quarta-feira, 30 de julho de 2025

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QUARTZO FUMÊ


 

terça-feira, 29 de julho de 2025

DRUSA DE AMETISTA



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segunda-feira, 28 de julho de 2025

QUARTZO RUTILADO


 

QUARTZO RUTILADO


 

Essa rocha é um meteorito?

 Essa rocha é um meteorito?


Meteorito palasito

A motivação para escrever esse artigo veio das inúmeras consultas sobre como identificar meteoritos que tenho recebido através do site. Uma resposta para essa pergunta pode ser difícil até mesmo para os especialistas mais experientes. Não há profissão formal qualificada para essa análise. A que mais se aproxima é a de geólogo. Porém esses foram treinados para identificar rochas terrestres e a menos que um geólogo não tenha se especializado e experiência com meteoritos não irá conseguir fazer uma identificação melhor do que uma pessoa que tenha estudado e esteja habituada a fazer isso [1]. A vasta maioria de caçadores e colecionadores de meteoritos não é formada por geólogos e muitos deles adquiriram com o tempo uma grande experiência nessa área.
Recentemente no caso de Varre-Sai tenho também visto muitos astrônomos que se tornaram especialistas em meteoritos de um dia para o outro. Provavelmente sem nunca ter visto um meteorito na vida. A mídia sensacionalista do Brasil na busca de noticias de impacto publica qualquer coisa que algum astrônomo disser sem mesmo saber se o fato é verdadeiro ou não.

Para se ter idéia da raridade de uma descoberta através de material enviado para analise, uma instituição que analisa meteoritos nos EUA afirma que de cerca de mil espécimes enviadas geralmente uma é realmente um meteorito [2]. Ou seja, encontrar um meteorito não é fácil. Muitas pessoas me enviam fotos e já perguntam qual o valor mínimo que podem receber. Antes de tentar vender alguma amostra que eventualmente tenha encontrado ainda há um longo caminho a percorrer de testes e análises.

A ideia desse artigo é apresentar algumas observações e testes simples que podem dar uma primeira indicação da origem extraterrestre de um material. Às vezes é possível ter um veredicto com alguns testes simples em outros casos somente testes mais elaborados de laboratório.

Primeiramente, gostaria de separar a análise da amostra em três fases distintas: análise preliminar, análise da superfície externa e analise da região interna:

Análise Preliminar

O material que constitui o meteorito é em geral três vezes mais denso do que uma rocha terrestre. Um siderito é constituído essencialmente de ferro! Assim o que primeiramente se nota ao segurar um meteorito é seu peso relativamente maior do que uma rocha terrestre. Cerca de 99% dos meteoritos possuem o elemento ferro em sua constituição. Mesmos os condritos ainda possuem ferro, porem em muito menor quantidade que os sideritos. Assim o primeiro teste é verificar se a amostra é atraída por um ímã. Caso a atração seja fraca ou o material seja pequeno, é possível amarrar o imã a uma cordinha e aproximar o material do ímã (não o contrário!). Se houver alguma atração será possível perceber um movimento do ímã em direção ao material. Se o material não atrair o ímã a possibilidade de amostra ser um meteorito cai muito, para quase zero, mas ainda existe. Os tipos mais raros de meteoritos como acondritos tem essa característica. Esses também são os mais valiosos!

Se o material não passar no teste do ímã a chance de ainda ser um meteorito é praticamente zero!

