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sexta-feira, 30 de abril de 2021
10 fatos valiosos que você não sabia sobre os diamantes
quinta-feira, 29 de abril de 2021
quarta-feira, 28 de abril de 2021
terça-feira, 27 de abril de 2021
Garimpo de esmeraldas na Bahia movimenta milhões pelo mundo
Conheça a história de Pindobaçu-BA, local onde nasceu a "Esmeralda Bahia".
Pindobaçu fica localizada no Centro Norte Baiano e faz fronteira com os municípios de Mirangaba, Filadélfia, Ponto Novo, Saúde, Antônio Gonçalves e Campo Formoso. Sua principal fonte de renda é a extração de pedras preciosas das grutas localizadas nos povoados de Marota, Carnaíba de Baixo e Serra da Carnaíba.
Nos respectivos povoados, as comunidades que sobrevivem do garimpo têm passado nos últimos sete anos por momentos difíceis referentes à economia local. A extração de pedras e metais preciosos está cada vez mais escassa, gerando impactos negativos na vida dos moradores que não conhecem outra fonte de renda.
A valorização da educação é precária (como em todo o Brasil), isso torna as comunidades leigas no que, realmente, tange a organização econômica privada. Em muitos casos, o dinheiro arrecado com o trabalho duro debaixo das minas não é investido em moradia ou educação dos filhos. Isso, certamente, mantém os povoados com aspectos de pobreza e miséria.
A história da esmeralda Bahia
Ela foi encontrada, em 2001, na região de Marota, e comprada por Seu Darci Rodrigues a 10 mil reais e revendida por 45 mil. Passando de mão em mão ela foi adquirindo o seu real valor: de 45 para 60 mil (pago pelo americano Anthony Thomas que alega ter sido roubado e que seus documentos (comprovando ser o dono) foram destruídos quando sua casa foi incêndiada.
O fato é que a história da Esmeralda Bahia daria um filme de suspense policial, bastante, interessante.
Envolvidos na negociação da Esmeralda Bahia estão empresários (brasileiros e americanos), a justiça brasileira e a justiça americana que brigam pela posse legal desse fenômeno natural que pesa mais de 380 kg.
No Brasil, o Departamento Nacional de Produção Mineral alega que a peça é uma espécime de mineral raro pelo seu tamanho - cerca de 380 kg, de valor inestimável, e deveria ser destinada a museus, estabelecimento de ensino e outros fins científicos, como prevê o artigo 10, inciso III, do código de mineração.
Mas será que ela estaria segura no Brasil?
No garimpo de esmeraldas, tudo pode acontecer, inclusive encontrar uma pedra de milhões de dólares e vender por 10 mil reais, gastar os 10 mil e passar os dias tentando arrumar o pão de cada dia até que uma nova esmeralda valiosa apareça.
Muitas histórias das décadas de 60, 70, 80 são contadas pelos moradores locais: os garimpeiros enriqueciam e gastavam tudo em bailes pelos estados do Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e voltavam para casa e sua família (garimpo) sem nada nos bolsos, apenas a esperança de encontrar mais esmeraldas.
Nas últimas décadas os garimpeiros de Marota, Carnaíba de Baixo e Serra da Carnaíba passam por dificuldades de encontrar minerais valiosos. A falta de explosivos em quantidade suficiente e assuntos envolvendo o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e a Portaria 119/78 têm movimentado os ânimos e as ideias dos donos de garimpo.
Quer conhecer mais sobre as mirabolantes histórias dos garimpos de esmeraldas de Pindobaçu-Bahia?
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- Fonte: Blasting News Brasil
segunda-feira, 26 de abril de 2021
domingo, 25 de abril de 2021
Variedades de Quartzo encontradas na Bahia
Imagem de Silício nativo:
Sua tendência é formar combinações derivadas da sua ligação constante com o Oxigênio, basicamente configurada na fórmula química SiO2, isto é, óxido de silício.
