quinta-feira, 11 de julho de 2013

A descoberta, por garimpeiros, do estanho da Serra Branca

Este documento visa resgatar a história da descoberta deste distrito que já produziu centenas de milhões de dólares equivalentes em estanho. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,

A descoberta, por garimpeiros, do estanho da Serra Branca, às margens do Rio Maranhão,mudou o cenário deste metal no Centro-Oeste. Esta região foi imediatamente inundada por empresas e garimpeiros impulsionados pelo sonho da riqueza fácil... ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Após ter perdido a oportunidade de descobrir este depósito (os granitos Serra da Mesa e Serra Branca foram considerados pelo consultor como "intrusões diapíricas do embasamento" e o follow-up proposto pelos geólogos de campo não foi efetuado...) o Chefe do Distrito da Docegeo Centro-Oeste, Axel de Ferran, constitui uma equipe de exploração objetivando a descoberta de outros jazimentos no Centro-Oeste. Esta "equipe", na sua fase inicial, é constituida por mim, um geólogo júnior com pouco mais de 1 ano de experiência, um auxiliar (Wilmar Siqueira) e um bateador experiente (Nilton Botelho). ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Apesar da gritante falta de experiência da gerência de exploração, este programa acabou sendo um verdadeiro exemplo de prospecção mineral bem-sucedida. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
O fase inicial constituiu-se de foto-interpretação, feita no escritório de Goiânia, em busca de alvos potenciais. Como toda a região da Serra Branca estava coberta de pedidos busquei a descoberta de algo inédito em qualquer lugar da nossa área de atuação, o Centro-Oeste. Em duas semanas estavam delineados os primeiros alvos que situavam-se a nordeste de Cavalcante/GO. Estes alvos tinham dimensões variáveis, de poucas centenas de metros até dezenas de milhares de metros como a estrutura da Pedra Branca.
A princípio eles foram recebidos com certo ceticismo e tiveram a sua prioridade reduzida, por não estarem localizados no alinhamento tectônico da Serra Branca e por ficarem a uma enorme distância deste distrito estanífero..
Apesar destes pontos negativos Axel nos dá a luz verde e em 22 de Novembro de 1973 iniciamos os trabalhos de prospecção regional. Nesta data rumamos para a vila de Terezina onde uma pequena pensão repleta de "barbeiros" nos esperava. Graças a informações passadas por geólogos da CPRM, que atuavam na vizinha Cavalcante, pudemos evitar o contágio. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Nos primeiros dias procurei concentrar o foco nos alvos próximos do trecho Terezina-Monte Alegre, a única estrada da região. De uma forma quase subliminar a descoberta do distrito é pressentida no primeiro dia de trabalho, sábado 24 de novembro de 1973, durante a amostragem de concentrados de bateia. Para minha surpresa encontramos cassiterita na quarta amostra coletada! Quando a esmola é demais... A partir deste momento, a cada afloramento estudado, ficam evidentes as manifestações hidrotermais associadas a rochas graníticas, portadoras de concentrações anômalas de cassiterita. A área prometia e a motivação do geólogo de exploração fazia a adrenalina subir. No terceiro dia de trabalho foi descoberta a cassiterita do Morro Sucuri, pequeno stock granítico com bela estrutura circular associada. Este alvo estava localizado às margens da GO-112, por onde milhares trafegavam, e só foi "descoberto", segundo o DNPM uma década depois... ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
No Sucuri foi observado um albita-granito intrusivo, equigranular, cortado por vênulas de quartzo-pirita-fluorita. Nesta fase não foram encontradas mineralizações significativas e toda a cassiterita era submilimétrica. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Dado os resultados positivos obtidos foi priorizada a grande estrutura elíptica da Pedra Branca. Esta serra estava situada a dois dias de cavalo da GO-112, na margem esquerda do Rio Paranã. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Na terça-feira, 4 de Dezembro de 1993 o nosso pequeno grupo de exploradores, agora aumentado para 5 com a adição dos locais Simplício e seu filho Nicanor se aproxima da descoberta do maior depósito de estanho do Centro-Oeste. Durante várias horas de cavalgada, ainda distante do alvo, era observada uma estranha depressão nas cabeceiras de uma drenagem.
Esta anomalia nos atraiu como um farol. No final da tarde montamos acampamento na beira do Córrego Pedra Branca que descia desta bacia de cor anomalamente clara. A curiosidade era enorme e, enquanto Simplício e Nicanor montavam o primeiro acampamento, Nilton, Wilmar e eu fomos amostrar o Pedra Branca.
Estava descoberta uma das principais jazidas aluviais da região.