Se o material atrair um ímã ainda não quer dizer que o mesmo já seja um meteorito. Muitos minerais terrestres têm essa propriedade. O tipo de material que é mais confundido com meteorito é a magnetita, um minério de ferro que atraí muito um ímã (daí vem o nome). Outro mineral é a hematita, que também pode ser ou não magnético. Para diferenciar esses dois tipos de materiais de meteoritos verdadeiros são possíveis fazer testes simples como riscar o material contra uma superfície áspera. Você pode utilizar um ladrilho de cerâmica para isso utilizando a superfície não acabada da mesma (a superfície onde é colada ao piso). Risque vigorosamente a amostra contra essa superfície e observe se a mesma deixa algum rastro. Se a amostra deixar um rastro preto/cinza (como um lápis), é provável que você tenha uma magnetita. Se o risco originado tiver uma cor avermelhada ou marrom é provável que a amostra seja uma hematita.

hematita
Risco vermelho - hematita
magnetita
Risco preto-magnetita

Análise da superfície externa

Geralmente a primeira coisa que conseguimos perceber ao tentar identificar um possível meteorito é o seu formato, cor e textura da superfície.

Quando o meteoróide (o material recebe o nome de meteorito somente após ter sobrevivido a reentrada e se encontra na superfície terrestre) faz a sua entrada na atmosfera terrestre a parte externa do mesmo sofre fusão e muito material se perde nesse processo. Em geral o aspecto externo de um meteorito, por ter sofrido essa ação na reentrada, não apresenta pontas agudas ou cavidades, pois essas teriam sido cobertas pelo material fundido. Formatos com ponta, por sua vez, também não iriam sobreviver a reentrada, pois são muito mais frágeis.

O formato externo às vezes pode também assumir aspectos aerodinâmicos logicamente originados no processo de reentrada. Devido a esse processo meteoritos não apresentam aspectos regulares como esferas ou sólidos de revolução.

Em alguns casos também é possível observar pequenas marcas na superfície chamadas de remagliptos. Essas marcas se assemelham a marcas de dedos deixadas em uma massa de vidraceiro. Esses remagliptos são originados porque a superfície do material possui pontos de fusão diferentes. Tanto meteoritos rochosos como ferrosos podem apresentar esses remagliptos, porém essas características são bem mais pronunciadas nos meteoritos ferrosos. Veja essas estruturas em meteoritos ferrosos como o Sikhote-Alin:

sikhote
Remagliptos em meteorito

 

Quanto à cor da superfície externa, pode haver muita variação. Um meteorito recém-caído, condrito ou siderito, vai apresentar uma crosta de fusão preta que vai se perdendo com o tempo.

A figura abaixo mostra um meteorito recém-coletado após uma queda onde a crosta preta é facilmente observada:

Borda fusão
Borda de fusão

Um condrito em ambiente terrestre perde a sua crosta escura que vai ficando marrom ligeiramente brilhante. Abaixo uma foto de um meteorito que já sofreu a ação do ambiente terrestre e perdeu boa parte da crosta de fusão preta. Nesses meteoritos também são observadas algumas rachaduras provenientes de dilatações e contrações contínuas ao longo do tempo.

sem borda de fusão
Sem borda de fusão

Em relação aos meteoritos ferrosos ou sideritos, a grande maioria não teve a queda presenciada e são encontrados muito tempo depois. Em geral estão enterrados e a sua superfície externa já está totalmente oxidada.

oxidado
Sem borda de fusão bastante oxidado



Com a finalidade de exibir a constituição interna de um siderito, removi toda a camada externa resultando na seguinte peça:

stripped
Meteorito sem camada externa




Análise da região interna

A análise da região interna deve ser feita somente depois que a amostra tenha passado pela análise da superfície externa.

A região interna do meteorito é muito diferente do que se pode ver externamente. Uma análise dessa região é fundamental. Muitas pessoas que tentam analisar uma amostra não percebem essa diferença. Para os dois principais grupos de meteoritos (condritos e sideritos) vou descrever o que se espera e como se faz a análise. Em todos os casos é necessário fazer uma janela polida do material. Isso pode ser feito facilmente com uma lima e algumas lixas. Uma mini-retífica tipo dremel com um disco diamantado é muito prática para fazer essa janela. Meteoritos não possuem buracos ou vesículas em seu interior.

