segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Os senhores dos anéis, dos brincos, dos colares

Os senhores dos anéis, dos brincos, dos colares

Foto: Eduardo Neves
Jóias feitas com mosaicos de Opala


Sabe aquela sensação boa de ver gente simples trabalhando honestamente e tendo seu trabalho reconhecido e valorizado onde quer que vá? Pois é isso que se sente ao ver o trabalho dos garimpeiros, joalheiros e lapidários de Pedro II, pequena cidade do interior do Piauí, com 40 mil habitantes e muitas minas de opala, pedra semi-preciosa que tem grande valor comercial e encanta joalheiros do mundo todo.

A opala é um tipo de quartzo e seu grande diferencial é que ela reflete as cores do arco-íris, o que possibilita a criação de jóias ousadas e lindas.

Antes de virar “meio de vida” para o povo de Pedro II, as minas de opala foram exploradas sem nenhum critério por estrangeiros – australianos, afirmam os moradores da cidade – que levavam as pedras brutas para suas terras natais e vendiam lapidadas para o Brasil. Hoje se sabe que há grandes minas de opala também na Austrália, mas não há como saber ao certo se as pedras vendidas pelos garimpeiros da terra dos cangurus no século passado eram de lá ou bem daqui do Piauí.


Uma mão que segura a outra, que segura a outra, que segura a outra


A família do joalheiro Narcélio Araújo de Sousa vive em função da opala. Ele e o irmão Juscelino – que é presidente da Associação de Joalheiros e Lapidários de Pedro II – são donos de joalherias e trabalham diretamente com os garimpeiros e também com os lapidários. A mulher de Juscelino, Áurea, é a responsável pelo design de brincos, pulseiras, anéis, broches e colares com opala, a mulher de Narcélio atende a clientela com gentileza em uma das lojas e é mesmo difícil sair sem comprar.

Narcélio sabe de cor a história da pedra que mudou sua vida e está mudando a história de sua cidade. “A opala foi descoberta em Pedro II em 1935 e foi um choque na época, porque não se conhecia opala de cor, uma pedra que reflete todas as cores. As minas começaram a ser exploradas comercialmente por garimpeiros australianos na década de 50 e muitos deles ficaram ricos com isso”, conta.

A mina do Boi Morto é a maior da região, e foi ela o alvo da maior exploração. “Era tanta opala que tinha lá no começo que as pessoas iam garimpando e os ‘rejeitos’ iam parar no rio, tinha garimpeiros que davam sorte e pegavam boas pedras no leito do Rio dos Matos, até hoje tem gente que vive disso”, revela Narcélio.

E mal ele fecha a boca, Maria de Lourdes de Sousa chega à loja, levando nas mãos um vidrinho pequeno cheio de pequenos fragmentos de opala. Foi tentar vender o que tinha conseguido apanhar no leito do rio. “Eu vou pra lá para tentar a sorte e muitas vezes dá para conseguir coisa boa, muita gente faz isso aqui em Pedro II. Acho que mais de cinqüenta pessoas”, revela a jovem de 24 anos, “pescadora” de opala desde os 12. Os pedacinhos de opala levados por Lourdes e pelos outros garimpeiros do rio são lapidados e usados para fazer mosaicos.

Adonias Carneiro, de 23 anos, fala sobre essa etapa do trabalho: “A gente pega os pedacinhos, faz uma seleção, depois eles são lapidados e aí começa a montagem do mosaico. Depois de montado, ele é novamente lapidado, polido, incrustado na jóia e está pronto para ser vendido”, explica. Ele trabalha com opalas há dois anos e acredita que a pedra vai mudar os rumos de Pedro II. “É uma pedra muito bonita, eu sempre admirei. E agora, vendo esse esforço conjunto do povo daqui e do Sebrae, acredito que a opala vai revelar Pedro II para o mundo”.

No que depender do designer de jóias Pedro Brando, queridinho de astros de Hollywood e criador das alianças de casamento de Nicole Kidman & Keith Urban, a gema piauiense vai mesmo embelezar as vitrines de grandes joalherias do Brasil e do exterior. Brando foi convidado pelo Sebrae para conhecer Pedro II e suas pedras e dar uma consultoria para os joalheiros e lapidários da cidade. Saiu de lá encantado com o que viu (e deixou muita gente achando que o Johnny Depp tinha passado pelo Festival de Inverno este ano, hehehe).

Em entrevista à imprensa que foi cobrir o Festival, Pedro Brando disse que ficou impressionado com a beleza da opala. “Creio que dá para fazer um belo trabalho valorizando a simplicidade nas peças”, comentou.

A designer pedrossegundense Áurea Brandão, autodidata como Brando, diz que se inspira nas pedras para criar as jóias que vende em sua loja. “Eu vejo a pedra e penso numa jóia para ela”, entrega.

