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domingo, 30 de abril de 2023
MADEIRA PETRIFICADA💎💎
A madeira petrificada é um fóssil, sendo também conhecida como madeira fossilizada. Madeira petrificada com vestigios de opala tal como diz o nome Xilopala. Ela se forma quando o material vegetal é enterrado pelos sedimentos e protegido da decomposição devido ao oxigênio e aos organismos.
QUARTZO RUTILADO💎💎
Quartzo sagenítico ou quartzo rutilado, é uma variedade de quartzo com inclusões de rutilo em forma de agulha. Wikipédia
ESMERALDA💎
A Esmeralda é a variedade mais nobre do mineral berilo. Outras variedades de berilo são a água-marinha, a morganita, o heliodoro, a goshenita e a bixbyíta. A cor verde da esmeralda é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e, às vezes, de vanádio.
Fonte: Wikipédia
sábado, 29 de abril de 2023
sexta-feira, 28 de abril de 2023
Diamantes – Lágrimas da terra💎💎
Diamantes
Diamantes – Lágrimas da terra
Diamantes
Esquema de lapidação
Avaliação
C – Color (cor)
C – Clarity (pureza)
C – Cut (lapidação)
C – Carat (peso) (quilates)
quinta-feira, 27 de abril de 2023
Vale (VALE3): Custos de produção apontados no balanço chamam atenção de analistas
Investing.com – Além da perda de força dos preços do minério de ferro, analistas demonstraram surpresa com os custos de produção da Vale (BVMF:VALE3), apontados em balanço referente ao primeiro trimestre deste ano. A Vale ainda anunciou hoje a nomeação de Mark Cutifani, que será o presidente do recém-formado Conselho de Administração do negócio de metais básicos.
Após iniciarem o dia em queda, os papéis subiam ao final da manhã, com alta de 0,56%, a R$70,67 às 12h04 (de Brasília).
A Vale reportou uma diminuição no lucro, impactado por vendas e preços do minério de ferro menores, em contraponto aos custos mais elevados. O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de US$1,837 bilhão, contra US$4,456 bilhões entre janeiro e março do ano passado e US$3,724 bilhões no quarto trimestre de 2022. Já o Ebitda ajustado das operações continuadas totalizou US$3,7 bilhões, US$2,7 bilhão inferior na comparação com o 1T22.
Segundo a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), os custos de produção mais altos resultaram em Ebitda 12% mais fraco do que o esperado pela companhia e 7% inferior ao consenso. Conforme o analista Guilherme Nippes, a dinâmica de custos acende um alerta sobre o desempenho no futuro, ressaltando ainda o aumento dos gastos das operações de níquel. A XP mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$97,10.
O Santander (BVMF:SANB11) também considerou o Ebitda abaixo do esperado devido aos volumes e preços fracos, fatores que foram elencados como destaques negativos. De acordo com os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola, enquanto o custo caixa ficou em linha com as expectativas, o breakeven para minério de ferro e pelotas aumentou. Por outro lado, a Vale apresentou um fluxo de caixa sólido. O Santander possui classificação outperform para as ações, com preço-alvo de US$19 para as ADRs negociadas nos Estados Unidos. No entanto, diz preferir exposição a cobre em relação ao minério de ferro.
O Itaú BBA avaliou o balanço negativo, principalmente no desempenho de custos. O Ebitda esteve em linha com as estimativas do banco, que ressaltou o fluxo de caixa como sólido diante de menores necessidades de capital de giro, enquanto a dívida líquida subiu de US$14,1 para US$14,4 bilhões. Entre os pontos de atenção, está a “deterioração sequencial dos resultados na divisão de ferrosos, uma vez que a melhor realização dos preços do minério de ferro foi compensada por menores volumes e um maior custo de entrega na China”, apontam os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza e Marcelo Furlan Palhares. As ações da Vale são consideradas outperform pelo Itaú BBA, com preço-alvo de US$18.
Na visão da Ativa Investimentos, os custos frustraram as expectativas e seguem afetando o segmento de siderurgia, enquanto o de transição de energética mostra fraqueza da operação de cobre e níquel. Para a Ativa, os indicadores vieram abaixo do esperado, com perspectiva de que os preços do minério de ferro sigam sem força.