Condrito: Em meteoritos cuja queda foi recente o interior da amostra é claro e vai escurecendo com o tempo. Nesse tipo de meteorito o que se observa em uma janela polida do material são dois tipos de estruturas:

1) Côndrulos: Os condritos são formados por estruturas chamadas côndrulos (o nome condrito vem disso). Dependendo do tipo do meteorito esses côndrulos são mais ou menos visíveis e praticamente invisíveis em alguns casos. Uma nomenclatura de classificação de meteoritos rochosos ou condritos vem justamente dessa diferenciação dos condrulos. O tipo 3 é o que apresenta os condrulos mais definidos e consequentemente mais facilmente visualizados em uma janela polida. Segue abaixo uma foto de uma fatia do meteorito Buzzard Coulee evidenciando as estruturas chamadas côndrulos:

condrito
Condrito



Veja abaixo uma ampliação da fatia com alguns côndrulos assinalados em vermelho:

condrito
Condrulos em detalhe



2) Grãos de metal: Os condritos também contém uma pequena quantidade de ferro em seu interior. É por isso que um ímã também atrai a maioria dos meteoritos rochosos. Isso é facilmente visível através de uma seção polida. Onde é possível verificar a existência de pequenos grãos de ferro. Abaixo uma fatia do meteorito Lamesa (b) da minha coleção. Observe os pontos prateados no interior da seção. Esses pontos são formados de ferro e níquel!

ferro em condrito
Disseminação de liga de ferro em condrito



Se o material em análise aparenta uma janela homogênea (sem côndrulos ou grãos metálicos) que não seja metálica, então não é um meteorito!

Siderito:

Uma janela polida de uma amostra candidata a siderito deverá apresentar um aspecto homogêneo brilhante com a cor de aço inox. Removendo a camada externa que pode ser a crosta de fusão ou uma camada oxidada o interior vai ser essencialmente ferro. Ainda é possível encontrar amostras de ferro que não são meteoritos e foram originadas em processos gerados pelo homem como em fundições (escória) ou em artefatos metálicos. Nesse caso uma análise mais profunda do material é necessária. É possível sem grandes dificuldades fazer dois tipos de análises nessa situação:

Teste de Níquel: um siderito é composto de uma liga de Ferro e Níquel. “Meteoritos” suspeitos encontrados e que possam ter origem em algum processo de origem humana dificilmente conteria níquel. Para esse teste é usado um reagente que facilmente indicará a presença de níquel. O teste de níquel pode ser feito facilmente e deveria ser obrigatório em toda analise envolvendo possíveis sideritos.

Estrutura de Widmanstätten: Também chamada de estrutura de Thomson (na verdade o descobridor), são figuras únicas de longos cristais de ferro e níquel encontrados em meteoritos ferrosos octahedritos e alguns palasitos. São constituídos pela sobreposição de bandas de tenita e kamacita (ligas com diferentes constituições de ferro e níquel). Sua formação somente pode ocorrer em ambiente extraterrestre. Para verificar se uma amostra apresenta a estrutura de Thomson, deve-se primeiramente preparar uma superfície bem polida. Após aplicar uma solução de acido nítrico e ferro chamada NITOL. A solução ácida irá atacar as ligas de ferro-niquel de maneira diferente. Parte da liga menos resistente irá ser removida com a solução ácida e alguns padrões serão formados.



widmanstatten
Estrutura de Widmanstätten




Resumo

Segue algumas perguntas que podem dar um forte indicativo para uma amostra em análise ser um meteorito:

1) A amostra é densa? Um meteorito é cerca de duas ou três vezes mais pesado do que uma rocha terrestre com tamanho similar.

2) A amostra é sólida e compacta?

3) A amostra é atraída por ímã? Cerca de 95% dos meteoritos são atraídos por ímã.

4) A amostra é preta ou marrom e apresenta uma superfície homogênea? A crosta de fusão de um meteorito recém-caído é escura. O ambiente terrestre irá fazer essa crosta preta ficar marrom.

