terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pedras que tornam preciosa uma carteira

Pedras que tornam preciosa uma carteira

Dentro de pequena caixa, D.B. (ele quer anonimato) tem US$ 200 mil. Não em cédulas ou títulos, mas em 100 gemas, que é a denominação dada pelos especialistas às pedras preciosas. Rubis, águas-marinhas, topázios e várias outras gemas formam a coleção. Adquirir gemas é uma forma de diversificar a carteira de investimentos. Um pequeno rubi chega a valer US$ 2 milhões.
D.B. alerta para o perigo deste tipo de investimento. "Se fosse um rubi sintético, a mesma pedra valeria US$ 2". Uma água-marinha pode valer US$ 50 mil, mas confundida com um topázio azul, chega só a US$ 140.
O investidor amador precisa contratar uma consultoria, "o que pode custar R$ 5 mil por mês", alerta o colecionador. É preciso acompanhar as mudanças do mercado, o que não é muito simples. "Inundações de jazidas não costumam ser noticiadas pelos jornais", diz D.B.
A palavra-chave para a valorização deste tipo de investimento é escassez. Por ser um produto natural, o colecionador corre riscos de incidentes causados pela própria natureza. Quando uma grande mina de rubis inunda, pode ser que a procura pela gema aumente e o preço suba rapidamente. Minas também esgotam e a oferta, então, diminui.
Hoje em dia, os diamantes coloridos estão em alta. Podem ser encontrados praticamente em todas as cores. Conhecidos há séculos, agora se tornaram moda, um outro fator que dita valores. Os marrons são comprados em joalherias a preços baixos, mas os azuis são raros e caríssimos.
A tanzanita também faz sucesso na atualidade. Pouco conhecida, só é encontrada em uma jazida na África. "Uma inundação temporária da jazida faria o preço oscilar", diz D.B.
Os tradicionais diamantes brancos ainda são as meninas dos olhos de muitos investidores, pois são pedras tradicionais na cultura ocidental, têm mais liquidez do que as outras e um mercado mais organizado. A tradição é comprovada pelo exemplar encrustado na coroa da rainha Elizabeth II. É o maior diamante branco lapidado do mundo, com 560 quilates."O valor dele é maior por ser da coleção da família real inglesa".
Mas o diamante branco não é a gema mais cara do mundo. A alexandrita é mais valiosa, devido a um fenômeno óptico. A pedra rara muda de cor conforme a luz.
Em contrapartida, o jade é a gema de maior prestígio na China, onde um anel com jade chega a valer US$ 500 mil.
"Isso demonstra o quanto o mercado de gemas é globalizado", diz D.B. Ele explica que é comum colecionadores entrarem em contato com outros, em todas as partes do mundo para comprar pedras preciosas. Israel é dos maiores centros de lapidação.
O Brasil é um país com grande variedade de gemas. Difícil é dizer o que não se encontra aqui. Há quartzo em grande quantidade. O Brasil é o único produtor economicamente viável de topázio imperial. Na Paraíba, há um tipo de turmalina só encontrada lá. Rubis e safiras são o que há de mais raro no Brasil.
O mercado clandestino é grande e difícil de ser combatido. "Não é impossível estudar a origem da gema, mas, economicamente, é inviável", diz D.B.
A análise de valor de uma gema é um processo um tanto quanto complicado e subjetivo. A não ser os diamantes, que têm regras de avaliações precisas
São levados em consideração cor, pureza, peso e qualidade da lapidação. O Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos faz análises e emite certificados.
Primeiramente, é preciso saber qual o objetivo da análise. Se a intenção for vender às pressas, o analista vai avaliá-la de acordo com o mercado e atribuir-lhe um preço mais baixo. Se for uma análise de seguro, será baseada no valor de venda em joalheria, pois seria o lugar para se comprar uma peça semelhante, em caso de roubo ou perda da original.
O caminho mais seguro para adqurir jóias com pedras preciosas são leilões. A Sotheby ´s realiza leilões em todo o mundo.
em abril. Das 424 peças colocadas para leilão, 288 foram vendidas, muitas, bem acima do valor máximo estimado pelo leiloeiro. O maior lance foi para um anel de diamante de 16,19 quilates: US$ 709,750 mil. O lance mínimo era de US$ 500 mil e aestimativa máxima, de US$ 600 mil.
O próximo leilão organizado pela Sotheby´s será em Genebra, dia 16. Serão leiloadas 377 peças.
A jóia com o menor lance inicial estimado pelos organizadores é um anel de diamante cor de rosa, tamanho 58: US$ 900. E a peça de maior lance mínimo, de US$ 1,3 milhão, é um pingente de diamante com 28,03 quilates, montado em uma base de platina, com certificado da Gem Trade Laboratory (GIA). Os organizadores estimam que o lance máximo será de US$ 1,7 milhão. Quem dá mais?

MINERADORA FUNCIONANDO NO QUADRILÁTERO FERRÍFERO DE MINAS GERAIS-BRASIL

MINERADORA FUNCIONANDO NO QUADRILÁTERO FERRÍFERO DE MINAS GERAIS-BRASIL

REF: MI2335 Prospecção: 760 milhões de toneladas 
Direito de servidão para ramal ferroviário de 45 km até a linha Férrea. 
Proposta diretamente a empresa: Companhia Mineradora.
Produção atual: A mina produz em torno de 200.000 toneladas/mês  sendo que 15% dessa produção abastecem o mercado interno. Os outros 85% são estocados como sinter e pallet feed; 
Produto: Fe %
Granulado: 62,32
Sinter feed: 65,70
Pellet feed: 66,79 
-Operações Unitárias:
-Peneiramento
-Moagem
-Jigagem
-Concentração por Espirais
-Flotação
-Ciclonagem
-Espessamento Filtragem
- Melhor logística pelo Porto de Sepetiba (Rio de Janeiro e Porto de Tubarão em Vitória (Espírito Santo).