A noite demorou a passar... No dia seguinte, cedo, começamos a escalada da serra, pelo vale do Pedra Branca. A cada parada era coletada uma amostra de concentrado, que, invariavelmente, dava positiva. Os grãos de cassiterita estavam mais grosseiros indicando a proximidade da fonte.
Durante a subida confirmou-se a nossa hipótese de um corpo granítico intrusivo. O augen gnaisse do embasamento apresentava um belo contato por falha (cataclasitos) com o granito a biotita.
Este granito grosseiro a biotita, passa gradualmente para uma rocha granítica intensamente alterada, sericitizada e caulinizada, cortada por várias gerações de muscovita, clorita e biotita greisens mineralizados. Nesta área os máficos foram totalmente destruidos. A cor branca, da bacia, observada durante a chegada era devido a um colúvio de quartzo leitoso que a cobre quase que totalmente.. Estava explicada a depressão e começava a descoberta dos maiores jazimentos primários de estanho do Centro-Oeste.
Os próximos dias e semanas foram dedicados a prospecção na região. Com o tempo foi possível perceber a importância e as dimensões do distrito.
Em 24 de janeiro de 1974 chegou o PT-HEZ, helicóptero de Belém que iria agilizar e intensificar o ritmo das descobertas. O helicóptero, pilotado pelo Cmdte Sayão e transportando o geólogo Octávio Ferreira da Silva, pousou em emergência com pouco menos de 3 minutos de combustível. Na época não existiam os GPS... Como o tempo estava coberto Sayão não conseguia localizar a nossa clareira, em um vale apertado as margens do Rio Paranã. O desespero era grande e o rádio de Belém gritava fazendo a ponte.
Solicitamos, via rádio que o HEZ começasse a fechar, gradualmente um grande movimento em espiral até que pudéssemos localizá-lo de alguma forma. Com alguns peões nas árvores em menos de 15 minutos pudemos orientá-lo para cima da clareira e ele, seguramente, furou o teto e pousou.
Este foi o meu primeiro contato com o Octavio, grande amigo, que estava tão branco de susto que não foi possível perceber a sua cor original...
Somente no dia 2 de março de 1974, depois da descoberta dos principais depósitos da região (Pedra Branca, Mocambo, Sucuri, Ingazeira, Mangabeiras e Mendes) que descobrimos os greisens com até 80% de cassiterita. Neste momento concentramos os esforços na descoberta destes "buchos", verdadeiras bonanzas que foram, aos poucos, descobertos às dúzias. Eram corpos mineralizados com até 2m de espessura, extremamente ricos.
Por mais que não quiséssemos as notícias espalharam-se com incrível velocidade. Afinal um pequeno bloco deste minério com 1 m3 de volume valia mais de US$30.000,00 no mercado.
Nesta época foi rasgada a primeiras estrada e construida as pontes, que mais tarde, ironicamente iriam facilitar a vida de milhares de invasores. Enquanto isso a nossa equipe se multiplicava com a chegada de Carlos "Carlão" Alberto B. Cunha, Roberto Gomes, Pedro "Caruá" Clementino, Anchieta e Orlando Placha.
A partir deste momento o trabalho entra em fase de avaliação preliminar de reservas e mapeamento de detalhe.
A descoberta me alavancou para a chefia do projeto Rio Grande do Sul e deixei a Serra.
Mas a história continua e a situação rósea, torna-se dramática e difícil.
O inevitável ocorreu. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Hordas de garimpeiros atraidos pelo vazamento de informações acamparam no flanco Sul da Serra. As noites se iluminavam com as verdadeiras "romarias" de garimpeiros com suas lanternas e candieiros a procura dos riquíssimos blocos de cassiterita quase pura. Aos poucos, pela falta de ação da Docegeo, presa em emaranhados político-legais, os garimpeiros perderam o medo e invadiram definitivamente a Serra, forçando os poucos geólogos a se retirarem. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Um triste fim para um trabalho que começou tão bem. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Em poucos meses mais de 5.000 homens povoaram o sertão da Pedra Branca extraindo milhares de toneladas de estanho. Este minério era imediatamente comprado por representantes de "sérias" empresas de mineração, que ao fazer este ato nitidamente ilegal, incentivavam a invasão e o roubo descarado do minério. O garimpo progrediu até 1976, quando mais de 15.000 pessoas trabalhavam os depósitos primários e aluviais. ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
A Docegeo nunca recuperou a enorme perda, mesmo com uma reserva remanescente de mais de 15.000t de estanho ( Padilha em 1981). ouro, cobre, molibdenita, pórfiros, exploração mineral, amazônia, brasil, geologia, consultor, áreas, garimpos, minerais, quartzo, tantalita, ametista, citrino, diamantes, tapajós,
Aqui fica o meu reconhecimento aos amigos de uma equipe vencedora cujo trabalho, bem ou mal, alimentou e empregou dezenas de milhares de pessoas por quase uma década. Fica também o meu respeito àqueles empregados que optaram pela pobreza não usufruindo dos seus conhecimentos para benefício próprio.

