terça-feira, 13 de agosto de 2013

Bamburrou! O grito que ecoa as distorções da Amazônia brasileira

Bamburrou! O grito que ecoa as distorções da Amazônia brasileira


Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Amazônia brasileira vive a retomada de descobertas de explorações clandestinas de ouro e diamante, principalmente nos estados do Pará, de Rondônia, Roraima e Mato Grosso. O movimento ocorre na contramão da presença relativamente organizada do garimpo em estados como Minas Gerais, onde cooperativas trabalham na exploração de pedras em estado bruto.
“[Na Amazônia brasileira, o garimpo] é consentido. Não oficialmente, mas oficiosamente, porque existe interesse de políticos e comerciantes locais que estão envolvidos no faturamento [do garimpo]”, disse o secretário executivo da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), Onildo Marini.
Um caso emblemático é o da Reserva Roosevelt, no sul de Rondônia, a 500 quilômetros da capital Porto Velho, onde os índios cintas-largas exploram ou autorizam a exploração de diamante ilegal. “Todo mundo sabe, tem fotografias da região”, disse Marini.
“Não é garimpo de coitadinhos, é de maquinas pesadas. É uma indústria clandestina que tem alguns capitalistas por trás, que agem clandestinamente”, relata Marini. O incremento da atividade tem relação com a valorização do ouro no mercado internacional, que mantém o valor da onça – unidade equivalente a 31,10 gramas – acima dos US$ 1,8 mil. No Brasil, a grama do ouro subiu 12% este ano, chegando a valer R$ 106,49.
Durante décadas, na região do Rio Tapajós, milhares de garimpeiros exploraram ouro em aluviões, como são definidos os depósitos superficiais do minério no leito e nas margens dos rios. “Quando chega no veio, na rachadura das rochas mesmo, ele [garimpeiro] tem grande dificuldade de tirar. Teria que dinamitar e o rendimento é pequeno”, explicou Marini que é geólogo.
Neste momento, segundo Marini, os donos das pequenas “empresas” do garimpo ilegal param as atividades, mas continuam nas áreas como “donos de fato” destes territórios. “Nestas áreas não importa ter o direito legal [autorização para exploração]. Você tem que ter um acordo com quem se diz dono e que está de posse da terra”.
No caso do Tapajós, Marini conta que, para diminuir os riscos de conflitos, as empresas que detinham os direitos da exploração negociaram com os garimpeiros. “Te dou US$ 5 milhões e a sua área é minha. E aí tudo bem, acaba o conflito no garimpo. A empresa entra com mais segurança e começa a fazer as pesquisas”.
Onildo Marini reconhece, por outro lado, que, no Brasil, tradicionalmente, quem descobre e os minerais é o garimpeiro. “O garimpeiro é como formiguinhas prospectoras. Eles têm capacidade de se meter no meio do mato, passar 30 dias, com canoa ou a pé até encontrar [o ouro]. E, quando dá o alerta ‘bamburrou’ [encontrei o ouro], a notícia se espalha em uma velocidade tremenda e de repente tem milhares deles no local”.
O presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Mineral, Elmer Prata Salomão, disse que, enquanto os garimpos foram transformados em minerações clandestinas, a atividade continua atraindo milhares de trabalhadores em busca de ascensão social, ainda que submetidos a condições subumanas.
“Imagina uma pessoa completamente analfabeta, com pouca educação, sem especialização de trabalho. Esta pessoa está destinada a passar o resto da vida com um salário mínimo”, descreveu o geólogo. O garimpo acena para este público, como possibilidade de mudar de classe social.
“É fácil chamar as pessoas para esse serviço porque o ganho é bom. Cooptam as pessoas pelo apelo econômico”, disse o coordenador de fiscalização do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Leonardo Mesias.
Mas, além do fracasso potencial, os trabalhadores nestas áreas vivem em estruturas rudimentares e insalubres. Com a aglomeração de pessoas em um mesmo local, com poucas condições, a transmissão de doenças torna-se comum. Em grandes áreas de garimpo, por exemplo, a malária é doença endêmica.
Segundo Messias, geralmente os trabalhadores migram de um garimpo para outro. “Tem, inclusive, famílias inteiras no garimpo, com mulheres e crianças. Eles colocam as famílias em risco, vivem em lugares sem condição, sem saúde”.

Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante

Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante


Geológos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante
O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.[Imagem: Torsvik et al./Nature]
Em busca dos diamantes
Embora alumínio, minério de ferro e petróleo sejam as riquezas exploradas atualmente pela mineração em maior escala, o ouro e o diamante sempre estiveram ligados aos grandes anseios não apenas dos mineradores, mas da própria humanidade.
O ouro não resistiu ao desenvolvimento das novas técnicas geoquímicas e geofísicas, e hoje seus depósitos são mais facilmente detectáveis, ainda que a exploração desses depósito nem sempre seja economicamente viável.
Mas o diamante tem permanecido fugidio. Localizar reservas de diamante é muito mais difícil do que encontrar agulhas em meros palheiros, tornando um "mapa da mina de diamante" provavelmente muito mais valioso do que um "mapa da mina de ouro".
Tipos de minas de diamante
Há dois tipos de "minas de diamante" - que os geólogos chamam de ocorrência. Uma ocorrência de grande porte e já mensurada passa a ser considerada uma reserva. E uma reserva explorada comercialmente torna-se uma mina.
O primeiro tipo são os diamantes de aluvião, cuja rocha matriz - onde diamante nasceu - sofreu um desgaste erosivo ao longo de milhões de anos, fazendo com que as preciosas pedras rolassem e se depositassem em regiões mais baixas dos leitos d'água, atuais ou passados. Todos os diamantes encontrados no Brasil são desse tipo de reserva mineral.
O segundo tipo é o kimberlito, a rocha matriz onde o diamante se forma, a grandes profundidades e pressões enormes. Movimentos tectônicos, ou a própria erosão do terreno circundante, podem deixar essas rochas até bem próximo da superfície, facilitando a exploração. A maioria das grandes minas de diamante, como as da África do Sul, são minas de kimberlito.
Mapa da mina de diamante
Mas, como se formam a profundidades muito grandes, encontrar kimberlitos é muito difícil e não existem muitas técnicas para que isso seja feito em larga escala.
Agora, em um trabalho de grande impacto na área, um grupo internacional de geólogos conseguiu mapear milhares de kimberlitos ao longo de toda a Terra. O estudo poderá ajudar na localização de áreas com maior probabilidade de se encontrar diamantes.
O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.
O motivo é que estão ali os diamantes de extração mais economicamente viável.
Como se formam os diamantes
Os diamantes são formados em condições de alta pressão a mais de 150 mil metros de profundidade, no manto, a camada da estrutura terrestre que fica entre o núcleo e a crosta.
A distribuição desses diamantes no subsolo é controlada por plumas mantélicas, um fenômeno geológico que consiste na ascensão de um grande volume de magma de regiões profundas. Essa distribuição natural tem sido feita dessa forma há pelo menos meio bilhão de anos.
As plumas, originadas da fronteira entre o núcleo e o manto terrestre, são responsáveis pela distribuição dos kimberlitos, as raríssimas rochas vulcânicas das quais são retirados os diamantes.
Os cientistas reconstruíram as posições das placas tectônicas nos últimos 540 milhões de anos de modo a localizar áreas da crosta continental relativas ao manto profundo nos períodos em que os kimberlitos ascenderam.
"Estabelecer a história da estrutura do manto profundo mostrou, inesperadamente, que dois grandes volumes posicionados logo acima da divisa entre o manto e o núcleo têm-se mantido estáveis em suas posições atuais no último meio bilhão de anos," disse Kevin Burke, professor de geologia na Universidade de Houston, nos Estados Unidos, um dos autores do estudo.
Dúvidas geológicas
De acordo com os pesquisadores, esses kimberlitos, muitos dos quais trouxeram diamantes de mais de 150 quilômetros de profundidade, estiveram associados com extremidades de disparidades em grande escala no manto mais profundo. Essas extremidades seriam zonas nas quais as plumas mantélicas se formaram.
Estranhamente, contudo, suas localizações parecem ter-se mantido estáveis ao longo do tempo geológico.
"O motivo para que esse resultado não tenha sido esperado é que nós, que estudamos o interior da Terra, assumimos que, embora o manto profundo seja sólido, o material que o compõe deveria estar em movimento todo o tempo, por causa de o manto profundo ser tão quente e se encontrar sob elevada pressão, promovida pelas rochas acima dele", disse.
Bibliografia:

Reconstructed large igneous provinces and kimberlites for the past 320 Myr with respect to shear-wave anomalies at the base of the mantle.
Trond H. Torsvik, Kevin Burke, Bernhard Steinberger, Susan J. Webb, Lewis D. Ashwal
Nature Physics

