sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Vale decide arrendar mina de níquel de R$2 bilhões no Piauí

Vale decide arrendar mina de níquel de R$2 bilhões no Piauí


A Vale decidiu arrendar direitos minerários de níquel no Piauí de um projeto com investimento estimado em 2 bilhões de reais, informou a superintendente de Projetos do governo do Estado, Lucile Moura.

A empresa de mineração Brazilian Nickel venceu licitação realizada pela Vale para concluir estudos que definirão o projeto, afirmou à Reuters a representante do governo do Piauí.

Representantes da Brazilian Nickel se reuniram com autoridades do Piauí na semana passada para apresentar propostas ao governo local.

"Eles saíram daqui otimistas. Devem terminar esses estudos entre junho e julho", disse Lucile.

Procurada, a Vale, uma das maiores produtoras de níquel do mundo, afirmou que não comenta negociações em andamento.
Em meio a perspectivas mornas de demanda por minérios, a segunda maior mineradora do mundo resolveu vender ativos e adiar projetos para enxugar custos, investindo no que considera mais importante e com expectativa de retorno em prazos mais breves.

A jazida da Vale tem uma expectativa de conter 25 milhões de toneladas de níquel. A mina está localizada em Capitão Gervásio, região sul do Piauí, e já conta com uma planta piloto.

Já foram investidos 120 milhões de reais em prospecção e certificação, entre outros itens, segundo a superintendente.
A Vale possui minas nos maiores países produtores de níquel, como o Canadá. Também produz níquel na Indonésia, Nova Caledônia e tem projetos no Brasil, além de refinarias no Japão, Coreia do Sul e Taiwan. Não foi possível contatar imediatamente a Brazilian Nickel.

Diamante de US$ 1 milhão tem busca sem precedentes, diz mineradora

Diamante de US$ 1 milhão tem busca sem precedentes, diz mineradora

Pedra preciosa rosa de 1,32 quilate é conhecida como Siren Argyle.
Entre compradores interessados, há representantes da Índia e do Japão.


. A pedra preciosa, em foto do dia 20 de setembro, em Hong Kong, pode facilmente atingir o valor de US$ 1 milhão (Foto: Reuters)A pedra preciosa, em foto do dia 20 de setembro, em Hong Kong, pode facilmente atingir o valor de US$ 1 milhão (Foto: AFP)
O grupo de mineração Rio Tinto disse nesta segunda-feira (22) que recebeu uma procura sem precedentes em sua venda anual por um diamante rosa de 1,32 quilate conhecido como Siren Argyle. A pedra preciosa, em foto do dia 20 de setembro, em Hong Kong, pode facilmente atingir o valor de US$ 1 milhão.
Entre os interessados na compra da pedra preciosa estão representantes da Índia e Japão.
Entre os interessados na compra da pedra preciosa estão representantes da Índia e Japão (Foto: AFP)Entre os interessados na compra da pedra preciosa estão representantes da Índia e Japão (Foto: AFP)

"Mar pode render 60 mil milhões por ano em cobre, cobalto e níquel"

Estratégia Nacional para o mar

"Mar pode render 60 mil milhões por ano em cobre, cobalto e níquel"