Amethyst

Amethyst

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Amethyst
Amethyst. Magaliesburg, South Africa.jpg
Amethyst cluster from Magaliesburg, South Africa.
General
Category Mineral variety
Formula
(repeating unit)
Silica (silicon dioxide, SiO2)
Identification
Color Purple, violet
Crystal habit 6-sided prism ending in 6-sided pyramid (typical)
Crystal system rhombohedral class 32
Twinning Dauphine law, Brazil law, and Japan law
Cleavage None
Fracture Conchoidal
Mohs scale hardness 7–lower in impure varieties
Luster Vitreous/glossy
Streak White
Diaphaneity Transparent to translucent
Specific gravity 2.65 constant; variable in impure varieties
Optical properties Uniaxial (+)
Refractive index nω = 1.543–1.553
nε = 1.552–1.554
Birefringence +0.009 (B-G interval)
Pleochroism None
Melting point 1650±75 °C
Solubility insoluble in common solvents
Other characteristics Piezoelectric
Amethyst is a violet variety of quartz often used in jewelry. The name comes from the Ancient Greek a- ("not") and μέθυστος methustos ("intoxicated"), a reference to the belief that the stone protected its owner from drunkenness. The ancient Greeks and Romans wore amethyst and made drinking vessels of it in the belief that it would prevent intoxication. It is one of several forms of quartz. Amethyst is the traditional birthstone for February.

Contents

Structure

Amethyst is a purple variety of quartz (SiO2) and owes its violet color to irradiation, iron impurities (in some cases in conjunction with transition element impurities), and the presence of trace elements, which result in complex crystal lattice substitutions.[1][2][3] The hardness of the mineral is the same as quartz, thus it is suitable for use in jewelry.

Hue and tone

Amethyst occurs in primary hues from a light pinkish violet to a deep purple. Amethyst may exhibit one or both secondary hues, red and blue. The ideal grade is called "Deep Siberian" and has a primary purple hue of around 75–80%, with 15–20% blue and (depending on the light source) red secondary hues.[4] Green quartz is sometimes incorrectly called green amethyst, which is a misnomer and not an appropriate name for the material, the proper terminology being Prasiolite. Other names for green quartz are vermarine or lime citrine.
Faceted amethyst
Emerald cut amethyst
Of very variable intensity, the color of amethyst is often laid out in stripes parallel to the final faces of the crystal. One aspect in the art of lapidary involves correctly cutting the stone to place the color in a way that makes the tone of the finished gem homogeneous. Often, the fact that sometimes only a thin surface layer of violet color is present in the stone or that the color is not homogeneous makes for a difficult cutting.
The color of amethyst has been demonstrated to result from substitution by irradiation of trivalent iron (Fe3+) for silicon in the structure,[3][5] in the presence of trace elements of large ionic radius,[2] and, to a certain extent, the amethyst color can naturally result from displacement of transition elements even if the iron concentration is low. Natural amethyst is dichroic in reddish violet and bluish violet,[3] but when heated, turns yellow-orange, yellow-brown, or dark brownish and may resemble citrine,[6] but loses its dichroism, unlike genuine citrine. When partially heated, amethyst can result in ametrine.
Amethyst can fade in tone if overexposed to light sources and can be artificially darkened with adequate irradiation.[3]