5) A amostra apresenta partículas prateadas em uma superfície cortada e polida? Essas partículas são compostas de ferro e também participam da constituição dos meteoritos rochosos.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

ÁGUA- MARINHA


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quarta-feira, 23 de julho de 2025

RUBELITA NO QUARTZO

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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Uma explicação mais completa sobre drusa de quartzo


 Uma explicação mais completa sobre drusa de quartzo:


🌟 O que é uma Drusa de Quartzo?

Uma drusa de quartzo (ou "drusa cristalina") é uma formação natural em que muitos cristais de quartzo crescem juntos, geralmente sobre uma base rochosa. Eles costumam apresentar pontos cristalinos brilhantes, como se fossem agulhas ou pequenas pirâmides apontando para fora.


🔍 Como se forma?

A drusa se forma quando há:

  • Cavidades em rochas (como geodos ou fendas),

  • Presença de sílica (SiO₂) na água subterrânea,

  • Tempo, calor e pressão ideais para que os cristais de quartzo cresçam lentamente sobre a superfície interna da rocha.


🎨 Cores comuns

O quartzo puro é transparente ou branco leitoso, mas pode ter cores variadas se houver impurezas:

  • Roxo (ametista)

  • Amarelo (citrino)

  • Rosa (quartzo rosa)

  • Fumê (quartzo fumê)


💎 Usos das Drusas de Quartzo

  1. Decoração – muito usadas em casas, escritórios e vitrines.

  2. Joalheria – peças menores são lapidadas para colares, pingentes e anéis.

  3. Terapias energéticas – acredita-se que equilibram ambientes e chakras.

  4. Colecionismo – especialmente as de formas raras ou grandes tamanhos.


⚒️ Onde são encontradas no Brasil?

  • Minas Gerais (região de Araçuaí, Curvelo, Cristais)

  • Bahia

  • Rio Grande do Sul

  • Goiás


💬 Curiosidade

  • Uma drusa pode ser pequena como uma moeda ou gigantesca, pesando centenas de quilos.

  • O Brasil é um dos maiores produtores de drusas de quartzo do mundo.


quinta-feira, 17 de julho de 2025

AGUA- MARINHA





### 💎 **Características da Água-Marinha**

* **Nome**: vem do latim *aqua marina* = "água do mar"
* **Cor**: azul-claro, azul-esverdeado ou azul-pálido
* **Família**: pertence à família do berilo (mesma da esmeralda)
* **Composição química**: Be₃Al₂(Si₆O₁₈) – silicato de berílio e alumínio
* **Dureza**: 7,5 a 8 na escala Mohs (muito resistente)
* **Transparência**: translúcida a transparente
* **Brilho**: vítreo (semelhante ao vidro)

---

### 🌍 **Principais Locais de Ocorrência**

* **Brasil** 🇧🇷: líder mundial na produção, especialmente:

  * **Minas Gerais** – região de Araçuaí, Teófilo Otoni e Governador Valadares
  * **Bahia**
  * **Goiás**

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### 💰 **Valor Comercial**

* Depende da cor, pureza e tamanho
* Quanto mais azul intensa e sem inclusões, mais valiosa
* Lapidada: pode custar de R\$ 50 até milhares por quilate
* Bruta: preços variam conforme qualidade e formato

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### 🔍 **Como Identificar a Água-Marinha**

* Cor azul clara (diferente do topázio azul, que é mais escuro)
* Alta transparência
* Dureza elevada (risca o vidro)
* Pode apresentar “efeito olho de gato” (raro)

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### 🧘‍♂️ **Uso e Simbolismo**

* Pedra do signo de **Peixes** e **Aquário**
* Associada à calma, equilíbrio emocional e proteção espiritual
* Usada em joias: anéis, brincos, pingentes, colares

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### 🪨 **Garimpo e Geologia**

* Normalmente junto com: quartzo, feldspato, turmalina, espodumênio
* Pode aparecer em drusas (cristais agregados)

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DRUSA DE QUARTZO


 

domingo, 13 de julho de 2025

A esmeralda é uma das gemas mais fascinantes e preciosas do mundo.