Uma mina de diamantes no sertão da Bahia

Uma mina de diamantes no sertão da Bahia

Descoberta pode multiplicar por cinco a oferta do mineral no País

19 de maio de 2013 

Na pequena Nordestina, de apenas 12,4 mil habitantes, encravada no meio do sertão baiano, a mineradora belga Lipari se prepara para iniciar a exploração da primeira mina de diamantes extraídos diretamente da rocha (fonte primária do mineral) na América Latina.
A companhia, comandada pelo geólogo canadense Kenneth Johnson, já aplicou R$ 60 milhões na unidade e planeja aplicar mais R$ 30 milhões ao longo deste ano para acelerar as pesquisas e iniciar a comercialização do minério já no fim de 2014. O dinheiro que financiou toda essa operação saiu dos controladores da Lipari – a companhia Aftergut & Zonen, da Bélgica, e o fundo Favourite Company, de Hong Kong.
Ainda em fase de pesquisas, o geólogo que coordena o trabalho da Lipari no sertão baiano, Christian Schobbenhaus, afirmou ao Estado que estima em pouco mais de 2 milhões de quilates de diamante a capacidade total das minas em Nordestina, que fazem parte do projeto Braúna. Um quilate de diamante de rocha kimberlítica é negociado, hoje, a cerca de US$ 310.
O kimberlito é uma rocha rara, que forma o manto da terra. Chega à superfície após uma erupção vulcânica. Foi nessas explosões, ocorridas há bilhões de anos, que o kimberlito trouxe para próximo da superfície terrestre os diamantes.
Desde então, por meio da erosão natural do solo, os diamantes podem se soltar e chegar até aluviões de rios, onde são encontrados na maior parte das vezes.
Produção atual - O Brasil, até agora, tem "produzido" diamantes dessa forma, tendo produção anual de 47 mil quilates, estimada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), cerca de 0,04% de todo o diamante explorado no mundo. Agora, apenas a produção de Nordestina deve multiplicar por cinco a oferta nacional de diamantes, aumentando também o valor do minério, uma vez que não é oriundo de aluviões, mas de fonte primária – da própria rocha.
Há apenas 20 minas de kimberlito em atividade no mundo. O grupo de países do qual o Brasil vai fazer parte é pequeno: as minas estão no Canadá, em países no sudoeste africano e na Rússia. O bloco de rocha kimberlítica no qual está a pequena Nordestina pertence ao cráton (bloco de rocha com mais de 1 bilhão de anos) do São Francisco, que ficava junto ao cráton do Congo, na África, antes da separação dos blocos em continentes.
Profundidade - Em Nordestina, o diamante está a cerca de 3 quilômetros da superfície, e a pesquisa total da área só deve ser concluída no fim do ano. Dada a complexidade da operação – as máquinas que tiram os diamantes das rochas são importadas da África do Sul e operadas por técnicos qualificados em mineração de diamantes –, a comercialização do minério de Nordestina só deve começar no último trimestre do ano que vem, ganhando força a partir de 2015. A Lipari estima em sete anos a vida útil da mina na cidade.
Praticamente todo o diamante de Nordestina será exportado para Dubai, Bélgica, Israel e Canadá, onde o comércio do minério é concentrado e tradicional. Assim, a companhia aposta que, até 2015, quando a produção estará a todo vapor, a recuperação da economia mundial terá ficado mais consistente e, com isso, os preços do diamante devem aumentar, puxados por uma demanda mais firme.
"Para um geólogo, esta é uma oportunidade inacreditável. Estamos trabalhando na primeira mina de diamante oriundo diretamente do kimberlito de toda a história da América Latina", disse Schobbenhaus, que mora em Nordestina desde 2010, quando as pesquisas se intensificaram.
O governo da Bahia deve licenciar a produção ainda neste ano, e o pedido de lavra feito pela Lipari ao DNPM também deve ser concedido. Segundo o diretor de fiscalização do departamento, Walter Lins Arcoverde, a mina da Lipari é "a confirmação de que o Brasil tem, de fato, a primeira mina de diamante oriundo de kimberlito na América Latina, e o segundo em todo o continente, atrás apenas do Canadá, que é um dos maiores produtores do mundo". Até este ano, apenas Brasil, Guiana e Venezuela produziam diamantes na região, mas todos os minérios eram de fontes secundárias, isto é, de aluviões de rios.


O que é gemologia?

O que é gemologia?


GEMOLOGIA s.f. Estudo que se refere à determinação da natureza e valor das pedras preciosas.

Ao longo dos milênios, homens e mulheres têm admirado a beleza das pedras preciosas e, devido à qualidade e raridade de muitas delas, colocaram um alto valor nos espécimes de boa qualidade. Isto levou à proliferação de substitutos das gemas, bem como à alteração de materiais naturais para realçar sua beleza e seu valor aparente. Pela mesma razão, surgiram as fábricas de gemas sintéticas. E, como resultado, surgiu a necessidade da identificação e classificação precisa de pedras preciosas.

A Gemologia foi criada em torno de 1926, quando o mercado joalheiro da época se viu completamente desorientado com o rubi sintético que estava sendo despejado no mercado a toneladas sem que o joalheiro soubesse como diferenciá-los.

A primeira gema sintética foi criada entre 1838 e 1888 por A. V. Verneuil, e a melhor forma de explicar a diferença entre uma gema sintética de uma gema natural é compará-la com a ovelha Dolly.
A gemas sintética possui as mesmas propriedades físicas e químicas da gema natural, a única diferença é que ela foi criada em um laboratório e não na natureza.