A peso de ouro

Pedro II tem cerca de vinte lojas especializadas na venda de opalas e jóias feitas com a pedra, considerada a rainha das gemas. Essas lojas geram centenas de empregos diretos e indiretos, incluindo vendedores, garimpeiros (também os do leito do rio), lapidadores e designers.

Áurea Brandão afirma que a opala tem um valor cada vez maior no mercado mundial de jóias e gemas. “Ela chega a custar seis vezes o valor do grama de ouro!”, revela a designer.

Os jovens da cidade aprendem cedo a valorizar o que sua terra tem de mais precioso e começam cedo a fazer parte da cadeia produtiva. Francisco Xavier, de 16 anos, trabalha com opala há um ano e meio, como aprendiz. “Não é um trabalho fácil, a pessoa tem que ter um dom, tem que ter jeito para a coisa. Se errar a peça, não tem como voltar atrás, por isso é preciso cuidado e atenção com todos os detalhes”, ensina o lapidário.

Fábio Diego Costa tem a mesma idade e se diz apaixonado pela arte de criar jóias. “Estou começando agora, mas é um trabalho bom de fazer, e é bom ver as pessoas interessadas nas jóias que a gente faz aqui”, diz, enquanto lixa uma peça de prata para em seguida colocar nela um mosaico de opala em formato de meia lua que logo logo vira pingente e vai enfeitar um pescocinho fashion por aí.

Garimpo de Serra da Carnaíba, Bahia, Brazil e o comércio livre de esmera...

No Coração da Bahia um Paraíso Ecológico

No Coração da Bahia um Paraíso Ecológico
O coração da Bahia fica na Chapada Diamantina. É nesta região serrana, de topografia diversificada, que nascem 90 por cento dos rios que formam as bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do rio de Contas. São milhares de quilômetros de águas cristalinas que brotam dos cumes, escorrem pelas serras em cachoeiras, deságuam em planaltos e planícies formando belíssimos poços e piscinas naturais. A beleza das águas é complementada por uma vegetação exuberante que mistura espécies cactáceas da caatinga com raros exemplares da flora serrana, especialmente bromélias, orquídeas e sempre-vivas.

Na Chapada estão os três pontos mais altos de todo o Estado: o Pico das Almas, com 1.958 metros de altitude, o do Itobira, com 1.970m, e o do Barbados, com 2.080m. Também é nesta região onde estão a cachoeira Glass ou da Fumaça, com seus 420 metros de queda livre. E o fascinante Poço Encantado que emociona tantos quantos o visitem.
Formada por um altiplano de cerca de 700 m de altitude, oferece amplas possibilidades de aventuras eco-tur�sticas e se pode desfrutar de um agrad�vel e especial micro-clima.

A procura de ouro e diamante no passado levaram a descoberta de um panorama natural de rara beleza que faz o cen�rio da Chapada Diamantina. Neste ambiente foram definidos dois circuitos tur�sticos: o Circuito do Diamante, no munic�pio de Len��is e o do Ouro, no de Rio de Contas. Em torno de Jacobina, na Chapada Norte, vem sendo estabelecido um novo Circuito tur�stico, o "Circuito das Cachoeiras" com base em um moderno modelo de planejamento de ecoturismo. A regi�o conta, atualmente, com cerca de 3 mil leitos e um aeroporto dom�stico, em Ilh�us.
Algumas regi�es da  Chapada Diamantina:
Andara� e Igatu - cidades que surgiram em decorr�ncia da explora��o dos diamantes, despontam como destino de turismo ecol�gico, possibilitando aventuras pelas trilhas dos garimpeiros, grutas, serras e cachoeiras, organizadas no Circuito do Diamante. Estas op��es tur�sticas aliadas a inquestin�veis belezas naturais como a Gruta da Paix�o e o Po�o Encantado, garantem amplas perspectivas de crescimento dessas cidades como tur�smo. Andara� est� situada a 70 km do aeroporto de Len��is.
N�mero de leitos: 300






 Submarino.com.br




Vale do Cap�o - local onde se pratica, turismo ecol�gico: trilhas, caminhadas e outros; surge a op��o de turismo esot�rico: medicina alternativa, alimenta��o natural, medita��o e outros. Tamb�m faz parte do Circuito dos Diamantes, situando-se a 60 km do aeroporto de Len��is. N�mero de leitos: 300
Chapada Norte - regi�o situada ao norte da Chapada Diamantina, torna-se cada vez mais conhecida e comp�e o Circuito do Ouro, denomina��o decorrente de v�rias expedi��es de "entradas" dos desbravadores de Francisco Dias D'�vila, em busca das jazidas do precioso metal. Especialmente os munic�pios de Jacobina e Morro do Chap�u s�o ricos em grutas com inscri��es rupestres, rios, serras e cachoeiras. Nesta regi�o est� localizado o Parque das Cachoeiras, com mais de 45 quedas d��gua e diversas trilhas ecol�gicas. Em Jacobina existe um aeroporto para avi�es de pequeno porte.
N�mero de leitos: 450
As atrações naturais são tantas que é possível escolher entre roteiros subterrâneos das grutas, das cachoeiras, caminhar por antigas trilhas de garimpeiros ou cavalgar entre vales como o do Pati em meio a comunidades esotéricas e alternativas. Com muita sorte é possível até, da serra do Capa Bode, em Mucugê, avistar no céu naves de extraterrestres, como já viram muitos habitantes da cidade.