Esta é a fórmula do mineral denominado Quartzo. Sua cristalização se dá em torno de 300oC, podendo aparecer desde em elevada pureza até nas mais ricas variedades. E praticamente todas as variedades de quartzo são encontradas na Bahia.
As principais aparecem no mapa abaixo:
A organização das moléculas do Quartzo se dá segundo o sistema trigonal, gerando um prisma hexaédrico com terminações piramidais. Abaixo, a imagem de um modelo da organização das suas moléculas, que conduz à sua forma mais comum.
Imagem extraída da dissertação de Monica Correa (2010), retirado de Akahavan (2005)
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O SiO2 pode se cristalizar de duas maneiras. Uma macrocristalina, que é aquela na qual vemos os cristais claramente, incluindo–se aí tipos como cristal de rocha, ametista, citrino, fumê, dentr outros. A outra maneira é a micro cristalina, que é aquela em que os cristais são invisíveis ao olho nu. Nesta incluem–se as variedades como ágatas, ônix, jaspe, calcedônia, dentre outras.
O principal fator que determina se será uma cristalização macro ou micro é a Temperatura. Se temos temperaturas acima de 150°C, estamos no domínio da macrocristalização. Abaixo, predominam as microcristalizações. Outros fatores favoráveis à macrocristalização são baixas concentrações de silício em soluções aquosas e a presença de eletrólitos nestas mesmas soluções.
Outros fatores favoráveis à microcristalização são altas concentrações de solício em soluções aquosas, ausência de eletrólitos e água.
O quartzo, mineral formado pelos dois elementos mais abundantes na Crosta Terrestre, tornou-se o mineral mais abundante. Aqueles que o colocam em segundo lugar, após o "mineral feldspato" cometem um erro crasso. Afinal, feldspato não é um mineral, mas um grupo ou família de minerais que inclui 10 minerais muito frequentes e alguns outros menos presentes.
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Formas Macrocristalinas
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- Cristal de Rocha - O SiO2 macrocristalino pode se tornar, caso incolor, transparente, livre de impurezas, o Quartzo puro, também reconhecido como Quartzo hialino ou Cristal de Rocha. O maior cristal localizável atualmente na Bahia encontra-se no Museu Geológico da Bahia, medindo 1,2 metro de comprimento.
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A composição, basicamente formada pelos íons Silício e Oxigênio, exibe, entretanto, a presença constante de Al+++, Fe+++, OH- e H2O. como Impurezas, que ocasionalmente substituem o Silício, conduzindo a desequilíbrio químico. Em função disto, íon Li+, Na+, K+ e H+ adentram como “compensadores”. Este complexo conduz às muitas variedades de cores do Quartzo.
- Quartzo leitoso - Sua cor branco ou esbranquiçada e opacidade são conferidas por inclusões fluidas microscópicas.
- Ametista - É a variedade de quartzo caracterizada pela cor roxo. Já houve tempo em que se pensou que sua cor se devesse à presença de impureza de Manganês. Atualmente, a maior parte dos autores entende que esta cor se deve à presença de Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++.
A cor está associada à transferênca de carga entre Fe+++ e O--, formando–se Fe++++ , que é o causador da cor. Segundo Berthelot (1906, in Monica Correa, 2010), a troca é que dá origem à cor. Entretanto há outros contribuintes para a cor, como a água intramolecular. Se a cor violeta a roxa se deve à presença deste elemento, sua intensidade não se deve a ele.
- Quartzo Citrino, verdadeiro Citrino ou Citrino natural - É uma variedade de cor amarelada, para alguns autores devida à presença Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++ e/ou de partículas associadas de Fe2O3 em tamanho de cerca de 100nm. Monica Correa aponta como causa da cor a presença de Al+++ na estrutura, substituindo Si++++, provocando um desequilíbrio iônico que é compensado por H+ e Li+.