History

Roman intaglio engraved gem of Caracalla in amethyst, once in the Treasury of Sainte-Chapelle.
Amethyst was used as a gemstone by the ancient Egyptians and was largely employed in antiquity for intaglio engraved gems.[7]
The Greeks believed amethyst gems could prevent intoxication,[8] while medieval European soldiers wore amethyst amulets as protection in battle in the belief that amethysts heal people and keep them cool-headed.[9] Beads of amethyst were found in Anglo-Saxon graves in England.[10]
A large geode, or "amethyst-grotto", from near Santa Cruz in southern Brazil was presented at the 1902 exhibition in Düsseldorf, Germany.
In the 19th century, the color of amethyst was attributed to the presence of manganese. However, since it is capable of being greatly altered and even discharged by heat, the color was believed by some authorities to be from an organic source. Ferric thiocyanate has been suggested, and sulfur was said to have been detected in the mineral.[11]

Synthetic amethyst

Synthetic amethyst is produced by gamma-ray, x-ray or electron beam irradiation of clear quartz which has been first doped with ferric impurities. On exposure to heat, the irradiation effects can be partially cancelled and amethyst generally becomes yellow or even green, and much of the citrine, cairngorm, or yellow quartz of jewelry is said to be merely "burnt amethyst".[12]
Synthetic amethyst is made to imitate the best quality amethyst. Its chemical and physical properties are so similar to that of natural amethyst that it can not be differentiated with absolute certainty without advanced gemnological testing (which is often cost-prohibitive). There is one test based on "Brazil law twinning" (a form of quartz twinning where right and left hand quartz structures are combined in a single crystal[13]) which can be used to identify synthetic amethyst rather easily. It is possible to synthesize twinned amethyst, but this type is not available in large quantities in the market.[4]

Mythology

The Greek word "amethystos" may be translated as "not drunken", from Greek a-, "not" + methustos, "intoxicated".[14] Amethyst was considered to be a strong antidote against drunkenness,[15] which is why wine goblets were often carved from it. In his poem "L'Amethyste, ou les Amours de Bacchus et d'Amethyste" (Amethyst or the loves of Bacchus and Amethyste), the French poet Remy Belleau (1528–1577) invented a myth in which Bacchus, the god of intoxication, of wine, and grapes was pursuing a maiden named Amethyste, who refused his affections. Amethyste prayed to the gods to remain chaste, a prayer which the chaste goddess Diana answered, transforming her into a white stone. Humbled by Amethyste's desire to remain chaste, Bacchus poured wine over the stone as an offering, dyeing the crystals purple.[16][17]
Variations of the story include that Dionysus had been insulted by a mortal and swore to slay the next mortal who crossed his path, creating fierce tigers to carry out his wrath. The mortal turned out to be a beautiful young woman, Amethystos, who was on her way to pay tribute to Artemis. Her life was spared by Artemis, who transformed the maiden into a statue of pure crystalline quartz to protect her from the brutal claws. Dionysus wept tears of wine in remorse for his action at the sight of the beautiful statue. The god's tears then stained the quartz purple.[18]
This myth and its variations are not found in classical sources. Although the titan Rhea does present Dionysus with an amethyst stone to preserve the wine-drinker's sanity in historical text.[19]

Geographic distribution

Amethyst is produced in abundance from the state of Minas Gerais in Brazil where it occurs in large geodes within volcanic rocks. Many of the hollow agates of southwestern Brazil and Uruguay contain a crop of amethyst crystals in the interior. Artigas, Uruguay and neighboring Brazilian state Rio Grande do Sul are large world producers exceeding in quantity Minas Gerais, as well as Mato Grosso, Espirito Santo, Bahia, and Ceará states, all amethyst producers of importance in Brazil.
It is also found and mined in South Korea. The largest opencast amethyst vein in the world is in Maissau, Lower Austria. Much fine amethyst comes from Russia, especially from near Mursinka in the Ekaterinburg district, where it occurs in drusy cavities in granitic rocks. Many localities in south India yield amethyst. One of the largest global amethyst producers is Zambia in southern Africa with an annual production of about 1000 tonnes.
Amethyst occurs at many localities in the United States.[11] Among these may be mentioned: the Mazatzal Mountain region in Gila and Maricopa Counties, Arizona; Red Feather Lakes, near Ft Collins, Colorado; Amethyst Mountain, Texas; Yellowstone National Park; Delaware County, Pennsylvania; Haywood County, North Carolina; Deer Hill and Stow, Maine and in the Lake Superior region of Minnesota, Wisconsin, Michigan, and Ontario in Canada. Amethyst is relatively common in Ontario, and in various locations throughout Nova Scotia. The largest amethyst mine in North America is located in Thunder Bay, Ontario.
An amethyst geode that formed when large crystals grew in open spaces inside the rock.

