terça-feira, 15 de outubro de 2013

Saturno e Júpiter podem ter 'chuva de diamante'

Saturno e Júpiter podem ter 'chuva de diamante'

Atualizado em  14 de outubro, 2013 - 18:30 (Brasília) 
Diamantes (AFP)
Segundo cientistas, raios poderiam transformar carbono em diamante nesses planetas
Diamantes - tão grandes que poderiam ser usados por estrelas de Hollywood – podem estar caindo do céu em Saturno e em Júpiter.
Essa é a conclusão de dois cientistas americanos, que apresentaram sua pesquisa no encontro anual da divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Americana de Astronomia, que aconteceu em Denver, nos Estados Unidos.
Novos dados indicam que o carbono em sua forma cristalizada é abundante na atmosfera desses planetas, segundo Kevin Baines, da Universidade de Winsconsin-Madison e do Laboratório de Propulsão da Nasa. A co-autora da pesquisa é Mona Delitsky, do instituto California Speciality Engineering.
A tese de Baines e Mona afirma que poderosos raios transformam o metano em partículas de carbono. À medida que vai caindo, esse carbono entra em choque com a pressão atmosférica desses planetas, e se transformam primeiro em pedaços de grafite e, em seguida, em diamantes.
Dependendo das condições, esses "granizos" de diamante podem inclusive derreter.

Anel de diamante

Os maiores diamantes provavelmente seriam de um centímetro de diâmetro, de acordo Baines. "Seria um diamante grande o suficiente pra colocar em um anel", disse, acrescentando que seria algo que a atriz Elizabeth Taylor ficaria "orgulhosa em usar".
"O importante é que mil toneladas de diamantes são produzidos por ano em Saturno. E as pessoas me perguntam: 'como você pode ter certaza se não tem como ir para lá?' Bem, tudo é uma questão química. E acreditamos que estamos bastante certos"
Os cientistas analisaram as últimas temperaturas e pré-condições de pressão no interior dos planetas, além de novos dados sobre como o carbono se comporta em diferentes condições.
A descoberta dos cientistas americanos ainda precisam ser avaliadas por outros acadêmicos, mas especialistas consultados pela BBC disseram que a possibilidade de uma chuva de diamantes "não pode ser desconsiderada".
"Parece válida a ideia de que há uma profunda variação dentro das atmosferas de Júpiter e ainda mais de Saturno, nas quais o carbono poderia se estabilizar como diamante", disse o professor Raymond Jeanloz, um dos responsáveis pela descoberta de que havia diamantes em Urânio e Netuno.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Deslizamentos que matam: veja se você e a sua família correm perigo