O patrimônio histórico conta a saga do garimpo em cada beco e nos casarões seculares das cidades de Lençóis, Rio de Contas, Andaraí, Mucugê e no minúsculo distrito serrano de Xique-xique do Igatu, �a cidade de pedras�. Estas cidades nasceram e floresceram com o Ciclo do Minério, a partir do século XVII, quando aconteceu a febre do ouro, dos diamantes e o sonho do enriquecimento rápido. Os distritos e povoados que compõem os municípios da Chapada Diamantina têm qualquer coisa envolvendo o fantástico. Os moradores, a maioria velhos e crianças, contam histórias de coronéis perversos, tesouros escondidos, escravos sacrificados que no final viram fantasmas, assombrações ou coisa parecida. Entre as mais fantásticas está a �lenda do Pai Inácio�, transformada em roteiro para cinema.
As belezas cênicas da Chapada Diamantina encantam os visitantes a tal ponto que muitos acabam ficando. Foi o caso do biólogo americano Roy Funch, que se naturalizou brasileiro e mora em Lençóis há mais de 20 anos. A paixão de Funch pela Chapada foi tamanha que em 1982 chegou a escrever um trabalho �Chapada Diamantina, uma reserva natural� em defesa da criação de um parque nacional, o que veio a acontecer três anos depois. O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985, por decreto federal, abrangendo uma área de 152 mil hectares da serra do Sincorá e arredores, entre os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí, incluindo o distrito de Igatu, e Mucugê.

Para fazer turismo na Chapada Diamantina é necessário observar alguns pré-requisitos indispensáveis como ter resistência física, consciência ecológica no sentido de respeitar a natureza contribuindo para a preservação da fauna e da flora (nunca adquirir plantas ou animais silvestres nas estradas para desestimular a captura), contratar os serviços de um bom guia para os passeios ecológicos e, especialmente, não ter pressa, pois os caminhos da Chapada escondem atrações surpreendentes só reveladas a quem tem calma e disposição.
Parque da Chapada Diamantina
Em 1985 foi criado, por decreto federal, o Parque Nacional da Chapada Diamantina, que abrange 84 mil km2 da serra do Sincorá e arredores, entre os municípios de Lençóis, Palmeiras, Mucugê e Andaraí, incluindo o distrito de Xique-Xique do Igatu, conhecido como "a cidade das pedras". O orgão oficial de turismo da Bahia, a Bahiatursa, definiu duas áreas dentro da Chapada, conforme suas origens: Circuito do Diamante, que abrange Lençóis, Andaraí, Mucugê e Palmeiras; e o Circuito do Ouro, compreendendo Rio de Contas, Abaíra, Jussiape e Piatã.
As atrações naturais são tantas que é possível escolher entre os variados roteiros: subterrâneos das grutas, das cachoeiras, caminhar por antigas trilhas de garimpeiros ou cavalgar nos vales como o do Pati ou do Capão, em meio a comunidades esotéricas e alternativas. Com muita sorte é possível até, da serra do Capa Bode, em Mucugê, avistar no céu naves de extraterrestres, como já viram muitos habitantes da cidade.

O Morro do Pai Inácio é o cartão postal mais famoso da Chapada Diamantina. Do alto dele, se vêem quilômetros e quilômetros de planalto enfeitados por morros íngrimes e de topo chato. A subida é fácil, mas exige algum fôlego de quem subir numa tacada só. Lá em cima, o guia conta aos turistas a Lenda do Pai Inácio, uma história cujo desfecho é completamente surreal. Se bem contada, a lenda pode provocar risos compulsivos.
Um dos maiores atrativos da Chapada são as grutas subterrâneas com águas cristalinas dentro, como o Poço Encantado e o Poço Azul. Um único homem, o Miguel, é autorizado pelo Ibama a mergulhar no Poço Encantado para retirar o calcário que com o tempo se acumula na superfície, afetando a transparência da água. De março a setembro, um raio de sol invade a gruta por uma abertura na parede e ilumina o fundo de pedra, 60 metros abaixo, compondo vários tons de azul . É uma visão inesquecível.!!