Value

Up until the 18th century, amethyst was included in the cardinal, or most valuable, gemstones (along with diamond, sapphire, ruby, and emerald). However, since the discovery of extensive deposits in locations such as Brazil, it has lost most of its value.
Collectors look for depth of color, possibly with red flashes if cut conventionally.[20]
The highest grade amethyst (called "Deep Russian") is exceptionally rare and therefore, when one is found, its value is dependent on the demand of collectors. It is, however, still orders of magnitude lower than the highest grade sapphires or rubies (padparadscha sapphire or "pigeon's blood" ruby).[4]

Ametista

Ametista

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Ametista
Amethyst cut.jpg
Ametista lapidada
General
Categoria Mineral
Fórmula Química SiO2
Identificação
Cor Roxo/Lilás
Rede de Bravais Trigonal
Escala de Mohs 7.0
Lustre Vítreo/Lustroso
Densidade 2.6578

A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta pedra protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra.
A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregue na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.

Índice

Cor

A cor da ametista é atualmente atribuída à presença de Ferro3+, mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta
Estudos recentes mostraram que a coloração da ametista é devida a impurezas férricas. Estudos complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável pela coloração.
Quando exposta ao calor (cerca de 500 °C), a ametista geralmente torna-se amarela e muito do citrino comercializado é ametista assim tratada ("ametista queimada"). Veios de ametista expostos ao ar livre perdem facilmente a sua cor.

Estrutura

A ametista é composta por uma sobreposição irregular de lâminas alternadas de quartzo esquerdo e direito. Foi mostrado pelo que esta estrutura pode ser devida a estresses mecânicos. Em consequência desta formação compósita, a ametista pode se quebrar com uma fratura ondulada ou mostrar "impressões digitais" e a interseção de dois conjuntos de ondulações curvas podem produzir, numa superfície fraturada, um padrão parecido com o de um "motor rodando." Alguns mineralogistas, seguidores de Sir David Brewster, aplicam o nome de ametista a todos os quartzos que exibem esta estrutura, independentemente da sua cor.

Locais e tipos de ocorrência

Ametista
A ametista é um mineral amplamente distribuído, mas espécimes bonitos, adequados para uso como pedra preciosa, estão confinados a comparativamente poucos locais. Tais cristais ocorrem tanto em cavidades alongadas (veios) em rochas ígneas, geralmente basaltos como revestindo internamente (geodos) de ágata. Um geodo enorme (ou "grotto de ametista"), de perto de Santa Cruz do Sul, do Brasil, foi mostrado na exibição de 1902 em Düsseldorf, na Alemanha.
Muitas das ágatas ocas do Brasil e do Uruguai contêm um punhado de cristais de ametista no seu interior. Muitas belas ametistas vêm da Rússia, especialmente de perto de Mursinka no distrito de Ekaterinburg, onde ela ocorre em cavidades existentes em rochas ígneas. Muitas localidades na Índia têm ametista e ela também é encontrada no Sri Lanka, principalmente como seixos rolados.
As jazidas mais importantes estão no Brasil nas cidades de Caetité na Bahia, Chopinzinho no Paraná, Montezuma em Minas Gerais e principalmente Ametista do Sul no Rio Grande do Sul). Neste município, não são raros geodos com mais de 2 metros de altura.
Outros centros importantes são o Departamento de Artigas no Uruguai, e Madagáscar.
O corindon roxo ou a safira com tons de ametista são por vezes chamados de ametista oriental, mas esta expressão é frequentemente empregue por joalheiros para belos exemplares de quartzo ametista comum, mesmo quando não são provenientes de fontes orientais.