Preço Ofertado:  US$ 2,5 bilhões de Dólares

Joia cibernética

Joia cibernética

Você é uma pessoa moderna, atualizada e se rendeu ao e-commerce. Então, o que acha de dar mais um passo nessa liberalidade online? Já pensou em comprar joias pela internet? Essa é a proposta de dois novos sites brasileiros. A Posh é uma curadoria de novos talentos do design de joias e bijoux. "A ideia é trazer coleções e designers novos semanalmente, passeando por inspirações e tendências do Brasil inteiro", diz Sabrina Gallier, CEO da Posh. Um exemplo são os colares da grife A Figurinista, da designer paulista Teka. O colar Índio estará à venda por R$ 655 (foto), e o Turquesa, por R$ 704.
No 21 Diamonds, o que chama a atenção é a possibilidade de o cliente montar suas próprias peças.
O site também está com uma nova coleção, chamada Brasilidades, em que a designer Eliânia Rosseti se inspirou no Carnaval. O anel Festa, feito com ouro champanhe e diamante, custa R$ 3.948 (foto). 

Brilho de princesa

Brilho de princesa

Em sentido horário, no alto, anel Amazonas Esmeraldas, da Amsterdam Sauer, R$ 50 mil; anel Mario Pantalena, R$ 5.900; Rua das Pedras, H.Stern, R$ 9.790; anel Silvia Furmanovich, preço sob consulta; Anel de três dedos Ara Vartanian, preço sob consulta
A atriz Grace Kelly inspirou muitas mulheres ao sair dos glamourosos estúdios de Hollywood no fim dos anos 1950 para se tornar a eleita do príncipe Rainier e desempenhar com elegância o maior papel de sua vida, o de princesa de Mônaco. Despertou ainda maior inveja ao receber, no ato do pedido de casamento, um anel Cartier com um diamante de dez quilates. A futura princesa ficou tão encantada pela joia que fez questão de incorporá-la ao figurino da personagem do último filme de sua carreira, "Hight Society - Alta Sociedade", de 1956.
A paixão por anéis de diamantes, os famosos solitários, não é privilégio de princesas ou divas do cinema, dos palcos e das passarelas. Este modelo é o mais vendido nas joalherias mais famosas do mundo, como Tiffany & Co. e Cartier. Luciana Marsicano, diretora geral da Tiffany & Co. no Brasil, confirma que estes são também os anéis de mais interesses das brasileiras, desde que a marca entrou no país em 2001, no Shopping Iguatemi, São Paulo - hoje, a marca está presente em duas lojas paulistanas, em Brasília, no Rio de Janeiro e, em junho, chega a Curitiba.
O preço dos modelos mais tradicionais de solitários começa em R$ 6 mil e pode ultrapassar, e muito, a barreira dos R$ 500 mil, para joias com diamantes de mais de 3 quilates. "Nosso carro-chefe é o tradicional Tiffany Setting Engagement Ring, que foi desenhado por Mr. Tiffany (Louis Comfort Tiffany, fundador da joalheria) no fim do século XIX, e até hoje é um campeão de venda", conta Luciana.
Diamond Rings, da Tiffany, sob consulta
Maxime Tarneaud, "country manager" da Cartier no Brasil, conta que a marca, com loja no shopping paulistano Cidade Jardim, está fazendo grande aposta na linha de anéis de diamantes no mercado brasileiro. "Acaba de chegar a coleção Destinée, com nosso novo modelo de solitário", informa. Com a globalização, a cultura de presentear a futura noiva com o famoso "engagement ring" - o anel de noivado - vem ganhando cada vez mais adeptos entre os brasileiros.
A releitura de clássicos para encantar as amantes de pedras coloridas, em tamanhos significativos, é a receita de sucesso de algumas joalherias brasileiras. Com trabalho reconhecido sobretudo em peças com esmeraldas, a Amsterdam Sauer ganhou, em 1966, com o Anel Constellation, de ouro branco e diamantes, o Beers Diamonds-Internacional Awards, maior prêmio da joalheria mundial. Daniel Sauer, diretor da marca, explica que a cliente dá prioridade à qualidade da joia, à exclusividade e à confiança na procedência da gema. "O anel é a nossa peça mais vendida, com cerca de 50% das vendas."
Para Christian Hallot, embaixador da H.Stern, a tendência, hoje, é de a cliente comprar suas próprias joias. Trata-se de uma mulher que gosta de usar anéis grandes como símbolo de poder. "A brasileira prefere pedras coloridas e grandes, mas os diamantes são sempre os campeões", comenta Hallot.
A turmalina paraíba, pedra de um tom azul claro, que se assemelha ao azul turquesa e tem um brilho neon, é uma das estrelas da coleção da joalheira Silvia Furmanovich, que montou seu ateliê em 1997, em São Paulo, e trabalha com peças exclusivas.
O tradicional trabalho do joalheiro Mario Pantalena também traz em sua nova coleção anéis com gemas raras, usadas em formatos máxi.

Caça ao tesouro

Caça ao tesouro


A Lipari, de um fundo chinês e uma empresa familiar da Antuérpia, explora diamantes dos mais valiosos do mundo em Nordestina (BA). O projeto quintuplicará a produção legal do Brasil.
Edson Ruiz/Valor / Edson Ruiz/Valor