Manuel Pinto e Abreu, secretário de Estado do Mar.
Manuel Pinto e Abreu, secretário de Estado do Mar. Fotografia © Gerardo Santos/Global Imagens
Até meio de julho, Governo conta aprovar as linhas mestras da sua política para o sector que tem sido indicado por Cavaco como "uma prioridade nacional". O secretário de Estado do Mar explica
Quanto vale o mar? Para um país assolado pela austeridade e pelo défice, a pergunta é a primeira que ocorre quando se fala de uma estratégia nacional para o sector. A resposta não pode, diz o secretário de Estado da tutela, Manuel Pinto e Abreu, ser dada "em números, como os jornalistas gostam. Não posso dizer-lhe que o espaço nacional vale X. Isso não posso. Mas digo-lhe que em termos só de níquel, cobalto e cobre, um monte submarino com 1600 quilómetros quadrados de área pode conduzir a um rendimento líquido anual de 300 milhões de euros. E temos nas nossas águas cerca de 200". É fazer as contas: 60 mil milhões de euros/ano, ou seja, só menos 18 mil milhões que o empréstimo pedido por Portugal à dita troika.
E como é que esta riqueza se materializa? "Nós hoje em termos de exploração do mar profundo somos dos países mais desenvolvidos. Recuperámos e ganhámos muito conhecimento nos últimos anos. Mas na área da extração de minério a grande profundidade só existe no mundo inteiro uma companhia com capacidade. Há um pequeno número de países que estão a tentar desenvolvê-la mas não faz sentido se encontrarmos recursos metermo-nos nessa cruzada, que levaria mais de 10 anos e acarretaria um enorme investimento. O primeiro local do mundo onde vai começar a exploração sistemática desse tipo de recursos é a Papua-Nova Guiné; o que faz sentido é, tendo os recursos, anunciá-los ao mundo para que haja quem os explore."
As contas feitas aos montes submarinos já incluem os que farão parte da soberania exclusiva de Portugal na desejada extensão da plataforma continental, que passa por um dossier de candidatura na ONU, a dever ser, segundo Pinto e Abreu, "apreciado lá para 2014/ /2015". O dossier, cuja preparação decorre há mais de sete anos, incluindo trabalhos científicos de sondagem e recolha de amostras que se iniciaram em janeiro de 2005, esteve sob a direção do ora secretário de Estado, que é oceanógrafo e engenheiro hidrográfico, além de oficial de Marinha, e foi em 2004 nomeado para chefiar a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental. Está em causa "obter o máximo possível de área pelo cruzamento de dois critérios, o do relevo submarino/profundidade (a batimétrica) e o das milhas, calculando-se que vamos deter soberania sobre mais dois milhões e 150 mil quilómetros quadrados de plataforma, que se somarão aos actuais milhão e 700 mil quilómetros quadrados".
Programa em duas semanas
A extensão da plataforma é "o primeiro grande programa para o mar" do Executivo, tal como o define Pinto e Abreu, e está naturalmente integrado na Estratégia Nacional para o Mar, que conta ter pronta nas próximas duas semanas e abrange três grandes vertentes: pesquisa e conhecimento, preservação e exploração. A pesquisa e conhecimento "inclui elencar os recursos vivos e não vivos, os usos e actividades do mar e ainda a avaliação de oportunidades e ameaças", explica. "No que respeita aos recursos vivos o levantamento não está tão completo como nos não vivos, já que é necessário proceder a pesca e os navios que têm feito o levantamento relacionado com a extensão da plataforma não têm essa capacidade. Existem dados sobre a biomassa nas nossas águas mas não estão completos. Por exemplo, ainda não temos a caracterização completa do stock de sardinha."

Rompedores hidráulicos substituem fogo secundário

Rompedores hidráulicos substituem fogo secundário
Preocupação com segurança faz com que equipamentos sejam cada vez mais usados

As mineradoras vêm cada vez mais utilizando rompedores hidráulicos instalados em escavadeiras na atividade de desmonte em substituição ao fogo secundário. Essa tendência se deve principalmente à questões de segurança, pois, após as detonações com explosivos no fogo primário, os matacos, que chegam a medir cerca de 3 m³ para minério de ferro e 1 m³ em pedreiras, ainda precisam ser quebrados em pedaços menores para o processo de britagem. Mas como normalmente já têm algum tipo de fratura, caso sejam explodidos novamente podem colocar em risco a operação, pelo lançamento de um número excessivo de fragmentos.

Nesse cenário, a Schunck Terraplenagem e Transportes, empresa que atua em duas minas de calcário para cimento, conseguiu aumentar a produtividade em 20 % no desmonte com a utilização de dois rompedores hidráulicos All Work B1890, de peso operacional de 1.800 kg, pressão na máquina de 210 BARS e energia de impacto de 3.947 J com 340 a 800 BPM. Acoplados em escavadeiras JS 200 com motor diesel turbo com 172 HP de potência e peso operacional de 21.190 kg.


Com utilização, desmonte teve aumento de 20 % na produtividade

Para o gerente de Operações da Schunck, engenheiro Oseias Mendes Almeida, é essencial o emprego de rompedores com boa produtividade nessa atividade. “Utilizávamos outro rompedor e quando chegou o momento de substituí-lo, optamos pelo B1890 devido ao custo-benefício, durabilidade do material, sem contar o suporte de pós-venda. Além disso, a carcaça blindada dos rompedores reduz os riscos de contaminação no sistema hidráulico dos implementos”, termina.

Segundo o diretor Comercial da Maxter, Sérgio Mikalauskas, os rompedores trabalham nos principais segmentos da infraestrutura brasileira, como mineração, demolição, terraplenagem, e em empresas de grande, médio e pequeno porte. Além disso, ele explica que, “um rompedor não deve ser vendido somente levando em consideração o peso, mas sim de acordo com a necessidade de cada cliente, e no momento da escolha, devem ser levados em conta fatores como a energia, o diâmetro do ponteiro, a regulagem da máquina e o custo de manutenção”, conta.

Para especificação do modelo, informações como qual máquina irá portá-lo, o material a ser quebrado, produção desejada, entre outros, são essenciais. Por exemplo, na utilização em pedreiras, o cliente deve informar, inclusive, o tamanho do mataco, o modelo e especificações do britador  e, principalmente, se a máquina tem sistema preparado para rompedores ou assessórios hidráulicos.