Ametista no folclore e na astrologia

A ametista é a pedra de nascimento associada a Janeiro e Fevereiro, e está associada aos signos de Peixes, Áries, Capricórnio, Aquário (especialmente as variedades roxa e violeta) e Sagitário. É um símbolo de entendimento celeste, do pensamento pioneiro e da ação na filosofia, religião e planos espirituais e materiais.
Ligada ao Dia dos Namorados, a tradição diz que ajuda aqueles que a usam para manter a fé, causar a paz e acalmar o espírito. Era frequentemente carregada por soldados nos cabos das lâminas das espadas como um amuleto contra a morte e para trazer a calma e a vitória nas batalhas. É útil para a revelação profética da verdade. Diz-se que fortalece a sabedoria, a e a religiosidade e é uma ajuda nas preces e nos sonhos. Diz-se que é um amuleto contra bruxaria, veneno (ela indica a presença de veneno diminuindo sua luz) e pensamentos ruins; é uma ajuda para a castidade, um poder contra todas as formas de super indulgência e uma força para a mente. É usada como um amuleto para favorecer príncipes, dirigentes, clérigos, pessoas ricas, influentes e poderosas, pessoas com habilidades proféticas, poetas, viajantes, publicitários e outros.
Amarrada ao pulso esquerdo, a ametista, dizem, permite ao usuário ver o futuro nos sonhos. Ela repele pansamentos e ações malignos, dá um senso apurado para os negócios e previne contra a saúde ruim. A ametista atrai o amor e a boa sorte e ajuda a prevenir a embriaguez.
Quando gravada com os nomes do sol e da lua, diz-se que protege contra a feitiçaria. Um cavalo alado cortado numa ametista é um talismã de proteção para o cavalo e seus cavaleiros. Mergulhe uma ametista em água quente, retire-a, seque-a cuidadosamente e aplique sobre a dor de cabeça ou a dor de dente.
Sonhar com ametistas indica sucesso a um viajante, clérigo, marinheiro, filósofo, professor ou místico; também proteção, e pensamentos frutíferos.
A ametista é a variedade mais apreciada do quartzo. Os seus cristais sempre crescem sobre uma base. Quando têm formato de pirâmides, a cor mais intensa predomina nas pontas dos cristais. Existem algumas variedades de ametista que podem apresentar faixas brancas de quarzo leitoso.

Cuidados com a sua ametista

A ametista é uma pedra muito durável e por isso é uma ótima escolha para o uso diário. Deve-se apenas tomar o cuidado de retirar a jóia em atividades em que a pedra possa sofrer riscos. Tomando-se este cuidado a pedra estará sempre intacta.
Se a sua ametista for de colecção deve ter-se o cuidado de não expor o exemplar a luz do sol ou a radiações.

Curiosidades

Commons
O Commons possui multimídias sobre Ametista
Na mitologia grega, Ametista seria o nome de uma ninfa que, para ser protegida do assédio de Dioniso, (Baco, na versão romana), foi transformada pela deusa da castidade num cristal transparente. Baco então nada mais podia fazer, a não ser mergulhá-la no vinho - de onde teria vindo sua coloração arroxeada.
Acredita-se que a ametista pode ser usada como um amuleto para proteger da intoxicação. A ametista foi considerada também um amuleto para proteção de soldados e para ajudar caçadores a capturar bestas selvagens. No oriente também é costume engastá-la na testa, acreditando-se que exerça influência positiva sobre o chakra Ajna, conhecido também por "terceiro olho".
Em 1928, no distrito de Brejinho das Ametistas, na cidade baiana de Caetité, foi encontrada uma pedra pesando mais de 90 kg, sendo esta localidade uma das principais produtoras do mineral no Brasil. Em Ametista do Sul, no Rio Grande do Sul, já foram encontrados geodos com mais de 2.500 kg.
Até ao século XVIII a ametista foi a principal pedra preciosa (sendo até esse momento a Rainha das Pedras Preciosas) até mesmo ao nível do diamante.Contudo a descoberta de abundantes jazidas no Brasil fez com que se tornasse numa pedra preciosa de médio valor