Assim, como a Ovelha Dolly é uma ovelha de verdade, a esmeralda sintética também é uma esmeralda, só que criada em laboratório.

É lógico, que uma esmeralda natural vale muito mais que uma sintética, e por isso, as vezes descobrimos que aquela jóia da vovó, guardada a sete chaves pode não valer tanto quanto imaginávamos.


São conhecidas cerca de 3.000 espécies minerais. Cerca de 90 tipos são considerados gemas - dentre estas, 20 tipos são bastante conhecidos e comercializados no dia - a - dia. Estas 20 espécies se subdividem em famílias, como por exemplo: a famílias dos berilos, das turmalinas, dos quartzos e etc.


A gemologia é um ramo da mineralogia que estuda as substancias naturais denominadas gemas ou pedras preciosas,
em seu estado bruto, polidas ou lapidadas.

É um trabalho de pesquisa, onde o gemólogo é capaz de distinguir e identificar entre duas ou mais pedras semelhantes externamente, diferentes origens, se natural, sintética ou simples imitação.

Antes da criação da gemologia, muitas confusões eram comuns mas, a mais conhecida é a do Rubi Príncipe negro na coroa da rainha da Inglaterra. O grande Rubi é na verdade um espinélio vermelho, uma outra gema natural mas, de menor valor.

Assim, como uma obra de arte, as jóias tem seu valor assegurado com um certificado.

Um certificado gemológico, é a garantia da qualidade e veracidade da gema e da jóia.

É importante lembrar, que um certificado gemológico só é valido se assinado por um gemólogo e conter nas especificações as propriedades físicas e óticas da gema.



A avaliação gemológica é usada em muitos casos como:

- Avaliação de pedras preciosas lapidadas ou brutas para: caução, penhora e custódias em geral.

- Avaliação de gemas e jóias antigas para: leilões, espólios, antiquários, seguradoras e particulares.

- Consultoria técnica para leiloeiros, bancos, seguradoras, joalheiros, tribunais, importadores e exportadores.

Araguanã já forneceu minerais durante a 2ª Guerra Mundial

Araguanã já forneceu minerais durante a 2ª Guerra Mundial

Garimpos da época deram origem à cidade que hoje é rota do turismo.
Cerca de 20 mil pessoas visitaram o município no último fim de semana.

Do G1 TO
O garimpeiro João Pereira da Silva, 62 anos, chegou em Araguanã na época da formação da cidade (Foto: Ademir dos Anjos/Casa Militar)O garimpeiro João Pereira da Silva, 62 anos, chegou em Araguanã quando tinha 19 anos, época do início
da formação da cidade (Foto: Ademir dos Anjos/Casa Militar)
Araguanã é conhecida hoje pelas belas praias e está entre os 34 municípios do Tocantins, que são destino certo dos turistas que querem aproveitar a natureza. Mas a história da cidade ainda é pouco conhecida no estado. De acordo com o governo estadual, Araguanã nasceu dos garimpos que exploravam o quartzo (cristal de rocha), mineral que foi muito utilizado durante a 2ª Guerra Mundial.
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As belezas da praia Ilha Grande, em Araguanã, atrai vários turistas no fim de semana (Foto: Ademir dos Anjos/Casa Militar)As belezas da praia Ilha Grande, em Araguanã, atrai
vários turistas nos finais de semana
(Foto: Ademir dos Anjos/Casa Militar)
O quartzo serviu como matéria-prima nos sonares dos submarinos, segundo uma pesquisa divulgada pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). Os cristais eram transportados para o Rio de Janeiro e para Minas Gerais, que eram as principais capitais do país na época (1940-1950).
Para o garimpeiro João Pereira da Silva, 62 anos, também conhecido como 'João Moreno', trabalhar no garimpo não era fácil. "A gente acampava próximo ao local de extração [dos minerais] porque naquele tempo não tinha muita escolha. Não tinha médico, remédio era tudo de erva que a gente achava no mato. Eu vi os filhos dos meus conhecidos morrerem, era um tempo muito difícil", conta ele.
Turismo
No último fim de semana (20 e 21 de julho), a praia da Ilha Grande recebeu cerca de 20 mil pessoas, segundo informações da Secretaria Municipal de Turismo. No local, os banhistas recebem orientações e têm o apoio da atenção básica em saúde da área estadual e municipal. Os agentes também distribuem kits contendo preservativos masculino e feminino.
Praia Ilha Grande já é destino certo dos turistas (Foto: Ademir dos Anjos/Casa Militar)Praia Ilha Grande já é destino certo dos turistas (Foto: Ademir dos Anjos/Casa Militar)