- O Quartzo falso Citrino, Falso Citrino ou Ametista queimada - É uma variedade devida à presença Fe+++, isto é, Ferro com valência +3, que adentra a fórmula substituindo o Si++++ e/ou de partículas associadas de Fe2O3 em tamanho de cerca de 100nm, nos cristais, os quais, submetidos a temperatura próxima a 500oC, tem sua cor original, ou seja, roxo, alterada para laranja amarelado a avermelhado.
Se a temperatura é entre 450 e 500oC, a cor tenderá ao amarelo claro. Se a temperatura permanecer entre 550 e 600oC a cor será um amarelo escuro a amarronzado. Monica Correa, em sua dissertação, aponta que a transformação que provoca a mudança de cor é que, com o aquecimento, o Fe+++ presente como impureza passa a Fe++.
A transformação pode ser revertida e a peça se tornar de novo uma Ametista, isto é, chegando à cor roxo, se a peça for bombardeada com raios-X ou partículas alpha, trabalhando-se com ionização.
Quartzos falsos citrinos em duas variedades de cor, em função da concentração de Fe+++ e/ou da temperatura de queima
Quartzo bicolor produzido pelo aquecimento de uma ametista em apenas um dos seus lados.
- Ametrino ou Bolivianita - É uma variedade de Quartzo bicolor, contendo porções de Ametista e de Ametista queimada naturalmente. Está provavelmente relacionado à chegada de calor posterior à formação das ametistas, provocando um reaquecimento ou requeima que não conseguiu cumprir a modificação em todo o exemplar. Ocorre nas regiões de Brejinho das Ametistas e Jacobina.
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- Prasiolita - É uma variedade também produzida artificialmente a partir da queima da Ametista entre 400 e 500oC. A diferença , em relação ao "falso citrino", é que passa a ter cor verde-maçã. Isto se deve e só é possível se a ametista original for rica em Fe+++ e Al+++ e muito pobre em H2O Alguns autores preferem indicar, em vez da queima, uma irradiação abundante com radiação gama, com posterior exposição aos raios ultravioletas do sol, por cerca de três dias, ou de lâmpadas ultravioletas, produzindo um material com verde mais firme e homogêneo.
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- Quartzo Rosa ou Róseo translúcido - tem sua cor devida à presença de Ti+++, que pode se oxidar, por radiação ionizante, passando a Ti++++, que substitui ions Fe++ nos interstícios. A presença deste tipo de inclusão responde pela sua cor e pelo seu "aspecto enevoado". É expressa, geralmente, através do mineral Rutilo. Alguns autores acreditam que o mineral Dumortierita presente contribui para que esta cor rosa seja apresentada.
O Quartzo rosa mantém sua cor sem desbotamento até temperaturas próximas a 575°C
Entretanto, há autores que, apesar de perceberem o papel do titânio, não descartam haver influência do Manganês. Alguns autores apontam que a presença de P+++++ é o elemento decisivo para a afirmação da cor rosa neste mineral. .
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- Quartzo Rosa ou Róseo transparente ou com transparência desenvolvida - tem sua cor provavelmente relacionada à presença de átomos de fósforo, na proporção de cerca de 120 para cada milhão de átomos de silício, em ausência de titânio.
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- Quartzo hematóide - É uma variedade avermelhada a amarronzada, que deve esta cor à presença de FeO(OH), que se compõe de Fe2O3 (90%) e H2O (10%).
- Quartzo Verde ou Prásio - Para alguns autores tem sua cor originada da presença de íons ions Fe++ em sítios octaédricos intersticiais do quartzo. Este é responsável por "duas bandas de absorção, centradas em 741nm e 950nm, as quais, juntamente com a absorção em pequenos comprimentos de onda do quartzo contendo ferro, definem uma janela de transmissão na região verde do espectro". Para outros autores, o teor de Ferro é baixíssimo, devendo-se a cor ao alto teor de água ou hidroxila na estrutura do mineral.
Este mineral desbota se for levado a temperaturas entre 150 e 200oC.