Dicas para Conhecer o Parque
Para quem vai conhecer as belezas do parque é necessário ter em mente que a maior parte do tempo você vai passar andando. Há pontos turísticos interessantes que podem ser feitos de carro ou até mesmo em alguns minutos a pé, mas os lugares realmente bonitos levarão dias de caminhada entre matas, rios e penhascos gigantescos. Por isso, algumas dicas são importantes para que não se fique frustrado na hora de enfrentar uma trilha:
  • Procure andar calmamente, não transforme a caminhada numa marcha forçada. A maior parte das belezas naturais da serra vai estar ao seu redor durante os vários dias de caminhada. Procure admirar a beleza das paisagens, sinta o prazer de olhar para as formações rochosas e as planas exóticas, admire os pássaros coloridos que cruzam os céus. As trilhas são para conhecer as paisagens e não uma maratona. O silêncio é importante. Não leve a agitação da cidade para o passeio. Pratique meditação enquanto caminha.
  • Informe-se sobre as dificuldades do passeio antes da partida, e avalie se suas condições físicas e psíquicas são adequadas. Na chapada existem passeios de todos os tipos. Ajuste-se para não se prejudicar ou prejudicar os outros. Procure conversar com algum turista que já tenha feito a trilha. O guias não sabem descrever as dificuldades muito bem porque já estão acostumados com a serra.
  • Não ande encostado na pessoa a sua frente. Tente manter 4 ou 5 metros entre você e os outros. Isto vai ampliar seu campo de visão, não somente para enxergar melhor a serra, mas também para poder evitar pedras e tocos no caminho e para não estar sujeito às chicoteadas dos galhos arrastados pela mochila do companheiro à frente.
  • Descanse. Como já falamos, um passeio não é uma marcha forçada. Procure seu próprio ritmo de andar e descanse sempre que necessário. Aproveite o momento para olhar a paisagem, tomar um banho, tirar uma foto ou merendar.
  • Pare no primeiro instante que sentir algum problema com os pés ou a mochila. Tire os sapatos ou mochila e trate do problema enquanto ainda estiver pequeno. Não deixe pra depois, não fique andando (e sofrendo) só para não atrasar o grupo por alguns minutos. Mais tarde, se o problema piorar (e vai se não for logo tratado), você vai atrasar o grupo muito mais.
  • Procure não andar sozinho pelas trilhas da serra. Um pé torcido ou uma picada de cobra podem ser fatais sem a ajuda de alguém, mesmo que esta pessoa não seja nenhuma especialista em primeiros socorros. Procure agir com responsabilidade.
  • Procure só levar o essencial, não ande com mais de 10 Kg na sua mochila. Você pode até achar que pode andar com mais do que isso, mas depois de 8 horas de caminhada com este peso nas costas você terá transformado seu passeio numa tortura. Não leve toalha, pesa muito e depois de qualquer banho você seca rapidamente depois de 5 minutos. Leve somente duas camisas, uma pra caminhar (que vai ficar imunda e deve ser lavada no último rio que for encontrado no passeio) e outra pra dormir confortavelmente (esta poderia ser mais grossa para o frio das partes mais altas da serra).
  • Procure andar com um short jeans que é resistente e não faz calor nas pernas. Leve uma calça comprida que pese pouco e seja quente para a hora de dormir.
  • Nunca molhe seus tênis. Se tiver que atravessar algum rio, retire os sapatos e depois recoloque-os na outra margem. Você vai perder um pouco de tempo mas é melhor do que o incômodo da água no sapato. Isso também evita que ele se rasgue mais rapidamente.
  • Equipamentos: 1 cantil (1 litro), fósforos, velas, lanterna (uma simples, do tipo que usa 2 pilhas AA), pilhas alcalinas, um copo de alumínio, mapas, bússola, canivete, estojo para costura de emergência (com linha e agulhas pesadas para reparos nas mochilas e nos tênis), produtos de higiene pessoal, algum dinheiro, medicametos pessoais (mini pronto-socorro), e alguns itens opcionais como máquina fotográfica, lápis e caderno.
  • Aprenda a ler mapas e a usar bússolas. Além de evitar que você se perca, vai fazer com que você conheça melhor a região.
  • Leve sacos plásticos para não deixar lixo nas trilhas. Contribua para a beleza do parque. Se você levou, traga de volta!
  • Se você for picado por uma cobra não entre em pânico pois a maioria da picadas são cegas (sem veneno, somente pra assustar). Não faça torniquete e nem corte ou fure o ferimento. Alguns tipos de veneno causam emorragia e isto só agravaria a situação. Mantenha o membro afetado pra cima para diminuir a circulação do sangue na região. Procure saber qual a cobra que o picou. Se não conhecer, procure matá-la. O tratamente eficaz depende do tipo de cobra. Não coloque nada no ferimento. Carregue a pessoa picada até a cidade mais próxima, não a deixe caminhar sozinha.
  • Se for picado por um escorpião verifique se ele é do tipo amarelo, pois é o único na região que possui veneno para imobilizar o ser humano. Procure rapidamente sair da trilha e chegar à cidade mais próxima.
  • Não coloque a mão em buracos ou atrás de pedras onde não puder ver. E só ande nas trilhas. Caso contrário estará pedindo pra ser picado ou atacado por abelhas.
  • Fique atento ao caminho que estiver fazendo, seja responsável por sua segurança. Não vá colocar sua vida nas mãos de um guia ou de seus amigos. Finja para si mesmo que vai ter que fazer o caminho de volta sozinho.
  • Não use drogas na serra, elas irão atrapalhar na sua concentração e irão aumentar as chancer de você sofrer algum acidente. A serra não é um lugar para se esconder das leis da cidade, é um lugar para se apreciar as belezas naturais. Afinal, se você não consegue deixar as drogas em casa antes de um passeio é porque já está viciado. Então procure uma ajuda e resolva este problema.
  • Não leve alimentos que precisem de várias horas pra ser preparado. O vento e a falta de galhos secos na serra irá dificultar a alimentação do fogo por um longo prazo. Não leve alimentos do tipo "instantâneo" pois você vai enjoar deles depois de três dias. Procure levar coisas que não precisem ser preparadas e sejam ricas em energia como queijo, requeijão, alimentos desidratados, ovos cozidos, mel, leite em pó, chocolate ou rapadura, biscoitos/bolachas, frutas secas, granola, nozes, chá, farofa, etc. Leve sanduíches para o primeiro dia de caminhada, mas cuidado com a maionese pois ela se estraga rápido e pode fazer muito mal.
  • Escolha um lugar plano para colocar a barraca, nada pode ser pior do que dormir em um terreno inclinado ou com pedras. Procure ficar próximo a um rio para ter água com facilidade, mas não fique na margem pois o solo da chapada é muito rochoso, e no caso de uma chuva forte pode acontecer a "tromba d'água", onde o rio sobre uns 10 metros arrastando tudo que há por perto. Há vários registros de pessoas que morreram por não terem este tipo de cuidado.
  • Não destrua a área pra acampar. Deixe somente grama amassada. Não corte a vegetação pra acampar, não cave a terra, e faça uma fogueira mínima para não desperdiçar a madeira local. O que é um tronco seco pra você é na realidade um habitat completo para muitos animais, os pequenos "cidadãos" da serra. O negócio é compartilhar a natureza com suas outras criaturas e não se apoderar de tudo.