A Ativa afirmou que esperava receitas mais fracas com vendas menores e preços mais baixos do minério de ferro, além de pior mix de produtos, mas disse estar surpreendida negativamente pela dinâmica de custos pela realização de one-offs visando a manutenção de plantas. O lucro líquido também decepcionou, de acordo com o analista Ilan Arbetman. “Ainda que tenha registrado um positivo fluxo de caixa livre em função de uma rubrica de capital de giro positiva, entendemos que o mercado recepcionará os resultados de forma negativa se indagando sobre a dinâmica de custos nos próximos trimestres”, acredita. A Ativa possui recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$92.
Fonte: Investing.com
quarta-feira, 26 de abril de 2023
terça-feira, 25 de abril de 2023
segunda-feira, 24 de abril de 2023
domingo, 23 de abril de 2023
sábado, 22 de abril de 2023
quinta-feira, 20 de abril de 2023
quarta-feira, 19 de abril de 2023
terça-feira, 18 de abril de 2023
OS GARIMPOS DE PEDRAS PRECIOSAS EM MINAS GERAIS..COMPLETO..
A extração
- a Cata. O solo é escavado em forma retangular e o buraco não passa de alguns metros de profundidade. Tábuas de madeira são encaixadas na vertical para sustentar as paredes. É a forma de extração menos arriscada para os mineiros, no entanto é muito nociva para o meio ambiente, já que necessita de uma superfície de clareira maior que os outros métodos.
- O Vagão. A mina forma uma grande cavidade a céu aberto colina adentro. Este tipo de extração é facilmente identificável a grandes distâncias, por isso é pouco utilizado por aqueles que trabalham de forma ilegal.
- O Túnel. Os túneis são a forma de exploração de pedras preciosas mais comum na região. Medindo cerca de dois metros de altura por um metro de largura, os túneis seguem na horizontal e são feitos normalmente na borda de uma colina, pois desta forma conseguem alcançar grandes profundidades a pequenas distâncias. Quanto mais fundo, mais chances de encontrar as pedras mais bonitas. Tábuas e pedaços de madeira também são utilizados, desta vez apenas na entrada da mina ou em certos locais que apresentam risco de desabamento dentro do túnel. Podem chegar até duzentos ou trezentos metros de profundidade e explosivos são usados regularmente.
- A Caixa americana. Esta é a forma de exploração mais ambiciosa em termos de tecnologia e investimento. Por isso é o método privilegiado das grandes operações, da qual faz parte a extração de esmeraldas. A mina é caracterizada por um buraco profundo que varia entre vinte metros para as mais artesanais até mais de trezentos metros para aquelas mais importantes, necessitando da instalação de um sistema de elevador – normalmente um simples arreio. Pedaços de madeira, muitas vezes do eucalipto cultivado na região, são usados ao longo da descida para sustentar as paredes. No fundo da cavidade existe uma sala, início de um ou vários túneis escavados na horizontal para seguir as “veias” gemíferas.
Depoimento de um garimpeiro, 51 anos (Coronel Murta)
“Comecei a trabalhar em um garimpo quando tinha 13 anos, com meu pai. Nós tínhamos uma fazenda modesta entre Araçuaí e Coronel Murta e dividíamos o trabalho entre as atividades agrícolas de subsistência e a garimpagem, o que é muito comum por aqui. Desde então eu nunca deixei de trabalhar na mineração, mas às vezes de maneira inconstante. Nos anos 90, por exemplo, comecei a viajar para o interior de São Paulo para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar a cada estação. Mas mesmo se o salário era correto em comparação ao que a gente ganha aqui, não valia muito a pena. Na verdade eu tinha despesas de transporte, alimentação, às vezes acomodação, e o dinheiro não compensava a distância da minha família. Então parei de vez e desde 2005 dedico a maior parte do meu tempo ao garimpo, a não ser no fim do ano, com a chegada das primeiras chuvas, que eu tomo conta da minha pequena plantação. Quando o ano é razoável conseguimos colher comida suficiente para nos manter quase o ano todo, mas às vezes as chuvas são tão raras que já no mês de março acabou tudo. Por outro lado, desde a criação do Bolsa Família temos a garantia de ter um mínimo todos os meses. Acho que essa ajuda é uma benção que nos assegura um mínimo de sobrevivência para mim, para minha esposa e para minha única filha.