 

O que é uma esmeralda na matriz?

Esmeralda na matriz refere-se a quando o cristal de esmeralda ainda está preso ou parcialmente embutido na rocha onde se formou, ou seja, em seu estado natural. A “matriz” geralmente é formada por minerais como:


📌 Características da esmeralda na matriz

CaracterísticaDescrição
AparênciaCristais verdes embutidos em rochas escuras ou claras
Origem comumBrasil (especialmente Minas Gerais, Bahia e Goiás), Colômbia e Zâmbia
ValorPode ser alto, especialmente se o cristal estiver bem formado, visível e de boa cor
UsoColecionismo, decoração, estudos geológicos e, às vezes, lapidação

🌍 Locais famosos no Brasil

  • Campo Formoso (BA) – Esmeraldas com matriz de xisto.

  • Santa Terezinha de Goiás (GO) – Cristais longos em matriz cinza-escura.

  • Itabira e Nova Era (MG) – Muitas vezes com matriz de quartzito ou talco-xisto.


💎 Esmeralda lapidada X Esmeralda na matriz

TipoVantagens
LapidadaValorizada como joia, usada em anéis e colares
Na matrizPreserva o contexto geológico, muito procurada por colecionadores e museus

CIANITA COLEÇÃO


 

CIANITA


 

sábado, 12 de julho de 2025

BOLINHO DE CHUVA🍕🍔🍟🌭🧆🧆

 

 

Crise de 1929

 

Crise de 1929


Crise de 1929 – O que foi

Em 1919 os EUA era responsável por metade da produção industrial do planeta, também metade do ouro disponível estava em seus cofres. Tal situação gerou um entusiasmo em empresários, banqueiros, agricultores e até mesmo na classe média norte-americana. E passaram a investir no aumento de produção e a classe média a investir como já faziam os empresários e banqueiros no mercado de ações.

Mas aumentar a produção sem aumentar o consumo é um erro letal para a economia. E foi o que aconteceu, quando as empresas perceberam que os estoques estavam cheios, pararam a produção.

Como empregado não fica parado, iniciou-se as demissões. No dia 24 de outubro de 1929 o valor das empresas norte-americanas despencou. Era o crack da Bolsa de Nova York, e nos dias que seguiram os valores continuaram a cair, centenas de empresas e bancos faliram, agricultores endividados perdiam suas terras. Em 1933 o desemprego chegou aos 25% era a Grande Depressão.

E dos Estados Unidos a crise abraçou o mundo. Só a União Soviética que era socialista é que não foi afetada.

Crise de 1929
Grupo de pessoas aglomeradas em frente à Bolsa de Nova York em 24 de Outubro de 1929.

Em 1932 foi eleito o presidente Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), que chamou economistas de várias universidades americanas de onde saiu o New Deal (Novo Tratamento), mas destes economistas sobressaiu Maynar Keynes, que criou medidas econômicas contrárias ao capitalismo, pois o Estado iria intervir na economia.

Foram as principais medidas do New Deal: Criação de obras públicas para gerar empregos, criação do salário desemprego, congelamento de preços, refinanciamento para os agricultores, criou leis sociais para proteger os trabalhadores, passou a fiscalizar investimentos arriscados na Bolsa de Valor, criou empresas estatais, etc.        Mas o final da crise só vai ter fim com a Segunda Guerra Mundial.

Crise de 1929 – Crash (Queda)

Multidão em frente à Bolsa de Valores de Nova York, outubro de 1929

Crash de 1929 é frequentemente considerada como o prenúncio da Grande Depressão nos Estados Unidos. Embora os historiadores debatam esse ponto, a queda repentina, rápida e significativa do mercado de ações tirou a fortuna de muitos e deixou muitos com enormes dívidas porque haviam feito empréstimos para obter ações.

Algumas pessoas têm a impressão equivocada de que o Crash de 1929 se refere a um único dia, mas, na verdade, vários dias e suas consequências envolvem o Crash.