  • Na hora de defecar, vá pra longe da trilha. Procure um lugar onde tenha um pouco de solo, areia ou pedras soltas pra cobrir o material. Leve fósforos para queimar o papel higiênico depois de usado. Mas certifique-se que o fogo já está apagado quando for embora. Um incêndio não seria agradável para o passeio. Nunca urine ou defeque nos rios, por razões óbvias.
  • Nunca deixe passar uma oportunidade de tomar um banho num rio ou cachoeira. Isso irá aliviar significativamente o cansaço da caminhada. Irá lhe deixar pronto para os próximos quilômetros.
  • Se você se perder por algum motivo, procure ficar calmo e não ande à noite. Siga a primeira trilha que encontrar. Elas sempre vão pra algum lugar e não estão ali à toa. Se não encontrar uma trilha, siga o curso de um rio pois pode haver algum povoado no final dele.
 

Como Identificar um Diamante Verdadeiro


Identificar um Diamante Verdadeiro
Seja para saber se as suas jóias tem diamantes verdadeiros ou para não correr riscos antes de presentear alguém especial, é sempre útil conhecer dicas para conferir se uma pedra preciosa é autêntica ou não. O que não falta no mercado são as versões falsificadas de diamantes. A melhor (porém mais cara) solução para esse problema é pagar um joalheiro de boa reputação e de confiança para avaliar a jóia sem danificá-la. Além disso, ele não pode ficar acompanhando você por diversas joalherias para pesquisar o melhor preço, por exemplo. Confira as dicas a seguir para identificar um autêntico diamante.

Passos

  1. 1
    Várias joalherias emitem certificados de autenticidade. Porém, é preciso tomar alguns cuidados para não comprar gato por lebre.

  2. 2
    Um certificado confiável inclui os seguintes itens:
    • Nome e CNPJ do estabelecimento emitente;
    • Número de registro no conselho de classe, incrição municipal, titulação e assinatura do gemólogo autônomo (responsável técnico);
    • Número e registro do certificado e data. Caso esteja interessado/a em mais detalhes sobre certificados de autenticidade de pedras preciosas, vale a pena visitar o site da GEM LAB - Gemologia e Engenharia Mineral.
  3. 3
    Observe como a luz reflete na pedra. Os diamantes tem um alto poder de refração, ou seja, eles conseguem “dobrar” os raios de luz que passam por eles. É graças a essa propriedade que eles brilham tanto. O vidro e o quartzo usados em imitações tem o poder de refração muito menor, mesmo que tenham sido lapidados de forma a imitar um diamante.