(…) Meu irmão trabalhava na mina de feldspato vizinha que usa material mais pesado, o que não é possível nas minas de turmalina que pedem um trabalho mais delicado. Há mais ou menos dois meses, uma pedra caiu na cabeça dele por causa de um pequeno desmoronamento. O traumatismo foi maior do que a gente pensava e eu tive que levá-lo ao pronto-socorro do hospital de Montes Claros, a cerca de 280km de distância. Ele está melhor, mas não sei se vai poder trabalhar novamente na mina. Mas eu vou bem, felizmente nunca tive nenhum problema com ninguém e nunca sofri nenhuma ameaça. A gente ouve muitas histórias nos garimpos, mas nem todas elas são verdadeiras.
(…) Pra mim, é um trabalho como os outros. Acordo de manhã, vou até o fundo do túnel onde coloco uma dezena de detonadores e, depois da explosão, espero uma hora, uma hora e meia, tempo suficiente para o gás que escapa ter se dissipado. Durante esse tempo eu tomo um café, às vezes com meu colega que trabalha na mina em dias alternados, mais ou menos. A gente recolhe os restos da explosão, depois usa uma bitadeira e em seguida recolocamos mais um lote de detonadores. E mais um no final da tarde. Vou para a mina no domingo à noite e fico até sexta-feira, mesmo se eu moro perto, a meia hora a pé. Gosto de passar minha semana de trabalho nesse ambiente, eu me sinto bem, é uma vida que gosto.
(…) Trabalhei em uns vinte garimpos durante toda minha vida e o mais profundo deles chegava a mais ou menos 200 metros. No início, quando só tem terra, avançamos rapidamente, entre 5 e 6 metros por dia. Quando chegamos na pedra, descemos a uma velocidade de 2 metros por dia, mas tudo depende da terra e da rocha. Há três semanas encontrei algumas turmalinas que vendemos aqui mesmo para um corretor de Coronel Murta em três lotes, por um total de 16 mil reais. Quando é assim eu chamo todos os sócios – no caso, quatro – e meu parceiro para decidir sobre o lote e sobre o valor. Geralmente tudo acontece sem problemas. Antes disso, encontrei há dois anos um outro lote de turmalinas de qualidade um pouco pior. A gente encontra pedras, mas isso nunca me deu oportunidade de refazer minha vida, como foi o caso de alguns poucos. Meu futuro já está todo planejado: continuar a vida que levo esperando a aposentadoria que vai chegar em alguns anos como agricultor, pois estou inscrito na profissão no Sindicato Rural.”
A lapidação
- Serrar. A pedra é serrada grosseiramente apenas para retirar os excessos.
- Formar. Em seguida a pedra é colada com cera na ponta de uma varinha e o lapidador lhe dá sua forma final. Esta operação requer às vezes, quando ela faz parte de uma coleção de joias, por exemplo, a calibragem e a padronização das pedras trabalhadas.
- Façamentar, ou simplesmente lapidar. E a operação que permite trabalhar as faces planas das pedras.
- Polir. Finalmente a pedra é polida para que possa ser apresentada sob seu melhor brilho. Pós abrasivos, partículas de diamantes ou de coríndon, são utilizados nesta etapa.
Depoimento de um lapidador, 56 ans (Teófilo Otoni)
“Abandonei a escola muito cedo, só estudei até o primeiro grau, então comecei a vender pedras na rua desde os 14 anos, assim como muitas outras pessoas. Depois comecei a trabalhar ao mesmo tempo como lapidador aos 16 anos e assim que consegui juntar um pouco de dinheiro, fui trabalhar sozinho. Em seguida aluguei um local perto da principal praça da cidade, onde acontecia o grosso do comércio, o que continua sendo o caso hoje em dia. De tempos em tempos dou uma volta pela praça de manhã para saber o que está acontecendo no mercado e às vezes compro algumas pedras.
(…) Eu me dedico mais ao negócio de esmeraldas. Tento me abastecer direto nas minas e vou de vez em quando em Goiás e na Bahia, mas bem menos hoje em dia, já que está mais difícil encontrar esmeraldas de boa qualidade. Na verdade, meus principais centros de abastecimento agora são Itabira e Nova Era, que são bem mais próximos. No momento trabalho em casa, no meu quintal. Lapido as pedras para dar a forma principal e depois terceirizo o facetamento e o polimento por um custo de 50 reais por pedra. Depois de lapidada, normalmente vendo a gema pelo dobro do preço que paguei por ela, mas claro que isso varia muito, pois às vezes a pedra é menos bonita do que o esperado depois de lapidada, ou então pode se quebrar no processo. O fato de fazer eu mesmo as primeiras etapas de lapidação me permite economizar um pouco de dinheiro, mas principalmente me dá a certeza de que a pessoa não vai trocar a pedra por outra parecida de menos valor depois de trabalhá-la. Isso pode acontecer porque é bastante difícil associar uma pedra bruta a uma pedra lapidada.