A década de 1920 foi uma época de prosperidade crescente, e o interesse no mercado de ações, prospecção e investimento cresceu porque muitos deviam sua prosperidade a investimentos que renderam muito.

Não apenas os ricos, mas também muitas pessoas de renda média viam o mercado de ações como uma forma de enriquecer rapidamente, de modo que o investimento de todos ou da maioria dos fundos das pessoas era extremamente alto. Então veio a terça-feira negra em 24 de outubro de 1929, considerado o primeiro dia do Crash de 1929.

Na terça-feira negra, os preços das ações despencaram, o que criou um pânico considerável entre os investidores. Alguns optaram por esperar, enquanto outros venderam rapidamente.

Essa combinação de investidores permanecendo em posição e outros vendendo rapidamente, ou mesmo comprando ações vendidas a preços mais baixos, significou que a semana restante foi preenchida com considerável instabilidade no mercado de ações. Na semana seguinte, o pânico foi extremo, resultando na morbidamente chamada Black Monday em 28 de outubro de 1929, onde as pessoas venderam o máximo que podiam, criando ações de valor cada vez mais baixo.

No dia seguinte, com as pessoas ainda vendendo ansiosamente o que podiam se livrar, muitos estavam “arruinados” financeiramente.

Aqueles que mantiveram suas ações acabaram com ações que levavam uma vida inteira para se recuperar de preço, e às vezes nunca o fazia quando as empresas que emitiam tais ações fechavam o mercado.

Uma vez que muitas empresas tinham participações consideráveis no mercado de ações, empresas e indivíduos foram afetados.

Durante a maior parte de novembro, os preços continuaram caindo e, se as pessoas não entraram em pânico até o final de outubro, certamente estavam a caminho da ruína financeira em meados de novembro.

A essa altura, já era tarde demais para a maioria. Até o final da Black Monday, o mercado de ações perdeu aproximadamente US $ 14 bilhões de dólares americanos (USD) de seu valor.

A perda total na primeira semana do Crash de 1929 foi de cerca de US $ 30 bilhões.

O Crash de 1929 resultou na Grande Depressão?

Você pode nunca obter uma única resposta de historiadores ou economistas. Muitos acreditam que o considerável boom econômico da década de 1920 levou a um inevitável “colapso” e que isso era apenas parte de um ciclo econômico padrão.

É verdade que o Crash de 1929 fez com que muitas pessoas perdessem suas economias e suas casas devido à incapacidade de pagar os empréstimos. Além disso, os negócios fracassaram rapidamente, afetando até mesmo os não investidores que de repente se depararam com altas taxas de desemprego. Certamente não pode ser visto como a única razão para a Depressão, embora tenha sido definitivamente, não importa como interpretado, um fator importante que contribuiu para os tempos econômicos muito difíceis que se seguiram.

Queda do mercado de ações em 1929 – História

Na segunda-feira negra, 28 de outubro de 1929, o Dow Jones Industrial Average caiu quase 13%. Os líderes do Federal Reserve diferiram sobre como responder ao evento e apoiar o sistema financeiro.

Os loucos anos 20 rugiram mais alto e por mais tempo na Bolsa de Valores de Nova York. Os preços das ações subiram a patamares sem precedentes. O Dow Jones Industrial Average aumentou seis vezes, de sessenta e três em agosto de 1921 para 381 em setembro de 1929. Depois que os preços atingiram o pico, o economista Irving Fisher proclamou, “os preços das ações atingiram‘ o que parece um platô permanentemente alto ’”.

O boom épico terminou em uma explosão cataclísmica. Na segunda-feira negra, 28 de outubro de 1929, o Dow caiu quase 13%. No dia seguinte, terça-feira negra, o mercado caiu quase 12%.

Em meados de novembro, o Dow tinha perdido quase metade de seu valor. A queda continuou durante o verão de 1932, quando o índice Dow Jones fechou em 41,22, seu valor mais baixo do século XX, 89% abaixo de seu pico. O Dow não voltou às suas alturas anteriores à queda até novembro de 1954.