    • Caso o seu diamante esteja solto (ou seja, não esté preso a um anel ou brinco, por exemplo), você pode fazer o seguinte teste: coloque-o em cima de uma folha de jornal. Se você conseguir ver as letras impressas através do diamante, é provável que ele seja falsificado.
    • Se a pedra apresentar refração dupla (um ponto em que as linhas ficam duplicadas, como se você estivesse bêbado e passasse a ver tudo em dobro), é provável que se trate de Moissanite, um mineral bastante usado em imitações. A semelhança é tão grande que até os joalheiros tem dificuldade em notar a diferença. Olhe para o diamante de cima para baixo para verificar se não há refração dupla.
    • Outro teste: Com uma caneta, desenhe um ponto preto em uma folha de papel. Coloque o diamante em cima desse ponto. Caso dê para enxergar um círculo preto através do diamante, é porque ele é uma imitação.
  4. 4
    Observe os reflexos de luz da pedra. Os reflexos de um diamante de verdade tem tons de cinza. Caso você encontre reflexos coloridos, é porque o diamante em questão é de baixa qualidade ou, pior ainda, uma falsificação. [1]

  5. 5
    Exame microscópico: virando o diamante de cabeça para baixo, verifique se há reflexos alaranjados quando você move a pedra. Em caso afirmativo, você está lidando com uma imitação.

  6. 6
    Se você achar que compensa pela frequência com que deve verificar a autenticidade de diamantes, há testadores no mercado que usam laser ou raios UV para indicar se um diamante é falso. O preço médio de um aparelho testador gira em torno de 2500 reais.

  7. 7
    O peso entrega o ouro. Outro mineral usado para imitar diamantes é o dióxido de zircônio (ou zircônia cúbica). Ele é 55% mais pesado do que o diamante. Se você já tem certeza de que um diamante é verdadeiro, basta comparar esse com outro com o mesmo formato e tamanho que ainda não foi testado e pesar os dois. O mais pesado será o falso.

  8. 8
    Fique de olho no metal que acompanha o diamante na jóia. É muito pouco provável que um diamante verdadeiro esteja acoplado a um metal barato. O quilate do metal gravado na parte de dentro da jóia é um bom sinal (10K, 14K, 18K, 585, 750, 900, 950, PT, Plat). Já as iniciais "C.Z." representam a zircônia cúbica (usada para imitar diamantes).

  9. 9
    Você pode usar uma lâmpada de luz negra para ver se os seus diamantes ficam com uma cor azul-fosforescente - sinal de que são verdadeiros. Mas se a qualidade do diamante for excepcional, ele pode NÃO ficar azul. Mas este teste já serve para uma primeira triagem, por exemplo. A moissanite, por sua vez, apresenta uma fluorescência esverdeada, amarela ou cinza sob a luz ultra-violeta.

  10. 10
    Você pode também submeter as pedras preciosas a um teste usando uma sonda termoelétrica. A Presidium Gem Tester é uma das marcas no mercado. Os diamantes verdadeiros dispersam calor rapidamente e não vão esquentar com a sonda. A vantagem deste método é que ele não danifica as pedras como outras formas de teste existentes.

  11. 11
    Use o “bafômetro”: Coloque o diamante na frente da boca e solte o ar pela boca, da mesma forma que você faz com o espelho quando quer escrever com o dedo nele. Se a pedra continuar embaçada passados 2 segundos, é muito provável que se trate de uma falsificação. Um diamante de verdade dispersa o calor instantaneamente, ou seja, não fica embaçado. Use um diamante que você já sabe que é verdadeiro e compare com a pedra suspeita. Bafeje nas duas ao mesmo tempo. A verdadeira vai continuar sem embaçar.

  12. 12
    Se puder, passe o diamante por um aparelho de raio X. Diamantes de verdade são invisíveis ao raio X. Já os materiais como o vidro, cristal e zircônia cúbica usados em imitações vão aparecer discretamente.

  13. 13
    Uma lupa de joalheiro pode identificar imperfeições encontradas em diamantes de verdade. Diamantes fabricados em laboratório (que normalmente passam por todos os testes acima) e aqueles feitos com zircônia cúbica NÃO apresentam nenhuma imperfeição.


Dicas

  • Registre o seu diamante. Uma vez que você tiver certeza de que ele é verdadeiro, registre-o em um laboratório ou avaliador de pedras preciosas que sejam idôneos.
  • Curta o prazer de exibir diamantes. Se ele é verdadeiro ou falso, isso só importa na hora de comprar e vender as jóias. Nas outras situações, relaxe. Até a duquesa Kate Middleton usa jóias com diamantes falsos.
  • Caso decida levar suas jóias para serem avaliadas profissionalmente, o IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais preciosos cobra aproximadamente 120 reais por hora.
  • Os diamantes conseguem riscar vidro, mas o problema é que muitas imitações também conseguem.
  • Coloque o diamante dentro de um copo cheio d´água. Se ele “desaparecer” na água, é porque se trata de quartzo ou vidro.