(…) Eu já tive alguns clientes joalheristas, principalmente um que trabalhava para Amsterdam Sauer e que vinha mais ou menos a cada três meses em Teófilo Otoni para comprar pedras comigo. Mas agora os joalheiros trabalham cada vez mais exclusivamente com as grandes empresas da região e mandam lapidar as pedras diretamente em São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. Então viajo todo mês ou a cada dois meses para estas cidades para vender minha produção. Também costumo ir a Ouro Preto ou Brasília. Sei por experiência que as joalherias estão à procura de esmeraldas, então vou oferecer espontaneamente. Mas também acontece de eu ligar para alguns ex-clientes antes de ir. Faço negócio principalmente com brasileiros, mas também tem alguns estrangeiros, inclusive alguns chineses em Brasília, Rio de Janeiro ou São Paulo que chegaram a pouco tempo. No final dos anos 80 me inscrevi no Sindicato Nacional dos Garimpeiros para conseguir uma carteira provando que eu trabalhava no ramo, mas nunca renovei minha inscrição, pois a primeira carteira já é suficiente para não ter mais problemas com a polícia”
(…) Mesmo se o comércio já foi melhor, ainda está bom para mim. Minha mulher e minha filha me ajudam um pouco com as tarefas administrativas e meu sobrinho toma conta do cyber café que comprei há pouco tempo. Tenho uma outra filha que foi para a Itália, perto de Nápoles, e ela trabalha ilegalmente no setor da agricultura. Hoje está casada com um italiano e faz dois anos que começou a vender algumas pedras diretamente para joalherias napolitanas. Claro que ela precisa de uma nota fiscal para provar que a mercadoria é legal, é arriscado demais passar a fronteira sem provas e também é mais fácil para vender depois de chegar lá. Os chineses também tentam vender suas pedras, mas os italianos não confiam neles. Por outro lado, parece que agora está mais complicado fazer negócios, acho que por causa da crise que atinge a Europa, as pessoas acabam comprando menos joias. Mas imagino que seja temporário. Minha filha mais nova que mora com a gente pensa em fazer um curso de joalheria, mas eu estou velho demais para mudar de carreira agora e, de qualquer forma, isso não me interessa.”.
O comércio
Depoimento de um corretor, 64 ans (Teófilo Otoni, mas originário de Itinga)
“Entrei tarde no negócio. Até meus 48 anos eu era agricultor e criador, mas um dia perdi todo meu rebanho, 80 cabeças de gado atingidos pela raiva. Neste dia perdi tudo e decidi fazer como muitos outros na região: trabalhar no garimpo. Comecei perto de Medina, em um terreno que pertencia ao meu sogro, que era um modesto agricultor, ele também. Eu equilibrava a atividade de escavação com a agricultura de subsistência e participava também de algumas atividades de corretagem, mas de maneira bem local.
(…) Um dia um conhecido meu, dono de um hotel em Itaobim, veio me dizer que um francês estava procurando pedras para comprar. Eu o coloquei em contato com as pessoas que ele procurava, nós dois simpatizamos e depois disso nos encontramos a cada três meses. Ele vem ao Brasil comprar pedras brutas para revender na França. Ele faz porta-a-porta e vai de comércio em comércio lá, pelo que me falou. Hoje ele se tornou meu principal cliente e a gente viaja pela região cada vez que ele vem aqui para comprar mercadoria a um preço melhor.
(…) Há seis anos vim morar em Teófilo Otoni para acompanhar meu filho que é funcionário público. Como minha mulher adoeceu gravemente e precisa ir regularmente ao hospital, achamos melhor virmos também. Para mim, o comércio de pedras está bem melhor agora do que quando comecei, mas meu filho me ajuda com 400 reais todos os meses (cerca de 150 euros) para colaborar com as despesas. Tenho também uma aposetadoria como agricultor. Hoje penso em talvez voltar para o garimpo em um futuro próximo. Não tenho mais condição física para cavar a terra, mas posso ser útil cozinhando ou fazendo pequenas tarefas do dia-a-dia.”
Considerações finais
Fonte: O Estado de Minas