Deslizamentos que matam: veja se você e a sua família correm perigo
Pedro Jacobi
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A corrida imobiliária desenfreada e os novos assentamentos urbanos estão,  cada vez mais, colocando o homem e a natureza em risco.
À medida que contruimos em locais de encostas íngremes, em terrenos de grande  instabilidade, nos flancos das  grandes elevações, nas proximidades da planície aluvial de rios ou nas áreas de  influência de córregos e drenagens estaremos correndo o risco de perder os  nossos investimentos e as nossas vidas.
Estas são áreas onde os deslizamentos de terra se sucedem ao longo dos anos.
A cada ano, invariavelmente, as notícias se repetem. Sempre nas épocas das  chuvas os escorregamentos em áreas urbanas com forte declividade são  responsáveis por inúmeras tragédias como a que vimos ocorrer em Angra dos Reis e  na Ilha Grande, na virada do ano de 2009.
A grande ironia é que todos esses dramas e suas danosas consequências são,  quase sempre, totalmente previsíveis e, muitas vezes, evitáveis.
O nosso objetivo, neste artigo, não é discutir as soluções, contenções,   muros de arrimo, terraços, estudos  preventivos, mapeamentos das áreas de risco, implementação de leis e soluções que funcionem  mas sim o de informar se você, a sua família ou o seu prédio estão em perigo por  estarem em uma área de risco de escorregamento.
Abaixo discutirei os principais pontos que deverão ser utilizados em uma  avaliação de risco preliminar com ênfase em desmoronamentos e deslizamentos.  Saiba avaliar o  perigo que você e sua família estão correndo.
Veja, com cuidado a lista abaixo e identifique o seu nível de risco. Se ele  for alto não hesite em contactar a defesa civil e geólogos ou engenheiros  especializados no assunto. Se estiver chovendo forte, em áreas de elevado risco,  o melhor a fazer é simplesmente abandonar a sua residência até que um especialista tenha visitado  a área e que um laudo sobre a segurança do imóvel tenha sido elaborado.
Esta é uma decisão difícil, mas se usada de uma forma consciente e racional  deverá salvar vidas preciosas. A sua vida vale muito: não a desperdice.
Responda as seguintes perguntas e entenda o seu risco:
  1. O seu imóvel está situado em terreno de alta declividade?  Este é o ponto fundamental que deve ser avaliado.  A declividade e a instabilidade potencial da encosta. Se você tiver dúvidas  quanto a este ponto procure a opinião de especialista. Se as inclinações da  encosta onde você mora forem muito acentuadas pode existir o perigo de  deslizamentos. O risco aumenta a medida que as próximas perguntas sejam   verdadeiras.
  2. Existe algum córrego ou, vale descendo a encosta, nas proximidades?
  3. Já houve escorregamentos recentes na região, em  áreas similares a  sua?
  4. Existem rochas roladas, matacões ou blocos que possam indicar um  transporte por gravidade? Esses blocos acumulados, geralmente sem  uniformidade, no fundo das encostas, podem estar indicando que houveram  deslizamentos no passado.
  5. Existe algum corte efetuado no solo que possa aumentar o ângulo natural  da declividade? Cortes verticais em solos instáveis irão aumentar,  drasticamente, o risco de desmoronamentos.
  6. Existem áreas com lajedos  com grande declividade, sem ou com pouca  cobertura de solos, acima da sua residência ou na região? É comum em montanhas como as da  região do Rio de Janeiro, vermos lajedos nus com grande declividade.  Possivelmente eles foram expostos após grandes deslizamentos. Veja a foto do  desastre da Ilha Grande onde, após o deslizamento, foi exposto um grande  lajedo. Nas partes superiores existem outros lajedos mais antigos,  parcialmente cobertos por vegetação mais recente,  que  mostravam claramente a periculosidade da encosta onde ocorreu o desastre.
  7. É possível notar que em certas áreas da encosta existe uma vegetação  mais nova, diferente da vegetação mais antiga circundante? Em caso de  deslizamentos antigos a vegetação nova irá demarcar, com boa precisão a área  afetada.
  8. Existem, nas encostas próximas a sua casa, um bom número de árvores que  estejam inclinadas em direção morro abaixo? As árvores devem estar em sua  grande maioria verticalizadas. Se uma área apresenta suas árvores com  inclinação anômala isso pode significar um deslizamento incipiente ou  antigos movimentos de terra.
Pontos que podem atenuar o risco:
  1. A área já foi avaliada por geólogos especializados em  geo-engenharia que confirmaram a inexistência de risco de deslizamento? 
  2. Existe um estudo de risco da sua área feito pela Prefeitura ou órgão  competente demonstrando o baixo risco de desmoronamentos e deslizamentos?
  3. Existem obras de contenção específicas acima e abaixo de seu imóvel?
  4. Existem obras para evitar a infiltração da água nos solos acima  e abaixo de seu  imóvel?
  5. Existem  sistemas de controle de águas superficiais?
  6. Existem árvores com raízes profundas nas proximidades  que possam dar maior estabilidade ao solo?
Se as suas respostas indicarem que a área onde mora é de alto  risco fale com um especialista imediatamente. Se as chuvas estiverem intensas  evite permanecer no local enquanto a área não for liberada por especialistas.
Observe com atenção, informe as autoridades e salve  vidas:
Nas próximas fotos iremos mostrar que é possível identificar  com bastante precisão o risco de deslizamentos de uma dada região.
 