Avisos

  • Alguns tipos de diamantes feitos em laboratório possuem uma composição química tão parecida com os de verdade que distinguir os dois está além do alcance deste artigo. No caso de um diamante suspeito passar por todos os testes deste artigo, se ainda houver dúvidas é melhor procurar avaliação profissional.
  • A única maneira de ter 100% de certeza de que um diamante é verdadeiro é se ele vier com um certificado válido. Comprar diamantes sem poder verificar a procedência deles significa correr o risco de pagar muito caro por imitações.
  • Não raspe um diamante para testá-lo. Mesmo sendo verdadeiro, ele pode acabar soltando um pedaço pequeno - os diamantes são duros, mas quebráveis.

DIAMANTE

DIAMANTE

Você sabe qual é a diferença entre diamante e brilhante?
Do lado esquerdo da tela, diamante em foto da Joia br. No centro, selo emitido pela Alemanha Ocidental em 1997 (Yvert: 1743). Do lado direito, brilhante em foto da Joalheria H. Stern.
Diamante é o nome da pedra preciosa em estado bruto ou já lapidada. O brilhante, por sua vez, é um dos muitos tipos de lapidação que existem para o diamante.
A lapidação do tipo brilhante foi criada em 1919, por Marcel Tolkowsky, e possui forma redonda, com 57 ou 58 facetas. É uma das lapidações que conferem mais brilho e beleza ao diamante. É tão conhecida que seu nome acabou se tornando um sinônimo popular de diamante.
O diamante é composto apenas de carbono puro cristalizado. D: 10. DR.: 3,5.
Tem brilho adamantino, transparente a opaco, incolor, podem ser brancos, azulados ou até cor de chocolate, com diferentes tamanhos, formatos e técnicas de lapidação. Às vezes, amarelado, raramente verde, azul, vermelho e negro. Não é riscável por outras gemas, fratura concóide, clivagem perfeita.
Encontra-se em antigas rochas vulcânicas e em placers. Utiliza-se lapidado no talhe brilhante – que é o símbolo do amor eterno... representa luxo, brilho e resistência.
A primeira mulher da história a receber, como presente de noivado, um anel de diamantes foi Mary de Burgundye, em 1477. Conta a história que o Arqueduque Maximiliano, da Áustria, consultou um dos seus assessores quando se preparava para pedir a mão de Mary em casamento.
O assessor sugeriu que o noivo oferecesse um anel de diamante e uma aliança de ouro. O Arqueduque seguiu o conselho e, ao fazer o pedido, colocou o anel com diamante no terceiro dedo da mão esquerda de Maria...
Foto da Joalheria H. Stern.
A história dos diamantes, porém, é bem mais antiga. Nos últimos 2.500 anos eles vêm sendo utilizados em joias e adereços. O termo “diamante” é derivado da palavra grega “Adamas” (o inconquistável), prova suficiente de que, já na Antiguidade, era conhecida e apreciada por sua indestrutível beleza.
Os gregos se referiam aos diamantes como faíscas das estrelas que caíam sobre a Terra. Sobre eles, dizia-se também que o fogo refletido era a constante chama do amor. E mais: eles seriam lágrimas dos deuses.
A natureza comprova o quanto essas gemas são especiais... O diamante é a única pedra preciosa composta apenas de um elemento, o carbono. É exatamente a mesma composição do grafite, que parece seu antônimo: sem brilho, cinzento, quebradiço.
Quem pensaria em colocar uma pedra de grafite em um anel de noivado?
A explicação, mais uma vez, vem da natureza. Embora diamante e grafite sejam compostos do mesmo elemento, a forma como os átomos de carbono se unem uns aos outros é completamente diferente.
A isso chamamos de alotropia, do grego allos (outro) e tropos (maneira), é o fenômeno que consiste em um elemento químico poder existir estavelmente sob formas diferentes, com diferentes propriedades físicas e químicas. Exemplo: grafita (grafite) e diamante.
Até o século XVII, quase todos os diamantes comercializados no mundo tinham como origem a mina de Golconda, na Índia. Daquele local foram extraídos alguns dos mais famosos diamantes do mundo, como o Koh-i-Noor, que faz parte das joias da coroa da Inglaterra, e Orloff, patrimônio das joias da coroa da Rússia.
Mas, em 1725, o Brasil quebrou esta tradição, após a descoberta de diamantes na cidade de Diamantina, em Minas Gerais. Durante os 150 anos seguintes, o estado seria alçado à posição de maior produtor mundial de diamantes, perdendo esta posição, mais tarde, para a África do Sul.
Apenas 20% dos diamantes são utilizados para joalheria. O restante é aproveitado na área industrial. O diamante é muito resistente e utilizado, por exemplo, nos equipamentos de perfuração de petróleo e para o corte de vidro. O diamante é tão resistente que somente um diamante corta outro diamante.
O maior diamante foi encontrado na África do Sul, em 1905, e tinha 3106 quilates, que deu origem a 105 pedras de menor tamanho. Dentre elas está o diamante Cullinan I (também chamado de “Estrela da África”), com 530,20 quilates que adorna o cetro do Rei Eduardo VII; hoje localizado na Torre de Londres.
Localidades: Brasil, África do Sul, Congo, Angola, Tanzânia, Austrália, Federação Russa. Atualmente existem minas de diamantes nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará, Paraná e Roraima.
Analogias: Energia: projetiva. Planeta: Sol. Elemento: fogo. Signo: Áries, Leão. Chakra: todos. Tarô: A Justiça.
Fortalece funções cerebrais, ajuda o alinhamento dos ossos do crânio. Quebra bloqueios no chakra coronário e na personalidade, é um grande curador.
Afasta a negatividade, purifica o corpo físico e etéreo. Reflete os aspectos divinos de vontade e poder. Purifica e limpa sexualmente. Aumenta a força física e dá coragem.
É a mais neutra de todas as gemas e é extremamente poderosa para remover bloqueios, negatividade e disfunções sexuais. O Diamante intensifica a energia de outras pedras, promove a clareza do pensamento, amplia o pensamento, nos aproxima do Eu superior.
Em essência, é para trabalhar as partes espirituais mais elevadas do ser dentro do corpo físico.
Objetivos: espiritualidade, grande curador, paz, coragem, vigor. Protege contra os inimigos.
Diamante é uma pedra incolor, considerada a mais resistente que existe. Por isso atribui-se a ela o significado de solidez, durabilidade e pureza.
Diamante vermelho é a pedra das grandes paixões...

