Nos respectivos povoados, as comunidades que sobrevivem do garimpo têm passado nos últimos sete anos por momentos difíceis referentes à economia local. A extração de pedras e metais preciosos está cada vez mais escassa, gerando impactos negativos na vida dos moradores que não conhecem outra fonte de renda.


A valorização da educação é precária (como em todo o Brasil), isso torna as comunidades leigas no que, realmente, tange a organização econômica privada. Em muitos casos, o dinheiro arrecado com o trabalho duro debaixo das minas não é investido em moradia ou educação dos filhos. Isso, certamente, mantém os povoados com aspectos de pobreza e miséria.

A história da esmeralda Bahia

Ela foi encontrada, em 2001, na região de Marota, e comprada por Seu Darci Rodrigues a 10 mil reais e revendida por 45 mil. Passando de mão em mão ela foi adquirindo o seu real valor: de 45 para 60 mil (pago pelo americano Anthony Thomas que alega ter sido roubado e que seus documentos (comprovando ser o dono) foram destruídos quando sua casa foi incêndiada.

O fato é que a história da Esmeralda Bahia daria um filme de suspense policial, bastante, interessante.

Envolvidos na negociação da Esmeralda Bahia estão empresários (brasileiros e americanos), a justiça brasileira e a justiça americana que brigam pela posse legal desse fenômeno natural que pesa mais de 380 kg.



No Brasil, o Departamento Nacional de Produção Mineral alega que a peça é uma espécime de mineral raro pelo seu tamanho - cerca de 380 kg, de valor inestimável, e deveria ser destinada a museus, estabelecimento de ensino e outros fins científicos, como prevê o artigo 10, inciso III, do código de mineração.

Mas será que ela estaria segura no Brasil?

No garimpo de esmeraldas, tudo pode acontecer, inclusive encontrar uma pedra de milhões de dólares e vender por 10 mil reais, gastar os 10 mil e passar os dias tentando arrumar o pão de cada dia até que uma nova esmeralda valiosa apareça.

Muitas histórias das décadas de 60, 70, 80 são contadas pelos moradores locais: os garimpeiros enriqueciam e gastavam tudo em bailes pelos estados do Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e voltavam para casa e sua família (garimpo) sem nada nos bolsos, apenas a esperança de encontrar mais esmeraldas.


Nas últimas décadas os garimpeiros de Marota, Carnaíba de Baixo e Serra da Carnaíba passam por dificuldades de encontrar minerais valiosos. A falta de explosivos em quantidade suficiente e assuntos envolvendo o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e a Portaria 119/78 têm movimentado os ânimos e as ideias dos donos de garimpo.

Quer conhecer mais sobre as mirabolantes histórias dos garimpos de esmeraldas de Pindobaçu-Bahia?

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