terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mineradora canadense vai extrair ouro no Norte de Minas

Mineradora canadense vai extrair ouro no Norte de Minas

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 “O Norte de Minas está se consolidando como um novo quadrilátero ferrífero e o Governo mineiro continuará a apoiar a iniciativa privada, principalmente quando ela promover investimentos em regiões carentes do Estado”.

A afirmação foi feita pelo Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, durante assinatura de protocolo de intenções com a empresa Mineração Riacho dos Machados, subsidiária da canadense Carpathian Gold INC, com matriz em Toronto, para a extração de ouro na região.

O investimento no valor de R$ 250 milhões em Minas Gerais foi assinado com o diretor-presidente da Caparthian, Dino Titaro e com o presidente de Operações da empresa no Brasil, Daniel Kivari. São também signatárias as Secretarias de Estado Fazenda (SEF), Meio Ambiente (SEMAD), Desenvolvimento Social (SEDESE) e Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus e do Norte de Minas (SEDVAN).

O projeto prevê a implantação de uma unidade industrial no município de Riacho dos Machados, destinada à produção de ouro em barras e processamento do minério. Em uma primeira fase, a mineração será a céu aberto e, na etapa seguinte, subterrânea.

A empresa trabalha com a expectativa de produzir 2,2 milhões de toneladas por ano de minério, o que gerará 102 mil onças de ouro (produto final) por ano, o equivalente a 310 quilos do metal.  A previsão é de 10 anos de exploração, mas a empresa anunciou que este é apenas o primeiro projeto para produzir ouro no Brasil.

“A Carpathian, que também tem um projeto de mineração na Romênia, quer prospectar outras regiões mineiras para aumentar sua capacidade de produção, para em 2015 se tornar uma empresa de porte médio na produção de ouro”, destacou Daniel Kivari.     

A mina de ouro de Riacho dos Machados, localizada no Norte do Estado, foi desativada pela Vale em 1997, depois de oito anos de exploração. Em maio de 2009, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) autorizou a Carpathian Gold a explorar a mina. Os estudos de sondagem no local estão sendo executados, para que em outubro comecem as contratações de pessoal.

O protocolo de intenções prevê a contratação de 400 trabalhadores diretos e de mais 800 indiretos. Segundo o representante da mineradora, a empresa empregará mão-de-obra local.

A mina foi explorada pela Vale entre 1990 e 1997, quando foram retiradas quase cinco toneladas de ouro. Com o fim dos trabalhos, segundo a prefeita Domingas da Silva Paz, que também participou do evento, a cidade viu quase 70% de sua população masculina sair em busca de emprego. Hoje mais da metade da metade da população de dez mil pessoas de Riacho dos Machados depende do programa Bolsa Família (são 1.346 famílias cadastradas, com uma média de quatro pessoas por família).

"A reabertura da mina é fundamental para a geração de empregos", afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, lembrando que Riacho dos Machados está localizada em uma região que é prioritária para o Governo de Minas, que trabalha para melhorar o IDH de todo o Norte do Estado.

Entre os compromissos assumidos pela Mineração Riacho dos Machados no protocolo assinado com o Governo de Minas está o de apresentar um plano de assistência social ao município e ainda apoiar o sistema de segurança e infraestrutura da comunidade, assim como a elaboração do Plano Diretor Municipal.

Também no Norte de Minas está em andamento o projeto do Consórcio Novo Horizonte, com reservas de 12 bilhões de toneladas. Sergio Barroso reiterou que o Governo continuará apoiando as prospecções e análises para viabilizar novos projetos na região.

Lembrou que o Estado, além de principal explorador e exportador de minério do Brasil, detém 50% das reservas minerais existentes no território nacional. Acrescentou, no entanto, que as empresas que aqui investirem no setor precisarão agregar valor. “Queremos que as grandes mineradoras explorem, usem, mas agreguem valor ao produto no próprio Estado para atender diretamente os mercados interno e externo. Queremos Minas Gerais exportando aço e ferro”, destacou.

China: setor de serviços cresce alimentado pela demanda interna

China: setor de serviços cresce alimentado pela demanda interna
Agosto foi um bom mês para a economia chinesa. As medidas governamentais estão conseguindo aumentar a demanda interna que afeta diretamente vários setores entre os quais o de serviços.
Já são vários os indicadores que apontam para a tão esperada aceleração econômica chinesa que já vem crescendo solidamente durante todo o primeiro semestre de 2013. Enquanto isso as commodities também reagem ao crescimento chinês e os preços do cobre, minério de ferro e outros metais atingem os preços mais altos das últimas semanas.

Serabi faz intersecção de alto teor

Serabi faz intersecção de alto teor
Depois de muito tempo sem boas notícias a junior Serabi informa ter feito intersecções de alto teor no Projeto São Chico no Tapajós. A sondagem atravessou uma série de veios de quartzo-sulfetos subparalelos dentro de uma hospedeira alterada. Os melhores resultados foram 2m @ 85,39g/tAu e 3,25m@58,31g/t. 

Japão: importações de minério de ferro sobem 20%

Japão: importações  de minério de ferro sobem 20%
As importações japonesas de minério e concentrados de ferro subiram 20% em julho quando comparados com julho de 2012. Os japoneses investiram 1,66 bilhões de dólares nestas importações que, graças aos preços mais altos do minério de ferro, foram 46% maiores do que em 2012.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Junior companies: o que é isso?

Junior companies: o que é isso?
Poucos sabem que as junior companies são empresas de pesquisa mineral que  mais acham jazidas minerais no mundo inteiro, adicionando trilhões de dólares à  economia dos países onde trabalham.
Essas empresas empregam e contratam a grande maioria dos profissionais  ligados à pesquisa mineral e subcontratam a maioria das empresas prestadoras de  serviços como sondagens e laboratórios de análises químicas. Foram as junior  companies que fizeram as descobertas minerais mais relevantes da década no  Brasil. Minas de ouro, ferro, cobre e outros metais e materiais que estarão  entrando em produção nos próximos anos.
E tudo com capital próprio sem ter que recorrer ao dinheiro dos  contribuintes.
Infelizmente o papel das junior companies é desconhecido por muitos e as  funestas consequências decorrentes dessa ignorância atinge, no Brasil, os mais  altos escalões do Governo.
Um exemplo assustador de que as Junior companies não tem a mínima importância  para muitos burocratas do alto escalão do Governo ocorreu há poucos dias em uma  reunião no Palácio do Planalto onde participavam a Ministra-Chefe da Casa Civil  Gleisi Hoffmann, o Secretário do MME, Carlos Nogueira e Roberto Ventura Santos,  entre outros. Em um dado momento alguém perguntou quanto as junior companies  gastam por ano em pesquisa mineral.  A resposta foi: quinhentos milhões de  dólares por ano. Foi quando o Roberto Ventura, de bate-pronto responde “dá esse dinheiro para a CPRM” e esquece as juniors.
Não foi um “zé-ninguém” que desprezou, com essa frase irresponsável, o trabalho  de milhares de profissionais que hoje tem o seu emprego ameaçado. Para podermos  entender a relevância desta frase, que pode condenar o setor de pesquisa mineral  do Brasil ao desaparecimento e aposentar centenas de empresas pequenas de  mineração e seus funcionários é importante dizer que o Sr. Roberto Ventura é  Diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, mestre em Geologia Econômica e  Prospecção e doutor em Geofísica.


Publicado em: 30/8/2013 12:10:00