O boom financeiro ocorreu durante uma era de otimismo. Famílias prosperaram. Automóveis, telefones e outras novas tecnologias proliferaram.

Homens e mulheres comuns investiam somas crescentes em ações e títulos. Uma nova indústria de corretoras, fundos de investimento e contas de margem permitiu que pessoas comuns comprassem ações corporativas com fundos emprestados. Os compradores baixaram uma fração do preço, normalmente 10%, e pegaram emprestado o restante. As ações que eles compraram serviram como garantia para o empréstimo. O dinheiro emprestado foi derramado nos mercados de ações e os preços das ações dispararam.

Céticos existiram, no entanto. Entre eles estava o Federal Reserve.

Os governadores de muitos Bancos do Federal Reserve e da maioria do Conselho do Federal Reserve acreditavam que a especulação no mercado de ações desviou recursos de usos produtivos, como comércio e indústria. O Conselho afirmou que o “Federal Reserve Act não … contempla o uso dos recursos dos Federal Reserve Banks para a criação ou extensão de crédito especulativo” (Chandler 1971, 56).

A opinião do Conselho resultou do texto do ato. A seção 13 autorizou os bancos de reserva a aceitar como garantia para empréstimos de desconto ativos que financiavam a atividade agrícola, comercial e industrial, mas os proibiu de aceitar como garantia “notas, rascunhos ou letras que cubram apenas investimentos ou emitidas ou sacadas para fins de transporte ou negociação em ações, obrigações ou outros títulos de investimento, exceto títulos e notas do Governo dos Estados Unidos ”(Federal Reserve Act 1913).

A seção 14 da lei estendeu esses poderes e proibições às compras no mercado aberto.

Essas disposições refletiam a teoria das notas reais, que teve muitos adeptos entre os autores do Federal Reserve Act em 1913 e líderes do Federal Reserve System (Sistema de reserva Federal) em 1929.

Essa teoria indicava que o banco central deveria emitir dinheiro quando a produção e o comércio se expandissem, e contrair a oferta de moeda e crédito quando a atividade econômica se contrair.

O Federal Reserve decidiu agir. A questão era como. O Federal Reserve Board e os líderes dos bancos de reserva debateram essa questão. Para conter a onda de empréstimos compulsórios, que alimentava a euforia financeira, a Diretoria defendeu uma política de ação direta.

O Conselho pediu aos bancos de reserva que negassem os pedidos de crédito de bancos membros que emprestassem fundos a especuladores de ações.

O Conselho também alertou o público sobre os perigos da especulação.

O governador do Federal Reserve Bank de Nova York, George Harrison, defendeu uma abordagem diferente. Ele queria aumentar a taxa de desconto do empréstimo.

Essa ação aumentaria diretamente a taxa que os bancos pagam para tomar empréstimos do Federal Reserve e, indiretamente, aumentaria as taxas pagas por todos os tomadores de empréstimos, incluindo empresas e consumidores. Em 1929, Nova York solicitou repetidamente o aumento de sua taxa de desconto; o Conselho negou vários dos pedidos. Em agosto, o Conselho finalmente concordou com o plano de ação de Nova York, e a taxa de desconto de Nova York atingiu 6 por cento.

O aumento da taxa do Federal Reserve teve consequências indesejadas. Por causa do padrão ouro internacional, as ações do Fed forçaram os bancos centrais estrangeiros a aumentar suas próprias taxas de juros.

Políticas restritivas colocaram economias em todo o mundo em recessão. O comércio internacional contraiu e a economia internacional desacelerou (Eichengreen 1992; Friedman e Schwartz 1963; Temin 1993).

O boom financeiro, no entanto, continuou. O Federal Reserve assistia ansiosamente.

