.
Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.
Depois de anos namorando a mesma pessoa, imagine reunir coragem e dinheiro suficiente para entrar em uma joalheria e gastar milhares de reais em um anel de noivado de diamante. Essa poderia ser uma das decisões mais importantes (e caras) da sua vida, portanto seria importante ter a certeza de que você estaria adquirindo um diamante genuíno, forjado ao longo de milhões de anos abaixo da superfície da Terra.
No entanto, a grande questão é que, sabendo que existem vários diamantes falsos em circulação, como você pode ter certeza de que o diamante que está comprando é real? Como você pode saber com segurança se um diamante é falso?
Bem, a verdade é que, para a nossa sorte, existem várias maneiras de verificar a autenticidade de um diamante, desde ferramentas profissionais a testes simples feitos em casa que podem revelar rapidamente se uma pedra supostamente preciosa é falsa, sintética ou artificial.
Como se formam os diamantes?
Entre 1 e 3 bilhões de anos atrás, cerca de 160 quilômetros abaixo da superfície da Terra, a maioria de todos os diamantes naturais que vemos em nosso planeta foi formada. Os diamantes são feitos de carbono puro e se formam sob extrema pressão e calor por um longo período de tempo. Para isso, os átomos de carbono são comprimidos até começarem a formar uma estrutura de treliça de cristal, graças a temperaturas de aproximadamente 400 graus Celsius e mais de 430.000 libras de pressão por polegada quadrada.
Com o passar do tempo, esses diamantes profundamente arraigados foram movidos para a superfície, através de erupções vulcânicas ou da mudança de zonas de subducção, que podem conduzir partes do manto superior para a superfície, onde os diamantes podem ser escavados. Os primeiros diamantes foram descobertos há cerca de 2.500 anos atrás na Índia e, desde então, encantam pessoas de todo o mundo. Nos dias de hoje, as maiores concentrações de diamantes naturais são encontradas na Rússia, Botsuana, Angola, Canadá e África do Sul.
Devido à incrível demanda por essas pedras preciosas e seu preço significativo, foram desenvolvidas várias formas sintéticas feitas de carbono (em laboratório) ou criadas a partir de outros materiais para imitar de forma muito convincente a aparência e as qualidades dos diamantes. De fato, a habilidade com que esses diamantes artificiais são feitos é tão incrível que pode tornar muito difícil a tarefa de distinguir uma pedra autêntica de uma que foi feita em laboratório.
Desde 1954, a produção de diamantes sintéticos comercialmente viáveis tem aumentado, imitando a pressão e a temperatura do manto terrestre em laboratórios. Embora tentativas anteriores datem do final do século 19, Tracy Hall foi o primeiro pesquisador a dissolver carbono e depois estimular sua conversão em diamante com eficácia. Esses diamantes cultivados em laboratório têm as mesmas propriedades físicas que os diamantes naturais, mas são muito mais jovens.
Além disso, diamantes sintéticos também podem ser obtidos através de um processo de deposição chamado “deposição de vapor químico”, ou simplesmente CVD, no qual os substratos de silício podem formar diamantes que parecem tão reais que apenas máquinas altamente avançadas podem detectar a diferença entre esse tipo e um verdadeiro.
Quais são as melhores técnicas para saber se um diamante é verdadeiro?
Com tantos diamantes artificiais no mercado, o desafio de encontrar e comprar um diamante autêntico pode parecer assustador. Felizmente, existem vários testes, incluindo experimentos simples e medidas mais profissionais que ajudam determinar se o um diamante é real.
A maneira mais confiável de determinar a autenticidade de um diamante é levá-lo a um joalheiro, que pode usar um testador de diamantes, uma das ferramentas mais confiáveis para avaliar sua qualidade. Basicamente, um diamante autêntico conduz o calor de maneira diferente de outras pedras preciosas ou imitações sintéticas. Portanto, um testador de diamantes mede a rapidez com que o calor se move pela pedra e determina rapidamente se ele é verdadeiro ou não.
Além disso, ao usar uma lente de aumento projetada especificamente para pedras preciosas, um joalheiro pode detectar inclusões na pedra. As inclusões são pequenas imperfeições que ocorrem em diamantes naturais, mas que nunca estão presentes em diamantes artificiais.
Ainda assim, se você não deseja gastar seu tempo ou dinheiro com um joalheiro, existem várias maneiras divertidas de testar a autenticidade de seus diamantes em casa, incluindo os testes de “água” e “fogo”. No caso do primeiro, um diamante real sempre afundará rapidamente em um copo com água, devido à sua densidade. Embora alguns diamantes sintéticos muito bem elaborados também possam afundar, eles farão isso de uma forma muito mais lenta que um diamante autêntico.
No entanto, o teste do fogo é o mais interessante. Se você aquecer um diamante verdadeiro por 20 a 30 segundos no fogo e depois jogá-lo em um copo com água, ele ficará completamente intacto. Por outro lado, se você fizer o mesmo com um diamante falso, o calor aumentará a energia interna da pedra preciosa, então jogá-la na água causará rachaduras e turvação interna, tornando muito óbvio que ele não é autêntico.
Outros testes
Além dos testes apresentados, existem outros que, embora não sejam tão populares, podem indicar se um diamante é verdadeiro ou falso. Por exemplo, o ato de esfregar um diamante verdadeiro sobre uma lixa não vai deixar marcas em sua superfície, pois um diamante autêntico é incrivelmente durável, sendo o mineral mais duro que já descobrimos. Um diamante falso, no entanto, será facilmente arranhado por uma lixa de espessura grossa.
Além disso, se você tem uma lâmpada de luz negra em mãos, fica ainda mais fácil identificar um diamante falso. Isso porque cerca de 30% dos diamantes brilham em tons de azul sob uma luz negra, embora gemas da mais alta qualidade não tenham fluorescência UV. Um diamante falso, por outro lado, pode brilhar em outras cores ou até mesmo não apresentar reatividade alguma.
Embora esse não seja um teste 100% preciso, é um experimento simples que pode ser levado em consideração antes das opções mais intensivas explicadas anteriormente.