Atualmente, através da irradiação de cristal-de-rocha tem-se, com material da região de Macaúbas, se conseguido quartzo verde e quartzo fumê.
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- Quartzo Azul - A cor azul natural é provocada por impurezas de rutilo, ilmenita e crocidolita, dumortierita, inclusões fluidas ou de turmalina azul.
O Quartzo azul artificial é produzido com aquecimento a 350 a 450°C ou irradiação com raios gama.
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- O Quartzo fumê - tem sua cor originada, para alguns estudiosos, da presença do elemento Silício (Si) intersticial livre, para outros da presença de "alumínio em solução sólida substitucional na estrutura da sílica cristalina". É relacionado através de concentrações de "alguns milhares de átomos de alumínio para cada milhão de átomos de silício", em que "íons Al+++ substituirão íons Si++++". Assim, teremos um desequilíbrio iônico, que é compensado por um cátio de H+, Li+ ou Na+. A cor se origina de uma radiação natural do quartzo em presença destas impurezas. Este se desenvolve especialmente a partir do jogo iônico Al–Li.
Sua temperatura de formação, para que se torne um Quartzo fumê, está entre 150 e 200oC,
Inclusões muito finas de rutilo no quartzo fumê podem provocar a presença de asterismo.
- O Quartzo morion ou simplesmente Morion - é um caso especial do Quartzo fumê, com uma concentração muito maior de impurezas, tornando-o muito escuro.
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- O Quartzo rutilado e cabeleira de vênus - é o cristal de quartzo que exibe inclusões de rutilo, caracterizadas por serem aciculares, ist é, muito finas. Se sua abundância não é muita, chamamos Quartzo rutilado. Se há uma quantidade muito expressiva, é chamado Cabeleira de Vênus.
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Quartzo rutilado.
Quartzo fumê rutilado
Quartzo fumê rutilado, de Brotas de Macaúbas.
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Cabeleira de Vênus
Cabeleira de Vênus
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- O Quartzo fantoma - tem impurezas interiores de dimensões maiores. Estas, muitas vezes, marcam o crescimento do cristal, destacando-o, tornando-o mais claro.
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Quartzo fantoma devido à presença do mineral clorita no seu interior.
Quartzo fantoma devido à presença do mineral actinolita no seu interior.
Quartzo fantoma devido provavelmente à presença de bolhas de ar no seu interior.
Quartzo fantoma devido provavelmente à presença de bolhas de ar no seu interior.
sábado, 24 de abril de 2021
Alexandrite (Alexandrita)
Duas cores da alexandrita
A alexandrita recebeu esse nome pois seus primeiros cristais foram descobertos em abril e 1834, na época do Czar Alexander II, numa mina de esmeraldas no rio Tokavaya, Rússia.
Uma característica que torna esta pedra especial é que, devido a sua composição química , ela muda de cor dependendo da iluminação. Ela varia de verde ou verde azulado à luz do dia a vermelho ou púrpura avermelhado sob iluminação incandescente.
A alexandrita é um crisoberilo que, além de titânio e ferro, contém também cromo como sua maior impureza, e é ele o responsável pela “mágica” das cores.
Quando pensava-se que as reservas russas haviam se esgotado, o interesse pelas pedras diminuiu pois as alexandritas encontradas em outras minas raramente apresentavam a cobiçada mudança de cor.
Essa situação mudou em 1987, quando foram descobertas alexandritas em Hematita, Minas Gerais. Apesar das cores das pedras brasileiras serem reconhecidamente mais fracas elas apresentavam claramente a mudança de cor, tão desejada pelo mercado.Isso tornou a região num dos mais importantes depósitos do mineral.
Hoje, as pedras ao encontradas em países como Tanzânia, Burma, Madagascar, Índia e Zimbábue, mesmo assim elas ainda são consideradas uma raridade e, sem dúvida, é uma pedra que você dificilmente vai encontrar numa joalheria.
Fonte: CPRM
Como saber se um diamante é verdadeiro?