Os bancos comerciais continuaram a emprestar dinheiro a especuladores e outros credores investiram somas crescentes em empréstimos a corretores. Em setembro de 1929, os preços das ações dispararam, com quedas repentinas e recuperações rápidas. Alguns líderes financeiros continuaram a incentivar os investidores a comprar ações, incluindo Charles E. Mitchell, o presidente do National City Bank (agora Citibank) e um diretor do Federal Reserve Bank de Nova York. Em outubro, Mitchell e uma coalizão de banqueiros tentou restaurar a confiança comprando publicamente blocos de ações a preços elevados. O esforço falhou.

Os investidores começaram a vender loucamente. Os preços das ações despencaram.

Os fundos que fugiram do mercado de ações fluíram para os bancos comerciais da cidade de Nova York. Esses bancos também assumiram milhões de dólares em empréstimos no mercado de ações.

As ondas repentinas sobrecarregaram os bancos. À medida que os depósitos aumentaram, os requisitos de reserva dos bancos aumentaram; mas as reservas dos bancos caíram à medida que os depositantes retiraram dinheiro, os bancos compraram empréstimos e cheques (o principal método de depósito de fundos) compensados lentamente.

Os fluxos contrabalançados deixaram muitos bancos temporariamente sem reservas.

Para aliviar a tensão, o Fed de Nova York entrou em ação. Comprou títulos do governo no mercado aberto, agilizou os empréstimos por meio de sua janela de desconto e baixou a taxa de desconto.

Assegurou aos bancos comerciais que forneceria as reservas de que necessitavam. Essas ações aumentaram as reservas totais no sistema bancário, relaxaram a restrição de reservas enfrentada pelos bancos na cidade de Nova York e permitiram que as instituições financeiras permanecessem abertas para negócios e atendessem às demandas de seus clientes durante a crise.

As ações também evitaram que as taxas de juros de curto prazo subissem a níveis perturbadores, o que frequentemente ocorria durante crises financeiras.

Na época, as ações do Fed de Nova York foram controversas. O Conselho e vários bancos de reserva reclamaram que Nova York excedeu sua autoridade. Em retrospectiva, no entanto, essas ações ajudaram a conter a crise no curto prazo. O mercado de ações entrou em colapso, mas os bancos comerciais perto do centro da tempestade permaneceram em operação (Friedman e Schwartz 1963).

Embora as ações de Nova York protegessem os bancos comerciais, a quebra do mercado de ações ainda prejudicava o comércio e a manufatura. O crash assustou investidores e consumidores.

Homens e mulheres perderam as economias de uma vida, temeram por seus empregos e ficaram preocupados se conseguiriam pagar suas contas. O medo e a incerteza reduziram as compras de itens caros, como automóveis, que as pessoas compravam com crédito. Empresas – como a Ford Motors – viram a demanda declinar, então reduziram a produção e dispensaram trabalhadores.

O desemprego aumentou e a contração que havia começado no verão de 1929 se aprofundou (Romer 1990; Calomiris 1993)

Embora o crash de 1929 tenha reduzido a atividade econômica, seu impacto diminuiu em poucos meses e, no outono de 1930, a recuperação econômica parecia iminente. Então, problemas em outra parte do sistema financeiro transformaram o que pode ter sido uma recessão curta e aguda na depressão mais longa e profunda de nosso país.

Com a quebra do mercado de ações em 1929, economistas – incluindo os líderes do Federal Reserve – aprenderam pelo menos duas lições.

Primeiro, os bancos centrais – como o Federal Reserve – devem ser cuidadosos ao agir em resposta aos mercados de ações. Detectar e esvaziar bolhas financeiras é difícil.

Usar a política monetária para conter a exuberância dos investidores pode ter consequências amplas, não intencionais e indesejáveis.

Em segundo lugar, quando ocorrem quedas no mercado de ações, seus danos podem ser contidos seguindo o manual desenvolvido pelo Federal Reserve Bank de Nova York no outono de 1929.

Fonte: Frederico Czar (Professor de História)/www.wisegeek.com/www.federalreservehistory.org