Curiosidades
Filatélica:
Na internet é possível ver parte de uma coleção de Selos Postais sobre Diamantes, Diamonds on Postage Stamps (www.diamondstamps.eu). Parece que o colecionador é um italiano que vive na Croácia...
Museológicas:
– Museu do Diamante (Iphan). O Museu do Diamante está localizado no centro da cidade de Diamantina (www.diamantina.mg.gov.br), no Estado de Minas Gerais (MG), possui objetos da época colonial, como móveis, utensílios, instrumentos utilizados para prender e castigar os escravos e para extrair ouro e diamante. O Museu do Diamante foi criado em 12/04/1954 e está abrigado em um dos prédios de maior significado histórico de Diamantina, construído no século XVIII. Além de ocupar casa de grande importância histórica e arquitetônica, o Museu do Diamante detém acervo que constitui um significativo centro de memória da região de Diamantina. Este acervo representa objetos relativos à extração diamantífera e o contexto social da região mineradora dos séculos XVIII e XIX, reunindo ainda arte sacra, mobiliário, armaria, transporte, indumentária e outros objetos. Destacam-se, neste acervo, as pedras preciosas e semipreciosas, as balanças de pesagem de ouro e diamante, os oratórios característicos da região. Todo este acervo propicia uma visão abrangente da histórica região Diamantina.
– O Museu do Diamante de Amsterdã, Diamond Museum Amsterdam (www.diamantmuseumamsterdam.nl), está localizado na capital da Holanda. O sítio oferece um Virtual Tour que vale a pena conferir!

HISTÓRIA DO DIAMANTE HOPE
De todos os diamantes conhecidos, a pior fama é do Hope, o Diamante Azul, que a lenda o rebatizou como “A pedra que mata”. Segundo a lenda, ele se encontrava na frente de uma importante estátua de Budha quando foi roubado por um guerreiro, que pouco depois foi assassinado.
Depois disso um comerciante vendeu a pedra para o Rei Luis XIV. Pouco depois o comerciante empobreceu, contraiu uma doença e morreu em meio a terríveis convulsões.
Quando a Madame de Monespan, obteve a honra de provar o diamante, foi abandonada e morreu sozinha na pobreza...
Depois da Revolução Francesa, o diamante foi escondido em edifício Guarda-Móveis Nacional, de onde foi roubado em 1791. Seis anos depois, os ladrões foram condenados à pena de morte.
Em 1830 o Hope foi comprado em um leilão por 90.000 libras esterlinas, por Francis Hope, membro do parlamento, que morreu logo depois, de mal súbito. Posteriormente, sua viúva morreu queimada na mansão.
Seu herdeiro e sobrinho Thomas, pouco tempo depois de receber a pedra, foi a falência nos negócios e abandonado pela esposa. Thomas se desfez do diamante, que foi comprado pelo príncipe russo Iva Kitanovski, para presenteá-lo a uma bailarina que, na noite que o usou pela primeira vez, foi assassinada com um tiro.
Após uma série de tragédias, a pedra ficou com o sultão Abdul Mamid II, ao se ver forçado a abdicar a favor de seu irmão, levando o Hope entre seus pertences para o exílio.
No início do século adquiriu-o a família Mac Lean, pouco depois, um de seus filhos se suicidou e outro morreu em acidente de automóvel. Mac Lean caiu em depressão, e morreu meses depois em uma clínica para doentes mentais.
O diamante Hope se encontra atualmente no Smithsonian Institute de Washington, onde seu fluxo magnético não transpassa o grosso cristal da vitrine onde é exposto aos turistas...