Vista do deslizamento da Ilha Grande  onde existia a Pousada Sankay,  mostrando a formação do lajedo exposto pelo deslizamento. A área era de alto risco por estar situada em encosta muito  íngreme onde vários deslizamentos já haviam ocorrido no passado. Na parte superior da foto é possível ver os lajedos expostos antigos, cobertos por vegetação  rasteira, mais recente que mostram claramente a existência de  antigos deslizamentos. A área era, visivelmente perigosa. TRabalhos de  contenção deveriam ter sido feitos para evitar a tragédia que acabou ocorrendo. Na foto  é possível ver onde irão ocorrer os próximos deslizamentos que, poderão  ocorrer em muito breve, já que uma boa parte do solo que sustentava a  encosta não mais existe.
 
Veja os blocos rolados que  despencaram com o deslizamento de Sankay. Essa mesma situação é visível  em muitas encostas onde houveram antigos deslizamentos e deve servir  como um sinal evidente de que a área é insegura.

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Na foto da Pousada Sankay em Angra, antes do desastre,  é possível ver grande quantidade de blocos rolados que possivelmente  foram deslocados e transportados em deslizamentos antigos. Muitos desses  deslizamentos antigos podem ter ocorrido a décadas ou mesmo a centenas  de anos. Estes blocos atestam que a região é propícia a ter  deslizamentos e, como tal, deveriam haver trabalhos de contenção de  encostas que poderiam, se existissem, ter evitado esta perda de vidas e  de patrimônio.

 
Vista de satélite (Google Earth) da Ilha  Grande na região da Pousada Sankay onde ocorreu o desastre .  São claros os lajedos expostos após antigos deslizamentos.   Na encosta acima da Pousada Sankay é visível um bom número de antigos  deslizamentos que estavam confirmando o alto risco de acidentes em toda  a encosta imediatamente abaixo.  Todas estas encostas de alta declividade, abaixo desses  lajedos, são de altíssimo risco de deslizamentos de terra e devem ser estudadas por  especialistas imediatamente. Não há como evitar:  trabalhos de  contenção de encostas deverão ser feitos ou mais vidas irão se perder nas próximas chuvas.

 
Foto de satélite da comunidade do Abrão na Ilha  Grande  mostrando o perigo potencial de deslizamentos em áreas urbanas.  Na foto são visíveis os antigos deslizamentos. Trata-se de uma  bomba-relógio que poderá explodir a qualquer momento. É preciso que as  autoridades iniciem estudos rápidos e eficientes para evitar mais  acidentes.
O fato é que os sinais de perigo são bastante aparentes e, a  maioria das pessoas, pode identificá-los se observarem, com cuidado, a região  onde moram.
Use os pontos listados acima e avalie o seu risco.
Os deslizamentos em encostas íngremes sempre existirão. Não  há como evitar. O que podemos evitar é a morte de mais pessoas.

Mineração de ouro tem um impacto de 210 bilhões de dólares na economia global

Mineração de ouro tem um impacto de 210 bilhões de dólares na economia global

Um  estudo feito pela  Price  Waterhouse Coopers mostra que a  mineração de ouro tem um impacto maior na economia mundial do que muitos países.  Se a mineração de ouro fosse um país o seu PIB estaria entre os 53 maiores do  mundo na frente da Dinamarca, Finlândia, Marrocos, e outros como os Sul  Americanos Bolívia e Uruguai.
Maiores produtores– 2012
País
Produção (t)
Participação na produção  mundial(%)
China
413
14.4
Australia
250
8.7
USA
231
8.1
Russia
230
8.0
Peru
185
  6.5
South Africa
178
  6.2
Canada
108
  3.8
Ghana
96
  3.3
Mexico
95
  3.3
Indonesia
89
  3.1
Uzbekistan
73
  2.6
Brazil
67
  2.4
Papua New Guinea
57
  2.0
Argentina
55
  1.0
Tanzania
49
  1.7
total
2,177
76.0
O Brasil, que já foi o terceiro maior produtor está na décima primeira posição.
O relatório do World Gold Council revela interessantes aspectos da mineração do  ouro e sua influência e deve ser visto por todos que trabalham na área:

Cristo foi crucificado em 3 de abril de 33 d.C., dizem geólogos

Cristo foi crucificado em 3 de abril de 33 d.C., dizem geólogos
Um grupo de geólogos conduziu uma pesquisa, agora publicada pela revista “International Geology Review”, que concluiu que Jesus Cristo foi crucificado na sexta-feira, 3 de abril do ano 33 DC, baseando-se na atividade sismológica na região do Mar Morto, a 20 quilômetros de Jerusalém. A equipe, liderada pelo pesquisador Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, e composta por membros do Centro de Alemão para Pesquisas de Geociências, estudou amostras do solo de Ein Gedi Spa, relatos textuais, registros geológicos e dados astronômicos para chegar à data mais provável da morte de Cristo.

No capítulo 27 do Evangelho segundo Mateus, é relatado que enquanto Jesus morria na cruz, “a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram”. Os cientistas identificaram sinais de dois tremores nas camadas de sedimentos acumuladas: sabe-se que um deles ocorreu em 31 AC, e que o outro provavelmente ocorreu entre 26 e 36 DC, quando Pôncio Pilatos governava a Judeia e quando aconteceu o relatado em Mateus.

Jefferson Williams disse que há um consenso considerável sobre o dia da crucificação, e que a controvérsia é mais relacionada ao ano em que isso ocorreu. As pistas levantadas por ele e sua equipe foram:

- Os quatro evangelhos e os “Anais” do historiador romano Tácito concordam que a crucificação ocorreu sob Pôncio Pilatos, entre 26 e 36 DC;
- Todos os quatro evangelhos contam que Jesus morreu poucas horas antes do início do sabático judeu (o que ocorre na noite de sexta-feira);
- Os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam que Jesus morreu antes do anoitecer do 14º dia do Nissan, primeiro mês do calendário religioso judaico – logo antes do início do Sêdar de Pessach (jantar cerimonial);
- O Evangelho de João difere dos sinópticos, ao dizer que a morte de Cristo ocorreu no 15º dia do Nissan.

Segundo os geólogos, essas pistas, analisadas em conjunto com o calendário judaico e as referências astronômicas, apontam a data de 3 de abril de 33 como sendo a mais provável. Outra pista dos evangelhos pode apoiar essa teoria: três dos quatro evangelhos canônicos falam de uma escuridão entre meio-dia e três da tarde no dia seguinte à crucificação – o que pode, segundo Williams, ter sido causada por uma tempestade de areia. O grupo do pesquisador agora está buscando amostras do solo em busca de evidências sobre esse ponto.

Braziron publica reservas preliminares em Xique-Xique

Braziron publica reservas preliminares em Xique-Xique
A empresa de mineração Braziron Ltd listada na bolsa Australiana publicou,  recentemente, um relatório JORC sobre o seu depósito de minério de ferro Urubu,  em  Xique-Xique na Bahia.
Segundo a Braziron os locais denominados Morro Fundo Leste e Morro Fundo  Oeste, que devem corresponder a 1/4 dos recursos totais do projeto (veja o  mapa), apresentam reservas inferidas de 129.7Mt at 24.1% Fe.
Xique - Xique drilling
A parte Norte foi sondada ainda em 2007 e os resultados mostram que a  mineralização é contínua não sofrendo quebras significativas na geologia ou no  teor.
O jazimento de Urubu pode atingir tonelagens muito elevadas assim que a  sondagem confirmar a continuidade em sub-superfície da sinclinal já testada  anteriormente. No momento a Braziron aguarda a aprovação do relatório do DNPM  para poder acelerar o ritmo das sondagens. A idéia da empresa é de colocar Urubu  em produção no menor espaço de tempo possível, o que deverá gerar um fluxo de  caixa de bilhões de dólares engordando significativamente os cofres públicos da  Bahia e de Xique-Xique, um município carente que, com certeza, necessita desse  aporte financeiro.